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História Imperdoável - Hey Chappy!


Escrita por: Sosichiruki

Notas do Autor


Ola meus amores!

Desculpem pelos erros,mas a partir de agora novos e ESPERADOS personagens irão começar a aparecer!

Não percam os próximos capítulos e vejam as notas finais,please!

Capítulo 6 - Hey Chappy!


Fanfic / Fanfiction Imperdoável - Hey Chappy!


Capitulo anterior :

Matsumoto foi primeiro para não levantar suspeitas , seu motorista a aguardava no saguão, ela disse que seria somente uma conversa entre amigas que se encontravam na cidade para Yamamoto,eu em seguida desci,adentrando no meu carro e voltando a Tokyo,na manhã seguinte haveria aula,precisava dormir e dar mais um passo ao plano mirabolante do V.E,aquele imprestavel apareceria a qualquer momento,para terminar de foder com a vida de Rukia.

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Capitulo 6:

Horas antes em Tokyo: Mansão Kuchiki

Entrei na mansão sendo recepcionada por Tatsuki

- Kichiki-sama,o almoço está na mesa,seu irmão disse que retornaria a tempo e ainda não chegou,arrumei o mesmo pra você. - disse já retornando a cozinha, somente assenti,Tatsuki era filha da Governanta que faleceu a 3 meses,ela disse que tomaria conta da mansão como sua mãe fazia,até que encontrassemos outra pessoa para a substituir,mas Nii-Sama viu todo seu esforço e contratou somente ajudantes para a mesma não se esforçar tanto,ela fazia seu trabalho com esplendor , cozinhava,limpava,lavava,isso da maneira mais perfeita possivel,não tinhamos nenhum motivo para não permitir que continuasse aqui.

Subi as escadas que formava uma meia lua em madeira rústica envernizada,dando acesso ao piso superior , entrando em uma das portas onde ficava meu quarto,fechei as cortinas da varanda em um tom cinza escuro,tirei meu uniforme e somente de roupas intimas sentei na cama,tocando meus lábios e lembrando aquele "quase beijo" que Kaien havia me roubado

-Isso não poderia ter acontecido,se um dia ele voltar,o que eu digo? - murmurei sozinha,saindo do transe que me prendia no passado -Mas o que eu estou dizendo?  Eu preciso seguir em frente,não aguento mais,toda essa angústia,essa dor,esse sofrimento,não quero um novo amor,mas quero ser feliz comigo mesma,meu passado sumiu e eu esqueceria ele, esqueceria tudo dele,não mudaria meu jeito ainda,mas começaria pelo meu interior,porem, como posso fazer isso? Se tudo me lembra ele,meu quarto lembra a angustia de não te-lo -Me perdi mais uma vez em uma turbulência de pensamentos - Pra mim chega,a partir de agora,mesmo que isso seja milimetricamente por dia,vou estar melhor,começando pelo meu quarto. Levantei bruscamente da cama.

Retirei tudo o que me lembrava ele,as fotos,os ursos,os livros,tudo,agora seria diferente,seria novo.Entrei na suite e tomei uma ducha rápida,iria as compras no mesmo dia,coloquei um vestido na cor rosa pastel, um pouco abaixo dos joelhos rodado e uma sapatilha da Channel,Nii-sama havia me dado no mês passado e ela ainda estava na caixa por "Não fazer meu estilo", que estilo? Eu não sabia o que era tirar o moletom a anos,do moletom ao uniforme,do uniforme ao moletom,e assim sucessivamente,mas agora estou determinada a mudar. Passei um glos rosa claro,realcei meus olhos com um rimel discreto,desci para o almoço com uma bolsinha de mão,hoje tiraria o pó do meu carro,faria ele conhecer as ruas de Tokyo. Desci as escadas em direção a cozinha,me sentei a mesa e o cheiro do almoço estava ótimo, a comida ainda quente e com uma cara excelente

-Vou me retirar para que possa comer em paz Kuchiki-san

-Tatsuki,quero que almoce comigo , ja que Nii-sama ainda não chegou - a mesma me olhou estupefata,acho que nunca havia recebido tal convite - por favor. - fui meiga e a mesma assentiu e se sentou a mesa, na cadeira ao meu lado.

-A Senhora esta com um brilho diferente - disse evitando me olhar

-Senhora não Tatsuki, me chame de Rukia,por favor - a mesma sorriu - Não estou com brilho,só estou determinada

-Isso é ótimo- sorriu aparentemente feliz,como Nii-sama sempre dizia,ele não era o unico que estava sofrendo em me ver daquela maneira,todos na casa estavam. Terminei minha refeição junto a Tatsuki,e me levantei

-Vou ao centro de Tokyo,não se preocupe em avisar Nii-sama,mandarei um torpedo para ele - me retirei da cozinha enquanto a mesma recolia os pratos com um sorriso frouxo nos lábios.

Desci um lance de escadas que dava na garagem,uma espécie de subsolo que guardava todos os conversiveis e luxuosos da casa. Sr. Rogers ao me ver levantou imediatamente

-O que devo a honra Srt. Kuchiki? Quer que eu a leve em algum lugar,não precisava dar o trabalho de descer até aqui,era só me chamar pelo interfone,eu subiria,e... -o interrompi

-Sr. Rogers,quero as chaves do  Hyundai HB20S,vou fazer algumas compras na cidade e preciso de um carro básico - eu iria ralar o carro

-Não quer que eu a leve senhorita?

-Não será necessario,obrigado - apanhando a chave da mão do mesmo,fazia cerca de um ano que não dirigia nem na esquina,aquilo poderia ser assustador,mas fazia parte de uma nova mudança,se necessário reaprenderia...

 

Coloquei a bolsa no banco passageiro pegando meu celular e direcionei uma mensagem a meu irmão, não sei se ele iria gostar muito que eu estivesse saindo de casa , sozinha e ainda por cima dirigindo , mesmo assim enviei o torpedo ao mesmo

"Nii-sama,sei que faz tempo que não saio de casa mas preciso fazer compras, estou indo com a HB20S para não chamar atenção, volto antes do jantar. Com amor Rukia "

Uma gota fria de suor escorreu na minha testa,talvez seria um longo caminho. Dei partida no carro e o mesmo deu um tranco,Sr. Rogers estava longe me observando,ele sabia que eu precisava mas não queria ajuda, respirei fundo e dei partida mais uma vez,fazendo o mesmo andar , dei ré e direcionei na saída,fazendo um sinal positivo com as mãos para Sr. Rogers que retribuiu e abriu um grande sorriso.

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O caminho até as lojas foi longo,parei em varias delas,quase tendo um surto psicótico para estacionar,sempre com muito custo conseguia,andei por diversas lojas,mas não segurava nenhuma sacola pois não tinha achado nada que combinasse com o meu novo quarto. Adentrei em uma loja de produtos infantis,me deparando assim com uma sessão chamada "Chappy", todos os itens em cor rosa pastel,e um coelho muito fofo desenhado,adorei aquilo,me senti como uma criança em uma loja de brinquedos,ainda mais por ser um setor infantil.

Não me importei,comprei dois abajures que como cachepô tinha a forma de Chappy,um jogo de cortinas rosa e branca com prendedores de pelucia,uma colcha para minha cama de seda,um Chappy que media 1,70m e algumas pelucias menores para decorar o ambiente e sai,com meus fones de ouvido no volume máximo em direção ao carro.

I don't like my mind right now (Não gosto da minha mente nesse momento)

Stacking up problems that are so unnecessery (Empilhando momentos que são tão desnecessarios)

Wish that I could  slow things down (Queria poder esclarecer as coisas )

I wanna let go , but there's comfort in the panic (Eu queria deixar pra la,mas há conforto no pânico)

And I drive myself crazy (E eu enlouqueço)

Thinking everything's about me (Achando que é tudo sobre mim)

Yeah , I drive myself crazy (Sim,eu enlouqueço)

'Cause I  can't scape the gravidy (Por que eu não posso escapar da gravidade)

 Senti um impacto muito forte sobre mim,enquanto estava indo ao carro,me fazendo cair em meio ao acostamento

-PUTA PORRA,EU ATROPELEI UM URSO DE PELUCIA! - uma voz desesperada gritava ao se aproximar, retirando o urso que estava sobre mim -Não, eu atropelei uma criança !- disse preocupado e irônico ,um homem alto,porte atlético,um sorriso deslumbrante , olhos castanhos mel e um cabelo meio.... laranja? Estava em transe com aquele deus grego que com certeza era identico ao idiota do Shiba com cabelos de outra cor, quando lembrei que ele havia me chamado de criança e ainda por cima me atropelado

- Não sou criança,imbecil,não olha para onde dirige não? - disse ao me sentar na faixa de pedestres

-Você com esse urso de 2 metros, atravessando no farol aberto,quem esta mais errado aqui? - disse dando um tapinha na minha testa,parcialmente ajoelhado a minha frente

-Ai! - reclamei pela dor

-Vamos ao médico,anda!- disse estendendo a mão

-Eu não vou a lugar nenhum com você maníaco do transito,vai me levar pra outro lugar -  cruzei meus braços e virei o rosto estarrecida

-Vamos logo baixinha. - disse me puxando pelo braço

-Me deixe em paz,vou para o meu carro,ja disse que estou bem cabeça de laranja...

-Que eu saiba crianças não podem dirigir... - disse o mesmo sarcástico,me ajudando a recolher as pelúcias do chão,apenas o olhei querendo fuzila-lo,recolhi alguns papéis e as sacolas da mão dele,que me entregou um cartão escrito "Morango" e um número de telefone

-O que é isso? -perguntei confusa

-Se precisar de algo é só me ligar garota ,medicamentos ,idas ao médico , o erro também foi meu por te atropelar anã de jardim - os demais carros na avenida buzinavam freneticamente.

-Obrigado mas não,maníaco do trânsito -  disse terminando de atravessar a rua o deixando para trás, apenas observando eu guardar no carro,as compras no porta malas e entrando,o perdi de vista depois disso,peguei meu celular e joguei o cartão em qualquer canto,eu estava bem,só me assustei no momento do impacto.

Iria para a próxima loja,ainda precisava comprar alguns vestidos,quem sabe alguns móveis também, queria um ar feliz e deslumbrante a tudo e assim seria. Mas havia algo incomodando minha mente,"seria aquele cabeça de fosforo? Ele foi gentil e ao mesmo tempo bruto por simplesmente me tratar como uma pessoa normal,sem status,sem nobreza,só uma pessoa comum,aliás  era uma pessoa comum,sem as outras pessoas comuns,eu era uma pessoa solitária porém comum,no meu ponto de vista aquilo era comum,eu achava,enfim, ele me atropelou! Aquele filho da mãe,acha que é quem me chamando de criança?" - meus pensamentos estavam gritando. Pelo amor garoto imbecil,pelo menos não vou ve-lo mais

Estacionei o carro em mais uma vaga,onde haviam vitrines e lindos vestidos,escolhi alguns de gala,pois dali uma semana haveria uma festa de negócios na mansão, peguei alguns outros casuais,experimentei um e me apaixonei por completo,branco com mangas e parte das costas parcialmente nuas,longo que acompanhava uma presilha em flor,para colocar no cabelo,o nome de sua linha era Sode No Shirayuki a famosa "Rainha de gelo" de histórias  infantis,levei aquele vestido que realsava minhas silhuetas e meus olhos violaceos,acompanhados de uma especie de glitter em toda sua extensão,  simplesmente deslumbrante e luxuoso.  A atendente aparentemente ficou feliz  com tudo o que levei,a mesma sorriu e eu sorri de volta,seria aquilo contagiante?

Ao sair da loja cheia de sacolas , observei um carro me seguindo,por todas as ruas que andava e por todas as lojas que parava , guardei todas as minhas compras no carro,mas antes precisava fazer algo para aquele carro não  me seguir até a mansão ,atravessei a rua e ao me aproximar do carro de vidros fumê, não muito luxuoso, era somente um Prisma na cor chumbo, dei duas batidas na janela do motorista com o indicador e o mesmo abriu,era ele , o cabeça de abóbora.

-Por que esta me seguindo? Posso te denunciar maníaco do trânsito.

-Não estou te seguido,estou me prontificando que realmente esta bem! - disse subindo novamente o vidro automarico - aliás, adorei o vestido branco -lançando assim um sorriso de canto para mim e cantando pneu pela avenida.

-Esse garoto.... -bufei,cruzando os braços vendo o carro se afastar.


Notas Finais


Musica

Heavy - Linkin Park feat. Kiiara
https://youtu.be/5dmQ3QWpy1Q

Espero que tenham gostado do capitulo,espero vocês no proximo ♡


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