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História Império Alpha - Prólogo


Escrita por: Lyinni e Kachan_

Notas do Autor


Oi, oi! Lyinni falando!
Tudo bem, eu sei. Sumimos por bastante tempo. Andávamos um pouco desanimadas, eu sumi quase por completo do Spirit, e quero pedir desculpas por isso. Eu sinto muito.
Mas, agora retornamos com força total!
Nesses últimos dias, adiantei uns capítulos. Sim, estamos reescrevendo tudo, e sim, mudamos o título e a capa da fanfic. Pink and Dark agora é Império Alpha, e ao longo dos capítulos vocês irão entender o porquê disso.
Não vou enrolar muito. Deixarei explicações melhores nas notas finais!
Também quero dizer que eu sofri bastante escrevendo esse capítulo, vamos ver se vocês sofrem do mesmo jeito.

Obs: Sasusaku é o casal principal. Também pretendemos dar bastante desenvolvimento aos secundários, e se vocês gostarem, capítulos especiais só para eles.

Capítulo 1 - Prólogo


Sasuke e Naruto não eram irmãos de sangue. No entanto, desde que a mãe deste primeiro morrera no parto, os pais do jovenzinho meses mais novo — Naruto — resolveram adotá-lo, visto que não havia irmãos ou um pai que pudesse cuidar do pequeno Sasuke.

Minato e Kushina seriam a única gota de sorte que Sasuke conseguiria durante boa parte de sua vida — pelo menos enquanto vivesse naquele lugar.

Não eram humanos comuns. Eram uma espécie diferente, uma mutação, uma evolução dos humanos normais que são vistos diariamente em civilizações por todo o mundo. Meio-humanos, meio-animais; e em um mundo que teme e enoja os híbridos, esse fato só trouxe para aqueles quatro — assim como para a maior parte dos outros híbridos existentes na terra — as piores consequências, já que por muito tempo foram caçados como feras que não deveriam estar vivas.

Kushina era uma bela mulher de longuíssimos cabelos vermelhos e olhos azuis escuros. Como qualquer meio-raposa, possuía orelhas felpudas e pontudas, uma cauda comprida e extremamente peluda e garras bastante afiadas. Apesar disso, era uma ômega — classe mais baixa entre os híbridos, que eram divididos entre betas, ômegas, os raros ômegas originais, alfas, e os raríssimos alfas lúpus . 

Já Minato era meio-guepardo; tinha orelhas peludas que se abaixavam e erguiam, e uma cauda bem menos peluda que a de sua ômega, com pintas pretas. Garras e presas poderosas, ele era um forte alfa.

O filhote legítimo do casal, Naruto, tinha puxado a espécie da mãe, mas os cabelos loiros, a pele bronzeada e os olhos azuis brilhantes do pai. Já o adotado, Sasuke, era um meio-lobo de cabelos pretos e adoravelmente rebeldes, olhos negros e pele pálida. 

Uma família que se amava, mas vivia uma realidade trágica, tal como milhões de outros híbridos pelo mundo a fora.

Camuflados por árvores altas e folhagens intensas, em montanhas distantes das cidades e aglomerações, eram ocultos prédios caindo aos pedaços, cercados por um muro gigantesco com arames de choque no topo que não permitiam que ninguém entrasse ou saísse sem permissão.

O governo fazia de tudo para esconder isso. Afinal, mesmo que desumano, há quase um século os híbridos que eram explorados lá dentro ajudavam — consideravelmente — a manter a economia. Eram usados para trabalhos pesados, e até para experimentos científicos. O governo cobria os olhos para o fato de que lá a mortalidade era extremamente alta, estupros eram decorrentes — ômegas eram as vítimas favoritas — e os alfas mais fortes eram, muitas vezes, utilizados para corridas e lutas clandestinas, e todos passavam a maior parte do dia presos em jaulas apertadas, vivendo à base de água e alimentos pouco sustentáveis. 

E como se a situação não pudesse piorar, aquela não era a única ala. Existiam centenas de sedes como aquelas pelo mundo, pelo menos duas em cada país, mas as estratégias usadas e os lugares em que eram construídos eram tão perfeitamente pensados que ninguém nunca descobriria.

E mesmo se alguma fosse descoberta, haveriam recursos o suficiente para mandar pelo menos metade dos híbridos de lá para outra base de exploração antes que alguém importante viesse bancar o herói.

E além disso tudo, na testa de cada híbrido aprisionado era colocado, ainda quando bebês, um selo que os impedia de lutar ou tentar escapar. 

Era tudo pensado.

E era lá, naquele ambiente podre, que os filhos de Minato e Kushina cresciam.

A infância era difícil. A comida era escassa, papai estava ausente com frequência e mamãe nunca estava bem. Ela aparecia todos os dias com machucados pelo corpo, os lábios manchados de vermelho, olhos cheios de lágrimas que ela rapidamente enxugava para fingir que estava tudo certo.

Por anos, os dois irmãos escutavam papai falando sobre o mundo lá fora, sobre como era caçar fora dos limites dos muros, como era correr, não ter um selo perigoso limitando sua vida, ter o prazer de comer e dizer tudo que quiser. Naruto amava as histórias de seu pai — que até por volta dos dez anos fora um híbrido livre e selvagem, que vivia nas matas sobrevivendo com a caça. Todavia, em certo momento, Sasuke parou de acreditar que existia alguma coisa além dos limites dos muros. Comida em abundância, flores, animais, a praia, cavernas úmidas, rios, cachoeiras, cidades e morros pareciam ser apenas invenções. Não podia existir nada além daquela realidade: cinco prédios cinzentos, cinco saguões onde ficavam as centenas de jaulas e correntes, um pátio terroso lá fora para esticar as pernas de vez em quando com uma única árvore no centro e, ao redor de tudo aquilo, o muro. O maldito muro que sempre esteve cercando Sasuke.

Cercava Sasuke igual ao ódio e a repulsa dos próprios híbridos. Era um clima muito ruim ali dentro. Todos eram desnutridos e carregados de amargura, haviam poucas oportunidades para sorrisos.

— Sasuke!!!

Um estrondo soou. E por incrível que pareça, mesmo que estivesse chovendo um pouco naquele fim de tarde, não era um trovão.

Um lobinho de aproximadamente sete anos caiu no chão. 

O irmão poucos meses mais novo que ele, Naruto, estava com os olhos azulados arregalados e a boca aberta em desespero, olhando de um lado para o outro com as orelhas baixas e os braços agitados. Tinham muitos outros híbridos ao redor, e no entanto, ninguém fazia nada. Assistiam com rostos esnobes, apáticos diante tudo.

— Merda!!! Para com isso, ttebayo!!! — O raposinho ainda gritava.

Naruto era muito impulsivo. Sem pensar duas vezes — ou ao menos uma vez —, ele partia para cima do híbrido dois… talvez três anos mais velho que ele, um moleque que batia em Sasuke os punhos cerrados. 

Ninguém sabia muito bem como as brigas ali dentro começavam. Todo mundo guardava muito ódio, acabavam descontando isso uns nos outros do nada.

— Não encosta em mim!!! — Rosnava o moleque mais velho, empurrando Naruto para longe com uma cotovelada. 

Mas, o raposinho voltava, destemido.

Rosnados e mais rosnados. Quem batia em Sasuke — e agora em Naruto — era um meio-urso. Grande, robusto, com um queixo proeminente. 

O soco que o loirinho recebeu na barriga o lançou para o chão. Ele mantinha as mãos no local ferido, gemendo e se contorcendo sobre a terra molhada.

Sasuke, por outro lado, estava deitado com os braços estendidos e nenhuma expressão facial. Uma fina linha de sangue percorria de sua boca até metade da sua bochecha, e seus olhos estavam entreabertos e cheios de lágrimas, mas ele não parecia se importar tanto com a situação como seu irmão. 

— Que merda é essa??? — Um humano gritava e vinha correndo, carregando uma arma enorme nas mãos. Era um dos guardas que vigiavam os híbridos ali dentro; usava roupas predominantemente pretas, luvas de couro e uma máscara que cobria metade do seu rosto. — Chega, bando de vagabundo! Mais uma dessas e vai todo mundo voltar pro xilindró antes da noite! 

Não era de costume dos humanos interferir nas brigas dos híbridos. Aquilo foi incômodo.

'Tá tirando??? — O urso que antes surrava, agora rosnava e se levantava do chão, irritado.

Antes de dar as costas, desferiu um último chute nas costelas do lobinho. 

— A gente se vê amanhã, Uchiha nojento. 

O lobinho gemeu rouco e se virou na terra, encolhendo-se por instinto.

— Vai tomar no cu!!! — Gritou o raposinho, que mesmo dolorido ainda era agitado feito pipoca.

E tinha boca suja.

— P-Porra, Naruto… — Sasuke sussurrou, respirando profundamente para conseguir aumentar o tom de voz — tu é muito burro, cara! 

— A-Aquele urso que e-era… era forte demais! Desgraçado! Otário! Filho da puta! — E repetia todos os palavrões que se lembrava de ouvir os capangas falarem. — Cuzão! Aquele… fodido!

— Podia ter batido no Uchiha até cair os dentes. — Uns híbridos ali perto falavam sem pudor algum.

Não eram de sentir empatia. No lugar onde viviam, pensar muito nos outros era a fórmula para acabar morto. Mas, uns iam além, e o que deveria ser somente descaso era uma vontade terrível de ver que o outro sofria mais. Era uma espécie de alívio. 

— Ele não fez nada pra vocês, ttebayo!!! — Naruto ficou de pé depressa.

— Ele é um Uchiha nojento, podia morrer que não faria falta.

— Faria sim!!! Cala a boca, merda!

Os cotovelos do lobinho estavam sangrando um pouco. Devagar, ele se sentou e assim permaneceu por uns minutos, em total silêncio. 

Por causa da chuva fina, haviam pouquíssimos híbridos no pátio naquele dia. A maioria estava ali apenas para esticar as pernas e se molhar um pouco, mas, sempre vigiados de perto pelos humanos — que carregavam armas, porretes e tinham controle sobre o selo em suas testas —, logo voltavam para suas jaulas. Se dependesse de Sasuke, ele nem sairia de dentro do saguão, mas Naruto era muito hiperativo e não conseguia ficar parado em um lugar tão apertado por muito tempo. Acabava surtando. Acabou arrastando o irmão para fora junto dele.

E por que Sasuke ainda deixava isso acontecer? Porque papai estava em treinamento — entre todos os outros alfas, Minato era o campeão número 1 nas corridas clandestinas, então, os humanos o obrigavam a treinar fizesse chuva ou fizesse sol. Já mamãe estava muito doente e não podia sair da jaula. Estava pálida, com febre e indisposta. Sasuke era o único que poderia acompanhar o irmão ao pátio, até porque, aquele não era nenhum um pátio de pré-escola, era o pátio do que mais lembrava um antigo campo de concentração nazista. Muitas intrigas aconteciam ali o tempo inteiro, ficar sozinho lá era sinal de perigo.

Mesmo ciente de tudo aquilo, o lobinho socou o chão e se levantou, limpando a poeira e passando a caminhar com a cabeça baixa e a expressão raivosa.

— Sasuke?... espera, espera!!! Você já vai voltar pra dentro?? — O irmão mais novo o seguia com agitação, não gostando de pensar em voltar para a jaula. — Não, Sasuke! Sasukeee!

— Me deixa em paz, idiota! 

Os híbridos só podiam sair para o pátio uma vez por dia, das seis às sete e meia ou oito, mas também tinham a opção de voltar a hora em que quisessem. 

— Não vai, não! Se tu for eu vou ter que ir junto! Não vaaai!!! 

Passando pela porta-dupla do primeiro prédio, a pose emburrada de Sasuke se foi. Dois humanos estavam parados na porta, e o encaravam com um semblante ameaçador. Não existiam formas de não temer humanos. Eles eram cruéis. Espancavam sem piedade — às vezes sem motivo nenhum —, os privavam de comer, os acorrentavam, os prendiam em jaulas e os matavam a sangue frio, se achassem necessário. Mesmo Sasuke, que era um lobinho bastante controlado, acabava por ceder ao medo. Passava perto dos humanos devagarinho, com as orelhas baixas, o rabo entre as pernas e o olhar atento e medroso.

Ala, é o Uchiha Júnior passando! — Uma hiena gargalhava sem nenhum controle de dentro de sua jaula, forçando as grades freneticamente para frente e para trás como se quisesse quebrá-las. — Vem aqui, cria do Madara! Me deixe comer você!!! Vem aqui! Vem, vem, vem moleque nojento! Vem putinho! Vem, vem! 

— Cachorra maluca… — o filhote resmungou.

Atrás dele, Naruto mostrou a língua e mandou o dedo do meio para a hiena risonha. Era definitivamente uma criança boca suja e mal educada, mas não era de se admirar. No lugar em que viviam, a última coisa com que os pais iriam se preocupar era com a boa educação dos filhos. A prioridade ali era a sobrevivência. Todas as crianças dali eram daquele jeito, não tinham pudor, falavam o que queriam e repetiam as merdas que ouviam sem medi-las.

Sasuke passou por fileiras e mais fileiras de jaulas. Os híbridos lá dentro possuíam feições abatidas. Ficavam encolhidos nos cantos, abraçando os próprios joelhos, tentando se aquecer naquela tarde de outono. Alguns, quando viam o moreninho passando, já o lançavam olhares odiosos.

E por mais que Sasuke tentasse fazer pouco caso, doía. 

Era doloroso ser Uchiha. Era doloroso carregar a herança genética de um homem que, ali dentro, era considerado um demônio. 

— Mamãe?... — Naruto esperou o guarda abrir a porta da jaula e entrou para dentro. 

A ruiva estava deitada no chão. Tinha um balde de água próximo dela, e um fino cobertor velho a cobria da cintura para baixo.

Os olhos dela, que antes estavam fechados, se abriram devagar. Kushina sorriu, terna, e acenou para ambos os filhotes. 

Ela viu o corte no lábio do filho mais velho e desfez o sorriso, juntando as sobrancelhas vermelhas. 

Ela era uma pessoa tão triste.

— Bebê, vem aqui com a mamãe, vem. 

Sasuke obedeceu, chegando perto até poder deitar-se ao lado dela. Kushina o abraçou na mesma hora, jogando o cobertor por cima do corpo dele. 

A mão dela foi para os cabelos negros do filhote para fazer carinho, e o sempre emburrado Sasuke sorriu fracamente, com lágrimas nos olhos.

— Te machucaram? — Ela perguntou baixinho.

Era uma voz tão calma e reconfortante, mas também era tão carregada de pesar. Foram tão poucas as vezes que Kushina fora vista rindo de verdade. Estava sempre tão entristecida, tão doente e sem forças. Era tão maltratada.

— Sim. — Ele assentiu com a cabeça, e uma lágrima furtiva escorreu por sua bochecha.

Mas ele continuava sorrindo.

'Tá doendo aqui? — Ela apontou com a mão ossuda para o lábio ferido. 

'T-tá… 

Ela o abraçou com força, fechando os olhos e encostando seu rosto no rosto dele. Naquele momento, o pequeno sorriso de Sasuke se desfez. Ele chorou compulsivamente, como um cãozinho ferido.

Não chorava pela dor que o corte o causava. Chorava pela dor que sentia em seu coração. Não era a primeira, nem seria a última vez que seria destratado por ser o último Uchiha presente naquele lugar maldito.

Não bastava ter que lidar com a fome? Não bastava lutar contra os traumas antigos? Não era o suficiente ter que batalhar todos os dias contra a vontade de dar um fim a tudo aquilo?

Às vezes pensava como seria se desistisse. Só que… como deixaria papai, mamãe e Naruto sozinhos? Como poderia ir tão jovem e abandonar todos?

Era nisso que pensava. Era a única coisa que o prendia na terra.

Kushina começou a chorar também. Não era um pranto barulhento. Muito pelo contrário, eram lágrimas quietas que escorriam em abundância, mas ela não soluçava nem gemia, apenas tremia e fungava vez ou outra.

Naruto, com o rosto infeliz, deslizou para o meio do abraço dos dois, com os olhos fechados. Como se a energia negativa fosse contagiosa, em questão de minutos uma lágrima escorreu, e ele soltou um soluço alto.

— Me desculpem. — Ela disse a eles, baixinho. — A mamãe não pode salvar vocês. Me desculpem. 

Passou as mãos pelos cabelos dos filhos. O abraço confortável da mamãe os aquecia. 

Ela era tudo.

Era a mãe mais amada que poderia haver. 

Era linda. Era gentil. Morreria para salvá-los, e eles sabiam disso.

Sabiam também que não a teriam para sempre. O tempo era curto. Um dia, ela não poderia mais protegê-los. Não poderia falar com aquela voz calma, abrigá-los em seu abraço e protegê-los do mundo com o seu amor. Essa era a maior dor que poderia ser sentida. Saberiam continuar sem ela? Conseguiriam continuar sem ela?

Juntos, acabaram adormecendo. Abraçados, enrolados em um cobertor que não aquecia em nada. E mesmo assim, estavam quentinhos. Quentinhos de dar inveja aos híbridos que congelavam nas outras jaulas. Preservavam calor corporal naquele abraço. 

Nenhum dos três teve sonhos.

Era por volta da meia-noite, e a chuva havia se intensificado. Se antes eram apenas pingos que caíam rápidos e encharcavam a roupa, agora parecia até um dilúvio. Haviam raios e trovões. Lá fora, um total de trinta alfas lutavam contra aquela tempestade, correndo pela pista lisa sem medo. 

Era um local de treinamento que ficava atrás dos cinco prédios, longe do pátio. Diariamente, aqueles alfas precisavam exercitar os músculos, se superar cada vez mais. Eram corredores e lutadores. Participavam de corridas uma vez por mês, e a plateia apostava quantias muito altas em alguns.

Especialmente no Relâmpago Amarelo, Minato Namikaze, o guepardo: ao todo, quarenta e oito corridas. Zero derrotas.

O som alto e agudo de um apito soou por todo o lugar. O Namikaze, que antes corria na frente de todos pela pista escorregadia, acabou se assustando com o som repentino. Com a visão embaçada pela chuva grossa, ele virou a cabeça no último segundo na direção do som e baixou as orelhas com uma expressão de dor — tinha uma audição muito sensível. Acabou deslizando, caindo de mau jeito. As costas se chocaram dolorosamente contra o chão.

Estava exausto.

Sentia-se acabado. As drogas injetadas em si serviam para fortificá-lo e dar a ele bem mais energia do que normalmente teria, entretanto, causavam efeitos colaterais. Andava muito depressivo. Ansioso, nervoso, sempre pensando no que iria acontecer amanhã, temendo o futuro. Apenas pensamentos ruins vinham a sua mente. 

Gostaria de desaparecer. De fugir daquilo tudo.

— Acabou! Todo mundo pra dentro! Andem! — Um dos humanos vigilantes berrava, batendo com o porrete contra a porta de aço.

Os híbridos começaram a se retirar. Eram alfas musculosos e altos. Para as corridas, híbridos felinos eram os favoritos: tigres, leões, panteras, guepardos, leopardos, pumas… dentre tantos outros. 

E Minato permaneceu ali. Petrificado, com os olhos bem abertos e a chuva impassível caindo.

— Ei! Namikaze! Tá surdo agora??

O capanga não teve pena. Meteu um pontapé forte, que fez o felino grunhir e, lentamente, se forçar a levantar.

Enquanto atravessava os corredores para voltar ao saguão do primeiro prédio, conseguia escutar os gemidos chorosos que vinham detrás das portas de madeira.

Sabia o que acontecia naqueles quartos. Passava por ali todos os dias, ouvia o choro, as garotas e os garotos ômegas implorando por piedade, gritando sobre o quanto tudo doía, os barulhos de "tapas" que ecoavam. Sabia também que uma das vítimas frequentes ali era sua própria ômega, e ele não podia fazer nada. Não era capaz de salvar Kushina. De a proteger, não tinha forças para isso. Que tipo de alfa inútil era?

Ainda pensava em todas as vezes que, após um longo dia de treinamento, jurando para si mesmo ser uma pessoa que sofria demais, que sentia dor demais, passava por ali e ouvia a voz da mulher que amava clamando por socorro. 

Pedidos que vinham acompanhados de lágrimas e nunca eram atendidos. 

Minato não conseguia se perdoar. Não achava que tinha o direito de pensar em seu próprio sofrimento quando a ômega que ele um dia abraçou, beijou e jurou proteger, agora passava por tudo aquilo.

Suas lágrimas queriam vir. Por seu orgulho, não teve coragem de libertá-las.

Já no saguão, todos voltavam para suas jaulas. Minato era o último a chegar.

— Ei, Minato! — Mas antes mesmo que pudesse entrar para a sua prisão, foi atraído pela voz juvenil atrás de si. — Pensa rápido. 

Uma toalha branca e dobrada foi jogada para ele.

— Se seca.

E limpando depressa os olhos, agradeceu.

— Valeu, Kakashi. — Sorria.

Kakashi era um humano de treze anos. Era filho de Sakumo, um dos capangas mais cruéis que a Anbu já conheceu, e que queria que o primogênito continuasse aquele legado. Levava o garoto para lá desde que era bem novinho, para ter um ajudante lá dentro. 

Porém, Kakashi foi uma decepção para o pai. Uma benção para os híbridos. 

O garoto não concordava com nada daquilo. Havia boatos de que tivera ajudado um ômega a escapar um ano atrás, mas ninguém sabia se era verdade, somente suspeitavam. Se não fosse filho de Sakumo, Kakashi teria sido castigado com a morte logo na primeira suspeita. O fato de ser sangue do sangue do vigilante chefe ali o dava muitos privilégios, quais Kakashi utilizava a favor dos prisioneiros.

Quando ninguém estava olhando, o garoto mascarado roubava comida da cozinha e levava para os mais famintos. Também trocava diariamente a água de todos, e inclusive, nos dias em que os capangas marcavam as crianças com ferro em brasa, era ele quem levava saquinhos com gelo para que elas pudessem amenizar a dor das queimaduras. 

Minato gostava muito de Kakashi. Assistiu o crescimento e o desenvolvimento dele, portanto, podia dizer que, sem sombra de dúvidas, aquele era o único humano no mundo por quem colocaria sua mão no fogo.

— Eu preciso falar com você. É urgente. 

O guepardo esboçou curiosidade e depois preocupação, mas então apenas suspirou e movimentou negativamente a cabeça.

— Foi mal, garoto. Eu preciso voltar pra jaula, não 'tô a fim de tomar no cu por ficar aqui falando… — e já caminhava para perto da sua jaula.

Um dos vigilantes bateu com o porrete na parede. Minato engoliu em seco e apertou o passo.

Quando o mesmo guarda iria inserir a chave na fechadura para abrir a porta da jaula, o menino mascarado correu para perto.

— O Namikaze tomou um tombo feio hoje, no treino. — Disse. — Ele 'tá até andando esquisito. Eu vou ir com ele na enfermaria.

— Já deu a hora- — mas o guarda foi cortado.

— Vai que ele machucou alguma coisa mais séria? Vai dizer que tu não notou que ele 'tá andando esquisitão??? É pra ele não fazer feio na corrida de amanhã. 

E verdade seja dita, Kakashi Hatake tinha muita lábia. 

— … ah — o guarda bufou e guardou a chave no cinto — Tá, vai lá. 

Nervoso, Minato seguiu o pré-adolescente rumo à enfermaria, saindo do saguão e virando em um corredor. Passaram por alguns capangas que olharam estranho, mas não disseram nada.

No fim, certificando-se de que não havia ninguém por perto, Kakashi abriu uma porta que dava para uma salinha minúscula onde eram guardados baldes, vassouras, esfregões e produtos de limpeza, e puxou Minato para dentro.

— Sabe o corredor que é dividido ao meio por aquela porta de metálica que se dobra quando você abre? — Falou rápido, como se estivesse muito ansioso para falar aquilo fazia tempo.

— Sei… — respondeu, lembrando que já passara em frente aquela porta dobrável algumas vezes — O que tem?

— Tem uma passagem secreta lá! — Despejou, com as mãos agitadas apontando para a direção da tal passagem.

Minato ficou quieto por um segundo com os olhos arregalados. 

— Que?

— Uma passagem! — Repetiu. — Olha, Minato, quando você abre aquela porta, parece que é só um corredor sem saída e sem nada lá, mas eu segui o meu pai hoje, segui escondido, e ele entrou por lá! É subterrâneo, eu corri pra fora do muro e ele saiu do outro lado! Na floresta! Acho que ele tava saindo por lá pra ninguém ver que ele 'tava fugindo do trabalho! Mas 'cê tá entendendo? 

— Eu não 'tô é acreditando no que eu 'tô ouvindo…

— Eu consegui as duas chaves. Roubei do meu pai quando ele voltou e dormiu na mesa da sala dele, peguei a chave da porta dobrável e a chave da passagem secreta. Dá pra você e a Kushina fugirem daqui, eu planejei tudo. É o meu pai que costuma vigiar a porta daquele corredor, mas eu aumentei a dose do remédio dele, ele dormiu! Não vai ter ninguém de vigia! 

— Kakashi, calma aí, calma, eu 'tô tentando raciocinar… 

— É meia-noite, eles vão apagar as luzes dos corredores agorinha, e como tá todo mundo nas jaulas eles não se preocupam muito, quando der duas da manhã um monte de capanga vai estar roncando! Eu pego a chave da jaula de vocês e 'bora!

Minato sempre ficava de queixo caído quando escutava os planos de Kakashi. O que dizer? Aquele moleque de treze anos era fenomenal!

Autoconfiante, esperto, observador e um bom estrategista. Kakashi podia ser chamado de prodígio. 

— Tem certeza que isso vai dar certo?

— Sessenta ou setenta por cento de certeza. É melhor que nada. 

Tiveram que passar na enfermaria depois, e todas as luzes se apagaram.

Quando Minato finalmente voltou para a sua jaula, era quase uma hora da manhã. O vigilante o enfiou para dentro e fechou a porta com um baque alto.

Kushina e Sasuke acordaram na mesma hora. Naruto, por outro lado, apenas mexeu uma das orelhinhas peludas e alaranjadas, cobriu o rostinho com as mãos e continuou dormindo calmamente, roncando baixinho.

— Papai? — Sasuke sussurrou. Como lobo, tinha uma visão privilegiada e era capaz de enxergar bem no escuro.

— Minato, você tá todo molhado. — Kushina sentou-se no piso, olhando-o preocupada. — Vai acabar doente.

Ele deu de ombros.

— Me sequei um pouco com uma toalha que o Kakashi me deu, agora o cabelo e a roupa vão ter que secar sozinhos. 

A ômega suspirou, cansada.

— Vem deitar com a gente. 

Ele mandou uma última olhada para todo o saguão, analisando as chances daquela ideia maluca dar certo.

Devagar, caminhou até a raposa e se deitou perto dela, com os filhos no meio. 

— Kushina… como você se sente?

— Hum… Não sei explicar. Ando cansada e tive febre mais cedo, mas agora… acho que 'tô bem.

— Acha que conseguiria correr?

— Ué, sim. Por quê?

Ele estava muito ansioso. Precisou respirar fundo.

— Nós vamos embora essa noite.

O plano foi explicado. Ao contrário dele, que estava cheio de preocupação, ela sorriu e começou a chorar, emocionada. 

Sasuke, que tinha escutado a conversa, acordou Naruto com uma cotovelada. Os quatro ficaram acordados com o coração batendo muito rápido, até dar duas e meia.

Tudo escuro, e como o planejado, quase todos os vigilantes tinham caído no sono. No saguão haviam quatro: dois na porta principal, um em uma cadeira distante das jaulas, e outro que cochilava de pé, encostado na parede.

Kakashi veio trazendo a chave. A ideia era que, assim que abrisse a porta da jaula, os quatro poderiam passar pelo saguão sem muita dificuldade, e ao passar pelo primeiro corredor, ficariam todos abaixados e passando sempre próximos às sombras. Se algum vigilante aparecesse, todos iriam parar e petrificar até que fosse embora. Após isso, iriam para o corredor da porta dobrável, onde Sakumo dormia graças ao remédio que Kakashi lhe deu. Daria tudo certo, seria uma fuga silenciosa e os capangas só iriam perceber o que aconteceu umas duas horas depois. 

E deu tudo certo até metade do plano, quando saíam do saguão.

Maldita hiena.

'Tão indo aonde???? — A mesma de antes, que ria de Sasuke, agora gritava. — Sasuke Uchiha tá metido em problemaa!!! É hoje que o couro come! Irraaa!

Os quatro capangas no saguão abriram os olhos na mesma hora.

— Ei!!! Vocês!!!

Minato agarrou a mão de Kushina e saiu a toda velocidade, arrastando-a pelo corredor sem dar atenção para a regra de se manter nas sombras.

Kakashi, logo atrás, corria junto deles.

Bateram contra a porta dobrável, fazendo mais barulho ainda. Mais de dez humanos corriam atrás deles, todos com porretes nas mãos, uns dois também com armas de fogo.

— Vai! Vai! Abre! Abre! Abre!!!!! — Kushina gritava.

Kakashi enfiou a chave na fechadura da porta dobrável, e logo a abriu por completo.

Assim que os quatro passaram, Kakashi jogou a chave da tal passagem para Minato.

'Tá na parede da direita! — Avisou e fechou a porta dobrável novamente.

O pré-adolescente fez isso para dar tempo de trancar a porta dobrável, e então, jogou a chave por uma janela basculante. Os capangas berraram em fúria. 

Na mesma hora, Sakumo caiu da cadeira e se levantou assustado.

— Teu filho é um traidor!!!!! 

— Falou da passagem pro Relâmpago Amarelo!!!!!

— Tá ajudando o Namikaze a fugir!!!!!

Sakumo ainda estava muito tonto, não entendeu nada. Mas, um dos capangas bateu em Kakashi com força usando o porrete e o jogou para o chão, chutando repetidas vezes o garoto que nem ao menos gritava.

Com a chave reserva que um deles tinha, abriram a porta dobrável. Encontraram uma portinha aberta na parede. 

A tal passagem secreta não foi tão difícil para Minato encontrar, uma vez que ele encontrou a fechadura prateada que se destacava na parede cor de creme. 

Dava para um túnel estreito, por onde a família passou com rapidez.

— Ali!!! Tem um saída ali!!! — O guepardo gritava para a ômega, segurando a mão dela com firmeza. 

O alfa carregava Naruto, enquanto a ômega carregava Sasuke. Os filhotes se agarravam aos pais com força; Sasuke sem nem ousar abrir os olhos, temendo o que viria a seguir, amedrontado, o coração quase saindo pela boca, enjoado, com vontade de chorar só por ouvir os gritos dos capangas alguns metros atrás deles.

Já Naruto mantinha os olhos bem abertos, segurando o pescoço do pai. Ele olhava para frente, a cauda se mexia freneticamente, as orelhas pontudas estavam baixas e a boca entreaberta, vendo o sonho de um dia pisar fora dos limites dos muros prestes a ser realizado.

— Vai… vai! Vai! — O loirinho exclamava, desesperado para sair dali. — Vai! Anda, ttebayo!!!!!

Parecia que não poderia respirar enquanto não estivesse fora de lá.

E então, lá estavam eles. 

Os pés descalços de Minato e de Kushina tocaram a grama úmida. Sentiram a chuva forte e impiedosa banhá-los, mas não se importaram. 

Ventava muito, as árvores pareciam que iriam cair a qualquer momento.

Mas eles não pararam de correr. Não podiam! Ainda tinha gente atrás dos quatro!

— Nós vamos conseguir, ttebane! — A ruiva teve a certeza por um momento.

— Kushina, não olha pra trás! — Minato avisou. — Só corre! Corra o mais rápido que puder! Corre!

De mãos dadas, o casal se infiltrava no meio de árvores, troncos, pedras, grama, chuva e folhagem.

— Voltem aqui!!!!! — Os capangas berravam tão alto que poderiam até mesmo perder a voz. — Voltem!!!!!!!!

Nunca voltariam para aquele inferno!

Os dez homens armados pararam debaixo da água e se encararam. Um deles, que carregava uma grande arma, fez um simples selo de mão. Aquilo bastou.

O selo na testa dos quatro fora ativado. Kushina foi a primeira a cair, gritando de dor enquanto sentia como se seu cérebro fosse explodir para fora do crânio. Os dois filhotes caíram do colo dos pais, chorando horrivelmente, em pânico com a dor. Chegavam a babar, e as veias da testa saltavam como se fossem estourar.

Quando os capangas se aproximavam, já mais aliviados, Kushina Uzumaki rosnou como uma fera, com os olhos cheios de lágrimas e sangue escorrendo de sua boca.

Agarrou Sasuke por uma mão e Naruto por outra, e suportando toda a dor que o selo a causava, aquela ômega corria se arranhando nos galhos das árvores com seus dois filhos — quase desmaiados — junto.

— Vocês não vão ter a vida que eu tive… Eu não vou deixar… vocês passarem por tudo que eu passei! Não vou!!! — Ela chorava, desesperada. 

Ela era uma Uzumaki pura. Mesmo ômega, tinha habilidades especiais e uma regeneração inexplicável. Sua força interior era abundante e inexplicável, muito mais potente que os músculos de muitos alfas. Podia não ser alfa, mas era uma mulher forte e que não desistiria do sonho de dar aos seus filhos a vida digna que mereciam.

— Parada! — Um dos homens gritou, mas quando foi pegá-la, Minato o surpreendeu, agarrando seu pé e o lançando para o chão. 

Minato não suportaria ser inútil ao ponto de deixar que Kushina, doente e ômega, fizesse tudo por conta própria. Precisava defender sua família. Era seu dever, e não se importaria em morrer por seus filhos. Esse era o dever de um pai.

Usando o físico forte ao seu favor, afastou dois capangas que queriam amarrá-lo e ficou de pé, lutando contra a dor do selo.

Pôs-se a correr. Era um corredor, não era?

Não importa se o maldito selo tinha escurecido sua visão. Não importa se o maldito selo o deixara tão confuso ao ponto de, por um instante, nem lembrar o que estava acontecendo. Ele iria correr. 

Pegou Naruto no colo de volta. O loirinho estava com os olhos entreabertos, mas pelo visto, pelo menos nos filhotes, o selo fora desativado novamente — afinal, eles eram muito novos, e se ficassem com aquela coisa em suas testas ativadas por mais um minuto, não resistiriam e a Anbu perderia um alfa comum e um alfa lúpus que poderiam ter dado híbridos adultos muito úteis. 

Poderiam despistar os capangas mais adiante! Quase lá!

Mas aconteceu algo que mudou o rumo de tudo.

O gatilho foi puxado várias vezes seguidas. Um estrondo altíssimo atrás do outro.  

Ao se virar para trás, Minato viu que perdeu a mulher que mais amava no mundo.

Kushina estava caída no chão. Ensanguentada, os olhos arregalados e cheios de lágrimas. 

Cinco tiros. Uma na cabeça, os outros quatro nas costas.

E Sasuke estava embaixo dela, paralisado, coberto pelo sangue da própria mãe, as pupilas diminuídas, os olhos arregalados, pálido, a expressão de terror e descrença em seu rosto.

Nem conseguia chorar. Estava… aterrorizado, estatístico. Tudo ao redor pareceu silencioso, ele não escutava mais nada: não escutava a chuva, nem os trovões, os capangas correndo para pegá-lo, nem papai e Naruto gritando em desespero para que Sasuke corresse. 

Minato, vendo que Sasuke estava petrificado e seria pego se não saísse de lá naquele exato momento, tentou correr para pegar seu filho. 

Outro tiro.

Naruto gritava e chorava sem conseguir se controlar.

Minato caiu próximo de Kushina e de Sasuke, com um buraco jorrando sangue de seu ombro. 

Outro tiro. Foi direto na cabeça. 

Nos olhos de Sasuke, uma vermelhidão se fez presente. Uma coloração escarlate denunciava que o dom especial de sua família biológica havia sido despertada com o horror daquela noite. Um tomoe girou em cada um de seus olhos, mas o selo amaldiçoado não o permitiu manter seu jovem Sharingan ativado por mais de dois segundos; ele nem sequer percebeu que havia despertado tal poder.

Daquela noite, a única coisa que aqueles dois meninos lembravam com total clareza era o rosto de papai quando ele caiu no chão, e morreu segundos depois.

Era o rosto de quem sabia que, agora, seus filhos ficariam sozinhos naquele inferno. A expressão dolorosa de saber que não haveria absolutamente ninguém para protegê-los. 

Sasuke chorou! 

Chorou como jamais antes havia chorado na vida, alto, desesperado! 

— Desculpe… — foi a última coisa que Naruto pôde ouvir de seu pai antes que este não suportasse mais.

Naruto sabia que havia muito mais coisas que Minato queria dizer antes de ir embora para sempre. Papai queria se despedir, queria o abraçar com força e confortá-lo. 

Não tiveram tempo para isso.

— Papai!!!!! — O loirinho gritou por fim, em meio um choro inconsolável. 


Notas Finais


Certo, o que preciso dizer?
Primeiramente: não, a base da fanfic não mudou em nada. Apenas estamos reescrevendo de um jeito melhorado.
Segundamente, para quem não gosta de esperar, não se preocupem. Já temos alguns capítulos adiantados, e nos últimos dias, ando bem animada para escrever, então já podem esperar por capítulo velozes chegando!
Quero falar sobre os casais, também. Preciso deixar claro: todos os casais mencionados nas tag's irão aparecer. E sim, Império Alpha terá bastante foco em romance, mas para quem gosta de ação ou drama, garanto que também terá bastante dessas duas coisas — e muito mais!
Ao longo dos capítulos irei dar mais informações. Por favor, não nos abandonem agora, há muita coisa para ser desenvolvida e muitos personagens com histórias de vida incríveis para aparecer!
Esperem pela Temari, pelo Gaara, pela Karin, pelo Itachi. Todos serão extremamente importantes no desenvolvimento do enredo.
Por último, preciso dizer que deixarei um comentário fixado explicando alguns termos e palavras para quem não está muito habituado com omegaverse.
Enfim, é isso. Se você leu até aqui, parabéns! Ganhou meu respeito! Que tal deixar um comentário para nos animar? Irei responder todos!
Desde já, muito obrigada pelo apoio de todos. Vocês são incríveis. ❤


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