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História Imperium - Tribus


Escrita por: unikols

Notas do Autor


Oie!
Boa leitura!!

Capítulo 3 - Tribus


Anthony não viu Steve durante o resto do dia. Felizmente seu pai, Júlio César, o ocupou com uma série de coisas coisas do Império que estavam pendentes.
Foi ao templo de Febo e de Júpiter, ao mercado de escravos, assim como ao mercado de sementes e em dois prostíbulos.  

A lua já seguia alta quando Anthony finalmente voltou ao palácio. Os servos já haviam se recolhido e ele optou por preparar seu banho sozinho. Não estava com fome, então logo se recolheu e nem mesmo teve dificuldade para pegar no sono, tão cansado estava.

***

Quando acordou na manhã seguinte, encontrou com Steve sentado no divã do quarto folheando um livro qualquer de Sócrates.  

— Bom dia. — Falou Anthony ao se levantar.

O filho do Imperador dormia nu, e, ao se levantar, com os lençóis de seda escorregando de seu corpo, deixou o corpo a mostra.

Steve sequer se dignou a olhá-lo, apenas fez um meneio com a cabeça e continuou focado no livro que tinha em mãos.

— Por acaso sabe ler? — Perguntou o patrício, curioso em saber como um servo como aquele teria aprendido a ler. Desconfiava que ele fosse de alto nascimento, mas aquilo era apenas uma hipótese.

— Sim, sei. Embora este seja idioma seja um pouco estranho para mim. Ainda não me acostumei com ele.

Anthony apenas assentiu, sem querer ir muito além dali.  

— Preparou o meu banho? — Perguntou parando em frente a Steve.

— Você tem mais serviçais que podem fazer isso por você. — Steve falou levantou-se e indo guardar o livro na estante, em seguida foi até a varanda do quarto.

— Eu quero que você o faça. — Anthony se jogou no divã, seu membro jogado para o lado, o corpo totalmente exposto, embora ele não se importasse com tal.

Steve olhou para o senhor e lembrou-se de uma pintura de Michelangelo que vira muito tempo antes, chamava-se A Criação de Adão.

— Você é sempre assim tão cheio de si? — Steve foi em direção à casa de banho.

— Você fala demais, Rogers. 

— E você se acha demais.

— Eu sou filho do Imperador de Roma.

— Um filho bastardo. Mas, de qualquer forma, isso não muda nada. Você continua sendo igual a todos os outros homens dessa cidade.

— Não se iluda Rogers, se acha que com essas suas palavras poderá se igualar a mim, ou pior, me fazer sentir-me inferior, está totalmente enganado. Você não passa de um reles escravo, comprado no porto e que irá me servir até quando eu bem quiser.

Steve não disse mais nada, foi até o quarto de banho e preparou a água do banho, Steve reparou, pela primeira vez, que havia um intrincado sistema de encanamento que levava água quente das caldeiras direto para a banheira do patrício. Como servo, não tinha aquele tipo de luxo, e imaginava que custou ao Império muito ouro para fazer tudo aquilo.

Chamou o senhor e o ajudou a entrar na água morna, tratou de esfregá-lhes os curtos fios de cabelo e usou uma toalha macia envolvida em sais de banho para esfregar-lhe com delicadeza o corpo. Anthony sequer se deu trabalho de esconder a ereção que se formara no meio de suas pernas, enquanto Steve o banhava.
O patrício precisou de uma força muito grande para não puxar o servo para dentro da banheira e fodê-lo ali mesmo.

— Achei que vocês, romanos, fossem adeptos dos banhos coletivos. — Steve falou enquanto finalizava o banho de Anthony

— Eu não sou exatamente romano.

Steve o ajudou a sair da banheira, havia uma toalha de linho disposta em um pequeno balcão próximo e Steve secou o corpo do senhor, fazia-o com delicadeza e habilidade, como se já houvesse feito aquilo outras milhares de vezes.

Naquele dia, optou por vestir uma túnica de linho simples, apenas com alguns pequenos detalhes em roxo, ornamentado com fios de ouro. Nos pés usava uma sandália de couro cozido e enegrecido, feita sob medida para si. E só então, partiu para tomar o desjejum junto ao pai.

Após o café, Anthony voltou para o quarto, César havia lhe dado documentos que deveria revisar antes de eles serem mandados para seus respectivos destinatários.
Não demorou para que o servo aparecesse no quarto, mesmo sem ter sido convocado.

— Sabia que, quando fica assim, tão focado em algo que não seja você mesmo, fica lindo? 

Anthony olhou para Steve de soslaio e revirou os olhos, e então voltou sua atenção para o que estava fazendo.

O patrício passou o resto da manhã organizando e revisando os documentos e pergaminhos que o pai mandava, um novo a cada hora.

Durante toda a tarde, Steve permaneceu andando pelo quarto de Tony.
Vez ou outra pegava algum livro na estante, folheava e colocava no lugar.

— Você não precisa ficar aqui o tempo todo. — Falou Anthony — Pode sair e explorar o palácio se quiser.

— Não quero. — O servo respondeu se jogando na cama de Anthony.

O patrício voltou sua atenção novamente aos documentos.
Algum tempo depois, quando o sol começou a se pôr no horizonte, o patrício terminou tudo e pediu que Steve levasse os pergaminhos para o escritório do pai.

Ao voltar para os aposentos de Anthony, Rogers pode ver pela fraca luz que entrava pela varanda do quarto a silhueta do corpo nu de Tony.

As nádegas bem desenhadas, a pele levemente escurecida por toda a exposição ao sol dos dias anteriores, em contraste com a luz das velas, deixava o corpo do patrício quase na escuridão total, porém, Steve conseguia ver com perfeição todas curvas do corpo do senhor, cada pequeno músculo bem desenhado.

Steve sentiu seu pênis endurecer-se por baixo da túnica simples que usava.

Tony notou a presença do servo no aposento e ergueu a mão, o chamando.
Steve se aproximou devagar. 

— Quero que me faça uma massagem. — Ele disse. 

Steve não respondeu. 
O senhor levou aquilo como uma aceitação passiva e caminhou até a sua cama, com Rogers logo atrás de si. 
O patrício pediu que Steve fosse até a casa de banho e trouxesse alguns óleos que estavam em uma estante ao lado dos sais.

O servo voltou logo em seguida, trazendo o que lhe fora pedido.
Anthony então deitou-se na cama, ficando de bruços.
Steve veio logo em seguida, deixando suas pernas uma de cada lado do corpo do senhor.
Pegou um dos frascos de óleo e despejou nas costas de Tony e foi espalhando por toda a extensão do corpo desnudo.

Rogers começou a deslizar suas mãos pelas costas do patrício, apertando um pouco mais em alguns pontos e o fazendo gemer baixinho.
Anthony podia sentir seu membro se enrijecer cada vez mais por baixo do corpo, conforme as mãos de Steve deslizavam por suas costas.
Steve fazia movimentos dignos dos deuses, o patrício achava que poderia ter um orgasmo apenas com aquilo a qualquer momento.
As mãos hábeis de Rogers então, se aproximaram das nádegas do senhor.
O servo passou a massageá-la calmamente, Tony tentava não gemer, mas era uma tarefa quase impossível, Steve parecia saber exatamente como o tocá-lo e levá-lo à beira do precipício loucura. 
Então, quando Anthony estava próximo de ter um orgasmo apenas com o deslizar dos dedos de Steve em seu corpo, o servo parou.

Anthony se virou, o corpo de Steve ainda estava sob o seu, os olhos do servo foram do rosto dele para seu pênis sujo de pré-gozo.
O filho do Imperador sentiu suas bochechas esquentarem. 

— Irei me retirar. — Falou Steve e então saiu do quarto sem olhar para trás. 

Enquanto Rogers ia em direção a porta, Anthony pode jurar ter visto um volume maior que o normal por entre as pernas do servo.


Notas Finais


Espero que tenha gostado!!
Até o próximo!!

**AllTheLov3


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