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História Imperium - Decem


Escrita por: unikols

Notas do Autor


olá amoras!!
eu sei que eu demorei, eu sei que eu sempre digo que não vou demorar pra atualizar, mas sempre demoro, e eu quero lhes dar as minhas mais sinceras desculpas.
a culpa da demora, é mais a preguiça do que qualquer outra coisa.
mas ainda assim, aqui estou.
espero que não tenham desistido de mim
boa leitura :)

Capítulo 10 - Decem


Quando Steve acordou, já passava do meio dia.
Virou-se na cama, porém, Anthony não estava mais ao seu lado.

Levantou-se da cama e vestiu uma túnica qualquer. Saiu do quarto e encontrou Tony na sala da casa.

— Não me parece ter dormido muito. — Anthony falou olhando de soslaio para Steve. — Está com olheiras.

Rogers apenas revirou os olhos e foi até a cozinha, fazer algo para comer.

— Você sabe que precisamos conversar. — Anthony falou seguindo Steve.

O loiro não respondeu nada.

— Steven se vai me ignorar, avise, por que eu não me darei mais ao trabalho de ficar aqui falando sozinho.

— Eu preciso pensar.

— Teve a madrugada inteira para tal. Ainda me deixou aqui só, correndo risco de vida.

— Você estava seguro. Nada iria acontecer com você.

— Até parece... — Anthony revirou os olhos.

Os dois não se falaram pelo resto do dia.
Steve foi até a cidade, comprar alguns mantimentos, e Tony ficou em casa, lendo alguns livros que havia conseguido trazer.

— Chegaram notícias de Roma. — Steve falou, quando adentrou a casa. — E as notícias não são boas.

— O que houve? — Anthony levantou-se e foi em direção a Steve. — O que houve em Roma?

— César foi assassinado.

Anthony não soube o que responder. Júlio César o havia acolhido, o havia tratado como a um filho legítimo. E por mais que gostasse do pai, Tony não conseguia chorar. Por mais que quisesse. Ele não conseguia. Não lhe vinham aos olhos uma única gota de lágrima.

Ele se recolheu mais cedo naquela noite. Steve não quis insistir no assunto.

Quando Steve recolheu-se, um pouco mais tarde, Anthony o abraçou o forte, e não o soltou, em momento algum.

***

— O que iremos fazer agora? — Os dois homens estavam sentados na pequena mesa que havia na cozinha. — Meu pai está morto. Nunca trabalhei em toda a minha vida. E ainda corro risco de vida. Os inimigos do meu pai podem querer me matar, mesmo que eu seja um bastardo e não tenha direito legítimo ao trono, ainda serei considerado uma ameaça.

— Não há mais império. — Steve falou.

— Ninguém haverá de mandar dinheiro para nos manter aqui, é mais fácil que mandem mercenários em busca da minha cabeça.

— Eles teriam que me matar primeiro, antes de conseguir arrancar um fio de cabelo seu. — Steve falou com convicção.

— Fala como se realmente se importasse comigo Steven.

— Eu me importo Anthony. Você sabe que sim.

— Não Rogers. Seu único interesse em mim, é por eu parecer com um cara qualquer por que você se apaixonou. Ele morreu e você não conseguiu se desculpar com ele, agora se sente culpado e quer se redimir me usando. — Anthony levantou-se, não queria que a conversa tivesse tomado o aquele rumo, mas parecia ser tarde demais agora.

Steve levantou-se bruscamente e segurou Anthony pelo braço, antes que o patrício pudesse sair do aposento.

— Eu viajei por muito tempo e muito longe através do multiverso. Eu coloquei a minha vida em risco para chegar aqui. Eu salvei a sua vida tantas outras. Me diz Anthony, você realmente acha, que se eu não amasse esse patrício babaca que você é, eu ainda estaria aqui?

Ele não soube o que responder. Tentava encontrar as palavras corretas, mas nada saia da sua boca. Steve abrira a boca para falar algo, porém, um barulho, quase como uma pequena explosão, impediu Rogers de começar a falar.

O Rogers seguiu o som, e deu de cara com um Deadpool no meio da ante sala.

— O que faz aqui? — Steve perguntou, olhando confuso para o mercenário tagarela a sua frente.

— O Petey me fez vir aqui. Disse que você precisava de um ombro amigo, ou algo do tipo.

— Quem é esse cara? — Anthony perguntou, surgindo detrás de Rogers.

— Um amigo.

— Mas vejam só se não é o bastardo do Stark! — Wade falou em tom surpreso. — Achei que nunca mais veria essa sua cara feia!

— Wade! — Steve falou e o mercenário calou-se.

— O que ele faz aqui Steven? — Anthony estava confuso.

Jamais em toda a sua vida, Anthony havia visto alguém semelhante a esse Wade.
Um homem usando uma roupa vermelha e apertada que cobria todo o corpo, com coisas estranhas nas pernas e outras ainda mais estranhas atadas às suas costas.

— Eu ainda não sei. — Steve respondeu por fim.

— Sabem amigos, nós poderíamos ir para aquele quarto ali, e fazer uma suruba muito legal e depois conversar. — Deadpool tinha um sorriso quase esperançoso por debaixo da máscara.  

— Nós já falamos sobre isso Wade.

— O que é uma suruba?

— Espere um instante! — Deadpool deu alguns passos em direção aos dois homens. — Como esse otário pode entender nossa língua? Achei que ele falasse alguma língua estranha e antiga.

— É um dispositivo que o Stark criou há muito tempo. Ele permite que nós, conseguimos compreender qualquer idioma existente. E embora estejamos falando em inglês, o Anthony aqui, entende em latim antigo, e quando ele fala, nós entendemos em inglês.

— Como a TARDIS? — Deadpool estava muito animado com a ideia.

— É. Tenho quase certeza de que foi daí que o Stark tirou a ideia. Embora ele nunca tenha sido muito bom com referências.

Deadpool iria adicionar mais alguma frase sarcástica, porém, a porta da frente foi derrubada.
Haviam mercenários à porta. Todos traziam suas espadas à mão, erguidas no ar.

— Puta merda. — Deadpool falou antes de puxar suas katanas. — Por que sempre tem uns babacas para interromper a diversão? — Wade jogou uma das katanas para Steve.

O Rogers não respondeu, estava ocupado demais lutando contra alguns dos mercenários.
Tony estava a poucos metros atrás dos dois guerreiros.

— O palhaço ali atrás não vai ajudar não? — Deadpool perguntou, embora, soubesse que ninguém o responderia. — Sabe, eu senti falta disso. De uma bela e boa luta de espadas. — Wade girou a espada no ar, decepando a cabeça de um dos mercenários. — Quer saber de uma coisa? Eu cansei. Não quero deixar meu uniforme recém lavado com cheiro de suor. — Dito isso, Wade jogou a espada no chão e puxou as pistolas de dentro de seus respectivos coldres e atirou nos mercenários. — Bem melhor.

— Wade, o barulho dos tiros vai chamar a atenção das pessoas.

— Podemos voltar pra nossa terra. — Wade sugeriu.

— Anthony? — Rogers olhou para o patrício, que estava estático, nunca havia visto nada daquele tipo, e o som dos tiros o haviam deixado momentaneamente surdo. — Anthony! — Chamou novamente gritando.

— Desculpe... Eu... O que disse?

— Temos que partir agora!

— Para onde?

— Para o planeta Deadpool. — Foi Wade quem disse, antes de Steve apontar para o quarto, onde Wade pegou as coisas de Steve, artefatos da terra deles que não poderiam se manter ali.

— Vamos para o meu planeta. Mas podemos deixar você em outro lugar no caminho, se quiser. — Steve falou. — Precisa decidir agora, se vai ou se fica.

— Eu vou.

— Até que enfim uma decisão sensata e que não põe o meu traseiro em risco. — Wade falou já pronto para ativar o teletransporte. — Vamos? — Wade ergueu uma mão para Steve, que segurou a mão de Tony.

Deadpool girou a fivela do cinto de teletransporte e um baque foi ouvido, e os três desaparecem no mesmo instante em que outro grupo de mercenários invadiam a casa.


Notas Finais


**AllTheLov3


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