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História Impiedosamente quebrados - Definitivamente, apaixonada


Escrita por: Kkarllotta

Capítulo 13 - Definitivamente, apaixonada


     A gente continua tentando sujar um ao outro até que ouvimos uma voz grave e olhamos para o Bratt. Ele olha para a gente como se tivesse visto a gente fazendo sexo. A gente só está estranhamento abraçados e completamente sujos.

     Ele fica com os olhos arregalados e com a boca aberta. Não é todos os dias que se vê duas pessoas que moram juntas assim, mas não precisa exagerar.

     Scott se afasta de mim e me ajuda a levantar. — Bratt, o que está fazendo aqui?

     — Você disse que ia fazer bolo. Você sabe que eu adoro bolo de graça. — Ele olha para mim. — Oi, Chloe!

    — Oi, Bratt. Como está a sua namorada? — Pergunto.

    — Ótima. — Ele olha para o chão sujo. — Eu vou esperar na sala. — Ele vai para a sala.

    — Não sabia que seus amigos tinham as chaves do seu apartamento. — Digo.

     — Têm. Às vezes, me arrependo de ter feito isso. É por isso que não posso dar uma para você.

    — Vamos limpar isso. Eu preciso de um banho urgentemente. — Olho para ele.

    — Claro.

     A gente começa a limpar tudo, depois guardamos os materiais de limpeza e vamos para a sala onde Bratt está sentado no sofá.

     — A gente já volta. — Scott diz. — Vamos tomar banho. Controla o bolo.

     — O quê? — Bratt diz.

     Vamos para o quarto. Scott toma banho primeiro porque ele é o mais rápido, depois vou eu. Lavo o meu cabelo também. Tudo com as coisas do Scott. Estou cheirando a homem, mas é agradável porque é o cheiro do Scott.

    Depois do banho, eu vou para a cozinha ajudar Scott a barrar o bolo. Mas ele já está terminando de barrar com o chantilly. Eu estou com muita vontade de provar esse bolo.

    Ele termina, e Bratt pega a faca de bolo e pratos de sobremesas. Eu não sabia que ele era fã de bolo. Mas não importa. O que me importa é o Scott. Infelizmente.

    Ele corta três fatias e comemos. — Delicioso. — Digo com a boca cheia.

     — Eu sei que sou delicioso. Como o bolo está? — Ele pergunta. Reviro os olhos.

     — Eu ainda não sei dizer. — Bratt responde. — Acho que vou descobrir depois da segunda fatia.

    — Claro que não, filho da puta! — Scott diz. — Pede para a Sophie fazer para você. Você só está aqui por causa do bolo, seu interesseiro.

    — Claro que não. — Bratt termina tudo. — O bolo nem está tão bom assim.

    — Porquê você comeu tudo? — Scott arqueia a sobrancelha. Ele fica lindo quando faz isso. Meu Deus!

    — Por educação. — Bratt responde um pouco furioso. — Eu não posso visitar você?

    — Eu posso comer mais um pouco? — Olho para Scott.

    — Não. — Ele coloca o bolo na geladeira.

    — Ele é assim mesmo. — Bratt responde. — Ele sabe que é ótimo nisso e faz isso para nos enlouquecer.

     — Mas está tão bom! — Eu digo.

     — Que pena! Amanhã tem mais. — Scott diz e vai para a sala. Seguimos ele.

     — Você parece a minha mãe. — Bratt ri.

     — Obrigado.

     — Então, a gente vai para a festa? — Bratt pergunta.

     Que festa? Houve uma festa e ninguém me convidou?

     — Claro. Você vai levar Sophie? — Ele pergunta.

     — Pergunta idiota, Scott. — Bratt revira os olhos.

     — Que festa? — Pergunto.

     — É uma festa de pessoas que você não conhece. — Bratt responde.

    — Quem?

    — A namorada de um amigo fez vinte anos. Nome dela é Brittany. Você quer ir? — Bratt olha para mim.

    — Não posso. Vou sair com o Brian. — Digo.

    Scott olha para mim surpreso. — Pensei que não tinha nada para fazer hoje.

     — Ele me convidou apenas hoje de manhã. — Cruzo os braços.

     — Que bom para você. — Ele também cruza os braços.

     Vemos um filme os três até à hora que tenho que sair. Eu pensei que Scott ia demonstrar algum sinal de ciúmes, mas nada. Absolutamente nada. É um sinal de que não vale a pena. Ele não é a pessoa certa.

    Vou ao cinema com Brian. Ele paga o filme, paga as pipocas e as bebidas, paga o jantar para mim e ainda por cima, me leva para fazer algumas compras.

    Eu escolho apenas um vestido, uma bolsa e um grande estojo de maquiagem. Não quero que desconfie que estou me aproveitando dele. Senão ia levar um pé na bunda.

     Ele pára o carro na frente do prédio do Scott e segura a minha mão para que eu não saia ainda. É impossível ele gostar de mim em tão pouco tempo. Não pode ser.

     — Hoje, eu me diverti muito com você. — Ele diz.

    — Eu também. Você é um doce. Obrigada por tudo.

    — Não precisa agradecer. Olha, se você quiser ficar no meu apartamento eu vou adorar. — Ele sorri.

    — Não quero incomodar. — Digo.

    — Preciso dizer uma coisa. — Ele suspira. — Quando você me ofereceu dinheiro para transar com você, eu não estava fazendo por dinheiro.

     — Sério? — Olho para ele. Faz sentido, ele tem dinheiro.

     — Eu sou um imbecil, eu sei. — Ele se aproxima. — Mas acho que estou gostando de você.

    — Porquê? Eu não presto.

    — Não me importo. Gosto do jeito que você é. Para mim, você é especial. Muito especial.

    Eu desvio o olhar. Agora me sinto mal por me aproveitar dele. Eu sou mesmo muito má.

    Ele desce do carro e fecha a porta. Eu também desço. Sei que queria abrir a porta para mim. Ele está sendo muito bom comigo. Isso aquece o meu coração.

     — Muito obrigada! — Eu abraço ele.

     — Amanhã podemos sair de novo? Você pode escolher o lugar não me importo. — Ele toca meu rosto com carinho.

     — Claro. O que você decidir está bom para mim.

     — Está bem. — Ele beija a minha testa. — Vamos. Eu acompanho você até à porta.

    — Não precisa. Eu vou sozinha. — Abraço ele mais uma vez. — A gente se vê amanhã.

     — Claro.

     Ele sobe no carro e vai embora. Eu vou para dentro e toco a campainha. Scott não quis me dar as chaves e não faço ideia se está em casa. Espero que esteja.

     Ele abre a porta para eu entrar. — Oi!

     — Ainda bem que está aqui. Não foi à festa? — Pergunto.

     — Voltei cedo. Já é meia noite. — Ele está cheirando cigarro.

     — Está bem. — Digo. — Eu vou dormir. Estou exausta.

     — Eu vi tudo. — Ele diz. — Estava fumando na varanda e vi tudo. Você acredita mesmo nesse cara?

     — Porquê não acreditaria? — Cruzo os braços.

     — Só quis saber. Não precisa me tratar assim.

     — Eu vou dormir. — Vou para o quarto e visto o meu pijama depois de lavar os dentes.

     Scott está sentado na cama quando saio do banheiro. Ele olha para mim e depois para o meu pijama. É um pouco sexy, mas eu gostei. Não tinha segundas intenções quando escolhi.

     — Está linda. — Ele sorri.

     — Obrigada. — Eu deito na cama e me cubro com o cobertor. Fico de costas para ele. Sinto o seu corpo deitando na cama também.

     — Boa noite!

     — Boa noite! — Respondo.

    Eu viro para o seu lado e encontro ele olhando para mim. Meus lábios formam um sorriso. Não sei porquê, mas é inevitável.

    — Oi! — Ele diz também sorrindo.

    — Oi! — Respondo.

    A sua cama é grande. Estamos distantes um do outro, mas eu queria poder abraçá-lo. Queria que gostasse de mim nem que fosse um pouquinho.

    Ele continua olhando para mim. Meu estômago contrai e meu coração bate muito rápido. Não acredito que estou gostando dele de verdade.

    Fecho os olhos para não olhar para ele. Assim isso que estou sentindo agora desaparece.

     Mais um dia com Scott. Eu abro os olhos e sinto braços fortes ao redor de mim. Scott praticamente está em cima de mim e está tão tranquilo que tenho medo de acordá-lo.

    Felizmente, hoje é domingo. Não temos que acordar cedo para ir na faculdade.

    Eu tento sair debaixo dele, mas ele não deixa. Agora tenho dúvidas se está mesmo dormindo ou não.

    — Scott! — Eu acordo ele. — Se você não sair de cima de mim, eu corto seus testículos!

    — Humm? — Ele responde. — O que você disse? — Ele continua me abraçando.

    — Sai de cima de mim.

    — Desculpa! — Ele se afasta rindo. — Eu gosto de abraçar enquanto durmo.

     — Não quero saber. — Eu levanto.

     — Bom dia para você também. — Ele continua deitado como se fosse um modelo. Até quando acorda fica lindo.

    A campainha toca enquanto eu vou correndo para o banheiro. Parece que o apartamento dele é muito frequentado.

     Eu tomo banho e visto um vestido azul. O mesmo tom de azul da cor dos olhos do Scott. Aqueles lindos olhos...

     — O que está pensando? — Scott entra no quarto me assustando.

    — Você não sabe bater? — Olho para ele furiosa.

    — O quarto é meu. Não importa se você estiver nua, eu vou entrar. — Ele sorri.

    — Quem chegou? — Pergunto.

    — Não importa. Eu vou tomar um banho. — Ele diz e entra no banheiro.

     Quem será que veio aqui? Será que é o Brian? Talvez não. Deve ter sido uma outra pessoa.

     Eu vou para a cozinha tentar fazer o café da manhã. Scott me ensinou a ligar o fogão, não deve ser assim tão difícil.

     Pego nos pães de forma e coloco na torradeira. Tiro a manteiga da geladeira e o suco. Tiro algumas frutas e coloco numa tigela por cima da mesa. Depois faço a parte mais difícil.

     Eu ligo o fogão com sucesso, coloco um pouco de manteiga derretendo na frigideira, mas parto os ovos com medo. Tento fazer como Scott faz. Começo a virar o ovo na frigideira para que fique solto. Cozinhar é difícil.

     — Alguém está tentando me impressionar. — Oiço Scott atrás de mim.

     — Oi, Scott! — Estou suando.

     — Você descobriu que eu adoro ovos, não é? — Ele fica ao meu lado.

     — Talvez. — Digo.

     — Deixa que eu ajudo. — Ele fica por trás de mim e começa a mexer os ovos. Para ele parece ser muito fácil. — É uma questão de prática, meu anjo. Você vai aprender num piscar de olhos.

     — Espero bem que sim. — Digo.

     Ele termina e coloca os ovos mexidos num prato pequeno. Eu viro e encontro ele atrás de mim. Seus olhos estão grudados nos meus. Desde ontem que ele está me olhando desse jeito estranho.

     — Algum problema, Scott? — Pergunto.

     — Não. Está tudo bem. — Ele senta e começa a comer.

     — Você tem certeza? — Pergunto. Ele consente.

     Eu também sento e como com ele. É difícil comer e olhar para ele, por isso desvio o olhar para todos os lugares exceto seus olhos. Mas não consigo. Já estou encantada com o seu charme.

    — Você não imagina. Eu sou incrível. É por isso a minha tia me dava sempre dinheiro quando ia vê-la. — Ele diz. — Por ser demasiado adorável.

    Estamos conversando sobre a nossa infância. Parece que sua infância foi divertida depois que conheceu Morin.

    — Você era adorável. — Digo. — Sua mãe me mostrou uma foto sua.

     — Se eu não sou adorável, porquê as garotas caem aos meus pés? — Ele pergunta sorrindo.

    — Porque elas apenas vêm o seu exterior. — Respondo rindo.

    — Verdade. Se vissem o meu interior também, não iam resistir.

    — Se você diz, é porque não é verdade.

    — Assim como Brian vê apenas o seu exterior. — Ele continua. — Espera! Está me chamando de mentiroso?

    — Sim. E desde quando a gente começou a falar do Brian? O que ele tem a ver com isso?

    — Você está saindo com ele. — Ele levanta e coloca as coisas na pia.

     — E qual é o mal? Ele é lindo, forte, beija bem e é uma boa pessoa.

     — Sei! — Ele ri.

     Eu levanto e vou colocar a loiça na pia também. Scott começa a lavar tudo. É incrível como eu não sei fazer nada. Tenho medo de partir uma unha.

     — Pelo menos é a única pessoa que quer estar comigo. Ninguém quer saber de mim além dele. Nem meu pai, meus amigos, só ele.

     Ele olha para mim e pensa em dizer uma coisa, mas desiste. Apenas me encara durante muito tempo.

     Eu me aproximo dele lentamente sem tirar os olhos dele, e então ele me agarra e me beija. Não um beijo casto, se é que para ele esse tipo de beijo existe. É um beijo selvagem, mas doce ao mesmo tempo. Nunca fui beijada desse jeito.

     Eu devia me afastar, mas não consigo. Ele tinha razão quando disse que seria o meu mal.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo!


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