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História Impossible Way - R


Escrita por: withmemybae

Notas do Autor


Oiiiiiii, primeiramente desculpa, demorei um pouquinho heheheh mas é pq eu não tinha como postar, pq minha mãe viajou e levou tudo, meu celular não posta idk o pq né, enfim não tem capa do capítulo também pq tenho que postar rápido sorryyyyyyyy, espero que gostem e deixem suas opiniões plsss

Capítulo 18 - R


Nada mudou. Três dias se passaram e tudo continuou na mesmice que estava. Passei meus dias me aproximando cada vez mais dos que não deixaram de acreditar em mim por um segundo sequer.

                                                                     •••

Eu e Chad fomos bem cedo para o restaurante da Jamie. Usamos uma chave extra que ela mesma nos deu. Limpei metade do local enquanto ele testava novos pratos. 

Na hora do almoço, o restaurante lotou e a Jamie explodia de felicidade, agradecendo toda hora à Chad. Nós riamos na cozinha quando meu olhar parou na pequena brecha que dava para a parte de dentro. Matthew, Taylor e Jenni entraram e assim que avistaram uma mesa, se acomodaram.

– O quê vão pedir? – falei sem tirar os olhos do pequeno bloco em minha mão.

– Três waffles caramelados. – Matthew falou frio e eu ri ainda sem olhá-los e sai o mais depressa possível.

Repassei o pedido para Chad que logo tratou de fazê-lo, mas não deixou de perguntar como foi estar por um pequeno momento com eles ali, o quê eu diria que foi bem estranho. 

Depois de quinze minutos, o pedido estava pronto e eu fui encarregada de deixá-lo na mesa, mais um momento constrangedor.

– Aqui está. – posicionei cada prato.

– Obrigada. – Jenni falou sem jeito e eu voltei para a cozinha novamente.

Toda vez que eu relembro que bastou uma história inventada para me deixarem de lado, sobe uma raiva repentina. Estava tão focada nos três rindo e conversando normalmente que não percebi a presença de Cameron, parado em minha frente do outro lado do balcão.

– Hoje todo mundo resolveu aparecer aqui? – disse rindo.

– Culpa do Chad.

– Ouvi meu nome. – a voz do mesmo ecoou, vinda do fundo e nós rimos.

– De que horas você sai? – puxou novamente minha atenção.

– Às cinco, por quê?

– Quero te levar à um lugar.

– Hm, e onde seria?

– Surpresa. – estirou a língua e eu ri.

Ao mesmo tempo que ríamos e jogávamos conversa fora, os três passaram por trás do Cameron sem dizer uma palavra sequer. Pagaram no caixa e saíram rapidamente.

4:50 pm

– Chad, você sabe dirigir?

– Claro, por quê?

– Vou sair com Cameron, se quiser pode ir no meu carro.

– Cameron, é? Prometo não batê-lo.

– Espero, viu. – ri e beijei sua bochecha.

Às cinco em ponto, Cameron adentrou o restaurante com um sorriso enorme de se invejar, me ajudou até a terminar tudo e fechar o local. Dei as chaves para Chad que logo foi embora no carro, confesso que estava morrendo de medo de pela manhã o carro não estar nem na garagem. 

Cameron abriu a porta e deu passagem para mim, já dentro deu a volta no carro e entrou também. Ele não disse nada, só sorria olhando para as ruas e eu passei todo esse tempo o encarando. Ele dirigia por alguns lugares que nunca havia passado por lá, por ser bem reservado. Quanto mais tempo adentrávamos aquelas ruas, aumentava meu nervosismo. Comecei a perceber que as ruas agora eram repletas de árvores, diminuindo a quantidade de casas.

– Cameron, aonde vamos? – disse mostrando um pouco de medo no tom de voz.

– Nossa, relaxa. – riu. – Você vai gostar, eu acho.

Ele diminuiu a velocidade conforme aproximávamos de algumas árvores, descemos do veículo e ele segurou a minha mão, me guiando entre as árvores. De uma hora para outra, se pôs atrás de mim e cobriu meus olhos com as mãos. Ele me avisou dos obstáculos que estavam à nossa frente para não cairmos, quando senti um degrau com a ponta do dedo e subi os cinco com cuidado. Cam mandou eu não abrir os olhos e provavelmente destrancou a tranca da porta.

– Já posso abrir? – falei tateando uma porta.

– Calma. – deu um riso fraco e puxou minha mão direita para dentro de uma casa. – Agora pode! – percebi um entusiasmo em sua voz e me animei também.

Quando abri, pude perceber uma pequena casa tão extraordinária por dentro, encantadora e bonita de se ver. Repleta de quadros pintados e alguns ainda semi-pintados por todos os cantos, com um cheiro um tanto agradável, fiquei maravilhada de ver tudo aquilo.

– Cameron... que lugar perfeito. – o olhei ainda chocada.

– Gostou? Minha mãe deixou esse lugar para mim e eu o usei desse jeito.

– Melhor jeito do mundo. Eu não sabia que você pintava!

– É, eu nunca contei à ninguém. – falou coçando a nuca.

– Por que se você é tão bom nisso?

– Teve uma época que... ah, esquece. – puxou um banco alto escuro para mim e um para ele.

– O quê? Eu quero saber.

– Eu amava pintar e gostava de mostrar para os outros mas sempre me reprovavam e isso de certa forma foi me desanimando, além de me machucar porque eu realmente amava e amo isso tudo. Depois de muito tempo, eu senti vontade e fortaleci tudo aqui, mas nunca mostrei com medo de que acabassem com tudo de novo.

– Cam, as pessoas que falavam isso tinham algum problema visual, ta bom? Olha isso, é tudo maravilhoso!

– Fico feliz em saber. – sorriu sem mostrar os dentes.

– O quê você gosta mais de pintar?

– Ah, não sei. Várias coisas. Tive uma ideia, lembra do seu desenho?

– Do seu rosto?

– Aham, eu poderia retribuir, o quê acha?

– Você quer fazer um desenho meu? – disse animada.

– Se você deixar...

– Claro!

– Tudo bem, não se mexe, ok? – assenti e ele puxou uma tela branca para perto dele.

Cada vez que eu dava uma pequena espiada para ver como eu estava, me dava uma vontade maior de rir. Passamos cerca de uma hora, pelo menos eu na mesma posição.

– Está pronto.

– Deixa eu ver. – pedi demonstrando minha animação.

– Aqui. – girou a tela na minha direção e estava tudo tão lindo, a figura ficou idêntica demais.

– Mil vezes melhor que meu desenho para você, isso é perfeito. – levantei para observá-lo melhor.

– Claro, você é linda. – desviei minha atenção da tela e foquei em seu rosto, dando-lhe um sorriso mais que sincero.

– Obrigada. – tudo que consegui dizer.

– Eu quero te dizer uma coisa. – se levantou e puxou meu banco próximo do dele.

– O quê? – sentei ficando cara a cara com ele.

– Sabe, por que você não percebe quem está sempre ao seu lado? Olha o quê está acontecendo com você esses dias, qualquer pessoa em sã consciência sabe que você tem caráter e nunca faria aquilo com a própria amiga. Eu não preciso nem de consciência pra te conhecer. – usou a proximidade para acariciar minha bochecha, assim causando-me calafrios por todo o corpo.

– Cameron... – segurei seu pulso devagar.

– Madison, qual o problema? – disse enquanto eu sentia sua respiração pesada perto de mim.

– Todos. – revirei os olhos.

– O quê eu tenho de errado?

– Cameron Dallas não tem nada de errado. – sorri e toquei seu rosto. – Você merece todo amor do mundo mas não tenho certeza de que esse amor venha de mim, porque Madison Sage é cheia de problemas e um deles foi não ter me apaixonado por você.

 •••

– Chad? Onde você está? – entrei em seu quarto após bater três vezes na porta e não obter resposta.

– Eu não consigo achar. – falou irritado dando um murro da parede e sentando-se ao lado da cama.

– O quê? Eu te ajudo a achar. – me ajoelhei de frente para ele e afaguei seu cabelo.

– A carta. – o som de sua voz ficou abafado.

– Que carta?

– A carta da minha mãe. – finamente olhou em meus olhos e pude perceber seu rosto marcado de lágrimas.

– Não se preocupa, nós vamos achar, tudo bem? – assentiu e o ajudei a levantar. – Onde deixou por último?

– Dentro da caixa.

– Qual?

– A vermelha, era dela desde que tinha uns dezoito anos. – falou sorrindo como se lembrasse de algo e eu sorri também, depois abrindo a caixa.

Não estava no lugar que indicou então continuamos a olhar tudo, até que me abaixei diante ao criado mudo e lá estava ela, uma carta parcialmente amassada e com um tom amarelado devido ao tempo, deduzi.

– É essa aqui? – falei pontilhando as laterais da mesma.

– Onde estava? – suspirou aliviado.

– Ali debaixo. – continuei olhando a carta. – Toda sua. – sorri e depositei em suas mãos.

– Essa carta é a coisa mais importante para mim. – sentou na cama.

– Imagino. – sentei ao seu lado.

– Quer ouvir uma coisa que ela escreveu?

– Ficaria honrada. – sorrimos e ele tratou de abrir a carta.

"Filho, você sabe o quê é o amor?Acredito que é a maior dádiva que temos. O amor que eu tenho por você é a minha maior dádiva, assim como tive por seu pai. Infelizmente, quando partiu, levou uma parte de mim com ele, porque tudo que pude construir foi ao lado dele, assim como gostaria de construir com você mas a falta dele está me matando. Uma hora ou outra eu vou estar ao lado dele e vou estar mais feliz do que imagina. Sua mãe é uma pessoa egoísta, acredite, filho. Te ter foi como um presente, o melhor deles. Você vai ser sempre a minha rocha e meu porto seguro, você sempre será a minha luz no meio de todas as trevas porque como eu já disse, você é a minha dádiva..."

Assim como ele, eu sentia lágrimas quentes percorrerem todo o meu rosto descontroladamente. Inicialmente, quando meu pai deixou minha mãe, eu o julguei todos os dias, sentia raiva por ele ter feito minha mãe chorar, porém com o tempo eu mudei tudo que pensava e entendi o motivo que ocasionou tudo aquilo. Hoje foi diferente, pela primeira vez eu percebi a verdade nas palavras de alguém, um amor que não teve um fim trágico e sim um novo começo apaixonante.

– Sua mãe é incrível. – o abracei de lado.

– É, disso eu tenho certeza. Mas tem uma coisa que me deixa com raiva.

– O quê?

– O amor por ele grande o suficiente para ela querer me deixar aqui, sozinho.

– Chad, ela não escolheu te deixar. Aconteceu por um razão e ela mesma disse, quando estivesse ao lado dele novamente iria ficar muito feliz, mais até do que você possa imaginar. E você nunca vai ficar sozinho, você tem a nossa família e além de tudo você tem à mim.

– Acho que eu não poderia ter uma irmã melhor do que você. – rimos e ele me abraçou mais forte.

•••

– Nossa, vai casar? – gritei sentada no sofá da sala ao lado de mamãe, que apenas riu.

– Exagerada. – desceu as escadas.

– Manda um beijo para a mãe dele, tá? – mamãe tirou os olhos da televisão.

– Sempre mando mesmo. – ri e beijei a bochecha dela.

– Posso dirigir? – Chad pediu e eu o encarei. – Por favor. – choramigou.

No way.

– Te dou cinco dólares.

– Você acha que pode me subornar com cinco dólares? – semicerrei os olhos e ele gaguejou. – Quero meu dinheiro. – ri e joguei as chaves para ele.

– Você é louca. – entramos no carro.

Estávamos indo à casa do Shawn, sua mãe nos chamou para o tradicional dia do biscoito, nem tão tradicional assim.

Momma! – me aconchegou num abraço que só ela consegue.

– Esse é o seu irmão? Que gato! – sussurrou no meu ouvido e eu gargalhei.

– Madi! – Maureen apareceu por trás de sua mãe, me dando um baita susto fazendo com que todos rissem.

– Maluca. – gargalhei e dei um abraço bem forte nela, a balançando no ar.

– Quem é esse? – sussurrou também perto do meu ouvido, olhando para Chad.

– Esse é o meu irmão, Maureen. – os apresentei.

– Desde quando você tem um irmão? – falou e logo cobriu a boca, recebendo olhares de repreensão de sua mãe.

– Cadê o Shawn? Amor, onde você está? – fiz uma voz chatinha andando pela casa e todos riram.

– Madi, ele está no quarto com alguns amigos. – enfatizou o final e eu estranhei.

– Mas eu achei que seriamos só nós. – fiz biquinho e ela riu.

– Shawn! – gritou. – Eles chegaram.

Logo ouvimos ruídos e batidas nas paredes, seguidos de risos e passos. Esperamos e logo desceram quatro meninos desengonçados.

– Madison. – Shawn correu até mim e me deu um abraço bem forte pelo pescoço, abracei-o pela cintura.

– Por que o Jack está aqui? – sussurrei baixo o suficiente para que só ele ouvisse.

– Foi mal, mas vocês ainda são amigos. – piscou e se distanciou.

– Na-Nash! – falei animada e pulei em seu pescoço que logo me abraçou também.

– Ma-Madi! – percebi um garoto mais baixo conversando com Shawn que nos olhou rapidamente. – Esse é o meu irmão Hayes, love.

– Você é lindo assim de nascença? – falei um pouco alto demais e todos riram, eu também o abraçando de lado.

– Meu irmão, fofa. – Nash respondeu.

– Bem que dizem que os irmãos mais novos acabam sendo bem mais bonitos, hein. – todos riram, exceto Nash.

– Será que você pode parar de dar em cima do meu irmão descaradamente?

– Invejoso. – estirei a língua.

Sentamos todos na mesa e esperamos os biscoitos, comi alguns e pedi licença para ir ao banheiro. Repassei o rímel após usar o local e lavei as mãos, quando abri a porta do banheiro, dei de cara com Jack encostado na pilastra.

– Você prefere me ignorar por causa do que aconteceu?

– Jack, licença. – tentei passar mas ele trancou a passagem com o braço.

– Foi tudo uma mentira, por quê está agindo assim?

– Eu não quero que mais pessoas se virem contra mim, será que dá pra entender? – olhei no fundo dos seus olhos.

– E você se importa com isso?

– E você se importa comigo?

– Mais do que imagina. – riu e eu estranhei. – Porque sou seu amigo, ué. E todos aqui se preocupam com você, nenhum deles vão dar as costas pra você por um motivo tão fútil. Se a Jen acreditou naquela mentira, é porque realmente nunca acreditou em mim.

– Ela está cega, porque ela te ama.

– Mas eu não a amo. – suspirei derrotada.

– Desculpa. – o abracei. – Você é muito importante pra mim mas isso tudo é tão estressante. – riu devolvendo meu abraço.

"– Madison, ei, acorda! – mamãe chacoalhou meu corpo.

– O que foi? – levantei assustada, percebendo seu rosto encharcado.

– Precisamos ir à um lugar. – procurou uma roupa e me deu afobada. 

– Aonde, mamãe? 

– Ver o papai. 

– Sério? – disse pulando da cama. 

– Minha princesa, nós precisamos conversar. 

– Não, vamos ver logo o papai. – tentei puxar sua mão. 

– Ele estava cansado e precisou descansar, por um bom tempo digo. 

– Quanto?

– Muito tempo."


Notas Finais


Desculpa o desfecho do capítulo mas se eu não postasse agora, acho que demoraria mais então deixem a opinião de vocês, pos ou neg!!!! bjsssssss sunshine


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