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História Impossible Way - Are you ready?


Escrita por: withmemybae

Capítulo 34 - Are you ready?


"– Matt, você sabe que essas piadinhas não tem graça, né?
 
 – Todo mundo sempre ri, principalmente eu. 
 – Não Matt, eles não riem da piada e sim da sua risada. – Madison disse rindo entrando no elevador junto à ele. 
 – Mesmo assim, minhas piadas são as melhores. 
 – Se você diz, quem sou eu para negar?
 – Para de ser assim. – ele respondeu brincando, empurrando de leve a testa da garota. – Qual andar?
 – Décimo quinto, fofo. Meu Deus, é muito alto. 
 – Relaxe, vai dar tudo certo. 
      Madison tinha muito medo de elevadores, muito mesmo. Ela imaginava que quando estivesse dentro, as cordas iriam quebrar e o elevador cairia com ela dentro. Estranho? Um pouco. 
 – Tudo bem, tudo bem, o elevador não vai cair. – ela repetia para si mesma, o que atraiu o olhar de Matthew que se segurou mas acabou gargalhando. 
 – Eles são bem equipados, Madi. Não vai acontecer nada. – quando ele terminou a fala, as luzes se apagaram e o elevador parou. 
 – Ai meu Deus, é agora!
       Estavam no sexto andar quando a energia acabou. Houve um black out no quarteirão e passariam cerca de duas horas lá. Estava muito escuro, nenhum dos dois conseguiam ver nada, apenas a vaguidão preta. 
 – Matthew. Meu Deus, Meu Deus. – ela estava começando a surtar. – Respira, respira. Urrrrrrrrrgh. 
 – Madi, se acalma. Comigo... vai. – ele começou a fazer alguns gestos. 
 – Matthew, eu não consigo ver nada. – ela deixou escapar uma risada. 
 – Pelo menos, você se esqueceu que estamos num elevador sem energia. 
 – Uhrrrrrrr, tinha que lembrar? Nos ajudem!!! – começou a bater na porta que fazia um barulho alto e irritante. 
 – Eita, desculpa. – ele a deixou batendo até que não aguentava mais. – Ta bom, já chega. – tateou a porta até sua mão se encontrar com o corpo dela, e a puxou. 
 – Não consigo respirar. – ela puxava o ar com força. 
 – É por causa do medo. Vem, se acalma. Respira com calma. – ele abriu seus braços e a confortou lá. A cabeça dela estava descansando na curva do pescoço dela. 
       Por causa do medo, ela arrochou bem os braços ao redor na cintura dele. Ele por um lado, gostou mas estava preocupado com ela. Eram apenas amigos na época (por causa da aposta), mas ele já havia despertado sentimentos por ela. E involuntariamente, estava desenvolvendo-os. 
 – Está tudo bem. – ele dizia, enquanto afagava seus cabelos loiros. 
 – Tudo bem, acho que estou superando um medo. – deu uma risada nasalada contra a pele dele que se arrepiou. 
 – O que foi?
 – Você se arrepiou. – ela disse de uma forma fofa. 
 – Deve ser o frio. 
 – Frio? Aqui deve estar uns trinta graus. 
 – Para de estragar o clima. 
 – Que clima? – ela disse se mexendo ainda em seus braços, para olhar em seus olhos. 
 – Para de fazer isso. 
 – Isso, o quê? – ela chegou mais perto e riu perto de seu rosto. 
 – De me provocar. 
 – Te provocar? Nunca pensei nisso. – chegou ainda mais perto, tomando cuidado para não encostar seus lábios nos dele.
 – Você pediu por isso. – ele a empurrou para a "parede" do elevador que estava atrás dela. 
      Ela sorriu com seu sorriso mais provocador e puxou o cabelo dele de leve. Um arrepio extasiante percorreu pelo corpo do garoto e ela riu disso. Ele, por sua vez, segurou forte a cintura dela e ela desceu uma de suas mãos, apertando a cintura dele. 
 – Por que você gosta tanto de me provocar?
 – Para mostrar quem manda. – ela empurrou o corpo dele para o lado oposto.  

      Ele puxou seu rosto de leve, na tentativa de finalmente ter seu primeiro beijo com ela, mas ela se segurou um pouco, mordendo o lábio inferior. 
       A garota empurrou seu próprio corpo para trás e tirou do bolso, um pacote bem pequeno com espécie de lâminas refrescantes, logo depois colocando na boca, fazendo Matthew morder o lábio com força. 
 – Sabe, ouvi dizer que isso só é bom para beijar. – ele disse chegando perto novamente. 
 – E você quer descobrir? – perguntou com um sorrisinho no rosto. – Na hora certa."

11 PM, hospital central. 

– Matt, acorda! – Valentine mexeu o corpo do garoto que dormia na cadeira do hospital. 

 – Oi, Tine. Como ela está?

– Dormindo. – ela deu uma risada nasalada mas ao mesmo tempo, mostrou sua frustração. 

– E a senhora está bem?

– Ela é a única razão dos meu sorrisos, da minha felicidade, de tudo. Acho que nós deveríamos dar mais valor aos momentos que temos. 

– Momentos difíceis são importantes para que quando algo bom acontecer, nós darmos valor. Se tudo fosse bom, nunca ficaríamos satisfeitos. 

– Adoro o jeito em que você tenta tirar as coisas boas dos momentos ruins. Mas esse aqui, é complicado. 

– Eu sei, Tine. Não sei o que faria sem ela. 

– Sobre isso... precisamos conversar, Matthew. 

 – O que houve?

– Eu irei mudar para um lugar que tenha mais estrutura para Madison. Só para que seja melhor para o que tanto queremos, que ela acorde. 

– Mas... Tine, você só tem à ela, e ela à você. Você irá sozinha?

– Matthew, eu já tenho uma vida todinha, sei me virar. O quê me preocupa é você. 

– Eu não posso ficar longe dela, Tine. Por favor, não faz isso. 

– Eu prometo que voltaremos, Matt. Mas agora você precisará voltar para a sua vida, focar na escola, em uma faculdade, nos seus sonhos. E quando tudo estiver em seu devido lugar, voltaremos. 

– Por favor, não a tire de mim!

    Dois anos depois...

     MATTHEW ESPINOSA 

Faculdade

Essa palavra me soa tão estranha depois desses anos todos. Dois anos sem ela, desde o dia em que Valentine se mudou, foi como se arrancassem um pedaço de mim. 

Mesmo distante nunca deixei de procurar notícias, porém teve um dia que a mãe dela simplesmente não me atendeu mais, nem respondeu minhas mensagens e emails, até carta eu escrevi. 

Simplesmente fui deixado de lado. Mesmo com um pedaço faltando, o resto da minha vida me chamava. Minha família e amigos me cobravam todos os dias então eu fui, de certa forma, "obrigado" de todo jeito à voltar. 

A forma que encontrei para me desligar dos meus pensamentos com ela, foi os estudos. Eu foquei tanto, que consegui entrar para uma das melhores faculdades. 

Hoje é o primeiro dia dos calouros. Dia de se instalar nos dormitórios e conhecer o pessoal. Cameron entrou para a mesma faculdade que a minha, estávamos indo para o campus juntos. 

– Preparado? – Cameron perguntou rindo, tirando as malas do carro. 

– Mais do que preparado. E você?

– Tendo umas gatinhas, estou bem. 

– Você realmente não muda. – gargalhei. 

– Hmmm, calouros? – uma loira alta e muito gostosa passou por nós, encarando descaradamente Cameron. 

– Hmmm, veterana? – ela "respondeu" mordendo o lábio. 

– Nos vemos por ai, gato. – piscou e continuou andando. 

– Como eu já disse, estou super bem. – disse suspirando e eu ri da cara que fez. 

– Vamos logo, eu estou cansado. – disse puxando minhas malas.  

•••

– Matthew, cacete, acorda! – Cameron disse me mexendo forte e eu abri um olho só. 

– O quê? 

– Sabe aquela gata de hoje mais cedo, nos convidou para uma festa hoje. 

– Correção, te chamou né. 

– Nos chamou, aquela amiguinha dela gostou de você, hein. 

– Ta bom, ta bom. Vou tomar um banho. – disse rindo. 

– Vai lá, pegador. 

Peguei uma cueca limpa e minha toalha, logo entrando no banheiro do dormitório – que ainda faltava um garoto para completar. 

– Matthew! – escutei a voz de Cameron gritando, porém abafado por causa do chuveiro ligado. 

– O quê? – gritei de volta, ainda debaixo do chuveiro. 

– Seu celular está tocando!

– Quem é? – ele estava demorando muito, tanto que ouvi o celular parar de tocar. – Cameron, quem era?

– Cara... era a Madison. – sua voz estava bem mais que surpresa, estático, tudo.

Ao ouvir esse nome novamente, meu corpo gelou. Era como se a esperança florescesse novamente.  
  
       
 


Notas Finais


🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘


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