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História Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Home (I)


Escrita por: AnnStylinson

Notas do Autor


Precisei dividir o capítulo em dois, uma vez que ele é enorme em torno de vinte sete mil palavras

Capítulo 16 - Home (I)


Fanfic / Fanfiction Imprinting (ABO Larry Stylinson) - Home (I)

 

Agora que eu te tenho perto de mim / Eu não vou deixar você ir/Você me tem algemado em um abraço/ Estou preso a você/Eu me sinto tão cativo/Envolvido em seu toque/Me sinto tão apaixonado/Você me segura firmemente dentro de seu aperto/Como você fez isso?/Você me fez perder todo meu fôlego/Como é que você permite/Eu ter meu coração fora do meu peito?

Meus ouvidos se deliciam com o som suave do seu riso, - que durante tantos anos foi apenas uma lembrança cravada em minha mente - ao que ele inclina sua cabeça para trás um pouco, sua pele sendo beijada pelos raios solares sendo lindamente bronzeada.

Um suspiro desliza para fora da boca.

Ao seu lado estão uma garota loira de olhos castanhos que estão vidrados em mim e um garoto de cabelos compridos e loiros, seus olhos pareciam analisar Louis de maneira minunciosa como se não pudesse perder um só movimento dele.

Louis se inclina sobre seus cotovelos, seu peitoral e abdôme sendo devorados pelo rapaz que está sorrindo para ele como um maldito e atraente bombeiro de Malibu.

Mordo o lábio quando a garota de cabelos loiros se inclina para frente e fala algo para Louis, quase que imadiantemente ele vira seu rosto mascarado pela com a confusão, até que, finalmente, seus olhos azuis como o mar do Caribe focam em seu rosto.

Seus olhos estão arregalados em minha direção como um garotinho assustado. Ao que ele se levanta acompanhado seus dois amigos, - que demoram uns minutos para compreender o que está acontecendo - eu me movo em sua direção.

Nós estamos a centímeros, nossos olhares trancados um no outro, uma massa de emoções passa por seus olhos e rosto.

Olho para o pequeno garoto que está parado diante de mim, seus olhos continuam tão azuis quanto o céu sem nuvens com um resquício do meu tom de verde em sua íris, seu cabelo castanho liso está maior, seu sorriso ainda é doce como antes, seus lábios ainda são rosados. Sua estura não é muito mais alto, ele ainda parece muito pequeno comparado a mim.

Um tempo é gasto para que eu possa olhar para o seu corpo, há mais curvas e elas parecem acentuadas em seu regata de cor escura, suas coxas estão mais fartas e resaltadas pelo short.

Ainda adorável.

No entanto, não é mais um garotinho pequeno que eu costumava abraçar e beijar até que caisse no sono, Louis Tomlinson agora é um homem.

Um lindo homem de vinte anos.

Seus olhos vão para o meu rosto quando ele termina de me analisar.

— Você cresceu. - é tudo o que eu digo, tendo ciência que minha voz sai um tons abaixo e um pouco mais rouca, deslizo minha língua pelos lábios.

— Não o bastante. - um sorriso de lado se forma, ele tomba sua cabeça para o lado — Olá baby bunnie.

Um riso deixa meus lábios com a menção do antigo apelido.

— Olá Lou. - murmuro de maneira suave.

Louis ainda tem seus olhos azuis em mim como se ele estivesse se decidindo se eu sou real ou uma fantasia criada em sua mente. Imaginei se ele tinha essas sensações frequentes de me imaginar ao seu lado durante á noite como eu mesmo o fazia.

Nós dois haviamos mudado muito desde a última vez que nos vimos. Louis não era mais um menino. Eu já não era mais tão jovem.

Afasto sua franja castanha para fora do seu rosto, escovando-a suavemente, deixando um fio rebelde atrás da sua orelha, Louis fecha seus olhos quando meus dedos fazem um carinho em seu belo rosto bronzeado, seus lábios entreabertos ao que meu polegar desenha a forma perfeita de seus lábios rosados. Tão delicados e macios quanto uma rosa. Um beijo é pressionado em meu polegar.

Logo eu estou o envolvendo em meus braços, sua cabeça pressionada contra o meu peito ao que ele está todo ao meu redor, ele aperta-me o mais que ele pode, como se o meu calor, meu cheiro fossem extramente importante para ele. Como se ele pudesse respirar novamente e eu posso sentir meus próprios pulmões cheios de ar.

Pressiono um beijo contra seu cabelo castanho e liso. - ele ronrona - Ficando na ponta dos pés para que ele possa aspirar meu cheiro melhor. Eu o suspendo um pouco do chão para que ele possa ter um acesso melhor ao meu corpo. Louis sorri contra meu pescoço antes de se deixar levar pela sensação e murmurar palavras que eu mal posso destinguir********

— Eu senti sua falta. - sussurra, sua voz cheia de emoção reprimida — Muito.

Sua voz acalma todas as tormentas existentes dentro de mim. É incrível como Louis pode fazer todo o meu corpo reagir de maneira dolorosamente fora do meu controle, mas pode fazer com que eu me estabeleça novamente.

— Eu tenho você. - murmuro, apertando seu pequeno corpo contra o meu — Eu finalmente tenho você.

Todas as pequenas peças que faltavam em mim durante todos esses anos haviam se encaixado. Eu sou como um quebra-cabeças e Louis era a peça que deixa-o completo.

— Desejei isso por tanto tempo. - seu tom saiu abafado pela minha camisa, se pudêssemos estariamos fundidos um contra o outro, seus olhos azuis encontram os meus — Tentei ligar para você. - seu tom adquirindo amargura.

Seu calor não está mais tão presente em meu corpo quando ele se afasta de mim, olhando bem no fundo dos meus olhos como se pudesse ver todas as minhas emoções e fosse não apenas capaz de vê-las, mas de lê-las.

— Você apenas... apenas trocou de número. - traição sendo estampada em seu rosto, eu mal consigo olhar para a dor em seus olhos.

— Foi o melhor.

— Não. - Louis luta contra as palavras, ele sabe que foi posso ver no tom que ele usa em sua voz como se quisesse convercer a si mesmo — Não foi.

— Sabe que estou certo, foi o melhor. - digo veementemente. Sei que não é hora para uma discussão sobre razões, mas Lou está sendo dolosamente irracional agora.

— Você não faz ideia de quanta dor eu senti. Com medo de que eu estivesse enlouquecendo, que eu tivesse apenas criado todas aqueles momentos... foi como se você não fosse real, mas a dor me mantinha ancorado de que aquilo eram mais do que fantasias. Foi excruciante.

— Eu aceito isso. Foi doloroso. - aproximo-me dele, Louis se afasta fazendo o vislumbre da reijação queimar dentro de mim. — Admito que talvez não tenha sido a melhor opção, no entanto, o que eu podia fazer? Vir atrás de você e tê-lo em meus braços quando o verdadeiro motivo dessa distância era justamente curar as feridas?

A respiração de Louis se torna um pouco mais difícil de ser realizada parte de mim tem medo que ele tenha um ataque de ansiedade e deseja deixar o assunto de lado, existe então aquela outra parte que sabe que precisa ter essa conversa.

— Foi um inferno não tê-lo, mas tê-lo e deixá-lo, seria um inferno maior.

Dou um passo mais em sua direção, Louis mantém sua cabeça baixa seus olhos azuis mirando a areia da praia ao que meu dedo indicador e polegar vão para seu queixo erguendo-o para que ele me encare.

—Entendo. - murmuro suavemente — Eu te causei tanta dor.

— O quê? Não. — balança sua cabeça em negativa, os olhos azuis arregalados em choque — Eu causei minha própria dor. - Louis suspira, sua mão pequena descansado encima da minha — Você está certo.

— Você superou a dor. - ofereci um sorriso complacente.

— Resignei-me a ela. - rebateu em tom baixo.

Meus braços o envolveram novamente, mantendo-o mais perto que posso - porque depois de tanto tempo eu o tinha em meus braços de novo - seu coração batendo em um ritmo acelerado contra o seu peito. Saber que estamos tão próximos que eu posso realmente sentir sua presença, sua respiração cadenciada contra a pele do meu pescoço, faz todos os anos e minutos que esperei para a realização desse momento valesse a pena.

Quando meus olhos encontram os seus, posso sentir cada emoção vibrar dentro dele. Nada além de amor em seus olhos azuis. Acaricio seu rosto delicado sentindo a textura sob meus dedos, seu maxilar marcado, sua barba rala roçando asperamente contra os meu dedos, Louis suspira fechando os olhos em deleite, os cílios longos e negros fazendo sobre em suas bochechas de tom rosado.

Ele é tão lindo.

Nosso momento de apreciação é interrompido por um pigarreio. Neste instante tenho o vislumbre das duas pessoas que acompanharam Louis até mim. Lou me olha um pouco constrangido antes de virar seu olhar em direção aos amigos, as bochechas salpicadas de vermelho brilhante.

— Por que não avisou que um amigo viria? - o garoto metido a bombeiro-surfista diz com um olhar confuso em nossa diração. Depois de tudo o que ele viu e ouviu, ele ainda é capaz de achar que somos amigos?

— Eu-eu não sabia que... como? - Louis me deu um olhar questionador.

— Seu pai.

— Meu pai. - ri suavemente. Seu pequeno corpo indo para frente e para trás— Por que não estou surpreso? Considerando que você é o garoto preferido dele.

Dou de ombros.

— Não posso contestar posso?

Louis revira seus olhos.

— Não vai nos apresentar? - a amiga loira questiona, seus olhos cravados em mim, como se eu fosse uma carne saborosa, Louis sorri amplamente antes de descansar sua mão em meu bíceps.

— Este é Harry Styles. - seu sorriso é doce embora seus olhos estejam fiscando pela maneira de como a garota está me analisando minunciosamente.— Hazz esta é Victória Hale.

— Prazer em conhecê-la. - digo polidamente, ela cora e sorri quando seguro sua mão, seus olhos estão fixos nas nossas mãos unidas em um aperto suave.

— O prazer é todo meu. - seu tom de voz é doce e baixo.

Louis suspira audivemente fazendo-me rir para mim mesmo, seus olhos azuis reviram discretamente para mim, fazendo-me parar de rir por conta da sua expressão, seu sorriso parece ampliar quando ele me apresenta a Derek Hale.

O aperto do rapaz em minha mão é firme, reconheço o brilho feroz do ciúmes em seus olhos, afinal, eu já o havia visto em meus próprios olhos. Analiso sua aparência o beta com toda a certeza parece um bombeiro com ares surfistas, eu não dúvido que ser bombeiro seja seu trabalho. Seus olhos verdes brilhando em minha direção, cravados em meu rosto como se eu fosse uma ameaça.

Assim que solto sua mão, por instinto ou seja lá o que move suas ações Derek puxa Louis para si como se fosse dono dele. Louis tem uma expressão de desconforto no rosto e isso faz com que eu reprima minha vontade de socá-lo no rosto não querendo deixar Louis ainda pior.

Definativamente eu sou uma ameaça.

— Conheço seu trabalho, sou um grande fã dos seus jogos. - seu tom é cordial e calmo, meus olhos estão atentos ao movimento de sua mão nas costas do meu menino.

— Meu irmão é realmente um grande fã de jogos. - Victória diz sorrindo para o irmão, olhando para mim quando termina a sentença — Rockstar se tornou sua segunda em sua lista de desenvolvedores de jogos favoritos.

Assinto com um sorriso que é retribuido no mesmo instante por ela.

— Isso me deixa... lisonjeado. Você tem bons amigos, Lou.

Louis apenas sorri em concordância tentando se livrar do aperto do menino bombeiro-surfista, Derek finalmente solto-o depois de um pequena luta. Dou alguns passos para perto de Louis trazendo-o para mim.

Meu dedo indicador passando pelos vincos em sua testa tentando-o deixar mais confortável e menos tenso, faço um carinho em sua cintura sentindo-o relaxar contra mim.

— Aspirante a namorado. - seu tom é casual como se contasse uma piada.

Realmente é uma piada.

— Sinto que seus sonhos sejam frustrados, mas Louis já tem um namorado. - minha voz sai um pouco áspera.

Choque toma seu rosto assim como o da garota de cabelos loiros.

— Você tem um namorado? Como nós nunca soubemos dele?

— Bem... - Louis parece um pouco confuso, olhando para mim como se pedisse ajuda — É complicado... desde que eu não tenho um pedido oficial.

— Então ele ainda não é seu namorado.

— Não oficalmente... - Louis murmura um pouco tonto — Mas... nos conhecemos desde que ele tinha dezessete então... - dá de ombros, meio atordido pela situação.

— Desde que ele nem aparece, eu não vou ficar ciumento, então. - ri forçadamente.

— Bem, namorado dele é. - respondo sério.

Derek me lança um olhar questionador e um pouco furioso.

— Bem, onde seu namorado estava em seus aniversários ou em sua formatura? - o tom duro em sua voz deixa Louis um pouco tenso, ele se encolhe contra mim — Ou em todos os eventos importantes?

O pobre rapaz está me desafiando.

—Nós tivemos que nos separar, foi escolha minha. - murmura Louis suavemente — Harry não tem nada haver com isso.

— Ele só está de coração partido. - senhorita Hale vai em defesa do irmão, seus olhos estão em meu rosto e há um brilho que não reconheço em seus olhos.

— Não parece tão ciumento, deixar Louis sozinho. - revira seus olhos — Eu cuidaria dele bem melhor.

Mordo o lábio reprimindo a raiva, apertando um pouco a cintura de Louis, meu garoto suspira audivelmente, seus dedos curtos deslizando pelas expressões dura do meu rosto tentando desfazê-las.

— Acho que não olhou para este garoto direito. - a raiva tomando minha voz — Ele tem um marca bem aqui. - meu polegar desliza para dentro da sua roupa colada de surf para chegar aonde a marca está.

— Eu realmente olhei para este garoto. - a malícia em seu tom me faz ferver por dentro.

Vejo o pavor nos olhos de Louis o que me faz recurar, mas não ficar menos irritado com a postura petulante de seu amigo, o que ele acha que sabe, sobre tudo o que Louis e eu passamos?

— Por favor, Derek. - diz em tom conciliatório.

Louis toma uma respiração antes de murmurar.

— Bem... Hazz você sabe surfar? - questiona com curiosidade.

— Não. - respondo duramente, minha atenção ainda voltada para Derek que me encara de volta.

Louis puxa meu rosto para baixo, amparando-o com ambas as mãos, a expressão emseu rosto quase implorando para que eu desfaça a carranca que havia se formado emmeu rosto, um biquinho trêmulo em seus lábios bonitos.

Suspiro resignado.

— Não sei, bebê. - murmuro com suavidade.

— Posso ensiná-lo? - seus olhos brilhando em empolgação ao que um sorriso surge, como se sua ideia fosse brilhante — Por favor?

— Sabe que não nego nada a você, Lou. - seu rosto se ilumina como luzes de Natal — No entanto, não é o meu tipo de esporte, querido. - seu rostinho desmorona para uma expressão tristonha — Não fique assim pequeno Lou.

— Oh pare com isso! - Louis gira seus olhos — Eu cresci muito, okay?

— Não muito para ser honesto. — Louis estreita seus olhos — O quê?

— Dá um tempo. - Louis faz um biquinho adorável — Não seja mau.

Uma risada deixa meus lábios com o quão infantil ele parece, meu garoto é um pequeno raio de Sol e tão doce.

— Hey Lou, eu surfo com você. - Hale diz com um sorriso enorme meu seu rosto de bombeiro-surfista.

Bastado. Esse garoto é meu.

Louis me olha como se me dessa a última chance de dizer sim a coisa mais divertida do mundo.

— Desculpe, amor. - balanço minha cabeça em uma nagativa.

Louis e sua expressão empurrada retornam me fazendo me sentir um pouco culpado, mas empurro isso para o fundo da minha mente, aperto seu narizinho e ele ri.

— Pode ir Lou. - sua amiga fala, vindo para o meu lado, suas mãos descansando sobre meus bíceps — Eu cuido do seu amigo para você.

— Na verdade, eu acho que vou deixar vocês se divertirem e ir para casa.

— O quê? - a carranca de Louis se aprofundando e sua voz se torna estridente — Por quê?

— Eu vou dar uma festa em casa hoje á noite. - digo, escovando seu cabelo castanho para fora de sua testa, meu polegar fazendo carinho em entre suas sobrancelhas para que as expressões zangadas de seu rosto sumam— Foi um dos motivos que me trouxesseram aqui.

— Uma festa? - uma risada deixa seus lábios — Você ama uma festa, não é?

— Bem... - dou de ombros incapaz de me defender — A coisa é que eu estou expandindo minhas empresas, então, eu acabei de fazer isso aqui em LA. - sorri brilhantemente — E, acabei de terminar a sequência do meu... - Derek me corta rudemente.

— A sequência do seu jogo erótico mais popular. - aceno com a cabeça, franzido a sobrencelha para a atitude rude.

— Um jogo erótico? - Louis arqueia uma sobrancelha, parecendo divertido e intrigado — Você se baseou em?

— Liam. Culpe á Liam. - mordo meu lábio, rindo da expressão de Louis— E Zayn, ele não é bom com jogos mais tem uma imaginação inacreditável.

— Sem experiências adicionais? - Louis questiona, tentando parecer desinteressado.

— Talvez uma ou duas experiências pessoais. - provoco. Louis franze sua testa e me dá um soco no braço — Estou bricando. - murmuro rindo porque honestamente isso nem fez cócegas.

Pelo canto dos olhos observo a expressão dura no rosto de Louis. Meus braços protetores envolta de Louis fazendo carinho em seu ombro. Ele relaxa visivelmente contra mim, suspirando calmamente ao que sua cabeça se inclina em direção ao meu peito e eu deixo um beijo na parte que a malha na cobre.

— Sabe que isso é verdade.

— Você sabe que o que sente por mim não impende que você tenha outros parceiros sexuais. - murmura meio irritado apenas para que eu posso ouví-lo —Não é justo que você tenha mais experiências que eu.

— Não seja bobo, Lou.

Com um suspiro de resignação Louis beija meu maxilar marcado, antes de virar-se para seus amigos e dizer audivelmente.

— Vamos surfar, por favor?

Derek dá de ombros, oferecendo ao meu garoto um sorriso. Afasto-me beijando sua testa, bovhechas, nariz e queixo.

— Tome cuidado. - peço, acaricando seu rosto bonito — Okay?

— Eu não tenho mais oito anos Hazz! - Louis gira seus olhos, mas há um sorriso lindo em seu rosto.

O sorriso mais lindo que já vi.

Olhos apertadinhos e ruguinhas ao redor como um Sol tão quente e brilhante.

É apenas o meu sorriso favorito em seu rosto. É genuíno.

— Só me preocupo com você.

— Eu sei. - seu tom é suave, seus lábios escovam contra meu maxilar — Ei me olhe surfar. - pede com uma expressão tristeza. Louis havia se tornado um excelente manipulador — Uma ligação e eu sei que vão resolver todas as coisas da festa para você.

Pondero por um segundo antes de suspirar e dar a ele uma afirmativa, ver o meu garoto era bom o suficiente para mim.

— Tire essa camisa também. - Louis ri — Isso é uma praia, amor.

Faço uma expressão de tédio. Não muito afim de colaborar com seu plano de me deixar seminu. Eu sou pálido como um fantasma e ver todas essas pessoas bronzeadas não é um bom negócio.

— Sr. Styles. - Louis diz impacientemente.

— Sr. Tomlinson. - ri divertido da sua expressão contrariada.

— Então, eu terei que fazê-lo? - Louis diz com um sorriso travesso, aquele mesmo sorriso de adolecente que me fazia me contorcer em antecipação por conta de alguma travessura.

— Você não ousaria.

— Desde que eu não tenho mais dezesseis anos, eu ousaria. - suas bochechas ganharam um tom rosado, então, eu soube que não havia nenhuma maneira de ele fazer isso sem que eu permitisse.

— Lá vai você. - resmungo emburrado, levantando meus braços.

Ele sorri brilhantemente para mim.

Suas mãos pequenas vão para a barra da minha camisa seus olhos cheios de ternura e amor pedem uma afirmativa silenciosa. Os dedinhos encostando na minha pele me fazendo suspirar, o toque sutil deixa um rastro fervente por minha pele.

Assim que a camisa é retirada para fora do meu corpo a respiração de Louis engata, seus olhos azuis estão selvagens sobre o corpo, ele me oferece um sorriso atrevido piscando seus cílios bonitos.

Meu ego realmente infla com o desejo e a luxúria que vejo em seus olhos.

— Você andou malhando. - suas mãos deslizando por meus bíceps aperando-os e correndo logo mais para o meu abdôme me fazendo arfar — Owo você é bonitinho.

— Vá surfar. - reviro meus olhos para o meu garoto.

Ele me dá um olhar desapontado.

— Não me olhe assim, Boo.

— Você é tãão mau, Harry! - Louis diz virando-se de costas para mim — Eu não sou mais um bebezinho.

— Você ainda age como um BooBear. - meu tom é divertido.

— Vamos surfar, Derek. - seu tom ainda é um pouco empurrado, se eu não tivesse o parado no meio do caminho ele teria ido sem nem ao menos olhar para mim — O que é?

O trago para mim, Louis reluta um pouco antes de finalmente parar de se debater, seu corpo se pressiona contra o meu e ele fica com os pés me fazendo sorrir com o quão adorável ele é.

— Não fique assim comigo.

— Você é tão bobo, baby bunnie. - revira seus olhos.

— No entanto, eu amo você. - sussurro em seu ouvido querendo apenas que ele ouça minha confissão, ele derrete em meus braços, suspirando audivelmente, seu coração martelando contra seu peito da mesma maneira que o meu como se eu fosse explodir com o excesso de ternura.

— Diz de novo. - pede, sua voz um pouco rouca fazendo coisas engraçadas com meu corpo.

—Eu amo você. - tenho conciência que meu tom é mais baixo e a rouquidão em minha voz é um nível acentuada, vejo como seu corpo se arrepia quando meus lábios tocam o lóbulo da sua orelha e minha respiração atinge a parte de trás do seu pescoço.

Seus amigos fazem um barulho estranho para chamar atenção.

Sei que nós parecemos um casal muito açucarado comparado aos outros caisas, mas não era como se nós não tivessemos motivos para isso. Mordo o meu lábio quando Louis esconde seu rosto em meu pescoço um pouco envergonhado.

Louis escova seu narizinho contra a pele sensível antes de suspirar e se afastar lentamente.

Derek e Louis seguem seu caminho para o mar, ambos segurandos suas pranchas de surf. Admiro seu corpo maravilhoso devidamente ajustado na roupa de surf.

— Tome cuidado garoto bonito! - aumento meu tom de voz para que Louis possa ouvir. Lous para, rindo e jogando sua cabeça para trás e piscando um dos olhos azuis para mim.

E isso é tudo.

Ele está lá, no mar fazendo manobras perigosas em cima de uma prancha com seu amigo surfista-bombeiro e eu estou preso na areia com uma garota que não para de olhar para o meu corpo e morder os lábios.

É realmente um dia glorioso.

A garota loira caminha comigo em direção ao local onde as toalhas de praia estão postas, suspiro, sentando-me ali e observando o mar e o meu garoto esperando por alguma onda que valha a pena pegar.

— Louis é bom com o esporte. - a senhorita Hale diz seu sotaque americano fortemente destacado. Apenas dou um sorriso, porque honestamente, eu não sei qualquer coisa sobre surf — Meu irmão ensinou a ele, tudo o que ele sabe. - dá de ombros, rindo em seguida — Louis sempre foi muito desajeitado, mas pegou o jeito com o tempo.

Uma faísca de curiosidade veio atráves de mim e talvez um pouco de ciúmes em meu tom, mas não é como se eu não confiasse em Louis, apenas está aqui e não é como se eu pudesse fazer algo sobre.

— Como se conheceram? - meus olhos acompanharam meu menino quando ele entrou no mar, é quase como se ele brilhasse sob a luz do Sol.

— Foram tipo dois anos e meio tentando fazer amizade com ele. Louis era apenas muito quieto o tempo todo e parecia chorar constantemente. Só tão estranho... bem eu já tinha visto a marca, mas nunca realmente prestei atenção agora sei porque ele parecia sempre tão triste.

Suspiro prolongadamente imaginando o tipo de dor emocional que ele teve que enfrentar quando já tinha uma bagagem para lidar com.

— Sempre muito bom nos estudos - dá de ombros com simulada indiferença — Se tornou o preferido de alguns professores, os caras e os garotas sempre foram muito encantados por ele — Seu tom monótono e desdenhoso baixando um pouco como se estivesse recentida por alguma razão. — Até mesmo meu irmão cai no amor por ele.

— Mesmo sabendo que ele tem uma marca?

— Mesmo assim. - ela dá de ombros — Eu tentei fazê-lo entender que em algum ponto, alguém vai vir e reivindicá-lo.

— Isso é um problema.

— Sim é. - um suspiro deixando seus lábios pintados em um tom claro de rosa, seus longos cílios fazendo sombra em suas bochechas — Louis sempre chamou muita atenção, nunca ligou para garoto nenhuma, até que ele deu espaço para o meu irmão e eu, quando ele nos viu surfar uma vez.

O tom desdenhoso em sua voz me fez franzir o cenho em descrença, não acho que essa garota é realmente amiga de Louis.

Ela tem essa energia negativa vindo dela que me deixa um pouco desconfortável, o modo de como ela parece assustadoramente bem em falar de Louis como se ele fosse um garoto problemático. Um garoto que não merecesse nada além de pena.

A bile em minha boca me deixa desconfortável, de repente, posso visualizá-lo um adolecente perdido cheio de nor em meio a outros garotos como ele, zombando da sua fragilidade, toda a dor com que ele teve que enfrentar ao que as pessoas o julgavam. Conhecendo apenas uma página qualquer, como quando você começa um livro e lê um capítulo aleatório para ver se ele te agrada e se você não gosta dela, apenas deixa de ler.

Aquela garota tinha lido uma página aleatória de Louis que era repleto de dor e agora tinha uma conclusão errada sobre ele.

Mas agora ele está ali sendo verdadeiramente feliz e sorridente aquecendo meu coração.

— Você tem que admitir que entrar em pânico quando é tocado ou travar quando alguém fala em um tom alto é um pouco estranho. Seu amigo é estranho.

— Namorado. - digo severamente, sei que meu tom não faz efeito em betas, mas isso não significa que eles não se intimidem de alguma maneira — E eu conheço suas razões, você não.

Volto o meu olhar para o céu azul sob nossas cabeças, praia nunca foi meu lugar favorito no mundo para ser honesto, mas aquele lugar parecia agradar Louis, então eu posso fazer um esforço e estar ali. Eu o vejo saindo da água a roupa molhada e colada em seu corpo cheio de curvas e cheios nos lugares certos.

Louis Tomlinson é como um lindo dia de verão.

Seus dedinhos escovam o cabelo para fora do seus olhos azuis. Seu amigo vem logo em seguida parecendo tão radiante quanto Louis, eles compartilham um sorriso, eu não posso dizer que não estou enciumado mesmo que eu saiba que não tenho razões para isso.

Sei que estou encarando, Louis me lança um olhar envergonhado quando se aproxima de mim, eu abro um sorriso sedutor e ele suspira, sinto as emoções fervilhando dentro dele.

— Ei garoto bonito. - Louis se senta na toalha e eu o puxo para perto de mim, fazendo-o ficar no meio das minhas pernas não me importando com a malha molhada contra minha pele.

— Oi. - Louis ri com suavidade.

Reprimo um suspiro e tento conter meu olhar apaixonado. Ignorando os olhares que recebo dos seus amigos.

— Nós temos que conversar. - meu tom é ameno mesmo que eu esteja sério para que ele saiba que não é um momento para brincadeiras.

— Eu sei. - ele encosta sua cabeça em meu peito, inclinando-a para trás e beijando meu maxilar.

Nós ficamos calados por um tempo, aproveitando o Sol que esquenta nossas peles.

— Eu vou roubá-lo de vocês.

— Vai me sequestrar? - murmura rindo— Não vai nem ao menos se banhar no mar? - faz um biquinho.

— Sim e não. - digo sorrindo docemente para ele — Eu não posso ficar mais tempo, amor. Sou um homem ocupado.

— Por favor? - seus olhos azuis tão grandes como os de bebês — Sabe o que dizem, não é?

— O que dizem? - meu polegar deslizando por sua pele macia abaixo dos seus olhos, ele suspira fechando suas pálpebras e eu faço um carinho ali. Cada gesto parece o suficiente para deixá-lo completamente a minha mercê.

Ele se vira para me encarar, fazendo com que eu cai sobre a toalha estendida, ficando entre minhas pernas, eu ofego surpreso com sua atitude.

— Homens que trabalham demais são chatos. - sussurra, suas mãos deslizando por meu abdôme contornando os músculos flexionados por eu estar apoiado nos cotovelos, ele brinca com o cós da minha bermuda jeans — Eles perdem a espontaniedade — sorri travesso para mim ao que brinca com o botão do meu jeans.

O fôlego deixa meus pulmões, respirar se torna uma tarefa muito difícil, Lou morde o lábio inferior com força, seus olhos azuis cheios de desejo, sei que há muito desejo e vontades reprimidas dentro dele assim como os meus próprios desejos fervilhandos dentro de mim.

— Você é chato, Harry? - ele questiona, seus cílios fazendo sombra em suas bochechas coradas.

Tomo uma respiração profunda, fechando os meus olhos e tentando funcionar racionalmente, puxo-o para mim e resvelo seus lábios nos meus — Não vai rolar, amor. - desenho o formato maravilhoso da sua boca que eu quero tanto beijar — Hoje não.

O biquinho que se forma em seus lábios me faz sorrir, eu beijo seu pequeno nariz, Lou fica um pouco vesgo me fazendo rir contra sua boca quando resvelo nossos lábios de novo, sem nunca beijá-lo.

Ele faz um barulho fofo quando me afasto.

— Vamos? - digo me levantando, pegando minha camisa e vestindo-a rapidamente, antes de estender minha para o meu garoto.

— Yeah... Ok. - Louis suspira, segurando em minha mão.

Quando ele está em pé admiro sua mão enlaçada na minha, se encaixando perfeitamente mesmo que sua pequena não suma por entre as minhas, eu levo nossas mãos unidas até meus lábios deixando um beijo sobre ela.

— Nós iamos ao shopping, Lou. - seu amigo metido a bombeiro-surfista diz com uma expressão tristonha em seu rosto.

Não preciso ler suas emoções para saber que ele está frustrado e sendo sufocado pelo ciúmes.

— Desculpe, talvez em outro momento? - seu amigo assente firmemente, me lançando um olhar afiado — Hazz, talvez eles possam ir a sua festa? - Louis me encara esperançosamente.

— É claro, querido. - trago-o para mim — Tudo o que você desejar — Louis ri envergonhado, escondendo seu rosto em meu peito — Eles só precisam estar em sua casa, mandarei meu motorista ir buscá-los.

Louis dá um aceno postivo com a cabeça de modo delicado, eu suspiro apaixonadamente, porque eu não sabia que podia amar alguém tanto quanto amo Louis.

Ele se despede de seus amigos recebendo um olhar intenso por parte de Derek que não parece muito feliz com a escolha de Louis de vir comigo, quando meu menino está perto, eu enlaço sua cintura trazendo-o de encontro a mim.

Nós não conversamos durante o trajeto até o carro, somente aproveitando a companhia um do outro e a realização de que estávamos, enfim, juntos novamente.

Lou abre um sorriso bonito assim que chegamos no carro, sua cabeça é encostada no vidro do carro, olho para o garoto mais bonito que já vi em toda a minha vida admirando sua beleza e me perguntando como sobrevivi tanto tempo sem ele.

Coloco a playlist para tocar e a voz de Shawn Mendes cantando Mercy preenche todo o carro. Lou suspira suavemente, olhando para mim com um sorriso, sua mão pequena repousa em minha coxa, eu seguro sua mão apertando-a.

— Sua casa ou a minha?

— Eu acho que isso está errado, Hazz. - franzo o cenho em confusão — Sua cama ou na minha? - ele pisca atrevidamente com um sorriso malicioso.

Pisco um dos meus olhos para ele, rindo de como ele cora um pouco, antes de dar de ombros e me oferecer aquele sorriso como se dizesse que o mundo inteiro vale a pena.

— Minha casa. - ele responde sorrindo.

Então é isso, eu manobro meu carro devidamente dirigindo para sua casa, para que tenhamos uma conversa de verdade depois de tanto tempo.

Aprecio sua voz suave e melodica murmurando a letra da música enquanto seus dedos passeam pela minha coxa quase me desconcentrando completamente, mas mantenho meus olhos na estrada mesmo que, ás vezes, eu olhe para o que ele está fazendo.

— Estou pedindo, amor. Por favor, tenha misericódia de mim. - Louis murmura — Tenha calma com meu coração. Mesmo que não seja sua intenção me machucar, você continua acabando comigo.

Mordo o lábio com força quando sua mão se desloca para a proximidade da minha virilha, de repente, Louis parece tão quente, quando olho para seus olhos é minha perdição ele está nublado pelo desejo contindo.

Porra, Jesus Cristo.

Sei que o modo de como sua mão se move por minha coxa, combinada com seu tom de voz e seus olhos azuis maliciosos, faz-me louco.

Quando ele diz "sou um fantacho em suas cordas" sinto que meu pau está rígido em minhas calças não é como se eu pudesse me controlar, haviam sido anos de espera e agora tanto os meus sentimentos quanto os sentimentos de Louis estavam amadurecidos, nós somos homens amadurecidos.

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Assim que chegamos na casa dos Tomlinson a primeira coisa que Louis fez foi ir tomar um banho, enquanto eu me designei a preparar biscoitos e um doce qualquer para que pudesse acompanhar em nossa conversa.

Resolvo por fazer biscoitos decorados com o seu tema preferido Harry Potter e um Trifle de morango. Começado pelo Trifle que não é tão demorado assim.

Quanto faço a sobremesa penso em quanto tempo se passou e como me tornei tão família e doméstico, honestamente quando adolescente eu costumava receber toda atenção sendo o garoto mais convidado para festa, embora nunca me vangloriasse sobre isso, meu principal objetivo era cuidar da minha mãe e minha irmã mais velha, embora ela não precisasse de cuidados.

De vez quando ao que comparecia a uma reunião e ainda hoje sinto-me um pouco deslocado com o ambiente. Com meus clientes e outros donos de impresas, eu jamais posso pensar em ser nada menos que profissional, cordial e educado sem nunca mostrar minhas frequezas. Não era um ramo de negócios onde as pessoas eram tão ácidas umas com as outras, mas ainda existe muito mesquinhez.

Ao que termino o primeiro doce passo para os biscoitos, começando a fazer a massa.

Posso sentir Louis parado me observando, possivelmente encostado no bantente da porta sorrindo com olhos azuis brilhantes e uma expressão de apreciação por algum motivo Louis sempre gostou de me observar fazendo coisas simples.

— Oi Loueh. - murmuro sem interroper meu trabalho.

— Se saindo bem com os biscoitos? - questiona em tom de zombaria — Ou isso é demais para você, Sr. CEO?

— Venha ver por si mesmo. - rebato seriamente, mas há um sorriso em meu rosto.

Posso sentir Louis se deslocando pelo cômodo até que seus braços me envolvem, ele está na ponta dos pés para apoiar seu queixo em meu ombro, seu nariz escovando contra a parte de trás da minha orelha, causando-me arrepios indesejáveis.

— Oi. - ele murmura suavemente, deixando um beijo em meu pescoço.

— Oi.

Deus, eu sou patético.

Estou totalmente caido no amor por ele.

— Você pode ficar li e observar ou pode me ajudar. - viro meu rosto para poder olhar um pouco melhor para ele.

— Quero fazer as massas.

Deixo que ele me ajude enquanto coloco a primeira fornada de biscoitos para assar, deixo a cobertura pronta para que eu possa decorar os biscoitos. Quando meu trabalho acaba parcialmente, coloco as louças no lava-louça para que eu tenha trabalho mais tarde, depois apenas faço uma bebida quente para nós.

— Hazz, eu acho que não é assim que essa massa é. - Louis diz meio receoso.

Eu vou para o seu lado preparando-me para o desastre. Um sorriso de zombaria toma conta do meu rosto quando vejo como sua massa parece inconsistente e completamente fora do ponto totalmente impossível de modelar.

— Você deveria ter ficado observando. - seus olhos são revirados e eu rio, Lou empina seu nariz em orgulho.

— Eu não sou um padeiro.

— Tem um pai padeiro e namora um cara que costumava ser um padeiro. -provoco, vendo-o ficar com as orelhas vermelhas em irritação.

— Bem, dane-se não tenho dotes culinários. - dá ombros.

Apenas ignoro seu monólogo sobre como ele é péssimo na cozinha e que eu não devia zombar de suas habilidades porque, talvez, um dia ele pudesse me surpreender. Eu tento salvar a massa, Louis me observa com uma expressão adoravelmente emburrada.

— Vem cá. - chamo, dando espaço que ele tome o meu lugar, ele o faz sem reclamar, encaixo-me atrás dele, Louis suspira audivelmente e se inclina para deixar um beijo em meu queixo e maxilar — Lou se concentre.

Seus olhos são revirados novamente.

— Um dia seus olhos não vão voltar para o lugar.

Dá de ombros em descaso.

Eu o ensino a mover a massa e fazer os biscoitos corretamente, mas Louis não parece interessado porque está deixando beijos molhados em meu pescoço, suspirando, o viro para mim, para que eu pudesse olhar em seus olhos, toco seus lábios com os dedos desenhando sua boca perfeita.

— Você não está disposto a aprender, não è?

— Na verdade estou disposto a aprender muitas coisas com você. - me dá um sorriso afetado e malicioso.

— Quando ficou tão atrevido?

— Não sou atrevido assim... - confessa, baixando seus belos olhos, corando fortemente — Mas me sinto confortável para falar assim com você, é ruim?

Suspiro prolongadamente antes de segurar seu rosto com ambas as mãos e selar nossos lábios por alguns segundos.

— Gosto que confie em mim a este ponto. - seu rosto se ilumina — Vamos terminar isso aqui, ok?

Louis concorda com a cabeça e voltamos para o trabalho.

— Se eu soubesse que ajudar você era tão bom, teria o feito mais cedo.

— Se fosse um anos mais jovem, então certamente receberia apenas as instruções adequadas de como se fazer biscoitos.

— Chaaato.

Encolho meus ombros em descaso.

O trabalho não era para durar tanto tempo, entretanto Lou se distrai muito rapidamente com brincadeiras bobas ou piadas de duplo sentido ou complemente sem graças que mesmo assim me faziam rir, porque afinal de contas é Louis.

Gosto desse novo Louis, aprecio sua sagacidade e bom humor, sua tímidez e atrevimento. Quem olhasse para Louis agora nunca imaganaria o inferno pelo qual ele tinha passado, Deus, sabe que eu agradeço por isso.

Mandei-o para a sala para que eu pudesse decorar os biscoitos sem que ele me distraisse e mais jogasse em meu cabelo uma quantidade generosa de glacê em meu cabelo, assim que limpei toda a cozinha e limpei meu cabelo, fui para a sala com ambas as sobremesas e as bebidas quentes.

Assim que ele vê a decoração dos biscoitos seus olhos são revirados com tanta força que imaginei que por um segundo ele fosse deixar suas orbes.

— Bastardo talentoso. — dou de ombros, indiferente, ele ri — São tão bonitos, eu não vou conseguir comê-los.

Mas ele o faz um minuto mais tarde.

Dou uma mordida em meu próprio biscoito e tomo um gole da minha bebida, Louis sorri em apreciação.

Nós comemos alguns biscoitos em silêncio incapazes de dizer qualquer coisa que fosse para diminuir o clima pesado que de repente se faz presente na sala.

— Você pode me contar sobre nossos amigos? - Louis questiona um pouco apreensivo, quebrando o silêncio estabelecido — Sei que Daive e Nate tem estudado na universidade de NYC e Zayn tem uma galeria de arte em Los Angeles.

— É isso para ser honesto. Não há muito... meu garoto está cursando música e Nate tem estudado moda em NYC. Zayn começou uma nova galeria aqui, Liam ainda é meu vice-presidente e está vindo para cá deixando a vice-presidência da impresa em Holmes para Nicholas.

— Lembro-me que Liam esteve envolvido com Josh, eles ainda? - diz levando um biscoito a boca.

— Eles ainda tem um relacionamento estão estáveis juntos. - murmuro suavemente — Josh ainda é jovem então tanto ele quanto Liam estão entrando nos eixos e fazendo funcionar segundo seus termos.

— Niall? - seu rosto se ilumina ao dizer o nome do irlandês, não pude deixar de sorrir também ao lembrar do pequeno loiro de olhos azuis com personalidade tão dificil e ensolarada ao mesmo tempo.

— Niall finalmente aceitou o pedido de casamento de Zayn, um ano e meio depois que você foi embora, está para ter um bebê. - tenho ciência do sorriso de covinhas que há em meu rosto.

— Ele terá um bebê? Quando? - Lou parece realmente surpreso sobre a grávidez seu rosto sendo mantido em uma máscara de espanto e um sorriso estranho está em seu rosto.

— Uma menina, Angeline. — meus olhos estão cheios de ternura, posso sentir a emoção vindo de dentro de mim quando me lembro de Niall pedindo para que eu fosse seu padrinho.

Os olhos de Louis estão repletos de ternura quando eu o encaro ficando corado com a emoção que vejo refletido naquela imensidão azul.

— Uh... o quê?

— Nada. - dá de ombros — Apenas imaginei como seria se você já tivesse sua família.

— Louis... - murmuro com suavidade tentando não fazer minha voz vacilar.

— É só um pensamento. - um tom melancólico impregnado em suas palavras — Você teria crianças, eu imgino você com muita delas... - suspira um pouco tristemente.

Toco seu rosto - esquecendo completamente os biscoitos e a bebida — meus dedos fazendo uma trilha por suas feições harmoniosas, Louis tem aquele tom de pele bonito que fica lindo em contraste com qualquer cor, tem esses olhos maravilhosos que transpassam toda a emoção que ele sente, seus lábios rosados e delicados como uma rosa.

— Se tudo não fosse uma maldita confusão por minha causa. - sua voz saindo um pouco estranha pele pressão do meu polegar em seus lábios, fazendo-o rir pelo nariz.

— Há uma ou duas coisas que você tem que saber. - suspiro audivelmente, deixando minha mão cair para o lado, Louis me olha confuso.

— Não quero aborrecê-lo, Hazz. - Louis se move parecendo um pouco desconfortável.

— De maneira alguma. - aproximo-me mais dele, segurando sua mão entre as minhas, seu rosto toma uma expressão séria. — Lou, meus sentimentos por você nunca diminuiram ou mudaram. Eu mudaria uma ou duas coisas de tudo o que aconteceu entre nós, você deve ter uma ideia de quais momentos eu mudaria se pudesse.

— Eu sei... - rebate baixinho — Sei...

— Eu quero ter uma família, é claro, que eu desejo uma família, mas Lou a única pessoa com quem eu quero ter filhos e construir uma família está aqui, na minha frente questionando como as coisas seriam se nós tivessemos feito escolhas diferentes caso pudessemos mudar alguma coisa. - Louis morde o lábio, sinto suas mãos suarem nas minhas, um sorriso compacente surge em meus lábios — Mesmo que eu pudesse fazer outras escolhas... mesmo quê... eu não faria.

A emoção crua chega ao seus olhos ao que seus lábios se apertam para que ele possa conter um soluço. Eu observo seu bonito rosto e as emoções flutuando em suas feições perfeitas.

— Eu o amo Lou. - murmuro baixinho como um segredo, eu toco seus lábios bonitos sentindo-os macios sob os meus dedos, lábios estes que não tocariam a partir de hoje nenhum outro a não ser os meus — Tudo o que nós vivemos - embora em um tempo limitado - com idas e vindas, nunca seria capaz de ama outra pessoa, mesmo que de alguma maneira existisse uma cura para imprinting... eu ainda escolheria amar você.

— Você não é real.

— Eu sou e estou aqui. - Louis toca meu rosto, fechando seus olhos enquanto me sente sob a palma da sua mão, eu gosto da suavidade com que ele me toca como se eu realmente fosse algo frágil e fácil de estilhaçar.

— Como você tem se sentido? - Louis questiona cuidadosamente.

— Maravilhoso. - sussurro sorrindo.

Ele para de tocar meu rosto, abrindo seus olhos bonitos, aqueles olhos que faziam com que eu quisesse me perder nele ao mesmo tempo em que eles são meu salvação, o brilho que vejo neles é me deixa tão esperançoso sobre o futuro que teremos juntos. Eu posso visualizar nosso futuro em seus belos olhos.

Trago-o para mais perto querendo absorver toda a sua essência tudo o que ele é. Cada pedacinho de sua nova personalidade de seu novo corpo. Eu quero sentir Louis William Tomlinson e quero que ele me sinta.

O envolvo em meu calor, sentindo-o se aninhar em meu corpo como se eu fosse um refúgio para ele. Como se todos os seus medos e inseguranças e todas os anos de amargura e dor não pudessem atingí-lo. Sinto-me como se nunca tivesse falhado em protegê-lo.

— Antes. - murmura contra minha camiseta, apertando seus dedos no tecido — Como era antes?

— Lou...

— Por favor.

— Eu tinha essa dor incostante indo e voltando com intensidades diferentes, lembrando-me que eu tinha alguém e não podia estar com ela. Cada vez que meu coração batia era como se me lembrasse que um pedaço da minha alma estava distante e que eu jamais seria completo e feliz. - tomo uma respiração profunda, os dias de torturas em que sentia que ia morrer ao mesmo tempo que sabia que continuaria vivo — Desejei com fevor quando a dor se tornava insuportável que ela fosse embora, ardemente desejei que eu não tivesse que sentir mais nada. - Louis estremece em braços e sinto seu aperto ficar mais forte e sua respiração fica irregular — Insamente desejei que meu coração parasse de bater e de me lembrar que eu tinha que sentir dor.

Afago seu cabelo castanho tentado dizer a ele que nada mais importa agora. Estamos bem. Passamos pelos momentos mais dolorosos de nossas vidas, mas estávamos bem. Agonia que sentia naqueles dias são como dia distantes agora, logo não valia a pena trazê-las para a superficie novamente.

— Eu fiz isso com você. - o tom dele é tão rachado nas bordas que eu me amaldiçoo por não escolher palavras melhores e leves. Porém, sabia que não estáva usando de hipérbole.

— Não seja pretencioso. - digo em um tom divertido para que ele se acalmasse um pouco, ele ri suavemente contra mim — Eu sabia que ia ser difícil. Sabia que ia doer como o inferno quando marquei você. Em sua defesa - ri baixinho, acaricando seu cabelo castanho liso com aroma de morango — Seu cheiro naquela noite não foi a única coisa que me fez marcar você. Eu queria. A verdade é que eu procurei a desculpa que precisava para marcar você.

Louis toma uma respiração difícil como se de repente não pudesse respirar, seus dedos cravados em minha camiseta com força. Jesus, sempre soube que essa conversa seria emocional e que nós teriamos que enfrentar toda a bagagem que superamos e que ainda estavam lá para ser superadas, desta vez não separados, mas juntos.

Toda a bagagem emocinal que enterramos em relação a nós dois para que pudessemos seguir em frente.

— Como pode dizer que não mudaria nada? - soluça, lágrimas deslizando por seu rosto bonito. Deus, não era crime fazê-lo chorar daquela maneira? Não era crime machucá-lo de qualquer maneira que fosse?

— Meu doce Louis. - suspiro prolongadamente, escovo as lágrimas para longe de seu rosto com carinho — Eu não mudaria. Todas as escolha que fiz e até mesmo aquelas que não fui capaz de fazer. Todas elas. Trouxeram-me você.

 



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