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História Improvável - Spin-off (Max Mayfield e Billy Hargrove) - Fevereiro (pt. 2) - Piscina


Escrita por: nirvana666

Capítulo 4 - Fevereiro (pt. 2) - Piscina


Fanfic / Fanfiction Improvável - Spin-off (Max Mayfield e Billy Hargrove) - Fevereiro (pt. 2) - Piscina

~Billy~

Apaguei o cigarro, enquanto observava com asco o idiota do Sinclair abraçando a Max bem ali, na frente de todo mundo, da escola inteira. Não podia negar que aquilo me irritava profundamente, quase me consumia... Mas eu não ia dizer nada. Eu tinha dito que não faria nada, que aceitaria numa boa se ela decidisse voltar com aquele imbecil e ia cumprir a minha palavra, mesmo que estivesse detestando essa situação.

Max não disse absolutamente nada, sequer olhou para mim quando entramos no carro.

Eu também continuei em silêncio.

Dei partida e começamos o caminho para casa; nenhum de nós disse nada, era um silêncio desconfortável e pesado. Até que eu resolvi falar. Tentei ao máximo me conter, mas não podia deixar passar em branco, tinha que fazer, pelo menos, um comentário.

– Então decidiu mesmo ficar com o Sinclair? – foi mais uma conclusão do que uma pergunta.

– Talvez. E você decidiu voltar para as suas conquistas habituais? – eu conhecia aquele tom; Max não parecia feliz... ela estava sendo quase irônica, e eu não tinha ideia do porquê, já que foi ela quem quis voltar com aquele merdinha.

– Talvez – respondi no mesmo tom; se ela ia fazer aquele joguinho, eu ia entrar.

Não sabia do que Max estava falando ou de onde ela tinha tirado aquilo, mas não ia negar.

Se ela estava com alguém – e não era com qualquer pessoa – parecia justo eu ficar também.

– Ótimo então – Max falou, roendo as unhas, ainda sem olhar para mim.

– Ótimo – repeti.

Deixei a Max em casa, sem dizer mais nada. Felizmente, esse era um dos dias que eu passaria a tarde inteira no curso de salva-vidas, então poderia evitá-la.

E o resto do dia foi uma merda; não conseguia parar de pensar no porquê Max estar agindo daquele jeito... eu disse que aceitaria se ela voltasse com o Sinclair, se ela decidisse que era o melhor e que estaria feliz assim, mas por que dessa ironia? Por que ela estava insinuando que eu estava com outras garotas?

Não era verdade, mas, se Max estava de novo com o Lucas Sinclair, então eu tornaria verdade.

Saí do chuveiro do vestiário da piscina municipal de Hawkins depois de um banho demorado; já estava escurecendo lá fora e eu estava pensando em que bar poderia me enfiar para não ter que voltar para casa.

– Billy? – ouvi Heather chamar assim que saí do vestiário; os outros salva-vidas do curso e os funcionários já tinham ido embora.

Provavelmente Heather e eu éramos os últimos lá; ela era quem sempre trancava tudo e deixava as coisas em ordem, ou seja, ela devia só estar esperando que eu saísse.

– Já estou indo – falei, passando por ela; Heather segurou meu braço. Eu a encarei. – O que foi?

– Você está meio estranho hoje... – suspirei.

Heather era uma garota bonita... Muito bonita. Tinha um sorriso gentil, olhos e cabelos castanhos e um corpo que fazia as outras garotas ficarem verdes de inveja. Ela era doce, atenciosa e, no geral, eu tinha a impressão de que ela se importava comigo.

Mesmo depois de todos os foras e depois de ignorar as tentativas de flerte dela, Heather ainda conversava comigo, e sempre puxava assunto. Eu já não achava que era insistência superficial, como a maioria das garotas... Ela não parecia desistir fácil.

Com os meses, acabei conversando mais com ela; não tinha segundas intenções, especialmente porque, na teoria, eu estava com a Max – ou tentando. Mas também porque Heather era uma boa garota, era extremamente inteligente e não era do tipo que saía com qualquer cara. Ela me ajudava na escola às vezes e, em mais de uma ocasião, me escutou falar sobre as merdas do meu pai... Talvez Heather fosse o mais próximo de uma amiga que eu já tive.

– Tudo bem? Aconteceu alguma coisa entre você e o seu pai? – ela perguntou, preocupada.

– Não aconteceu nada, eu estou bem – mas Heather não me soltou.

– Não mente pra mim, dá para ver nos seus olhos que não está bem – desviei o olhar para a piscina vazia. – Billy, conversa comigo... Não faz bem ficar guardado toda essa merda pra si mesmo...

Ela podia ter razão, talvez fosse bom ter uma segunda opinião.

– Bom, tem uma garota – cedi.

– Claro que tem... você não fica mais saindo com todo mundo...

– Pois é, só que essa garota é muito complicada e eu tenho a impressão de que ela está brincando comigo... Ela entra e sai de um relacionamento com um idiota e não decide de uma vez o que quer comigo.

Heather me encarou por um tempo e deu um longo suspiro.

– Olha, dá para ver que gosta mesmo dela. Mas... vale a pena? Talvez os sentimentos dela por você não sejam os mesmos... E você vai ficar assim, sofrendo, perdendo a concentração nas aulas... Não parece muito certo...

Eu sabia que isso era uma merda, que com certeza não estava certo, mas o que eu podia fazer? Max e eu já tivemos aquela conversa, ela me disse exatamente o que estava acontecendo, disse que estava confusa e assustada... e eu não podia ficar com raiva dela.

– Ela é mais nova que eu... Acho que não entende e nem sabe como lidar com essas coisas direito – admiti.

– Mais nova ou não, ela não tem o direito de brincar assim com você. É perceptível que você está magoado e o fato de ela não dar uma resposta definitiva só mostra a falta de consideração por você.

Heather podia estar falando a verdade ou podia só estar usando toda essa situação a favor dela... Eu não queria acreditar que ela poderia ser dissimulada a esse ponto, mas não podia descartar nenhuma hipótese.

– Por que insiste em alguém assim? – ela se aproximou de mim e eu sabia, com clareza, que não devia deixar; mas não movi um músculo. – Por que não tenta a sorte com alguém que gosta de verdade de você? E te valoriza...

Respirei fundo. Eu não queria ficar com a Heather... primeiro porque só conseguia pensar na Max e segundo, porque éramos amigos. E ela gostava de mim muito mais do que eu dela, isso não seria nada bom...

Ainda assim, deixei que Heather chegasse ainda mais perto, com as duas mãos sobre o meu peito, me olhando nos olhos; imaginei-os azuis. Eram aqueles olhos que eu queria... os cabelos ruivos, as sardas no rosto... Mas também era aquele rosto que estava intrincado com o desgraçado do Sinclair.

Eu não parava de pensar no quanto queria me vingar por isso... se a Max ia ficar com ele, por que é que eu não podia ficar com outras pessoas? Por que não podia, como disse a Heather, ficar com alguém que realmente gostasse de mim?

Foda-se.

Eu segurei Heather pelo pescoço, empurrando-a até deixá-la contra a parede da recepção e fechei os olhos antes de beijá-la; ainda pensava na Max, no cheiro dela... em como eu queria escutá-la falando o meu nome.

Heather passava as mãos sobre o meu abdômen e seu toque era muito diferente... Não era aquilo que eu queria, mas era o que eu ia fazer se precisasse.

Puxei seus quadris para mais perto, pressionando-a contra mim, enquanto mordia seus lábios; ela arfava, ofegante, me abraçando como se eu fosse escapar a qualquer momento – e, lá no fundo, era isso que eu queria.

Segurei suas pernas e a deitei no balcão da recepção, empurrando uma pilha de papéis para o chão. Heather tirei seu shorts; ela estava sem calcinha, já estava exatamente pronta, seria muito fácil, tão simples... era só transar com ela, era só o que eu queria. Provar para Max que eu não precisava dela.

Ainda assim, a cada passo a mais que eu dava, mais sentia que aquilo era muito errado, eu não devia continuar...

Mas agora já era tarde demais; porque agora eu só pensava nela; quando ela entrou pela janela do meu quarto no Halloween e nós nos beijamos... nas pernas dela ao meu redor, a pele macia... Como eu queria isso de novo...

– Isso, continua – Heather pediu; eu segurava seus pulsos acima da cabeça e apertava seu pescoço, enquanto a penetrava, cada vez mais rápido e mais forte.

– Cala a boca – mandei; eu não ia transar com ela beijando; isso era exclusividade da Max, não fazia sentido com mais nenhuma garota... Então eu era obrigado a ouvi-la gemendo; era mais baixo do que as outras costumavam fazer, menos irritante. 

Max... ela me colocou contra a parede do banheiro... ela me provocou, beijava meu pescoço, estava tão perto... Ela me chupou, com tanta vontade e gosto que parecia profissional, ela me queria... E eu queria também. Queria mais, muito mais.

E aquela noite na Califórnia, quando ela gozou comigo pela primeira vez... Merda, eu queria fazer de novo... Queria fazê-la gritar o meu nome. Sentia falta dos gemidos, da respiração ofegante, das unhas dela nas minhas costas...

E em Malibu, como foi um paraíso tirar a virgindade dela, bem ali no capô do meu carro... foi bom, muito melhor do que com qualquer uma, melhor do que estava sendo agora... Me prendi naquela sensação, tentando voltar, tentando enxergar só o rosto dela, mesmo de olhos fechados.

Heather gemeu mais alto, entrelaçando as pernas em mim, me prendendo a ela e, em seguida, seu corpo estremeceu; fiz o mesmo e mordi a língua para não gritar o nome da Max enquanto gozava, tentando não procurar aqueles olhos azuis.

Merda. Merda, merda, merda. Soltei Heather e me afastei dela.

– A gente não devia ter feito isso – falei; ela sentou, colocou o shorts e me encarou.

– Sério? Vai começar com esse discurso agora? – passei a mão pelos cabelos, me arrependendo um milhão de vezes pelo que tinha acabado de fazer.

Não pela Max, ela estava com o Sinclair e eu era livre para ficar com qualquer pessoa que eu quisesse, mas era pela Heather.

Me aproximei dela, agora encarando seus olhos escuros; o pescoço e os pulsos estavam vermelhos, provavelmente ficariam marcados depois, mas ela não parecia se importar.

– Escuta – toquei seu rosto –, você é o mais perto que já cheguei de ter uma amiga.

– Ótimo, porque você é meu amigo... e, sabe, o sexo fortalece a amizade...

– Não, Heather, não fortalece. Sei que gosta de mim – ela desviou o olhar, corando. – Gosta de mim muito mais do que eu jamais serei capaz de gostar de você. Desculpa, eu não posso retribuir.

– Mas...

– Não dá, Heather. E a gente não pode fazer isso porque não é justo com você; não quero te dar nenhuma falsa esperança – ela balançou a cabeça. – Desculpa... desculpa por ter deixado as coisas chegarem nesse nível... vou entender se não quiser mais falar comigo.

Heather voltou a me olhar e colocou a mão sobre a minha.

– Não tem problema – ela deu um sorriso fraco. – Admito que gosto de você, mas, não se preocupe, eu entendi qual é o meu lugar.

– Eu não quero te magoar, você é uma boa pessoa...

– Tá tudo bem, Billy, é sério. Pode ficar tranquilo.

– Heather...

– Daqui para frente a gente continua só como amigos e podemos fingir que isso nunca aconteceu, ok? Agradeço a sua honestidade – Heather me abraçou e eu retribuí, ainda me sentindo culpado pelo que tinha acabado de acontecer.

Porra, eu podia ter qualquer garota, qualquer uma... Por que eu me deixei levar pela Heather? Eu sabia que era uma péssima ideia e, mesmo assim, deixei que esse maldito instinto me levasse.

Inferno. É claro que as coisas não voltariam a ser como antes, claro que ela estava magoada e eu tinha feito a pior merda que um cara podia fazer. Nunca fui de me importar muito com o que os outros sentiam, mas ela era uma garota incrível, amável e compreensiva... ela não merecia passar por nada daquilo.

– Ei... – Heather falou. – Quero que saiba que o que eu disse antes era verdade.

– O que?

– Você não merece alguém que não tem certeza dos sentimentos; não falei isso só para ficar com você, fui sincera – me afastei dela.

– Eu sei. Obrigado – só que era muito mais fácil falar do que, de fato, deixar de me importar com a Max. 

 

~Max~

Tinha quase uma semana que Billy e eu não conversávamos direito; não que tivéssemos brigado, mas estava um clima tenso entre nós. Deixei ele deduzir que eu tinha voltado com o Lucas e, por mais que não tivesse brigado nem nada assim, ele não parecia muito feliz com a ideia; estava de cara fechada e conversando o mínimo possível comigo. E eu estava fazendo a mesma coisa...

Mas me arrependi imediatamente no momento em que voltei a escutar a conversa de Andy e Luna, agora no intervalo, em uma das mesas, enquanto Lucas, Mike. Dustin e Will conversavam entre eles.

– Sabia que estava mentindo! – Andy falou, parecendo aborrecida.

– Não me olhe assim! Só falei aquilo para irritar o Nick, você sabe...

– Mas mentiu para mim também, Luna. Eu devia ter desconfiado... Hargrove nunca ficaria com uma menina como você.

Então Luna tinha mentido sobre ter ficado com o Billy? Eu tinha entendido certo?

– Não é para tanto – Luna cruzou os braços.

– Ele não fica com mais ninguém, por que ficaria com você? Tem até boatos de que ele tem uma namorada na Califórnia – estreitei os olhos; isso definitivamente não era verdade, eu com certeza saberia se fosse o caso.

– Eu duvido. Se ele namora com alguém, é alguma garota de Hawkins. Uma namorada secreta ou sei lá...

– Nenhuma garota de Hawkins namoraria com o Hargrove. Todo mundo sabe que ele é galinha – senti uma pontada no peito; o que elas estavam dizendo até fazia sentido, mas, ainda assim, me incomodava.

– Pelo jeito, não é mais...

– Se é que um dia já foi. Se você mentiu e inventou coisas, não duvido de mais nada – Luna bufou.

– Fala sério, Andy. Eu não fiz por mal...

– Você fez por motivos egoístas; somos amigas e você mentiu até para mim... Se tivesse sido só para o Nick, eu entenderia...

E elas entraram numa longa e cansativa conversa sobre amizade e confiança. O ponto central era que Billy não ficou com a Luna, ou seja, eu tinha surtado à toa; estava sendo meio babaca com ele à toa... Merda. Tinha beijado o Steve e feito as pazes com o Lucas e, por mais que tenham sido coisas boas, fiz pelos motivos errados... Agora eu começava a entender o que o Steve queria dizer com isso.

Tudo bem, eu comecei essa situação e agora precisava resolver, mesmo que doesse no meu orgulho. Passei o dia pensando no que devia falar e como, se devia contar ou não sobre o Steve e, no final, acabei concluindo que era melhor manter segredo, acima de tudo, para evitar outra surra. Esperei Billy chegar em casa mais tarde, depois do curso de salva-vidas; seu cabelo estava molhado e ele usava uma camiseta vermelha.

– Billy – chamei; ele não olhou para mim, nem pareceu que sentaria para me escutar.

– O que é? – Billy parecia querer sair correndo dali o mais rápido possível.

– Podemos conversar? – era um saco ter que admitir que eu podia ter feito merda... mas o que eu mais queria era voltar a ter uma boa relação com ele e, quem sabe, às vezes, aproveitar os nossos momentos sozinhos... Agora que eu sabia que Billy não ficava com outras pessoas, todos os problemas pareciam estar sumindo.

Ele suspirou e sentou no sofá, ao meu lado.

– Fala logo.

– Eu... não voltei com o Lucas.

– Ah, claro. Acredito – ele riu.

– É sério.

– Vi vocês dois juntos, Max. Eu não sou idiota.

– Você viu ele me abraçando, só isso... E foi só o que aconteceu, nós voltamos a ser amigos.

– E eu devia acreditar nisso por que...? – respirei fundo; agora que vinha a parte mais complicada.

– Uma garota da minha sala disse que ficou com você... que foi você quem quis e pediu... E isso me incomodou. Eu quis irritar você com essa coisa do Lucas – Billy arqueou as sobrancelhas, se divertindo com a situação.

– Então uma garota diz que ficou comigo e você volta com o babaca do seu ex?

– Eu não voltei com ele, só deixei você pensar que sim...

– Quanta maturidade...

– Eu só... não sei – admiti. – Queria que você sentisse o que eu senti, sei que não foi certo... mas... Agora essa garota veio e disse que mentiu, então...

– Em primeiro lugar, se estava na dúvida, devia ter vindo falar comigo. E, em segundo, as pessoas com quem eu fico não tem nada a ver com você; achei que não tivéssemos nada. Você mesma disse isso.

– É... – eu odiava quando ele tinha razão desse jeito. O acordo que fizemos foi antes de toda aquela merda acontecer, não estava mais valendo e eu sempre deixei claro que não estávamos juntos... Mesmo se eu quisesse, seria difícil.

– Não parece justo você ter o direito de ir e voltar com o Sinclair sempre que der na telha e eu não poder ficar com outras pessoas – como é que eu podia rebater isso? Billy tinha me deixado sem argumentos.

– Você está certo. Desculpa – falei e levantei do sofá. Não ia começar uma discussão perdida, principalmente porque eu sabia que estava errada.

– Espera, Max – ele me puxou de volta para o sofá, agora com o rosto mais próximo do meu. – Eu sair com outras garotas incomoda você?

– Sim... – falei em voz baixa; Billy balançou a cabeça.

– Então eu não vou fazer – eu o encarei, tentando decifrar se ele estava falando sério ou não; não combinava com a personalidade dele concordar tão rápido com algo assim.

 

~Billy~

Agora fazia um pouco mais de sentido; Max achava que eu tinha ficado com uma garota da sala dela, o que, estava fora de cogitação, já que, no geral, eu preferia pessoas da minha idade ou mais velhas – Max era a única exceção. Por isso ela fingiu que tinha voltado com o Sinclair... E eu me sentia bem sabendo que ela estava com ciúme.

Resolvi que não ia falar sobre a Heather; Max já parecia ter ficado suficientemente chateada com a situação e eu só fiz o que fiz porque pensei que ela estava com aquele idiota, mas, se não era verdade, não tinha motivo para eu perturbá-la mais.

A verdade era que, por mais que eu gostasse de saber que causava esse efeito nela, não gostava nem um pouco de ver seus olhos marejados.

– Sério? – Max perguntou; sua expressão mudou, agora ela parecia surpresa, não magoada.

– É – ela sorriu; era isso que eu gostava, era esse sorriso que eu queria ver. Não ia estragar tudo falando sobre a Heather... a solução era por um ponto final em qualquer outra história que não fosse com a Max e isso não era tão difícil, principalmente considerando que, mesmo quando estava com outra pessoa, só pensava nela. – E, em troca... – falei, me aproximando de Max, encarando seus lábios rosados –, não quero que fique por aí agarrada com o Sinclair. Ele sendo seu “amigo” ou não. Entendeu?

Max fez que sim, de olhos fechados, se aproximando de mim cada vez mais até encostar os lábios nos meus.

Max me beijava com intensidade, com anseio. Não era algo que eu estava esperando dela, esse tipo de atitude geralmente partia de mim... Ela subiu no meu colo, as mãos enterradas no meu cabelo, as pernas encaixadas perfeitamente em mim.

Eu a segurei, pressionando suas coxas e a puxando mais; senti seus seios subindo e descendo no meu peito e coloquei as mãos por dentro do moletom que ela usava, louco para sentir sua pele quente nos meus dedos.

Mas não durou cinco minutos. Escutamos alguém colocar a chave na porta para destrancar; nós dois demos um pulo.

– Que inferno... eles aparecem nas piores horas – murmurei; Max saiu rápido de cima de mim, ofegante, suada e com o rosto vermelho. – Vai para o quarto.

– O que? Por que? – revirei os olhos.

– Parece que você acabou de correr uma maratona, não vai conseguir disfarçar nada – além da cara de pavor dela, provavelmente pensando no que aconteceria se Susan e o meu pai nos vissem nessa situação; eles desconfiariam se a vissem naquele estado e era ainda mais estranho que nós dois estivéssemos juntos no sofá, considerando que eles achavam que nos odiávamos.

Max obedeceu e eu aumentei o volume da televisão enquanto ela corria até o quarto. Meu pai foi o primeiro a entrar; ele me encarou por um tempo e não disse nada. Susan me cumprimentou com um sorriso fraco.

A raiva que eu sentia daqueles dois naquele momento era descomunal... eles podiam ter esperado mais quinze ou vinte minutos... Saco.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, desculpem se tiver qualquer erro...

Como sempre, favoritem e comentem quando puderem e se sentirem confortáveis porque é um grande incentivo :) estou sempre aberta a dúvidas, sugestões, críticas construtivas, etc

beijinhosss :)


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