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História Impulsos. - Capítulo dezessete.


Escrita por: yesterzhang

Notas do Autor


bEM VINDOS AO CAPÍTULO DEZESSETEEEEEEEEEEEEEE

FICO TÃO BOIOLA COM OS COMENTÁRIOS DE VOCÊS, QUE EU NEM SEI 😭😭😭💕

BOA LEITURA!

Capítulo 17 - Capítulo dezessete.


Fanfic / Fanfiction Impulsos. - Capítulo dezessete.

Seja meu homem. Não faça-me chorar. Não me decepcione. Por favor.



Eu e John estávamos gargalhando, ele contava as grandes histórias da própria vida e eu o ouvia atentamente, algumas eram engraçadas, outras nem tanto, mas eram gostosas de se ouvir, John parecia ter tido muitas experiências na máfia. 

— Bom, minha primeira missão na máfia era contar o dinheiro do cassino do meu pai. Eu não era muito bom em matemática, mas era basicamente só soma com soma. — Tragou o cigarro. — Queria algo mais intenso do que só contar moedas, foi aí que eu quis me aproximar mais do “trabalho” dos Lennons. 

— Com dezessete anos? — O encarei.

— Sim, mas não deu certo. Alfred era um cara rude quando se tratava da máfia, era um trablho muito sério para mim, então me deixou em casa com a minha mãe. — Riu. — Bons tempos.  

Quando sentiu a fumaça do cigarro lhe invandir os pulmões, assoprou para o alto. Continuando:

— Meu pai e o Elvis eram muito amigos, mas a ganância foi mais forte. E ambos traíram a confiança mais importante da máfia, o domínio dos cassinos. — Pronunciou em um tom triste, encarando o teto do quarto. Uma dúvida me perturbou a mente, era sobre George, ele parecia ser diferente de todos e não havia “Lennon” no nome. 

— E quanto ao George? Ele é um Lennon? — Perguntei, deslizando meu dedo indicador pelo peito de John, fazendo ali alguns desenhos imaginários.

— Houve uma época em que nós, da máfia, perdemos alguns integrantes que nos ajudavam para caramba. A mãe de George era uma dessas pessoas, ela morreu por uma bala perdida e o pai dele sumiu. Então, era pegar ou largar, ele estava sem ninguém e nós éramos uma luz no túnel escuro dele. — Suspirou, levando uma das palmas até os próprios fios. — O Elvis queria cuidá-lo, mas a Priscilla disse que não podia, ela tinha engravidado e precisava de muito apoio. E aí, minha mãe recolheu ele rapidamente e hoje George trabalha junto de nós. Foi difícil eu me adaptar, mas no final, George sempre será como um irmão para mim. Ele é um de nós consideravelmente.

— Sei como é. — Deslizei minha língua sob meus lábios, sentando na cama. Depois de alguns minutos em que eu e John conversamos, o telefone da sala tocou. Estava longe, porém o Lennon ficou de pé e foi caminhando até o aparelho. Permaneci na cama pensando sobre coisas aleatórias e sobre toda essa história de George.

— Alô? — Pôs a mão na cintura, ouvindo a voz do outro lado da linha. O comportamento dele mudou de repente, foi de calmo para desesperado. Franzi meu cenho, achando estranho aquela mudança. — Como assim?! Calma, mãe, estou indo aí. Em qual hospital vocês estão e em qual quarto?...

Continuou com as perguntas, tentando acalmar Julia do outro lado do telefone. Meu coração acelerou e eu me virei em direção à sala. Antes de desligar o telefone, John avisou para ela que estaria voltando para Veneza rapidamente, após isso, veio até o quarto.

— O que aconteceu? — Meu coração continuava batendo rapidamente.

— Vista-se, precisamos voltar para Veneza agora mesmo. — Dizia, vestindo as roupas anteriores. — Julian levou três tiros.

Meus olhos se arregalaram com a resposta e as batidas do meu coração ficaram mais rápidas, comecei a colocar as roupas em meu corpo rapidamente, apreensivo. Lennon procurou as chaves de um dos carros de Jagger por todo o canto no quarto, mas não a achou por ali. 

— Vamos para garagem, você se veste no caminho. — Me puxou pelo braço.


-

Uma hora antes. 

16:30h

Julian desistiu de fazer a ligação e resolveu se divertir um pouco no meio de todos aqueles bêbados. A mãe dançava alegremente, cantando uma música aleatória italiana que a mini-orquestra tocava para eles. Sean mal conseguia se manter em pé, a única pessoa da família Lennon que fosse forte para bebida era Julia, então não se preocupou tanto com isso. Um homem veterano e baixo adentrou o pub, ele tinha bigode, poucos fios de cabelo na cabeça e segurava um chapéu aba-reta.

— Tem alguém ali fora procurando pelos “Lennons”. — Fez aspas com o dedo, saindo do local. Embora todos tenham estranhado aquele ato, a orquestra continuou a tocar normalmente. 

— Vamos lá ver o que é. — Julia se armou junto dos filhos e foram para fora do bar. As pessoas andavam tranquilas pela calçada, porém, não demorou trinta segundos e tiros começaram a ser disparados. 

O povo se agitou, correndo para dentro de suas casas. Nesse meio-tempo, os Lennon sacaram suas armas, apontando-as para todos os cantos daquela avenida, não foi possível se defender à tempo e três balas perdidas atingiram Julian no peito. O homem foi ao chão, sentindo a queimação da bala dentro de si, uma agonia incontrolável lhe dominou, ele apenas queria respirar e fazer com que o sangue parasse de sair de seu corpo. A pobre Julia foi ao chão desesperada, tentando fazer o filho sobreviver. Sean, ainda embriagado, tentava atirar na pessoa que suspeitava ter começado aquela “guerra”. Brian Jones apareceu armado, mirando para todos os locais.

— NOS AJUDE! — Chorava e tremia, abraçando o Lennon mais velho no chão. Estava toda suja com o sangue dele e, falhando miseravelmente, tentava se controlar.

Jagger, notando o caos em frente ao seu pub, ajudou a levantar Julian e colocá-lo no carro para irem até o hospital mais próximo. Brian adentrou o carro e dirigiu o mais rápido que podia, Julian ainda estava vivo, com a respiração ofegante e muita dor no corpo, se não chegassem imediatamente no local, ele não ia resistir.


— Sinta a dor. — Sussurrou, guardando a arma no sobretudo, voltando a concentração em sair dali e descer do telhado da casa com rapidez.



Uma hora depois.

-


O carro saiu da garagem da forma mais veloz possível, John estava irritado e preocupado, engoli à seco, terminando de vestir minhas roupas. Fiquei calado, com medo de questionar sobre os detalhes. Uni minhas palmas, tentando acalmar minha ansiedade e meu nervosismo. 

Chegamos na cidade por volta das cinco da tarde, John estacionou em frente à um hospital e saiu do carro, caminhando para dentro do lugar sem me esperar. Abri a porta e segui ele, a gente não precisou falar com a recepcionista pois a senhorita Julia já nos havia dado toda “coordenada” para encontrá-los. Subimos algumas escadas até que finalmente achamos eles, no corredor vermelho, na porta duzentos e um. Julia, assim que nos notou, veio correndo e deu um abraço apertado na gente.

— Fico feliz que estão bem… e que vieram aqui… — Enxugava as lágrimas. — Julian está bem, a enfermeira disse que… por um milagre de Deus ele sobreviveu.

— Ainda bem. — John suspirou, encostando na parede. — Sabe quem deu o tiro?

— Não, foi muito rápido. — Enunciou, fazendo um movimento negativo com a cabeça, deslizando um pano sob as bochechas borradas de maquiagem. 

— E o Sean, onde está?

— Passando mal no banheiro. — Arrumou os fios ruivos num coque. — Ele estava muito bêbado na hora do tiroteio, ficou pior ainda ao ver Julian ensanguentado no chão.

— Oh, olha só. — Arqueou as duas sobrancelhas ironicamente. Julia revirou os olhos, sem paciência alguma para sermões do próprio filho.— E onde está George?

— Sumiu com alguma prostituta. — Deu de ombros, acendendo um cigarro. As coisas haviam se acalmado e eu finalmente consegui voltar ao meu humor de antes.

John riu anasalado, desviando o olhar para mim. Eu sorri e ele me puxou para perto, penteando meus fios com a destra. Jagger e Brian saíram da sala duzentos e um com a enfermeira, ela carregava alguns papéis nas mãos e sua expressão estava normalizada. 

— Ele está bem, só vai demorar muita para ter alta. — Entregou os papéis para Julia, ela lia com atenção enquanto a mulher dava continuação as explicações: — O senhor Lennon apenas vai precisar de muita ajuda e muito repouso, não querendo me meter nos assuntos mas… o deixem longe de tiros e armas… e…

— Pode deixar. — Julia sorriu mínimo, guardando os papéis na bolsa. — Você não precisa nos alertar sobre. 

— Então… vou me retirar, qualquer coisa, me chamem. — A enfermeira sorriu desconfortável, saindo de perto da gente. No mesmo momento, Sean apareceu. Andava devagar se apoiando na parede, aparentava estar fraco e ter passado muito mal no banheiro. John bateu três palmas para ele.

— Parabéns, continue assim. 

— John, não é hora. — Julia o repreendeu. — Vamos focar no Julian e no que é importante, porra! Se à cada vez que alguém se fode, vocês brigam, estamos na merda! Então, parem! 

John revirou os olhos, em seguida concordando com ela. Sean se aproximou de nós e ficou em pé com dificuldade, se apoiando na Julia.

— Merda, eu preciso ligar para a Charlotte…

— Ah, então se lembrou da esposa? 

— Vai se foder, John. — Andou até o telefone, discando o número da própria casa. — Alô? Oi, amor…

— Brian e Mick, obrigada por nos ajudarem, se não fosse vocês…

— Que isso, Julia, nós sempre iremos ajudar vocês como forma de gratidão por tudo o que fizeram. — Brian dizia, tranquilizando-a.

 Ouvimos passos rápidos pelo corredor, era a mesma enfermeira que cuidava de Julian, ela sorriu e nos entregou um papelzinho, alegando que alguém havia pedido para ela fazer jsso. Julia apanhou o recado, e, ao ler aquilo, ficou um pouco surpresa.

— O que diz aí? — Questionei curioso, notando que fui um pouco ousado ao perguntar. Mas que se foda.

Parece que uma mulher quer fazer negócios com a gente.


---



Priscilla chegou em Veneza por volta das sete da noite, ainda estava arrumada e também ciente do que havia acontecido com “um dos Lennon”. Estacionou o carro perto da estação de trem e se esticou, sentia-se cansada por ter dirigido tanto. Rolou os olhos pelo local e achou a mulher. Abriu a porta e desceu do carro, ambas foram se encontrar atrás de um muro.

— Conseguiu? — Indagou curiosa e ansiosa pela resposta, Priscilla precisava ouvir um “sim”.

— Claro. — Ela sorria de canto. — Ele não vai resistir até chegar no hospital, e se ainda ficar vivo, irei matá-lo.

— Só vou te dar o dinheiro quando eu encontrá-lo morto. — Priscilla dizia de forma irritada, apontando o dedo no rosto da outra. 

— Pode deixar, eu já disse. — Respondeu tranquila, acendendo um cigarro nos lábios. 

— Apenas faça seu trabalho, Yoko



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