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História In Between Love And Hate - Tempo ao tempo


Escrita por: RMPotter

Notas do Autor


CHEGUEIIIIII BRASILLLLL!!!!!!!! sim com mais um capítulo pra vcs meus loves amados. Como havia dito no Cap anterior estarei postando apenas nos finais de semana devido ao meu curso, e resolvi que será nos sábados fixamente. E mais fácil pra mim e assim eu não preciso ficar correndo pra postar sob pressão.
Muito obg pela compreensão de todos e por não desistirem de mim e da fic, pode ter certeza que eu não desistirei de vcs tbm por nada.

Bom vamos lá ao capítulo de hj e espero q gostem. Sorry pelos erros.

Boa leitura loves!
*Notas finais.

Capítulo 23 - Tempo ao tempo



-Ai meu Deus!.


Senti meu corpo paralisar ao ouvir a voz da pessoa, uma exclamação de surpresa misturada com choque pode ser ouvida pelo recinto em que nós encontrávamos.

Sem delicadeza alguma empurrei o corpo másculo de cima do meu e encarei a pessoa parada no batente da porta assustada sem expressão alguma em sua face.

A figura da minha mãe parada a passo do batente da porta congelou todas as células do meu corpo, sua face delicada se ruborizou ao presenciar a cena de alguns minutos e piscou sucessivamente seus olhos claros em uma - talvez falha de estar vendo alguma miragem.

-  Mãe... não é nada disso que você está pensando...eu não...

Me desesperei enquanto tentava formular alguma frase coerente pra explicar aquela 'coisa' constrangedora.

- Você...quer dizer vocês...como?!..Ai meu santinho poderoso.

- Mãe não é isso me escuta - Disse enquanto  tentava arrumar minha blusa que em alguma parte se tornou um embaralhado de panos em meu corpo.

Ela segurou o riso enquanto alternativa seu olhar em mim e ao garoto ao meu lado. Suas mãos que seguravam algumas sacolas de compras se esticaram a sua frente como em um ato de ' não quero saber' e puseram-se em seus olhos, atravessando a sala em seguida em direção a cozinha.

- Nem tentem se explicar, por que essa minha cabeça sórdida ja ta imaginando coisas por si só...- riu.

Justin ao meu lado soltou uma pequena risadinha.

Ele me encarou por alguns segundos sem falar nada e estreitou os olhos dourados.

- Eu acho melhor deixar vocês conversarem sozinhas. - ele disse.

Eu assenti em concordância e o acompanhei com o olhar até a porta, mais o mesmo parou um segundo e retornou-se a mim e tomou meus lábios mais uma vez em um selinho, com um singelo 'até logo Somers'.

Respirei fundo e me preparei para uma conversa com minha adorada mãe.

A encontrei escorada na pia da cozinha com o olhar perdido na parede a sua frente, e só me notou com o pigarreio que fiz.

- Sabe o que eu tava pensando?!

Franzi o cenho com sua pergunta, esperei que ela viesse com mil e uma perguntas e uma leve bronca por ter a escondido isso, mais apenas me limitei a negar com a cabeça.

- Não sei se você se lembra, uma dia em que você é o Justin estavam brigando mais uma vez.

- Em qual desses 23 anos especificamente?!

Ela riu.

- Ele havia pegado a sua boneca preferida e você ficou tão furiosa quando ele arrancou a cabeça dela que começou a bater nele. Mais teve um momento que você caiu e ele veio todo apavorado perguntar se você estava bem...lembro que ele ficou tão assustado com medo de que você tivesse se machucado.

Eu não me lembrava desse dia, mais o jeito como ela narrava, algo fez com que eu imaginasse um perfeito menininho de olhos e cabelos claros e uma mini cópia minha e isso fez um sorriso brotar em minha face.

- ... Eu sempre, de alguma maneira inexplicável soube que todo esse ódio entre vocês, na verdade era um tentando esconder do outro o que sentiam de verdade. Eu disse que isso ainda daria em casamento.

Revirei os olhos com sua última fala.

- Não viaja dona Karen. Eu ainda o odeio e isso que você viu não muda nada.

- Por que não me disse que estavam saindo?!

- Por que não estamos.

Não podia contar a ela o que nós realmente tínhamos, minha mãe surtaria. Ela é das antigas e nunca aceitaria que sua filha transasse com um homem/melhor amigo do seu filho, apenas por diversão.

Ela me encarou por alguns segundos e sorriu, era o seu sorriso maternal, aquele que sua mãe sempre dá quando sua filha tenta a esconder algo que ela sabe que é mentira. Seus olhos claros reluzindo em expectativa e seus traços joviais a deixava mais linda ainda sorrindo.

- Você gosta dele né?!

Arregalei os olhos.

- Não, é claro que não.

Sorri amarelo tentando a convencer. Ou convencer a mim mesma talvez.

Eu não sabia definir o que sentia pelo Justin. Eu estava acostumada a o odiar e tentar fingir que ele nem existia e isso era fácil, mais agora era mais difícil com sua presença me causando estranhas sensações. Não era normal e nem sabia se deveria ser.

- Sabe que pode me contar tudo né querida? Eu não vou te julgar e te condenar a nada.

A olhei indecisa sobre contar a ela - apenas o conveniente. Quem sabe ela poderia me ajudar.

Respirei profundamente.

- Eu não sei mãe, ta tudo tão confuso desde que eu voltei. Meus sentimentos estão uma bagunça, e quando eu acho que eles vão se organizar...ele vem e bagunça tudo de novo.

- Filha se vocês se gostam e só deixar acontecer.

Mordi o lábio.

- Esse é o problema mãe, eu não sei de mais nada. Eu não sei se é físico ou se tá acontecendo algo a mais mesmo, por que ele é tão...ele. A gente sempre se odiou e agora é só a gente se ver que BUM tudo explode entende?

Rimos.

- Quer um conselho de mãe?!

Assenti vagarosamente e estreitei meus olhos ao ouvi-lá dizer.


- Dê tempo ao tempo querida.


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


No dia seguinte me preparei para mais um dia de trabalho. Claire me esperava sentada na recepção roendo suas unhas vermelhas em claro tédio, quando me viu se levantou e veio até mim.

- Eu espero que você tenha uma boa explicação para mentir pra sua mãe e colocar meu lindo nome no meio.

Caminhávamos pelos corredores do local, vez ou outra dando bom dia aos demais funcionários e pegamos o elevador até o nosso andar.

- Me desculpe e que eu tive um compromisso e não queria minha mãe no meu pé então disse que estava na sua casa.

Sorriu maliciosa.

- E que compromisso tão importante era esse posso saber?

Permaneci calada ouvindo o bip irritante do elevador indicando cada andar.

- Ah vamos lá, você me deve essa depois de me fazer sua cúmplice pra se sei lá o que.

Bufei quando vi que ela não desistiria.

- Eu saí com uma pessoa.

- Um Homem?!

A olhei com o cenho franzido em confusão.

- É claro que é um homem.

Ela negou com a cabeça como se não falasse disso.

- O homem que te mandou aquele fabuloso, lindo, maravilhoso, caríssimo vestido?

As portas se abriram e saímos do mesmo com nossos crachás em mãos.

- É, esse homem mesmo.

Ela me deu um leve tapa no braço e sorriu.

- Que homem?!

Tomamos um susto com a repentina aparição do senhor Houch. Nem havia notado que ele estava escorado em frente a porta de sua sala, ele olhava diretamente pra mim e entendi que sua pergunta havia sido direcionada a mim também.

- Um homem gatissimo que ela saiu no final de semana, ai o que eu não daria pra...

Dei uma cotovelada disfarçada em Claire para que ela percebesse que falava demais e calasse a maldita boca.

- Não é ninguem importante.

Ele arqueou suas grossas sombrancelhas e crispou os lábios. Percebi como a fala da minha amiga o havia irritado, e eu particularmente não entendi

 por que.

- Que bom que soube aproveitar bem seu final de semana senhorita Somers, mais lembre-se que aqui e seu lugar de trabalho e não o clube de fofocas do dia. Tem muito trabalho em sua mesa a esperando.

Dito isso voltou a sua sala. O que tinha de errado com ele? Nem mesmo me deixou falar nada. Ele nunca havia sido tão grosseiro comigo, nem nos meus primeiros desastrosos dias aqui no trabalho e isso me fez estranhar seu comportamento comigo.

- Nossa alguém não teve uma transa muito boa esses dias.

Olhei pra Claire que ainda olhava a porta da sala que segundos antes era ocupada pelo nosso chefe.

- Cala a boca Claire isso é tudo sua culpa.

- Mais...

A deixei falando sozinha e fui até minha mesa começar o meu longo dia.

Só preciso de uma boa xícara de café.

Por toda a tarde o senhor Houch me tratou com a mesma grosseria de mais cedo, tinha vontade de perguntar a ele se eu havia feito algo de errado ou que não o agradou, mais tinha medo dele me tratar pior devido ao seu humor.

Mais parece que não foi só comigo já que todos pareciam ganhar uma amostra grátis do seu 'bom' humor neste dia.

Parecia que ele me encarregou de todos os trabalhos da empresa hoje por que só sobrava eu ali e o velhinho da limpeza. Fora o senhor-mau-comido como Claire havia o apelidado no almoço.

Ri ao lembrar da minha amiga doidinha.

Liguei para sua sala, mais ninguém atendia. Tinha que ir até sua sala para deixar uns arquivos que eu havia traduzido e organizado em sua mesa. Já estava quase na hora de ir pra casa e queria deixar tudo organizado para não ganhar mais advertências do meu chefe mau humorado.

- Senhor Houch?

O chamei quando o mesmo passou em frente a minha mesa.

- Sim?

- Aqui estão os arquivos que ó senhor me pediu.

- Você os organizou?

- Sim.

- Sim o que?!

O olhei incrédula e surpresa ao mesmo tempo.

- Sim Senhor.

- Os traduziu e enviou cópias para os sócios?

- Sim Senhor.

Ele me olhou por mais alguns segundos e se aproximou da minha mesa com as mãos cruzadas em suas costas largas.

- Terminou tudo que eu pedi?!

Ele sussurrou perto do meu ouvido e eu engoli a seco com o mínimo espaço entre nós, e eu não estava gostando daquilo.

- Sim.

Sussurrei e não consegui manter contato visual por muito tempo quando jurei ter visto labaredas de fogo vivo em suas íris.

Me assustei com o barulho de suas mãos fortes contra a inocente madeira fina da minha mesa se colidirem quando o mesmo as bateu sem precisão alguma de tamanha força.

- Sim o que Somers?! Será que é tão difícil assim você me respeitar hein? Ou eu não mereço seu respeito?me diga. Não consigo impor respeito a você? É isso?! O que eu preciso fazer me diga?

Eu tive a impressão de que havia palavras entrelinhas em cada frase que ele proferia a mim, mais não tinha como racionar com a pressão do ar contra mim naquele momento.

- Me desculpe senhor. Isso não vai se repetir.

Ele respirou fundo e passou suas mãos em seus lisos cabelos meio loiros como se tentasse manter o controle e sorriu.

- Muito bom. Muito bom mesmo. Pode deixa-lós em minha mesa e ir para casa.

só pude respirar melhor quando ele seguiu caminho até outro lugar.

Mais o que foi isso?! Eu definitivamente o tinha feito algo para ele estar tão irritado assim, só não imaginava o que.

Entrei na sala e notei que ele não tinha ninguém, deixei a pasta com os arquivos em sua mesa e ia dar meia volta para sair, mais uma coisa me impediu de tal ato.

Em sua mesa continha uma pasta de cor amarelada como qualquer outra, mais não foi isso que prendeu minha atenção.


Mais o que é isso?


"Jane Merian Somers."


Franzi o cenho quando percebi que era uma pasta minha. Com a curiosidade falando mais alto, a peguei em mãos, antes conferindo se não vinha ninguém, e abri a pasta cheia de papéis.

Nome: Jane Merian Somers 

Idade: 23 anos

Data: 15/07/1996

Estado Civil: Solteira

Nascida em 15/07, mora atualmente em NY ( Nova York) South Lith.

Aos 18 anos se mudou para Londres cursar jornalismo e voltou logo depois para sua cidade Natal.

Filha de Karen Merian Thyvian e Wiliam Somers Alker e irmã de Chaz Daves Merian Somers.

Estudou na escola klondre Hugh High school e fez aula de teatro na NY Teatric School por dois anos.

Namorados: Jack Queen e Tyler MCnoor.

E entre várias coisas a mais que ninguém mais teria acesso a minha vida particular.

Como alguém tinha uma ficha completa de sua vida? Tinha coisas que eu nem me lembrava mais. Era como se fosse  um livro da minha vida, aquele que você imagina que Deus tem sobre você em sua vida humana na terra e todos os seus feitos nela.

Isso era assustador.

Também tinha algumas fotos minhas que eu reconheci como as que tinha na empresa necessária para os documentos que devia deixar aqui. Mais também havia outras que eu não sei de onde saíram. Como se algum as tivesse as tirado escondidas.

- Mais que merda é essa?

Ouvi o barulho de passos se aproximando e nem tive tempo de me esconder quando a porta foi aberta pela figura de Paul, que agora me encarava com uma face nem em todas as minhas vidas eu poderia ao menos tentar decifrar.

Engoli a seco com minhas mãos tremendo de nervosismo ao ser pega no flagra. 


- Procurando alguma coisa senhorita Somers?




Continua...




Notas Finais


Não confio nesse 'senhor Houch' eu hein?!...o que será que ele quer com nossa Jane? Acho que um certo Bieber não vai gostar nada nada disso kkk Dona Karen mãezona da porra toda.. Claire BFF kkk. queria dizer que os nomes das escolas e ruas nos documentos da Jane entre outras coisas são de minha autoria então n me matem se não acharem esses nomes na Internet kkk queria algo meu sabe? Segundo agradecer aos favoritos e as pessoas que sempre estão comigo nos comentários, sério vcs são demais. Isso me motiva muito. Tbm dizer q adorei as teorias de todos, adoro que vcs também participem da história.

E isso gente obg a todos e até a sábado que vem. Deixem seus coments e o que acharam que eu amooooo.

Bjokas loves e até...

Xoxo.


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