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História In disguise - Leitora x Sebastian Michaelis - Kuroshitsuji - O amor do diabo


Escrita por: Sebby-on-ice

Notas do Autor


Aaaaa não tive tempo de revisar, então vão ter que me perdoar os erros
Eu tô hiper sobrecarregada nesse final de período então tô agarrada kkkkk mas minhas férias chegam na quinta, aí estarei livre pra encher vocês de fanfic do jeito certo

Capítulo 25 - O amor do diabo


Fanfic / Fanfiction In disguise - Leitora x Sebastian Michaelis - Kuroshitsuji - O amor do diabo

Meu bebê havia completado seus oito meses, agora meu menininho se arriscava a tentar conversar, falava somente mama, papa, dá e oh não. Os cabelinhos azuis escuro em contraste com os imensos olhos azuis como o encontro do céu e do oceano e para completar a perfeição que ele era, as bochecha rechonchudas e rosadas. Tinha só os 4 dentinhos da frente e o hábito de se arriscar a ficar de pé, abri gavetas para tirar tudo que havia dentro e o pior, puxar cabelos e brincos longos.

Eu estava sentada diante de Ciel, ele estava com seu prato na cadeira alta comendo algumas frutas, segurava com a mãozinha e levava até a boca, me arrancando sorrisos, enquanto eu lia uma matéria sobre trabalho escravo em países de terceiro mundo.

Babuciava um par de palavras desconexas para mim, me entregando um pedaço de sua fruta amassada.

– Obrigada meu amor. - Abria a boca para que ele me desse a fruta e sorria para ele, que retribuia com um sorriso banguela.

– Bom dia! - Sebastian entrou na cozinha beijando a bochecha do pequeno. - Como vai o gigante da casa?

Ciel sorria para o pai o entregando uma fruta também, o moreno comeu da mão do pequeno sorrindo. - Obrigado.

Sorri olhando para ambos, Sebastian havia se demonstrado um pai acima da média, sempre me ajudando, acabava que os primeiros meses de Ciel passaram com tranquilidade, o pequeno era tranquilo dificilmente chorava e com nosso revezamento tudo fluiu incrivelmente bem.

– Bom dia, amor. - Beijou meus lábios com carinho.

– Fazia um bom tempo que você não dormia tanto. - Sorri o olhando.

– Alguém acabou comigo ontem... Uma esposa repleta de fogo. - Riu enchendo a própria xícara de café.

– Está ficando devagar então. - Disse brincalhona.

– Vou levar como desafio pessoal isso. - Piscou para mim.

Ciel estendia as mãos para o pai. - Papa dá.

Sebastian se aproximou com a xícara do pequeno.

– Sebastian não vai dá café para ele, deixa ele com dor de barriga. - Repreendi.

– Mas olha a carinha dele. - Apontou para o pequeno com os bracinhos abertos.

– Não, faz mal, ele só tem oito meses! - Disse seria.

– Mama, dá? - Esticava os bracinhos.

Eu e Sebastian trocavamos olhares, os olhinhos azuis sempre nos manipulava com facilidade.

– Amor... - Sebastian disse manhoso.

– Tudo bem, se ele passar mal você vai olhar ele sem a minha ajuda. - Eu cruzava os braços seria.

O moreno segurou no queixo do pequeno e deixou que o café encostasse em seus lábios.

Ciel lambeu os lábios e fez uma careta, Sebastian não colocava açúcar no café dele, era sempre café preto muito forte e sem doce.

Gargalhei ao ver a reação do pequeno. O britânico me acompanhou nas risadas.

– Que maldade que o pai fez com você não é. - Eu pegava o pequeno da cadeira.

– Quer mais? - O inglês aproximou a xícara do pequeno.

– Não. - Pequeno escondeu o rosto contra meu pescoço.

Ria acariciando a cabeça dele.

– Vou para a galeria, a exposição é amanhã preciso estar com tudo pronto. - Sorriu apoiando a mão em minha cintura e beijando meus lábios com carinho. - Quer que eu leve o Ciel comigo?

– Não precisa amor, minha licença maternidade é de um ano. Não vou alimentar aqueles malditos capitalistas antes do tempo. - Sorri contra os lábios dele.

– Você tem visto muitos documentários, está me deixando assustado. - Ria beijando a cabeça do Ciel.

– Bobo, tenha um bom dia no trabalho. - Selei os lábios dele outra vez. - Dá tchau pro papai Ciel.

O pequeno olhava para o pai mexendo a mão. - Papa bye bye.

Sebastian apoiou a mão no peito e nos abraçou. - Não quero mais ir.

Ria olhando para ele. - Quanto mais rápido você for, mais rápido volta para nós dois.

– Você tem razão. - Ele se ergueu. - Logo estou de volta.

Sorri. - Tenha um maravilhoso dia.

– Tchau. - Beijou meu rosto e o de Ciel.

O bebê encarou a porta até que o pai saísse de vista.

– Logo ele volta, sei que é difícil ficar sem ele, mas logo papai volta para gente. - Beijei a bochecha macia.

Pequeno sorria banguela.

Segui até a sala. Eu e Sebastian havíamos enchido a casa de protetores de borracha nas quinas das mobílias e nas tomadas, já que Ciel estava engatinhando e arriscando uns passinhos.

Sentei ele sobre o tapete felpudo, coloquei os brinquedinho na frente dele e liguei a televisão em um programa educativo, enquanto voltava a ler a matéria sobre trabalho escravo.

O bebê estava entusiasmado com o filme que passava na tv, eu observava com atenção, ele ficava de pé diante da mesa de centro e dobrava os joelhinhos ao ritmo da música.

Tirei no celular do bolso para filmar a fofura que aquilo era.

^~^

Sebastian indicava onde cada quadro deveria estar, essa exposição seria diferente, ocuparia só o maior corredor da galeria, já que no fim chegaria em uma sala maior.

Os carregadores penduravam os quadros como indicado.

Ele havia adquirido o hábito de rodar a aliança no dedo com o polegar quando começava a se estressar com algo.

– Como vai sua esposa? - O diretor da faculdade de Berlim adentrou a galeria olhando para o homem.

O moreno sorriu, apertou a mão do homem. - Esposa e filho muito bem, e a do senhor?

– Bem também, só velha. - Disse brincalhão arrancando um sorriso sincero do britânico.

– Você poderá conhecer minha esposa amanhã. - Sorriu claramente animado.

– Senhor Sebastian, sua esposa enviou uma mensagem. - Secretaria se aproximou entregando o celular para ele.

– Podia jurar que estava no meu bolso... Sempre perco essa droga. - Bateu as mãos nos bolsos e em seguida pegou o celular da moça.

Abriu a mensagem e deitou o celular ao ver que era um vídeo do pequeno Michaelis dançando, Sebastian deu um largo sorriso olhando para a tela.

– Notícia boa? - O homem disse curioso.

– Sim, de fato. - Virou o celular mostrando o pequeno dançarino.

O alemão riu divertido. - Seu filho?

– Sim. - O moreno chamou a secretária para ver. - Olha esse vídeo do Ciel.

Pai babão mostrava a todos o pequeno.

^~^

Sebastian retornava para a casa passando a mão pela nuca, pensava em desistir as vezes, se aposentar, passar tantas horas fora de casa, se esforçar tanto para ajudar a manter a casa e dar uma boa vida ao filho era a meta, mas de fato isso o cansava, trabalhar tão duro repentinamente era novo demais.

Desceu do carro e saiu em direção a porta da frente, quando passou pela janela ouviu, uma música sútil com uma risada infantil, se aproximou do vidro para olhar e lá dentro estava sua esposa dançando abraçada ao bebê, beijando o rosto dele que se divertia com as rodadas que a mãe dava em certas partes da música.

Nesse exato momento Sebastian sorriu, ele trabalharia para sempre se soubesse que teria essa visão ao chegar em casa.

Abriu a porta, entrou sorrindo enquanto ouvia a música, tirou o sobretudo.

– Papa? - Pequeno perguntou ao ouvir.

– Será que é? - Sorri carregando ele até a porta.

– É papa! - O pequeno sorriu abrindo os braços para o pai.

O britânico sorriu pegando o pequeno no colo e o beijando a bochecha.

– Nosso lar é realmente vazio sem você amor. - Me aproximei beijando o rosto dele.

– Adoraria preencher nosso lar, mas estou exausto. Não sei como conseguiu organizar a exposição sozinha da outra vez. - Beijou meus lábios com carinho.

– Foi realmente cansativo, mas eu já esperava que estaria cansado, então pedi uma pizza. - Sorri. - Quer um banho quente?

– Sim, vai me acompanhar? - Sorriu de forma safada.

– Se o pequeno ai dormir, sem dúvidas. - Pisquei para ele.

Subimos até o quarto, coloquei Ciel na cama, Sebastian se atirou na cama ao lado do pequeno.

Entrei no banheiro colocando a banheira para encher.

O pequeno olhava para o pai deitado de olhos fechados.

– Papa? - Pequeno deitava com o rosto perto do pai.

– Papai está bem, só um pouco cansado. - Sorriu para o pequeno apoiando a testa na dele.

Ciel sorriu banguela para o homem.

– Pronto meu amor, seu banho está pronto. - Entrei no quarto enrolando meu cabelos.

– Venha me dar banho. - Se sentou na cama me olhando.

– Tenho dois bebês agora e não estou sabendo? - apoiei as mãos na cintura sorrindo.

– Não, eu quero ser mimado só isso. - Moveu os ombros.

– Eu adoraria te apalpar em todos os lugares, mas infelizmente tem alguém que impede. - Apontei para Ciel deitado na cama segurando os pezinhos, enquanto observava os pais.

– Carinha, você roubou sua mãe de mim já, fica monopolizando o tempo dele, me empresta ela só por uma hora. - Sebastian olhava para o pequeno que ri da cara do pai.

Ri apoiando a mão sobre a boca.

– Droga, vou ligar pra minha mãe. - O moreno se levantou.

– No tempo dela chegar eu coloco ele para dormir. - Ri. - Vai indo tomar seu banho, quando Ciel dormir eu te acompanho.

– A água já vai estar fria. - Suspirou fazendo bico.

– Vamos levar ele então. - Me sentei na cama puxando o bebê para meus braços.

– Não. Dê banho nele com a água, depois eu tomo com você, quando ele dormir. - Disse sério.

– Sabe que ele me molha toda se eu der banho nele na banheira grande. - Segurei o pequeno o abraçando.

– Te ver toda molhada é um dos meus fetiches. - Piscou para mim sorrindo.

– Achei que estava cansado. - Ri o olhando.

– Nunca estou cansado para sexo. - Se deitou com as mãos na nuca.

– Tudo bem. - Entrei no banheiro com Ciel, tirei as roupinhas, me ajoelhei colocando o neném na água.

Ele vibrava animado batendo os braços, enquanto eu virava o rosto para o outro lado. - Vou matar seu pai.

Ele brincava com patinho de borracha o batendo na água, enquanto ria. Não deu nem 10 minutos de banho e eu estava encharcada.

Enrolei ele na toalha dele de capuz, estava com os cílios grandes molhados, e a mão na boca.

– Sebastian vem pegar seu filho e vestir ele... Estou completamente molhada. - Parei na porta do banheiro.

O moreno gargalhou se levantando.

– Eu sou uma esposa muito apaixonada mesmo pra fazer esse tipo de coisa. - Entreguei Ciel para ele.

Sebastian gargalhava beijando meus lábios. - Será uma esposa muito bem recompensada. - Pegou o pequeno dos meus braços e deslizou o polegar da outra mão pelo meu seio que estava com a pontinha rígida pelo frio.

Empurrei a mão dele rindo. - Vai vestir o Ciel, vou colocar um roupão e te esperar.

– Vou colocar ele para dormi para ficarmos a sós. - Sorriu levando o pequeno até o quarto dele.

Vestiu com cuidado a fralda e o macacão de gatinho, deitou o pequeno em seus braços o balançando.

O olhar atento se mantinha no pai que o balançava.

– É para você dormir não me olhar. - O britânico ria dos olhos atentos do pequeno. - Me ajuda aí.

Ciel ria com o bico na boca.

O moreno ria, balançando. - Se eu cantar você dorme?

O pequeno olhava para a porta, depois para o pai outra vez.

– Sua mãe não vai vir te salvar, vai dormir tem peito hoje, hoje o peito é meu. - Ria olhando para o pequeno.

O pequeno ria com o pai, provavelmente não entendia nada.

Sebastian começou a cantar uma canção de ninar, enquanto o balançava sem sucesso, o pequeno era duro na queda.

Esperei no quarto durante longos minutos sem sucesso, nada do meu marido retornar.

Amarrei o roupão, sai do quarto em direção ao de Ciel.

Sebastian havia adormecido na poltrona ao lado do berço com bebê sobre seu peito.

Sorri, peguei Ciel cuidadosamente dos braços do pai, o deitei no berço, cobri, deixei a cobertinha com urso ao lado dele. Beijei os fios azulados e segui até Sebastian.

Me ajoelhei na poltrona entre as pernas dele seguro em seu rosto com ambas as mãos e beijando seus lábios.

Me senti terrível por ter colocado ele tão cansado para cuidar do bebê, um dia cuidando sozinha não me mataria.

– Amor... Venha para cama. - Sussurrei contra os lábios dele.

– Preciso de um banho. - Segurou na minha cintura apertando os dedos.

– Venha, vou dar quantos banhos você quiser. - Sorri, me levantei segurando nas mãos dele.

O moreno me seguiu até o banheiro, coloquei a banheira para encher, enquanto desabotoava a camisa social preta que ele usava.

– Você é um ótimo pai e marido querido. - beijava o rosto dele, o livrando da camisa. - Eu amo tanto você e o nosso bebê.

– O que houve para eu estar sendo tão elogiado? - Sorriu e permaneceu parado, ele gostava que eu o mimasse.

– Eu te coloquei para cuidar do bebê mesmo sabendo que você estava exausto, fui uma esposa horrível. - Puxei o cinto da calça dele.

– É a minha obrigação como pai. Sempre te ajudo. - Segurou em meu rosto me selando nos lábios.

– Eu sei, mas hoje eu deveria ter aliviado, está cansado pela exposição de amanhã. Você precisa está lindo e descansado para lidar com tantas pessoas. - Abri o primeiro botão da calça dele. - Você quer que eu te faça relaxar um pouco?

– Não deve se sentir mal por isso, primeira coisa. Segunda coisa, o banho já é o bastante por hoje. - Sorriu me olhando. - Não tenho forças para sexo hoje, desculpe.

Olhei apavorada para ele. Não tinha como essas palavras saírem da boca dele.

– Que foi? - Me olhou curioso.

– Você disse que nunca estava cansado para sexo... Agora recusou? Quem é você e o que fez com meu marido? - Estreitei os olhos para o olhar.

– Foi uma correria hoje, gastei até minha reservada sexual de energia. - Disse brincalhão, beijou meu rosto.

– Gente, eu nem achei que fosse possível. - Passei as mãos pelo quadril dele descendo a calça.

Me afastei abrindo o roupão e o tirando, entrei na banheira. - Eu admito que também precisava disso.

Sebastian retirou a peça de roupa que faltava e entrou na banheira, deitando com as costas apoiadas em meus seios.

Peguei a esponja passando pelo largo peitoral, enquanto apoiava a cabeça na dele.

– Estava pensando... Eu nunca imaginei ter uma família outra vez... Esposa, filhos... Parecia um universo no qual eu não pertencia. - Deitou a cabeça no meu ombro, acompanhando minhas mãos com os olhos.

Passava a esponja por seu perfeito abdômen, enquanto beijava os fios negros.

– E agora, olha para mim, estou recebendo banho da minha esposa, enquanto nosso filho dorme... Só faltou um cachorro para uma família de propaganda. - Ria enquanto dizia.

Gargalhei o olhando. - Eu sempre sonhei em ter uma família... Só não imaginei que seria tão rápido. - O abracei beijando o rosto dele. - Mas sabe... Nunca me senti tão feliz como me sinto com você e Ciel.

– Que romântica. - Disse debochado beijando minhas mãos. - Mas eu também, mesmo com ele roubando você de mim.

– Oh homem ciumento. - Ria.

Nosso momento foi interrompido pelo choro de Ciel.

– Mama! Papa! - Chorava alto chamando.

Apertamos nossos olhos, rindo em seguida.

– Termine seu banho sozinho infelizmente. - Sorri me levantando da banheira.

– Ele tem faro para quando estou usufruir da mãe dele. - O moreno se afundou na banheira.

Ri, sequei meu corpo e vesti o roupão rapidamente indo até o quarto dele.

– Mama! - Pequeno abria os braços.

– Seu pai te colocou para dormir sem seu leite né? Óbvio que não ficaria muito tempo. - O peguei no colo, me sentei na poltrona com ele nos braços.

Depois de algum minutos amamentando o pequeno pegou no sono outra vez, o deitei no berço, liguei a babá eletrônica e voltei para o quarto.

Sebastian estava adormecido também, estirado na cama com as pernas formando um quatro e o braço estirado no meu lado, usava só sua box cinza... Não dormia mais de camisa, porque dizia que ela sempre subia durante a noite.

Sorri, soltei meus cabelos, entrei no closet, retirei o roupão, usei o adesivo nos seios. Eu amamentaria Ciel até que eu leite secasse, queria ele forte e inteligente. Vesti uma camisola transparente e uma calcinha rendada, e seguia para acompanhar meu marido no sono.

^~^

Acordei pela manhã e a cama estava vazia. Passei a mão pelo lado em busca de checar.

Me levantei, desci as escadas com cuidado.

Mey havia pedido licença por essa semana para ajudar no aniversário do Finnian, o pequeno completaria seus 3 aninhos. Então eu e Sebastian tínhamos que cuidar da limpeza e da cozinha.

Por sorte Sebastian era como Agni, ótimo cozinheiro.

Pude ouvir a voz de Sebastian conversando com Ciel.

– Estou ansioso para que cresça, vou te ensinar a pintar. Será divertido. - Sorria cortando a panqueca do pequeno e levando até a boca dele.

O pequeno sorria para o pai.

– Bom dia homens da minha vida. - Sorri beijando a bochecha melada de cobertura de Ciel.

– Mama! - O pequeno sorria.

– Bom dia! - Sebastian me puxou pela cintura, me encostando contra a geladeira e me beijando de forma quente e desesperada.

Agarrei na nuca dele retribuindo o beijo com mesma intensidade.

– Sebastian, o que foi isso? - Sorri puxando o fôlego enquanto me abanava.

– Foi minha bateria completamente recarregada. - Sorriu piscando para mim.

– Por isso está tão bem humorado. - Ri divertida

– Hoje o dia vai ser ótimo. Minha exposição, estou repleto de energia e nosso bebê aprendeu a pedir água. - Sorria segurando a minha mão, me rodando em seus braços e me abraçando por trás.

Gargalhava sentindo os braços fortes me envolver. - Adoro você bem humorado.

– Finalizei a roupa de vocês dois, para o desfile ontem pela tarde. - Sorri me sentando diante da mesa.

– Fez mesmo roupas combinando? - Cruzou os braços me olhando com um sorriso mínimo.

– Sim, vocês vão ficar lindos. - Bati palmas animada e Ciel me acompanhou sorrindo.

– Isso, apoia a sua mãe, vai chegar num ponto que ela vai estar te vestindo de marinheiro. Ela já fez comigo. - Riu divertido.

– Você ficou lindo naquelas roupas, ficou tão lindo que acabamos gerando ele. - Apontei para o pequeno.

– Então foi naquele dia? - Sorriu beijando a bochecha fofa do pequeno.

– Foi. - Sorri.

– Era de se esperar também, você tava a 100 km por hora naquele dia. - Riu.

Corei, escondendo o rosto. - Eu te odeio.

O moreno gargalhava divertido.

^~^

– Amor! Estamos atrasados. - Disse Sebastian impaciente.

– Sebastian se eu não amamentar ele aqui terei que fazer na exposição, você quer que sua esposa pare a exposição pra amamentar seu filho? - Descia alça do vestido preto de seda.

– ... - Não respondeu.

Ciel segurou firme no vestido dela ao mamar.

– Ele vai querer de novo, ele nunca tá satisfeito de pegar minha parte. - Cruzou os braços.

– Você que pega a parte dele. Isso será o bastante até a sua apresentação na exposição. Depois que o pai dele se apresentar não me importo de fazer isso em público. - Sorri acariciando os fios azuis.

– Eu sei que não, você não é do tipo que se importa com isso... - Disse sério.

Sebastian usava um terno da cor vermelho escuro, os sapatos e a camisa social eram pretos, ele não quis usar a gravata, estava com os dois botões abertos.

Ciel usava a mesma coisa a mãos de pelo all star preto e a gravatinha borboleta da cor do terno.

Eu estava usando um belo vestido de seda com uma fenda que vinha até a coxa. Simples.

Ciel soltou o peito para olhar para o pai que estava com uma expressão azeda.

– Ciel não... - Havia dito tarde demais, o leite estava pingando no meu vestido, coloquei a mão para tampar.

O pequeno me olhou confuso.

Sentei ele, o apoiando em meu ombro enquanto subia a alça do vestido.

– Estamos atrasados. - Disse irritado.

– Vai na frente com Ciel, eu vou trocar de vestido e vou para lá. - Fiz com que o pequeno arrotassem.

– Te mando um táxi quando chegar lá. - Estendeu os braços.

Entreguei Ciel para ele e retirei os sapatos correndo até o quarto.

Sebastian prendeu o pequeno na cadeirinha e seguiu até a galeria.

Já estava cheia como o esperado.

O moreno se inclinou no banco estendendo a mão para trás. - Da a chupeta para o papai.

O pequeno tirou a chupeta da boca e entregou para o pai.

– Obrigado, vamos ver se você é tão encantador como seu pai. - Desceu do carro, foi até a porta traseira e soltou o pequeno da cadeirinha.

Ambos seguiram até a entrada, Ciel estava com o punho cerrado na boca.

– Sebastian! - O alemão se aproximou animado.

– Como vai diretor? - Sorriu apertando a mão do homem.

– Muito bem. Quem é? - Apontou para o bebê.

– Meu filho, não se lembra no vídeo? - Sorriu beijando o rosto do pequeno.

– Ele parece bem mais tímido que o dançarino do vídeo. - Disse brincalhão cutucando o bracinho do pequeno.

Ciel escondeu o rosto no pescoço do pai.

– Tímido como a mãe. - Sebastian sorriu.

– E sua esposa, onde está? - Perguntou curioso.

– Já está a caminho, ela teve um imprevisto com vestido. - O moreno sorriu.

– Entendo. - Sorriu para o britânico. - Estou curioso para ver se ela é tão bela quanto nas suas pinturas.

O inglês forçou um sorriso em meio ao ciúmes. - Não, ela é muito mais bela.

O alemão sorriu se afastando.

– Sebastian! - Era a voz da mãe dele.

O moreno se virou em busca do olhar atento da mãe que vinha junto com uma mulher de longos fios brancos.

– Olhe que linda. - Segurou a moça pelos ombros.

– Mãe, eu sou casado. - Dizia brincalhão segurando o bebê.

– Bobo... Essa é a Hannah, namorada do seu irmão. - A morena sorriu. - Hannah meu filho Sebastian e meu netinho Ciel.

– Prazer... Mas deixe-me perguntar... Qual seu problema? - O britânico disse curioso.

– Sebastian! - A mulher olhou sério para o filho.

A bela mulher riu. - Você sabe... Ninguém escolhe por quem se apaixona.

– Eu que o diga. - Sorriu olhando para a moça.

– Nana! - Ciel dizia estendendo os braços para avó.

– Oi meu neném. - Senhora Michaelis pegava o pequeno no colo o beijando as bochechas e arrancando gargalhadas dele. - Onde está sua esposa?

– Ciel derramou leite no vestido dele, teve que se trocar, já deve estar a caminho. - Passou a mão nos fios negros. - Cuide do Ciel essa noite.

– Por que? - A mulher perguntou curiosa.

– Porque eu quero foder mãe, achei que fosse óbvio... Esse anãozinho tá empatando minha foda. - Sorriu de forma maliciosa.

– Eu não precisava saber Sebastian. - Fez uma careta, fazendo o pequeno rir. - Sua esposa concorda em ficar sem o bebê? Primeira noite dela sem ele.

– Ela estava tirando a minha roupa ontem, sem eu nem dizer nada. O que você acha? - Cruzou os braços.

– Deus me livre do fogo de vocês dois, vou ter mais netos do que sei contar se continuar assim. - Disse rindo a mulher.

– Se dependesse de você, abriria uma creche, você é louca por crianças. - Riu olhando para a mãe.

– De fato, só usem camisinha, espere Ciel atingir seus dois anos antes de arrumar outro. - Disse brincalhona.

– Nem brinca. Ciel já é o bastante. - O moreno sorriu beijando a bochecha do filho. - Esse bagunceiro... Não sei como consigo amar e sentir tanta inveja de um serzinho.

A mulher riu do filho. - Você será um pai competitivo com o próprio filho. Territorialista demais Sebastian, você precisa trabalhar isso. Você perdeu sua esposa tem que aceitar.

– Nunca. - Sorriu olhando para a mãe.

Cheguei ofegante na exposição, não tinha outro vestido como aquele, acabei optando por um vestido na altura dos joelhos, que ia até o pescoço... Sem chance de amamentar com aquele, estava rezando para que Ciel não sentisse fome. O único atrativo daquele vestido era que nas laterais ele era feito de renda totalmente transparente o que me impedia de usar sutiã e calcinha, de fato realçava mais minhas curvas, e deixava visível o contorno lateral dos meus seios e traseiro, mas quem ligaria para esse detalhe.

Soltei os fios e segui em direção a Irene e Agni.

Ambos me olhavam perplexos.

– O que houve? - Passei a mão por meu cabelo curiosa.

– Você está maravilhosa nesse vestido, eu te comeria facilmente. - A loira disse sorrindo.

Corei, passando a mão na nuca. - Obrigada.

– Cunhada, você está lindíssima nesse vestido. - Agni sorriu.

Agradeci outra vez. - Não trouxeram a Lizzy?

– Não, ela se estressa com barulho. - Irene forçou um sorriso.

– Amiga... Você parece péssima. - Segurei na mão dela com ternura.

– A empresa me ligou hoje... Fui demitida. - Colocou os fios loiros atrás da orelha tentando conter as lágrimas.

– Mas porquê? Você sempre foi a melhor modelo. - Estava chocada.

– Porque eu tive a Lizzy, eles não querem modelos que são mães. - Respirou fundo e forçou um sorriso. - Eu já esperava... Mundo da moda é assim.

– Oh amiga. - A abracei forte. - Tem meses que tem algo de errado com a empresa... Vou descobrir e eles vão te recontratar, não vou ficar lá sem você.

– Por favor, não saia. Sempre foi assim. - Deu um sorriso singelo.

Um homem alto de cabelos castanhos nos interrompeu.

– Boa noite. - Disse me olhando. - Você está soz...

Antes que ele completasse a frase Sebastian parou atrás de mim, pude sentir o ar pesar e meu corpo se arrepiar... Conhecia meu próprio marido como a palma da minha mão. Ele vinha no faro de perigo.

– Algum problema? - Perguntou dirigindo o olhar para mim.

– Não, de forma alguma. - Sorri me virando para ele. - Esse senhor parece perdido.

O cara pareceu sentir o ar falhando em seus pulmões, Sebastian com seus 1,86 cm era definitivamente mais alto que a média, o que de certo modo impunha um medo. Principalmente quando se tem ombros largos e se luta muay thai.

– Posso ajudá-lo? - O moreno disse olhando para o homem.

– S-senhor Michaelis, e-essa é sua esposa? - Disse desviando o olhar.

– Obviamente. - Apoiou uma das mãos na cintura.

– Perdão, não queria a incomodar. - Saiu como uma flecha em seguida.

Apoiei a mão na boca rindo. - Você quase parece assustador as vezes.

– Eu estou irritado. - Cruzou os braços me olhando. - Eu queria ser o primeiro a dizer o quanto está bela e gostosa nesse vestido.

– Você foi o primeiro. Bela e gostosa foi o primeiro. - Sorria passando as mãos por seus ombros.

– Você não sabe o quanto eu tô excitado de ver você assim, saber que não tem nada por debaixo desse vestido... Você queria minha atenção toda para você? Pois se queria você conseguiu. - Disse entre os dentes.

– Não achei que fosse gostar tanto... Gostou mais desse do que do outro? - Sorri apoiando a testa na dele.

– Sim, vou gostar mais quando chegar em casa e rasgar ele no seu corpo. - disse repleto de tesão beijando meu rosto.

– Oh Deus. - Apertei os dedos no blazer ao ouvir suas palavras, senti minhas pernas bambearem.

– Venha ver a exposição. - Segurou minha mão e eu o segui.

Ele parou no começo do corredor. - Vá andando até o salão.

Ergui as sobrancelhas o olhando sem entender.

Entrei no corredor e vi uma pintura com a minha querida sogra com um sorriso singelo. Olhei para Sebastian sorrindo.

O moreno me seguia com as mãos nos bolsos.

Caminhei alguns passos e lá estava outro quadro, esse tinha o rosto borrado... Borrado de vermelho mas estava com os braços abertos para um abraço como o da mãe dele... Era Angelina.

O olhei soltando um longo suspiro.

– Continue. - Suspirou desviando o olhar de mim.

Ele se envergonhava de seu passado...

O corredor havia dezenas de mulheres, de dezenas de etnias, cores e formas, mas todas tinham o rosto borrado.

A última antes de entrar na sala tinha cabelos castanhos e cacheados, e uma certa doçura... Era a princesa da Inglaterra.

Passei as mãos nos cabelos por trás apertando eles contra minha nuca, enquanto respirava fundo.

Eu mais que ninguém entendia absolutamente tudo daquela exposição, eram as mulheres que passaram pela vida dele, todas elas. Desde a mãe até as amantes.

– A sala. - Apontou indicando que eu deveria continuar.

– Espera... E eu? - O olhei curiosa.

Apontou para a sala outra vez.

Entrei na sala e não pude conter a surpresa, todas as pinturas ali me traziam de alguma forma, virei para o olhar completamente chocada.

– As pinturas contam uma história... Começando pelo corredor... E continuando pela esquerda. - Apontou para onde as setas indicavam.

Segui elas com um largo sorriso, a primeira pintura eu estava sorrindo, com o vento sobre os cabelos.

– Parece um espelho... Mas nunca posei para você. - Me virei para o olhar.

– Não é como se precisasse... Eu conheço cada traço, cada curva sua. Tudo sobre você está armazenado na minha cabeça... Eu penso em você todo tempo do meu dia, então não é difícil pintar. Principalmente quando flui tão naturalmente. - Disse com as bochechas vermelhas.

Sorri e continuei vendo as pinturas. Na outra eu estava com lúcifer. - Quero comprar este. - Apoiei animada.

– Infelizmente nenhum dessa sala está a venda. - Sorriu cruzando os braços.

– Que pena. - Sorri e então tinha uma pintura minha nua, estava de costas, mas visivelmente era eu.

– Não vai comentar sobre esse? - Disse debochado.

– Vai me dizer que decorou como é meu corpo sem roupa? - Apoiei a mão na cintura o olhando.

– Eu nunca decorei você vestida. - Sorriu de forma sacana. - Eu te conheço melhor sem as roupas.

Corei olhando para o quadro. - Meu Deus Sebastian.

– Mas eu quero que pose para mim hoje a noite. - Disse contra minha orelha.

– Claro, tudo para te estimular a pintar. - Ri caminhando para o próximo quadro.

Acabei notando que os quadros contavam a história do nosso relacionamento, quando eu estava na escuridão, quando perdemos os bebês, quando fui sequestrada e quando a luz retornou com nascimento de Ciel.

Sorri abraçando meu próprio corpo. Era a exposição mais carregada de sentimentos que ele já havia feito, e eu me sentia maravilhosa se sentir tudo que ele sentiu em cada momento.

O último quadro era meu e de Ciel com os braços abertos, como se tivéssemos o chamando para um abraço.

Apoiei a mão na boca e dessa vez não contive minhas lágrimas.

– Meu plano não era que chorasse. - Me abraçou forte.

– São lágrimas de felicidade. Sou tão grata de ter você e nosso bebê. - O abracei forte.

Ele me abraçou forte e não disse mais nada. Sebastian sabia exatamente o que eu precisava.

No fim da exposição, o moreno foi me apresentar para o diretor e sua esposa.

– Aqui diretor, essa é a minha esposa. - Apoiou a mão no fim das minhas costas.

– Muito prazer, você é tão bela quanto ele disse. - O homem disse, enquanto sua esposa mantinha um olhar azedo.

– Desculpe o atraso. Bebê derramou leite no meu outro vestido. - Sorri de forma simpática.

– Crianças tem péssima coordenação motora para segurar mamadeiras na infância. - A mulher dizia com tom ácido.

– Mamadeira? - Eu e Sebastian falávamos confusos.

– Claro, seu filho é pequeno não é? - A mulher me olhou curiosa.

– Sim, mas Ciel não usa mamadeira. Eu amamento ele. - Apoiei a mão na cintura.

– Que vulgar... E de certa forma desconcertante... Arruinara seu corpo. - Disse me olhando da cabeça aos pés.

Senti Sebastian segurar na minha cintura, ele sabia que eu queria estrangular aquela mulher.

– Seios são para amamentar... Não para enfiar silicone ou manter como... Enfeite... Não acredito que ouvi isso... E eu vou amamentar meu filho até que meu leite seque. - Me soltei do moreno e segui irritada. - "Palhaçada, mulher fresca dos infernos. Vulgar amamentar um bebê. Vai se foder." - Dizia em português irritada.

Fui até Ciel nos braços de minha sogra.

– Você parece irritada. - Disse curiosa.

– Mulher escrota me dizendo atrocidades. - Respirei fundo. Olhei para os grandes olhos azuis de cílios grandes que me olhavam assustado. - Mamãe te assustou?

Pequeno estendia a mãozinha para mim.

Eu beijava a pequena mãozinha, sorrindo. - Eu te amo tanto meu amor. - Beijava a bochecha dele. - Mais tanto.

Senhora Michaelis sorria.

– Elizabeth, pode cuidar dele por essa noite? - Sorria acariciando os cabelos azulados.

– Você e Sebastian pensam igualmente? Claro que eu cuido. - Sorriu animada.

– Na bolsa dele, tem leite reservado. Sempre reservo para quando Sebastian vai cuidar dele. - Sorri roçando meu nariz no do pequeno que ria.

– Tudo bem. Já vou indo. - Acenou com o pequeno nos braços.

Acenei para ambos e senti um forte peso no peito, suspirei.

– Que mãe grudenta. - Ouvi o tom britânico encher minhas orelhas.

– Dúvido que seu coração não esteja apertado também... Primeira vez que ficaremos sem ele. - Suspirei.

– Claro que está. Mas eu sinto sua falta o bastante para lidar com isso. - Me abraçou por trás, cheirando meu pescoço.

As mãos deles fizeram trajeto até meus seios os apertando.

– Sebastian! As pessoas vão ver. - Mordi meu lábio descendo as mãos dele.

– Desculpe por aquela mulher estúpida. Você é uma mãe maravilhosa. Sei que tem sido difícil continuar amamentando ele agora que os dentes estão crescendo, você tem sido excepcional querida. - Me virou de frente para ele.

– Não tem que se desculpa por uma idiota. - Apoiei as mãos nos músculos dos braços dele sobre o blazer.

– Tantas mulheres que queria estar amamentando seus bebês e não podem, por não ter leite, e mulheres como ela achando vulgar algo tão natural e normal. - Suspirei o abraçando.

– Não se estresse por isso. - Beijou a minha testa. - Vamos para casa.

– Sim, por favor. - Enrolei meu cabelo em um coque.

Fechamos a galeria e juntos fizemos o caminho de volta para a casa.

Eu estava pensativa, o fato de Irene ter sido demitida, da mulher não querer amamentar por causa de como seus seios ficariam... Tudo parecia focado demais na aparência, coisas que eu nunca havia notado. Ou estava cega demais com os problemas para notar coisas desse tipo.

– Você parece incomodada. - Disse Sebastian com olhar até tô para a estrada.

– Perdão, estava pensando... - Retirei os sapatos colocando as pernas sobre o banco.

– No que está pensando? - Perguntou curioso.

– Em como tudo é só estética... Como tudo tem que ser voltado para um padrão inalcançável... Você sabia que Irene foi demitida por ser mãe? - Olhei para ele esperando uma reação.

Pude ver a expressão de surpresa se formar no belo rosto dele.

– Não querem modelos mães... Não entendo. Tem tantas coisas acontecendo. - Suspirei.

– Tipo? - Perguntou me olhando rapidamente.

– Você sabe, minhas roupas estão sendo vendidas por migalhas, acredito que o valor delas não pague nem a tintura. Fora isso da Irene e para fechar essa mulher que não amamentar para não desconfigurar os seios... Coisa que a gravidade vai fazer. - Cruzei os braços. - Acho que estou a anos me fazendo de cega para o que essas pessoas impõem.

Sebastian suspirou. - Você acha que...

– Sim, acho que eles estou usando mão de obra escrava. - Passei as mãos no rosto. - Estou paranóica não estou?

O silêncio preencheu o carro por alguns minutos.

– Querida... Eu também acredito que estão usando mão de obra escrava. - O moreno suspirou. - Estive conversando com Agni. E ele disse que Irene sempre pediu para conhecer a fábrica das roupas e nunca a levaram e nem ninguém da empresa de vocês. Achei que era pensamento conspiratório da minha parte.

– Era o que eu temia. - Deitei a cabeça contra o banco. - Preciso investigar isso.

– Eu te ajudarei. Mas essa noite quero ser o centro das suas atenções. - Sorriu de forma safada. - Quero ter 100% dos seus pensamentos.

Sorri o olhando. - Por essa noite seremos só nós dois outra vez... Espero ter todos os buracos preenchidos por você, Sebastian.


Notas Finais


Porno no próximo sim ou claro? Uma fanfic porno que já faz uns 5 capítulos que não tem pornô KKKKK perdão


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