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História In japanese, Sungchan! - Promessa para um Japonês


Escrita por: Lenna_wy

Notas do Autor


Oi oi ok voltei e com uma oneshot SUNGTARO

AAAAAAA espero que vocês gostem desse plot soft que eu fiz pra vocês.

Boa leitura :3

Capítulo 1 - Promessa para um Japonês


IN JAPANESE, SUNGCHAN!

LE_WY

A família Jung vivia uma vida tranquila e simples nos bairros periféricos de Seul até o dia que uma promoção de trabalho e uma filial em outro país abriu as portas e janelas dos sonhos dos Jung. A mudança ocorreu muito rápido e foram esses os motivos para a súbita viagem só de ida da família Jung para Osaka no Japão.

Os tênis brancos do garotinho faziam um barulho agudo a cada passo que ele dava em direção a salinha. Seus pais, Jaeyhun e Taeyong seguravam de cada lado suas duas mãozinhas. O pequeno Sungchan de apenas quatro aninhos estava nervoso, era seu primeiro dia naquela escola nova e a última coisa que ele sabia era o idioma daquele lugar. 

A professora falava coreano, assim como ele e seus pais. Porém, seus coleguinhas não deviam saber, e isso o deixa com muito mais medo ainda. O Jung não tinha muitos colegas na escolinha de Seul, na verdade ele era visto como esquisito. Apesar de sua idade pequena e o mesmo ser uma criancinha, o Jung era muito alto comparado aos outros amiguinhos de sua idade suas pernas longas e magras faziam ele se destacar em meio aos pequeninos e isso os assustava. A boa notícia é que Sungchan não se sentiria mais assim, de acordo com seu omma, Taeyong, após o teste de capacidade da escola, o garoto foi adiantado de sua série. Possivelmente agora ele teria amigos de seu tamanho.

— Aqui é a sala dele, não tem nenhum estrangeiro infelizmente… — a professora falava baixinho — é bom que ele aprenda o idioma logo. —  Jaehyun sorri pequeno e afirma. Taeyong olha para o esposo e depois para o pequeno que olhava atentamente a lajota verde água debaixo de seus pés. O pequeno Jung estava lindo com o uniforme da escolinha, o terninho azul sob medida e a calça social da mesma cor, os cabelinhos negros estavam organizadinhos para o lado direito, em seu bolso esquerdo dava de ver bem mal escondido o pequeno boneco de pano que o tio Johnny havia lhe presenteado no natal passado, era o seu brinquedo favorito, não o largava nem para dormir.

— Channie, querido.

Taeyong chama Sungchan que logo levanta o rostinho e encara seu omma com os olhinhos infantis perdidos — oi? — o pequeno aperta a mão de seu pai Jaehyun que sorri se abaixando junto Taeyong,

— Vai dar tudo certo, meu filho — Jaehyun diz apertando o nariz do Jung que soltou uma baixa risadinha infantil —  Sei que está nervoso por não saber o que falar ou fazer, mas é só o primeiro dia, okay? Logo, logo você vai aprender e quem sabe você não ganha um amiguinho?

— Eu não quero ir papai, não sei falar japonês igual o naruto… — o pequeno diz e Taeyong gargalha.

— Não se preocupe, filhote  — sorriu — você vai se sair bem.

— Fighting! — Jaehyun sussurrou levantando a mão em um high five que logo foi atendido pelo menor que deixou um leve bater de palma em sua mão.

— Fighting!

[...]

A professora guiou o pequeno Sungchan para dentro da salinha. O lugar era bem colorido e cheio de figuras de desenhos japoneses. O Jung estava de cabeça baixa, mas logo criou uma mínima coragem de levantar a cabeça e encarar os outros alunos. Todas  as outras crianças estavam sentadas em mesinhas coloridas, e a maioria agora prestava atenção no pequeno que sentiu suas bochechas coradas de vergonha. 

Após ser apresentado à turma, o garoto caminhou até uma mesinha vaga. Todos os alunos tinham pelo menos um companheiro de carteira, mas a cadeira ao lado do Jung estava vazia. Sungchan ficou um pouco pra baixo, afinal todas crianças da sala tinham alguém para conversar, mesmo que ele não soubesse o idioma. Ele queria tentar pelo menos, mas aquele não era seu dia de sorte.

Uma hora se passou e a professora distribuiu algumas folhas de atividade de artes, dava de entender mesmo que estivesse em japonês. Era para desenhar um sol e algumas figuras geométricas, mas o problema mesmo foi que a primeira atividade do dia era em dupla, os alunos precisavam trocar os desenhos e adicionar mais formas para as suas duplas. No entanto, o Jung resolveu que iria tentar se comunicar. Sungchan desenhou uma bolinha e fez vários tracinhos ao redor, da mesma maneira fez um triângulo ao lado, levantou-se e foi até um garotinho e ofereceu sua folha para troca. O garoto apenas virou o rosto e trocou sua folha com uma garota ao lado dele. Sungchan olhou para os outros alunos, porém eles apenas falavam em japonês e negavam com a cabeça. 

O pequeno voltou para sua carteira e suspirou baixinho, ele realmente era péssimo em fazer amiguinhos. As lágrimas se acumularam em seus olhinhos castanhos, mas o garotinho apenas engoliu o choro ao lembrar dos conselhos de seus papais. O Jung sorriu pequeno e voltou a fazer linhas tortas e infantis, ele gostava de desenhar e criar novas coisas, estudando sempre em silêncio. E após muitos e muitos dias depois, o Jung infelizmente continuava sozinho. 

Até o dia que um certo garotinho apareceu.

— Você desenha bem.

Uma vozinha fofa alcançou os ouvidos de Sungchan, este que na mesma hora olhou para o lado dando de cara com um menino menor que ele, usava uma mochila de one piece e tinha os cabelos loirinhos cheios de cachinhos. O menor sorria docemente e seus olhinhos estavam quase fechados formando um emoji de carinha feliz, mas o mais surpreendente era que, o garotinho estava falando em coreano. C-O-R-E-A-N-O.

— V-você está falando comigo? — aponta para si mesmo.

— Sim, você é o Jung Sungchan? — o menor um pouco corado se sentou na cadeirinha azul.

Sungchan afirma com a cabeça. — V-ocê fala minha língua?

— Sim, eu aprendi a falar com os meus padrinhos, Tio Jungwoo e o Tio Doyoungie. —- comenta e pega um giz de cera para pintar o sol do Jung que apenas o encarava — Meu nome é Osaki Shotaro, seremos amiguinhos agora.

— Ah, certo. 

— Você tem quantos anos? — Shotaro questiona quietinho.

— Tenho quatro, nasci em 2001. — o Jung faz quatro com os dedos e sorri grande.

— Ah, eu tenho 5 anos. Eu nasci no ano do dragão, 2.0.0.0!

— Ah, certo.

— Você não sabe falar japonês? — Shotaro pergunta e Sungchan nega com a cabeça — Se você prometer ser meu amigo pro resto da vida, eu te ensino.

Sungchan afirmou. E pela primeira vez ele sorriu de verdade naquele dia.

[...]

O tempo passou muito rápido, e junto com ele, Sungchan e Shotaro cresceram como melhores amigos. O Jung agora falava japonês como um nativo. Shotaro o ensinou desde os quatro anos de idade e em menos de três anos o mais novo já conseguia falar, porém ainda se confundia às vezes ou misturava coreano com Japonês. A personalidade tímida do Jung passou a desaparecer com o tempo, mesmo que ele ainda fosse um pouco introvertido. Shotaro agora era mais reservado, porém sempre estava sorrindo fofamente para o Jung que vivia grudado consigo. Desde a primeira série estudaram juntos, na mesma escola e sala de aula. Os dois eram inseparáveis. Shotaro conhecia Sungchan tão bem quanto ele mesmo e vice versa, ambos dividiam experiências os dias e até mesmo a família, visto que os pais de Shotaro, Yuta e Sicheng, eram  chefes dos pais de Sungchan. 

— Sungchan-kun! — A voz doce de um pequeno Shotaro de dezesseis anos chegava aos ouvidos do mais novo, o Osaki corria para alcançar o Jung.  — Yah, porque você tem que andar tão rápido? — sorriu pequeno.

— Estou andando devagar. — o Jung diz vendo o garoto respirar fundo.

— Esqueci que você tem uma perna quilométrica.

— Você também é alto. Quer um copo de água, Hyung? — diz misturando um pouco de japonês e coreano. 

— Não, obrigado. — nega e estica a mão para beliscar o Jung.  — Senpai, Channie.

— Não vou chamar você de Senpai. — Sungchan diz dando um peteleco na testa do menor.

— Eu que te ensinei tudo que você sabe! — mostra a língua. — Sou seu eterno mestre.

— Certo… — suspira e olha para o lado do Osaki, alguns casais de namorados se beijando no corredor. — Nossa, pessoas que sabem beijar, gostam de exibir sabedoria — Shotaro olha por cima dos ombros e ri baixinho. 

— Você faria o mesmo se soubesse beijar. — Sai andando na frente e Sungchan o segue indignado. 

— Você também é bv!  Ei Hyung, volta aqui.

Naquele mesmo dia, Sungchan e Shotaro sentaram debaixo de uma árvore de um parque. O Jung estava pensando na cena de mais cedo dos vários namorados da escola. Shotaro encarava o mais novo, a brisa da primavera estava perfeita naquele dia, e o Osaki concordava de que mais bonito que o dia só Jung Sungchan e toda sua puberdade muito bem adiantada. A verdade é que Shotaro tinha descoberto recentemente que tinha um crush no seu melhor amigo, e cada dia que passava ele começava a ter mais certeza. Porém, não sabia se acabava ou não com a amizade.

— Hyung... — Sungchan chama o japonês — Por que as pessoas beijam qualquer um pela primeira vez?

Shotaro riu baixinho.

— Talvez porque elas não liguem muito para quem e sim para o status de maduro. — sorri — elas apenas querem dizer que já fizeram, para eles o beijo é algo banal.

Sungchan olhou para o mais velho indignado. E então os dois começaram debater sobre o fato das pessoas não se importarem com quem dividir o primeiro beijo. Sungchan e Shotaro chegaram ao ponto de que para os dois tinha que ser alguém especial.

— Eu quero que seja com alguém importante na minha vida. — Sungchan diz e Shotaro concorda, os dois estavam deitados na grama do parque — Mas eu só tenho você na minha vida desde os quatro anos, você é o único que mereceria ter o meu primeiro beijo. 

Os dois gargalham e se encaram. Eles sabiam de alguma forma o que aquilo significava. Sempre seriam eles, os dois, juntos e shalow now. Xitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone, Café com leite, Zach e Cold,  Sungchan e Shotaro.

— Se eu te der o seu primeiro beijo, você promete ficar ao meu lado para sempre? — Shotaro questiona e o Jung afirma com a cabeça — Em japonês, Sungchan.

— Sim, Senpai.

Osaki Shotaro foi o dono do primeiro beijo de Jung Sungchan, afinal, ele era a sua pessoa favorita no mundo inteiro. Mas infelizmente, diferente do que prometeram, Shotaro e Sungchan não namoram e nem ficaram juntos após o primeiro beijo dos dois. Na realidade, os dois se separaram. 

A avó paterna de Sungchan adoeceu, e por motivos de família o Jung precisou pela primeira vez em doze anos, viajar para a América para cuidar da senhora. E foi assim que cinco anos se passaram, até o dia que ele finalmente pode retornar.

 Morar na América foi divertido, havia aprendido a língua universal rapidamente, até mais rápido do que como aprendeu Japonês, a língua que ele ainda tinha dificuldade. As portas do elevador abriram e o rapaz loiro de quase vinte anos passou falando ao telefone. O Jung estava de volta a Osaka depois de muitos anos longe de sua família.

Desligou a chamada e se organizou abrindo a porta da casa de seus pais. 

Estava em casa.

[..]

Sungchan caminhava sem rumo pela pracinha que mais amava no mundo. Sentiu tanta saudade da brisa de Osaka e seu cheiro de cerejeira. Era mágico e lhe trazia lembranças de seu único amigo, o Jung havia perdido o celular na viagem para América, por isso não pode manter contato com Osaki.

Comprou alguns itens de barraquinhas aleatórias com muita dificuldade. Se antes o Jung já era atrapalhado, depois de morar no exterior ele agora falava três idiomas, ou melhor, enrolava os três,

— Okay, thank you. — o rapaz agradeceu uma moça de um estabelecimento após comprar um sorvete de casquinha, tomava seu doce gelado alegremente quando alguém esbarrou em si e ele deixou o sorvete cair. — Yah, meu sorvete. Ei, volte aqui! — o Jung grita em coreano vendo um menino sumir pelo meio das pessoas. — Que droga.

— Ele não voltou porque como sempre, você nunca fala japonês no Japão. 

Sungchan travou. O Jung sabia que era ele, mesmo depois de anos. Reconheceria aquela voz doce em qualquer, mesmo que agora ela estivesse mais madura. Com muita lentidão, Sungchan virou-se na direção da voz que lhe chamava. Foi então que ele sorriu.

E lá estava ele, Osaki Shotaro. 

— Shotaro…

— Oi, Sungchan!

[...]

— Então, você esqueceu mesmo de mim… — Shotaro dramatiza. Os dois jovens estavam sentados debaixo de uma cerejeira tomando sorvete de baunilha.

— Perdi o celular e todos os meus contatos. — Sungchan diz choramingando.

— Esqueceu de mim! — belisca o mais novo.

— Não fiz isso, Hyung! — sussurra em coreano e o Osaki ri baixinho.

— Eu sei, mas também não me procurou em quatro anos. Quebrou a promessa de não me abandonar. E agora mistura inglês com com coreano e japonês. — faz careta, ele segura as bochechas do maior apertando sem muita força. — Quem é você e o que fez com o Sungchan que eu me apaixonei?

Sungchan riu. 

— Estou aqui.

— Você me esqueceu.

— I never forgot about you.

— Em Japonês, Sungchan.

— Eu amo você…

— In Japanese, Sungchan!

O Jung sorriu pequeno e logo se aproximou do menor selando seus lábios em um beijo calmo e sereno como a brisa das flores. 

— Koishiteru, Senpai.

 


Notas Finais


Ai ai Shotaro Senpai. Socorro sowgqksiqbakhqja to boiolinha sim :3 e vcs?


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