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História In the darkness - They dont know about Us


Escrita por: Mar_rezende

Notas do Autor


Espero que gostem do segundo capitulo e desculpa a demora eu queria postar antes mais eu estava em semana de provas e ficou meio corrido para mim.

Capítulo 2 - They dont know about Us


Fanfic / Fanfiction In the darkness - They dont know about Us

   

       Acordei em uma superfície macia com a luz do sol batendo em meu rosto. Abri os olhos e vi Cameron apenas de calça jeans preta olhando para algo através da janela -Ainda bem que acordou - eu me levantei lentamente e olhei ao redor. Como eu tinha parado na minha cama? Bom provavelmente Cameron havia me colocado aqui, mais quem havia feito os curativos em meus cortes?

- A enfermeira.. Er...Droga nunca perguntei o nome dela - fiquei cabisbaixa - O nome dela é Jessica - ergui minha cabeça para encarar ele - Foi ela que fez os curativos? - minha voz estava rouca e baixa mais tenho certeza que ele me ouviu - Não, fui eu. Se eu tivesse esperado ela chegar você teria perdido muito sangue, mais ela fez curativos melhores que os meus... - ele soou irônico na ultima parte - Desculpe, por já estar causando problemas - eu disse com voz baixa - Não se finja de coitadinha - ele parecia entediado em referencia ao meu pedido de desculpas.

       Eu tentei manter o tom calmo mais estava começando a ser difícil com o tom que ele usava comigo - Eu não estou me fingindo de coitadinha! Só estou pedindo desculpas... - ele riu com desdém e se curvou deixando seus olhos na altura dos meus - Ah, me poupe, se você gostou de mim é só falar, não precisa ficar se jogando em cima de mim desse jeito só pra chamar a atenção! - ele foi aumentando o tom de voz e a ultima palavra saiu como um grito - Eu não estou afim de você, não levo em conta o que tem por fora! E pelo amor de Deus se não quisesse não precisava ter feito os curativos, simplesmente me deixasse morrer - ele se aproximou pegando meu pulso e o apertando - Da próxima vez é isso que eu vou fazer! - ele gritou para mim - Ótimo, prefiro morrer a ter que te aturar! - as lagrimas saiam de meus olhos, meus cortes doíam por causa do aperto mais eu estava disposta a não mostrar minha dor.

       O aperto se tornou ainda mais forte e sem querer eu deixei um grito escapar por meus lábios. Vi os olhos de Cameron arregalarem de espanto e a enfermeira Jessica entrar correndo no quarto o afastando de mim. Quando me vi livre do aperto e da dor desabei de joelhos tentando conter minhas lagrimas, eu queria parecer forte, mais não ia conseguir segurar minhas lagrimas por mais tempo - Arianne - Cameron sussurrou, ergui meus olhos para encara-lo, ele parecia ter acordado de um transe, e assim que viu minhas lagrimas começou a chorar também, ele se soltou de enfermeira Jessica e se ajoelhou na minha frente me abraçando apertado em seguida.

- Ari, me desculpe, eu...Eu não quis fazer isso é-é só que eu... - ele me olhou nos olhos tentando encontras as palavras certas - Eu não tenho boas lembranças com sangue e, para me proteger delas eu criei um lado obscuro, frio e calculista que não se importa com nada, ele meio que aparece quando eu vejo muito sangue e o seu estado... - eu o olhei indignada e o mesmo desviou o olhar e riu - Bom, não estava um dos melhores - ele voltou a me olhar com um sorriso carinhoso nos lábios, nem parecia que a poucos segundos atrás ele havia me machucado.

       Ele pegou meus pulsos sem curativos, que haviam sido arrancados pela força de seu aperto, e beijou meus cortes - Venha, vamos cuidar disse pequena - ele me levantou e me guiou até o banheiro. Me virei para ver Jessica e a mesma sorria como boba devido a mudança repentina de humor de Cameron, em seguida entrei no banheiro e não a vi mais.

            Me sentei na banheira e Cameron pegou uma caixinha de primeiros socorros, em um armário, colocando a mesma na pia e a abrindo, fiquei apenas observando suas mãos ágeis cuidarem de meus cortes de seguida finalizando os curativos - Obrigada, e me desculpe pelo sangue todo - eu dei um sorriso sem graça e o mesmo a ponta do meu nariz com o dedo – Tudo bem, só faça cortes menos profundos, sai menos sangue – fiz que sim com a cabeça e depois que Cameron guardou a caixa de primeiros socorros,  sentou no chão a minha frente e começou a brincar com minhas mãos. - O que... - Cameron me olhou interrompendo minha frase - Não diga nada - ele disse e começou a balançar minha mão como se a mesma não tivesse nenhum osso - Hahaha, pare com isso é estranho - ele me olhou desafiadoramente e com um impulso ficou de joelhos, começando a me atacar com cosquinhas. Me joguei no chão tentando escapar, mais sem querer ele caiu em cima de mim - Au, minhas costelas - nós começamos a rir como loucos ate que senti um hálito quente em meu pescoço - Você cheira muito bem - eu o olhei e o tirei de cima de mim - Estranho - eu sussurrei e me levantei - Não mais do que você - eu virei, prestes a responde-lo e quando o encarei ele estava deitado de lado no chão do banheiro com uma mão na cabeça e a outra na cintura, como se estivesse tentando fazer uma pose - E depois eu que sou a estranha... - sai do banheiro e fui até minha cama.

         Mais então uma ideia veio em mente, sai do meu quarto me dirigindo para a porta da frente que continha o nome de Cameron em tinta preta, abri a porta e me dirigi até a cama de casal azul marinho e me joguei nela. Em poucos segundos Cameron apareceu no quarto me olhando confuso. - Chispa, esse é o meu quarto. - eu fiz um “tchauzinho” para ele e me virei para o outro lado, senti uma mão em meu ombro me virando para encará-lo - Essa é a minha cama - eu o olhei desinteressada - E? - ele fez uma cara muito fofa e uma voz manhosa mais fofa ainda - Mais eu gostei dela! - eu fingi pensar por um tempo e então fui mais para o lado indicando o espaço vazio para que ele se deitasse - Conte o que aconteceu para a mana, quem te bateu hoje? - ele deitou colocando a cabeça em minha barriga, eu levei minhas mãos para seu cabelo e comecei a acaricia-lo - Uhmm, isso é bom... - eu ri um pouco e lhe perguntei - Você nunca recebeu um cafuné antes? - ele fez que não com a cabeça. - Bom, vai ter que se acostumar com isso porque quando estou ansiosa ou precisando esquecer os problemas eu faço isso! - ele riu, em seguida perguntou - Você poderia cantar para mim? - eu continuava a acariciar seu cabelo - Claro qual musica você quer que eu cante? - ele ponderou um pouco sobre a resposta e por fim disse – They don’t know about Us – eu respondi um “ok” baixinho e comecei a cantar – “People say we shouldn’t be together, to young to know about foreve, But I say they don’t know, what they talk, talk talking about (Talk, Talk, Talking about). This love is olnly getting stronger, So I tell the World that your mine, girl. Oh, They don’t know about the things we do, They don’t know about the “ I love you’s”, But I bet you if they only knew they would just be Jealous of us. They don’t know about the up all nights, they don’t know I’ve all my life  just to find a love that feels this right, baby they don’t know about, They don’t know about us… - fui interrompida por Cameron - Nossa, sua voz é linda! Canta refrão de One Last Time – eu me preparei e comecei a cantar - “ So one last I need to be the one who takes you home, one more time I promise after that, I’ll let you go. Baby, I don’t care if you got her in your heart, all I really care is you wake up in my arms. One last time I need to be the one who takes you home.” - ele começou a elogiar minha voz sem parar ate que eu comecei a cantar novamente. Desta vez uma musica de minha preferencia e acabei escolhendo Monster e Meg & Dia - “ His little whispers Love me, love me. He battered his tiny fist to feel something, wondered what it’s like to touch and feel something. Monster, hoe should I feel? Creatures lie here, looking through the window…” – a respiração de Cameron estava mais calma só então percebi que ele havia dormido. Não era pra menos, já estava de noite. Eu realmente não havia percebido a hora passar. Era tão fácil ficar ao lado de Cameron, ter uma conversa nem um pouco normal. Eu nunca conseguia trocar mais de 2 palavras com desconhecidos.

         Muito menos pessoas que estavam em um hospício. E olha a ironia, hoje eu estava em um. Sozinha e abandonada foi como cheguei aqui. Mais agora eu tinha Cameron.

        Sempre confiei mais em garotos, eles sabem guardar segredos e não fazem fofoca, nem odeiam você por ser a mais bonita da turma – sim eu sempre fui a mais bonita da minha turma, já cheguei a ganhar medalhas e concursos por isso – e eles também te compreendem mais do que as garotas. O fato de eu saber sobre isso é porque eu tinha um melhor amigo, ele se chamava Guilherme, ano passado ele foi assassinado por causa de uma divida, nem eu imaginava que ele usava drogas, foi um espanto para todos na época. Desde então não fazia amizade com mais ninguém. Até agora. Cai em um sono profundo com pensamentos calmos e serenos. Dormi com um sorriso estampado nos lábios. 


Notas Finais


Pra quem quiser ver o trailer que eu fiz da fic ta aqui o link
https://www.youtube.com/watch?v=B48txZ1dSAE


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