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História In the end - All in my head


Escrita por: robbielegacy

Capítulo 9 - All in my head


Por volta das nove horas da manhã, algo de estranho acontecia naquela casa. E como Valerie havia alertado os irmãos, algo acontecera sim. Val notara que a circulação de pessoas em sua casa estava um pouco mais desorientada que de costume, mas a ausência do cozinheiro lhe fez questionar o que estava acontecendo. Noah vinha correndo para os braços da mãe, mas logo ia para fora com a babá para brincar enquanto a loira recebia a notícia do suicídio do mesmo.

O corpo de Morris estava jogado ao chão e ao seu lado um pequeno pote de remédio que ele ingeriu na noite anterior, um pouco antes de falar com a dupla.

Dean, Sam e Valerie entreolharam-se. Morris era uma boa pessoa e havia lhe ajudado muito, mas o que mais lhe incomodava era a frieza dos demais funcionários naquela casa.

— Vamos fazer isso em silêncio, sem chamar atenção da mídia. — Disse o governante da casa para Val que apenas assentia.

— Que horas ele foi encontrado? — Dean perguntou.

— Por agora cedo.

— Ele não deu pistas de ser um suicida?

— Não, Dean. — Val respondeu. — Eu o conhecia. Ele era católico praticante. Um bom homem.

— É uma pena que ele morreu. Bom, até o final do dia contrataremos um novo cozinheiro.

— Ei, cara! — Disse Dean revoltado. — Estamos falando de um cara que acabou de morrer.

— Eu sei, mas o mundo não vai parar por conta disso. Temos serviços a fazer.

E os noticiários também não estavam tão felizes assim. Eram pegos de surpresa pela televisão ligada por Noah, informando a morte do ícone feminino do Jazz britânico, encontrada morta em sua casa: Amy Winehouse. A morte ainda estava sendo desvendada, mas ao que tudo indicava, tratava-se também de suicídio: overdose.

— Eu vou pagar as despesas do funeral dele. Por favor, tratem de tomar todo o cuidado possível. — Disse Valerie aflita.

Ao ver o que estava acontecendo com os irmãos Winchester, nem se surpreendeu. Não mais. Seus olhos atentos diziam mais do que palavras. Apenas trocou olhares com a dupla dinâmica e postou-se ao lado dos mesmos. Mas Noah vinha em direção à mãe, abraçando-a pelas pernas querendo saber o que estava acontecendo:

— Por que toda essa gente tá aqui em casa?

Val agachou-se alcançando o tamanho da filha, Dean e Sam observaram a conversa das duas e não se afastaram.

— Aconteceu algo muito sério e eles precisam fazer algumas coisas. É assunto pra gente grande....

Dean logo intervia:

— Essas pessoas são especialistas para tratar de um assunto muito delicado. Um funcionário de vocês infelizmente faleceu. E o corpo precisa ser levado.

Assustada, Noah olhou para a mãe e depois voltou a Dean.

— Quem morreu, mamãe?

— Morris. — Ela comprimiu os lábios, Noah fez cara de choro.

— Por quê?

— Ele não estava bem. — Disse Dean. — Você notou alguma atitude estranha dele um dia desses? Algo que você ficou com medo ou...

— Dean... — Disse Sam tentando repreender o irmão, mas Val não se opôs.

Sem entender muito bem, Noah fez que não com a cabeça, mas pensou bem melhor um pouco depois.

— Ele estava bem, disse que ia me fazer um bolo de aniversário bem grande. — Fez bico e cara de choro. — Ontem colocaram alguma coisa no caldeirão dele. — Dean e Sam entreolharam-se.

— O quê, filha? Quem e o que colocaram?

— Eu não sei o quê, mas quem colocou foi ele. — E apontou para o governante. Seu nome era Elijah, o mesmo que friamente falava sobre a contratação de um novo funcionário.

Dean deixou o sangue subir e foi logo ao encontro do homem de um pouco mais de 50 anos. Colocou-o contra a parede segurando-o pelo colarinho. Sem paciência ou papas na língua, Dean demonstrava toda a sua fúria e força ao tentar arrancar o que diabos ele era e o que estava tentando fazer:

— É bom você começar a falar antes que eu rasgue sua garganta agora.

— Dean!

— Anda! Eu não tenho o tempo todo. — O Winchester mais velho já pressionava a faca em sua garganta.

— Dean! — Agora era a vez de Valerie entrar no caminho, ultrapassar Sam e segurar o braço do irmão dele a fim de tentar contê-lo.

— Eu não sei do que está falando. Vou chamar os seguranças, seu maluco!

— Dean, solte! Vamos.

— Vai deixar um assassino desses dentro da sua casa?

— Solte, Dean.

— O que você está falando?

Ele estreitou os olhos, ponderou um pouco, mas quase não soltava o (ou não tão) pobre homem. Assustado e lesionado, fuzilava-o com os olhos, se Val pudesse conhece-lo, certamente o processaria, não se ela mesma pudesse fazê-lo mudar de ideia — o que poderia ser bastante difícil.

— Não é nada. — Val arregalou os olhos para Dean ao virar para ele. Dizia indiretamente para não fazer nada ou falar nada. Sam que já sabia do que ela estava falando, apenas tocou o ombro do irmão e passou a frente.

— Por acaso você sabe de alguma coisa? Viu ou presenciou alguma reação estranha de Morris? — Sam perguntou.

— Era isso que queria saber? Bastava perguntar e não sair por aí tentando machucar os outros. — Mal sabia ele que machucar era tudo o que Dean não fazia, mas sim matar. E era o que seu instinto pedia. — Não! Ele estava bem e conversando com todos. Nunca o vi depressivo ou algo semelhante. Agora se me derem licença, preciso ver com os legistas sobre o corpo de Morris. — Contrariado e irritado, abandonou-os.

Val girou os calcanhares e encarou Dean apreensiva.

— Mas que diabos foi isso?

— Precisava fazer alguma coisa!

— Não, não precisava. — Virou para Sam. — Vão embora. — Entregou um molho de chaves para Sam e disse: — Conte ao seu irmão o que eu te disse. Mas longe daqui. Por favor.

Bastante contrariado, Dean não entendia absolutamente nada daquilo, mas não discordou do irmão que o levava para fora e logo partiriam dali.

Mas por alguma razão no último andar em uma das janelas, Sam avistava Valentina olhando para si. Foi só então que percebia que, sim, ela queria lhe dar algum sinal. Mas qual seria esse?

 



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