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História In The Other Side - Prólogo


Escrita por: Isabela07

Notas do Autor


Bem vindos novamente, meus xuxus.
Como eu disse, voltei com o novo capítulo e espero que gostem desse novo formato.
A Fic irá ter várias mudanças e realmente espero que todos gostem, deu um mega trabalho me controlar para que não extrapolasse kkkkk.

Eu quero deixar aqui os meus agradecimentos a todas as pessoas maravilhosas que conheci, que me ajudaram e me deram a apoio quando precisei.
Como podem ver ainda não tem um co-autor, decidi postar esse capítulo para que entendem essa nova pegada da Fic.

O que eu posso dizer?
Obrigada por todo carinho, sério gente, vocês são demais.
Estejam preparados para esse novo conceito, eu tratarei de temas bem pesados (para variar kkk) e vou fazer a fic andar do jeito que eu queria antes.

Sejam bem vindos os novos leitores e aproveitem os antigos.
Não vou ficar enrolando aqui, boa leitura e até as notas finais!

Capítulo 1 - Prólogo


O mundo é injusto e podre, e tudo isso por nossa culpa, nós adoecemos a tudo o que tocamos. 

Vivo em uma época onde a classe social é a única garantia de que a pessoa seja um cidadão, o que, de fato, não é muito diferente do que acontecia antes, porém, agora, os meios eram outros. 

Se nasceu em um berço de ouro, em uma família com um sobrenome, automaticamente tem o direito de viver na sociedade perfeita, o lugar onde tudo era possível com apenas um estalar de dedos. 

O mundo passou por guerras terríveis, onde a humanidade quase se extinguiu por causa da luxúria e da cobiça do homem, por causa da sua busca incessante de poder, sem se preocupar com o valor a ser pago depois, e, ao invés de aprendermos com os erros passados, passamos a repeti-los sistematicamente, mas de forma mais velada e aceita. 

O que sobrou da humanidade se organizou e criou o que viria a se tornar, mais tarde, a Sociedade Perfeita, o sistema de governo perfeito, onde os erros passados só existiriam, em tese, nos livros de história. Essa ideologia foi muito bem aceita e disseminada, afinal, ninguém queria que outra guerra de mesma proporção a anterior ocorresse novamente, todos viviam com medo de isto se tornar realidade. 

A ideia era simples até: a sociedade seria dividida em duas, o que facilitaria o trabalho do governo e ajudaria a tornar a paz durável e estável. 

A primeira parte seria composta pelos Lectus, pessoas que tinham posses e poderiam contribuir para a construção dessa nova sociedade. Eram, em geral, ricos e intelectuais que sobreviveram a guerra. Eles ganharam sobrenomes específicos para distinguir as funções que cada um ocuparia na nova sociedade, chamada de Aurum. 

Desta forma, as famílias iam crescendo e os sobrenomes passando de geração em geração e não importava qual a situação financeira da pessoa, o simples fato dela ter um sobrenome a dava o direito de pertencer a este grupo e, pertencendo a ele, o seu sobrenome definiria a sua ocupação. As ocupações, em geral, eram cargos altos e importantes, bem remunerados, assim a pobreza como se conhecia antes não existiria mais entre eles, já que o pobre de lá era o que antigamente se chamava de rico. 

Para os Lectus não existia pobreza, não existia fome, nem mesmo a violência, ali o conceito da Sociedade Perfeita era alcançado de forma esplendorosa e invejável.  

Porém alguém precisava fazer todo o trabalho sujo que existia, e era aí que eu entrava, os Nequans. 

Éramos a parte podre do império perfeito, porém necessária. Não tínhamos sobrenome, não tínhamos uma família para a qual recorrer, não tínhamos direitos e tão menos éramos reconhecidos como pessoas por alguns. 

Éramos o que se chamava antigamente de mão de obra barata, a que realizava os trabalhos que mais ninguém queria.  

Há alguns séculos atrás, a situação era muito pior para quem fazia parte dos Nequans, já que éramos uma espécie de escravos para os Lectus, porém, hoje em dia, conseguimos alguns pequenos direitos, como o trabalho remunerado, mesmo o valor recebido sendo baixo, o direito de ir à escola e, recentemente, o de entrar em uma universidade.  

Não são todas as instituições que nos aceitam, porém, as que aceitam, sempre tentam ocultar o fato de não termos um sobrenome, afinal, a falta dele fazia com que não pudéssemos nos defender dos Lectus. A lei era clara, Lectus podiam fazer o que quiserem com Nequans e não teriam nenhuma punição por isto. Então, para evitar problemas maiores, era proibido a matrícula do aluno com o sobrenome do mesmo, assim nem os professores e nem os alunos saberiam quem tinha ou não um sobrenome. 

Há alguns anos atrás um grupo de Lectus começou a pressionar o Governo, exigindo que os Nequans fossem protegidos pela a lei e que fossem considerados parte da Aurum. O movimento cresceu ano após ano e pequenas conquistas foram feitas na visão dos Lectus que nos defendiam, mas que eram gigantescas para quem fazia parte da margem. Algumas coisas mudaram, mas a grande parte continua da mesma forma, como o preconceito que sofremos e a violência, que é realizada tanto por Lectus quanto por pessoas da mesma classe que a minha. 

Não era impossível um Nequam se tornar rico, alguns casos até existiam e serviam de inspiração para nós, porém ele nunca faria parte dos Lectus apenas com isso, afinal, o dinheiro era apenas uma parte do que fazia a pessoa ser perfeita. A única forma de um sem sobrenome se tornar um Lectus era se casando com um, assim passando a ter o sobrenome dessa pessoa e fazendo parte de uma família, porém isso era algo que quase nunca acontecia, pois era malvisto pela maior parte da Aurum.  

Um Nequam nunca poderia ter a mesma importância de um Lectus, isto era uma ofensa a eles. 

Nequans estavam do outro lado desde o princípio, sempre observando o progresso através de uma espessa parede de vidro, mesmo que grande parte deste progresso só tenha sido possível por causa do trabalho destes, e muitas vezes pelo o seu sangue derramado. 

Eu estava farta de ser tratada como uma sem valor, estava farta de estar do outro lado. As coisas não eram fáceis para quem vivia nas margens da Aurum, digo por experiencia própria. Quando criança, ao invés de colecionar brinquedos e sorrisos eu colecionava traumas e medos. Era extremamente difícil viver desta forma, eu não podia contar com ninguém e ninguém se importava com o que acontecia comigo. Aqui era cada um por si, batalhando dia após dia para sobreviver a todos os infortúnios aos quais éramos submetidos diariamente. 

A vida do outro lado era cruel e dura, se você não fosse forte o suficiente para aguentar tudo que era jogado em cima de ti iria acabar padecendo da forma mais dolorosa possível. Aqui, palavras como carinho, afeto, amor e esperança não existiam e tão menos tinham valor. 

Muitas coisas aconteceram ao longo dos meus dezoito anos de vida, a maior parte delas me atormentam durante a noite, porém também me fizeram perceber que se eu não lutasse por algo que queira eu nunca iria conseguir nada nesta vida, afinal nunca nada era dado para quem vivia dentro do lixo dessa Sociedade.   

Algumas poucas coisas boas aconteceram comigo ao longo dos anos e me deram um pouco de esperança sobre conseguir ter uma vida melhor e é graças a isso que ainda estou aqui. 

E era exatamente por isso que estava tão angustiada. 

Eu não tinha escolhido fazer parte do outro lado, mas tinha me dado a chance de tentar fazer algo por minha conta. 

Eu queria muito mais para a minha vida e o meu futuro, agora, dependia apenas daquele pequeno pedaço de papel que estava em minhas mãos.  

Essa poderia ser a minha única chance.  

Essa poderia ser a minha pequena esperança. 

Aquele papel era o meu passaporte para uma nova vida ou um sentenciador de que eu nunca conseguiria me livrar de tudo o que me prendia. 

Coragem Temari, abra logo essa carta. 

Minhas mãos tremiam absurdamente e o suor que escorria por elas molhava a folha que segurava. Eu não conseguia arranjar coragem o suficiente para abrir aquela carta, por Deus, era muita pressão em cima de mim, tinha muita coisa em jogo. 

-Ok Temari, vamos lá. Tu já passaste por coisa muito pior do que abrir uma simples folha de papel. 

Respirei fundo e decidi abri-la logo de uma vez, assim acabaria com todo o nervosismo que estava sentindo no momento. 

 

“É com grande satisfação que comunicamos a aceitação da Senhorita Temari em nossa instituição para o curso de Direito, assim como a aquisição desta de uma bolsa no total de 100%, cobrindo, assim, todos os custos internos do curso. O pedido de auxílio foi avaliado pelo corpo diretivo e aceito, desta forma, a Senhorita terá um subsídio para que consiga arcar com os custos externos do curso ao qual optou...” 

 

-CONSEGUI! -Gritei amassando a carta em minha mão e fazendo uma dança bem estranha de comemoração. 

Se eles estivessem em casa já estariam gritando para que eu calasse a minha boca e parasse de pular, mas eu estava sozinha e extremamente feliz, tinha que comemorar. 

Eu finalmente tinha a chance de me livrar desse lugar, teria algum dinheiro para me manter longe dessas pessoas e nunca mais teria que me submeter a algo parecido com o que era obrigada a conviver dia após dia. 

Nanquans não possuíam família, porém existem os núcleos de acolhimentos, onde pessoas “adotam” crianças e as mantêm vivas. Eu tinha sido adotada por um desses núcleos. 

Kimimaro e Tayuya me deram um teto para morar, mas o preço que eu tinha que pagar por isso era muito alto. Tentei fugir inúmeras vezes, porém eles sempre conseguiam me trazer de volta para cá e era muito pior quando eu voltava, até que eu parei de tentar fugir e aceitei que aquele era o meu destino e eu não podia fazer nada quanto àquilo. 

Porém, há alguns meses atrás, tinha visto que uma faculdade renomadíssima tinha aberto as portas para que Nanquans estudassem nela e até mesmo ofereceriam uma espécie de subsídio para estes, dependendo da nota alcançada. A faculdade ficava muito distante da cidade aonde eu morava e seria a oportunidade perfeita de me livrar daqueles dois. 

Estudei feito uma condenada durante meses e escondi isso deles de todas as formas possíveis, se eles soubessem ou apenas suspeitassem sobre o que eu planejava fazer arranjariam vários meios para que eu não conseguisse o que eu queria. 

Já havia se passado mais de um mês que tinha feito aquele vestibular e sempre verificava a correspondência antes deles acordarem, para evitar que um deles achasse essa carta. Mesmo que a resposta dentro dela fosse negativa, eles ficariam fulos da vida comigo e não iriam ter pena nenhuma em me castigar por ter sido uma garota desobediente e por ter tentado fazer algo pelas costas deles. 

-Finalmente, eu nem acredito que consegui! -disse feliz, jogando-me de braços abertos no meu colchão. 

Eu não conseguia conter a felicidade que estava sentindo, eu queria sair pulando pela casa, gritando que estava livre deste inferno. 

-TEMARI, VENHA JÁ AQUI SUA IMPRESTÁVEL! -Gritou Kimimaro batendo a porta da sala com força e tirando-me dos meus devaneios. 

Dei um pulo pelo susto, levantando-me logo em seguida. 

-Merda! -Praguejei baixinho. 

Escondi a carta embaixo do meu colchão, que ficava apoiado direto no chão, e tratei de sair logo do quarto, não queria deixá-lo mais estressado do que já aparentava estar. 

-Estou aqui! -Disse assim que cheguei a sala, depois de uma pequena corrida. 

-Sabe que odeio esperar, por que demorou tanto? -Disse me fuzilando com o olhar e chegando mais perto de mim. 

Eu nem tinha demorado a chegar até ali, mas sabia que ele estava nervoso o suficiente para que descontasse qualquer coisa em cima de mim. Travei todo o meu corpo com a sua aproximação e me impedi de sair correndo dali, mesmo que a minha vontade fosse exatamente essa.  

Sabia que não iria adiantar correr ou fugir, isto apenas estressaria mais ao homem a minha frente. 

-Desculpe-me, não foi a minha intenção deixar-te esperando. -Disse abaixando a minha cabeça. 

-Realmente, parece que nunca vai aprender! -Vociferou, acertando um tapa em minha cara. Meu rosto do lado direito, onde ele tinha acertado, começou a latejar e segurei a vontade de chorar. -Quando eu mandar você fazer algo, tu irás fazer sem reclamar e na hora que eu mandar! 

Eu não falei nada, apenas continuei com a cabeça baixa, fazendo com que os meus curtos cabelos loiros caíssem em minha face e tampassem parte dela. 

Ele chegou mais perto de mim, praticamente colando o seu corpo ao meu. Um arrepio ruim subiu por a minha coluna e acabei fechando as minhas mãos em punhos, sentindo as minhas unhas curtas ferindo a pele de minhas palmas à medida que intensificava o aperto sobre elas. 

-Você me deixou estressado Temari. -Disse enquanto passava as suas mãos nojentas pelo o meu corpo, começando pelo o meu pescoço e chegando até a minha cintura, aonde apertou com força, machucando a minha pele e fazendo com que engolisse um gemido de dor. -Sorte a sua que esse seu corpo consegue me deixar mais calmo, caso contrário à sua situação seria muito pior. 

-Kimimaro, por favor... 

-Cale a merda da tua boca, Temari! 

Meu corpo inteiro começou a tremer depois do grito dele. 

Simplesmente odiava quando ele gritava assim comigo, uma sensação de pânico me dominava e me fazia ficar inerte, sem que conseguisse mexer nenhum músculo do meu corpo da forma que eu desejasse. 

O mais velho começou a descer a mão que estava em minha cintura em direção a minha bunda, onde deu um forte aperto fazendo com que engasgasse pela sensação ruim daquele ato. A única coisa que eu conseguia sentir era nojo das ações dele, queria gritar para que ele parasse, queria acertar um belo chute em suas bolas e sair correndo para longe daqui, queria gritar por ajuda e que alguém aparecesse para tirar esse homem de perto de mim, porém eu sabia que nenhuma dessas opções dariam certo. Ele puxou os meus cabelos com uma força absurda, fazendo com que o meu pescoço estalasse por causa do ato abrupto, sua boca foi de encontro a minha pele que estava exposta e começou a marca-la de forma dolorida.  

A esse ponto eu apenas segurava as lágrimas que queriam escorrer pelo o meu rosto e a vontade absurda de vomitar. 

-Kimimaro, eu não quero, por favor, pare com isso, eu não aguento mais. -Disse com a voz embargada tentando afasta-lo com as minhas mãos tremulas, porém isso apenas fez com que ele me apertasse mais forte, machucando-me mais ainda no processo. 

-Eu estou farto disto, sua inútil! -Disse o homem quase rosnando em meu ouvido e me jogando com força para trás, com esse ato acabei perdendo o equilíbrio e cai de costas no chão. -Eu te dou tudo, um teto, comida... Te mantive viva por todos esses anos e é assim que me retribui?! 

O ar faltou imediatamente aos meus pulmões depois do impacto, minhas costas doíam bastante e as lágrimas que eu me esforçava tanto para segurar acabaram escorrendo pelo o meu rosto.  

Eu estava apavorada e o medo dominava cada pequena célula do meu corpo. 

Quando tentei me levantar do chão para correr para o mais longe possível dele senti uma forte pressão em minhas costelas e acabei voltando para a posição anterior. 

Kimimaro pisava em cima de mim e parecia não se importar em quebrar alguma costela minha por causa da força utilizada na agressão, provavelmente era esse o seu objetivo ao fazer aquilo. 

-Parece que vou ter que te lembrar o que acontece com pessoas que não fazem o que eu quero. -Disse o homem intensificando a força com a qual pisava em mim, fazendo com que soltasse um gemido dolorido. 

Levei as minhas mãos a perna do homem, tentando tirá-la de cima de mim, mas não adiantou nada, afinal, ele era bem mais forte do que eu e a sensação de desespero que predominava em mim impedia que os meus membros ficassem firmes, eles tremiam mais do que uma vara verde exposta ao vento.  

Tentei me soltar do aperto dele mexendo o meu corpo de um lado para o outro, mas também não adiantava. Kimimaro começou a ficar irritado com as minhas atitudes e mudou de tática.  

-Pare com esta merda, garota! -gritou, levantando a sua perna e a descendo com tudo em direção ao meu tronco. 

A dor que eu senti com esse ponta pé foi inexplicável, o ar se recusou a entrar em meus pulmões e gritei por causa das dores que radiavam por todo o meu tórax. 

-Vamos fazer uma brincadeira, vadia. -Disse tirando o seu pé de cima do meu corpo e me libertando do seu aperto.  

O ar agora entrava mais facilmente em meus pulmões, porém a dor que eu sentia por causa da última agressão fazia com que respirar fosse doloroso. 

Ele saiu do meu campo de visão e eu sabia que essa era a minha melhor, e talvez única, chance de fugir dessa brincadeira doentia dele. Tentei me levantar do chão, porém o meu corpo reclamava do meu esforço e me mandava ficar quieta aonde eu estava. Forcei mais um pouco e consegui me manter em pé, porém um grande espasmo dominou o meu corpo e segurei a vontade de chorar, mordendo a minha língua no processo. 

Apoiei minha mão em meu tronco, tentando amenizar o latejar que eu sentia naquela região, e tentei caminhar para o meu quarto, se eu conseguisse chegar até lá poderia trancar a porta dele e depois tentaria arranjar um jeito de dar o fora dessa casa. 

Eu já não aguentava mais toda a merda com a qual era obrigada a viver, tinha que sair daqui antes que algo pior acontecesse comigo. 

-Para onde pensa que está indo? -Indagou Kimimaro agarrando os meus cabelos e os puxando com força para trás. -Você só sairá daqui quando eu terminar de brincar contigo. - Disse passando a língua pelo o meu pescoço ao mesmo tempo em que apoiava uma faca no colo do meu peito, passando a lâmina por ele sem que chegasse a perfurar. Retesei todo o meu corpo para trás tentando me afastar daquela faca, porém o corpo do homem estava colado ao meu, não deixando espaço para que eu me afastasse. -Não tenha medo, Meu Doce. Garanto que será prazeroso, ao menos para mim. 

 

 

 

 

“-Porque eu tenho que fazer isso? -Perguntou a pequena loira. 

-Porque eu estou mandando que faça. -Respondeu o homem. 

-Mas eu não quero brincar disso. -Disse a mais nova fazendo um bico e cruzando os seus braços. 

-Eu não perguntei se queria brincar, Temari. -Disse o mais velho de madeixas brancas começando a perder a pouca paciência que tinha. -Nós vamos brincar e não quero ouvir mais nenhum pio vindo de você. 

-Mas essa brincadeira dói, Kimimaro, eu não quero. -Disse a menina de dez anos prestes a sair correndo daquela sala, porém Kimimaro a segurou pelo braço, apertando-o com força e a mantendo no lugar, fazendo com que a mais nova soltasse um pequeno grito por causa da dor. 

-O que eu disse a você, mas nenhum pio. -Gritou o homem, sacudindo fortemente o braço da menina, marcando de vermelho o lugar onde a sua mão apertava a pele alva. -Eu vou começar a nossa brincadeira e se você fizer mais um barulho se quer eu irei me irritar e te tranco na merda daquele porão, você quer isso sua inútil? 

A menina balançou a sua cabeça freneticamente, negando o que o outro disse. Ela odiava ficar presa naquele lugar escuro, era assustador e Kimimaro sempre batia nela quando a levava para lá, assim como a deixava sem comida e água. Ela não gostava de brincar com ele, sempre acabava machucada e não conseguia levantar da cama no dia seguinte, mas, na cabeça da criança, ela já sabia que ele faria o que queria de qualquer forma, prendendo-a ou não no porão. 

-Ótimo. -Disse ele satisfeito, com um sorriso nojento no rosto. -Você é o meu brinquedo predileto, Meu Doce. Garanto que vou me divertir muito com você.” 


Notas Finais


...
ENTÃO?
Eu, particularmente, gostei desse novo conceito, mas quero saber o opinião de vocês.
Este é somente o Epílogo, para dar uma situada em vocês, a partir do próximo capítulo a história vai começar a se desenrolar de fato
Olha tive muita dificuldade para fazer esse capítulo e deve ter o revisado umas dez vezes, mas ainda teve ter palavras erradas aí no meio, desculpem a autora aqui se isso aconteceu.


JÁ DISSE ISSO ANTES, MAS VOU REPETIR.
MUITO OBRIGADA A TODO MUNDO.
A quem se ofereceu para me ajudar.
A quem mandou mensagem me apoiando com a história.
Eu não tenho palavras para agradecer a todo a ajuda e incentivo que recebi, mas vou recompensar vocês com uma história a altura de todo esse carinho, podem esperar.

Até o próximo capítulo, mas deixo o questionamento.
Estão prontos para conhecer o outro lado?

Beijos de luz, meus amores!!


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