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História In war, love is born. - Pain.


Escrita por: th3Dangerous

Notas do Autor


Oi gente, tudo baum? Como cês tão? Eu tô bem atrasada mas é isso aí aushausahs.. Vim trazer um novo capítulo para vocês, mas é muito importante que leiam a nota final, okay? Boa leitura. sz'

Capítulo 17 - Pain.


"O medo é forte quando você cavalga na madrugada, nas trilhas das matas da escuridão eterna. — Foreverdark Woods — Bathory."

 

Teriam se passado poucos dias após um dos acontecimentos tão “devastadores” na vida de Ichigo, juntamente com o resgate da Kuchiki, realizado pelo seu pai. Ambos os “casados” finalmente teriam chegado em suas devidas residências após exaustivos dias de viagem ao mar.   

 

O ruivo estaria completamente desolado, seus planos teriam ido água abaixo devido a traição do seu suposto amigo de confiança. Hisagi, Rukia, Yuzu... Tudo teria escapado de seus dedos tão facilmente, esvaindo-se como grãos de areia aos ventos. Firmando seus pés em terra firme, o Coroado apenas poderia notar a presença do teu pai com uma expressão não tão amigável, como de costume. Os habitantes locais se aproximavam e mantinham-se felizes, até finalmente terem notado a pequena quantidade de cavalheiros e uma áurea completamente obscura em volta do corpo do seu Rei. Sem receber os devidos cuidados corretamente após a batalha, Ichigo caminhou pela ponte de madeira sem pronunciar-se, mancando enquanto fitava o caminho da sua residência, era tudo o que poderia desejar naquele momento, descansar, ou ao menos, tentar. Passando diretamente sobre a sua figura paterna, o rapaz apenas deu uma curta parada, o encarando com um olhar completamente perdido.  

 

 

—  Eu renuncio tudo o que tenho. —  Se afastando, o jovem apenas jogou sua espada sobre os pés do seu pai, finalmente adentrando em sua residência.  

 

—  Ichigo... — Isshin mantinha-se incrédulo, o que estaria acontecendo?  

 

—  Papai... — Retornando com sua atenção para o navio que teria ancorado, o homem apenas sentiria o contato da sua filha sobre o seu corpo, o abraçando de maneira aparentemente, desesperada. —  Ela foi embora papai... Acabou, ela finalmente foi embora... A Rukia partiu, como o senhor tanto queria. Mas eu me sinto tão frustrada, ela era a única pessoa retirando a minha mãe em qual finalmente teria me entendido... Nunca irei me esquecer dela!  

 

—  Então... Foi isso? —  A aconchegando em seus braços, o mais velho carregou sua filha e a apertou sem machuca-la, enquanto sentia as lágrimas quentes entrarem em contato com a sua pele. —  Eu sinto muito, minha filha... Eu sinto muito... — Levando sua atenção para frente, o antigo Rei apenas notaria a presença de Orihime que naquele instante, segurava seu ventre ainda pequeno com ambas as mãos, mas seria o suficiente para a sua compreensão.  

 

 

A noite teria chegado, e o clima tenso no aposento dos Kurosaki’s mantinha-se presente, por um triz se tornaria palpável. A janta teria sido preparada por Inoue, com outras mulheres solicitadas para aquela condição. A mesa mantinha-se farta, contudo, a falta de apetite era notória. Alguns, cutucavam sua refeição que passaria a esfriar, outros ingeriam os alimentos apulso. O silêncio era sufocante, entretanto, naquela situação não teria nada para ser dito. Ichigo, Isshin, Karin, Orihime, Kaien, Urahara e Yoruchi encontravam-se sentados, por alguns momentos se encarando rapidamente, disfarçando-se logo em seguida. 

 

 

—  Então... — Quebrando aquela barreira de quietude, o Shiba se pronunciou. —  O que faremos daqui para frente?  

 

—  Eu não sei, meu filho. Mas... Como qualquer outra tribulação, iremos superar este momento, não importa o quão doloroso seja. —  Em resposta, o mais velho o disse, levando sua atenção para seu primogênito de olhos castanhos. —  Eu confio em você, Ichigo. Não importa o que desejas fazer, se possui um plano ou não... Eu confio em ti, meu Rei.  

 

—  Como podes confiar em alguém que trouxe a discórdia para sua própria moradia, afundou mais a sua cova, foi traído por um de seus melhores amigos e principalmente... Como confiar em alguém que dizia amar e proteger, mas deixou a sua mais jovem irmã morrer?! —  Kaien o disse irritado, poderia se ouvir suas fungadas pesadas saírem de suas narinas. 

 

—  Consegue perceber, que acabaras de me descrever, minha prole? —  Com sua face em uma expressão fechada, o fundador de Kattegat o disse. —  Deverias ter cuidado com o que falas, Kaien... Sua indelicadeza e antipatia podem retornar para você. —  Antes mesmo em que pudesse responder, o ruivo o fez. 

 

—  Tens razão, Shiba. —  Levantando-se do chão de madeira, sem ter tocado em nenhum dos pratos posto na mesa, o Coroado permaneceu de pé, seus olhos fitavam um canto qualquer. Fundos, escuros e sem rumo, devido as noites em branco e a falta de paz em seu consciente. —  Eu estraguei tudo, não é mesmo? Afinal, eu fui um péssimo líder para o meu povo... Estamos passando por tantas necessidades, correto? Fome, miséria, doenças, fomos invadidos diversas vezes durante o período da minha autoridade, hm? —  Em um riso cínico, o jovial rapaz levou suas orbitas amendoadas de encontro com as de seu irmão de parte de pai. —  Mas, eu aposto que poderia fazer algo melhor por todos nós, não é? Aproveite a oportunidade, nossa terra está sem um governante. —  Retirando-se da área de alimentar-se, o alaranjado caminhou até o seu quarto, levando a atenção de todos consigo.  

 

 

 

Os passos estariam tão pesados, como se suas pernas carregassem uma pedra em volta de cada tornozelo.  Sua dor no peito era incessante, tudo parecia estar desmoronando em suas costas, as consequências estariam açoitando sua alma de maneira avassaladora. Finalmente chegando em seu cômodo, o suposto imperador apenas sentou-se sobre a ponta da sua cama. As lágrimas quentes começaram a escorrer sobre seu rosto sem contenção, o rapaz apenas depositou uma das mãos sobre sua boca, afim de abafar o som do seu choro. Aflito, completamente desesperado. Essa sensação só teria sido sentida perante a perda da sua amada mãe, a situação definitivamente estaria fora de controle.  

 

Teriam se passado cinco dias após o retorno de Rukia para sua antiga residência em Lithiun, sua recepção teria sido deveras calorosa e aconchegante. Entretanto, após isto poderia ter notado algumas diferenças na cidade, e principalmente com a tua figura paterna. Devido aos meses convivendo com os nórdicos, não teria noção do desenvolvimento na povoação. As moradias teriam sido reformadas de uma maneira mais resistente, juntamente ao comercio local. O grande responsável pela segurança, o especialista Mayuri, teria aprofundado suas amplificações para trazer mais segurança para todos os viventes daquela localização.  

 

Contudo, o que mais chamaria atenção da Kuchiki não era, de fato, a produção e avanço de diversas obras. Seu pai, teria adotado alguns costumes não realizados antes de ter sido raptada pelas mãos do seu ex-marido. As diversas faltas de paciência, agressividades repentinas e sobretudo, o abuso extremo de álcool. O cheiro em muitas das vezes poderia ser apercebido mesmo em uma distância considerável.  

 

Já era noite, Rukia desembaraçava suas madeixas escuras e longas, de forma calma e serena. Sua penteadeira se encontrava próxima de uma grandiosa janela com detalhes em vidro. A lua estaria cheia e receptiva, com diversas estrelas sobre o céu sombrio. Depositando sua escova sobre o cômodo, a moça apenas tocou seus lábios de maneira afável, descendo seus dedos para sua barriga, e por fim, tocou superficialmente sua intimidade sobre sua vestimenta. De fato, seu corpo estaria agindo de uma maneira um tanto estranha. Não poderia se explicar, era algo completamente novo para si, mas sentir, de fato o estaria. Tudo o que poderia recordar-se era da sua última noite como mulher com Ichigo, e tristemente trazia em sua mente o que poderia ocorrer.  

 

 

—  Eu não posso, não... Eu não posso... — Em um pensamento alto, a mulher apenas mordiscou seu lábio inferior em nervoso. Contudo, sua mente escapou totalmente em relação aos atos mais obscenos com seu marido. Seu corpo teria passado por uma pequena onda de calafrio. As mãos do seu ex-cônjuge passeando pelo seu corpo, cada palavra dita, as estocadas fortes e prazerosas. Movimentando seus dedos sobre sua genital, ainda por cima de sua roupa para dormir, a jovem de olhos violetas, apenas poderia deixar-se ser levada pelo prazer momentâneo.  —  Ichii... — Como um sussurro, está apenas chamou pelo nome do seu antigo companheiro, se assustando logo em seguida.  

 

—  Não pode o que, senhora Kuchiki? —  Com um riso simpático, Renji apenas mantinha seu corpo encostado sobre a lateral da considerável porta de madeira, que estaria entreaberta. —  Não achas que já deveria estar dormindo? Está tarde, e garanto que teu pai não gostaria de saber que a Princesinha dele ainda está de pé.  

 

—  Renji!!! —  Com as bochechas coradas, a garota de pele alva apenas tentou disfarçar toda aquela situação constrangedora. —  Não sabes bater na porta?! Pelo visto a falta de privacidade é bem comum entre os homens!!!  

 

—  Oras, estava aprontando algo? —  De forma cínica, o amigo de infância da sucessora de Lithiun apenas adentrou ao quarto, ainda sim, mantendo uma boa parcela de distância. —  Para ficar com as maçãs do rosto deste jeito, garanto que estava fazendo algo de errado, hm? 

 

—  E-Eu não estava fazendo nada, seu cabeça podre! —  Levantando-se da cadeira, Rukia apenas caminhou até a sua cama, ajeitando seu corpo sobre a mesma, para que fosse repousar e descansar.  —  Poderia me dar licença, por gentileza? Ou vai ficar para me ver adormecer? 

 

—  Depois de tanto tempo, eu realmente adoraria te ver assim... — Em passos lentos, o Abarai caminhou até a direção da sua companheira de infância, a encarando com um riso nos lábios. —  Eu fico feliz, por você estar aqui. Poder te ver após tantos anos... Você não mudou nada, Rukia. —  O ruivo apenas ajeitou-se de pé, depositando um beijo sobre a testa da menor.  

 

—  Renji... — Sem reação, a morena apenas permaneceu no mesmo posicionamento, com uma parte do seu corpo contendo uma grossa manta para diminuir o frio. —  Eu também estou feliz em te ver, pena que nos reencontramos em uma situação tão... Desfavorável.  

 

—  O importante é que estamos juntos novamente, neste lugar que foi tão importante para nós dois. —  Em um suspiro pesado, o homem acomodou-se sobre o seu lado, fitando o teto esbranquiçado. —  Eu não sei o que seria de nós, caso não tivéssemos descoberto e dado as caras neste reino, e o Byakuya... Eu não consigo negar o fato de que, nossos destinos estão traçados pela sua boa vontade. Ele nos trouxe até aqui. —  Em uma pausa, o Cavalheiro levou sua atenção para sua parceira de vida, depositando sua mão sobre a da mesma. —  Ele me trouxe até este local, me trouxe até a Hisana, me trouxe até você... E eu sou extremamente grato por tais acontecimentos, ter descoberto a tua presença naquela localização tão pequena e pobre, não teria recompensa maior do que está. Eu me tornei um soldado de alto nível, graças a essa grande coincidência da casualidade. 

 

—  Renji... — Em uma minúscula pausa, a pequena de cabelo escurecido teria revelado um singelo sorriso, aquele em qual nunca seria esquecido por um dos maiores heróis da sua vida. —  Suas palavras alegram o meu coração, o sentimento é recíproco... E, por mais que tenhamos encontrado diversos espinhos na nossa jornada traiçoeira, eu não trocaria nada por isto. Você, o meu pai... Eu sinto a minha amada irmã quando estou ao lado de vocês. Me sinto em paz, me sinto em casa, me sinto segura.  

 

—  Rukia... — Levando seu palmo de encontro com a face da jovial de pele alva, o ruivo apenas acariciou a área de forma gentil e carinhosa. —  Eu sempre irei te amar, para todo o sempre... És a pessoa e a coisa mais especial para mim, nada tomaria o teu lugar.  

 

 

Um silêncio considerável teria pairado sobre o quarto, o Abarai encarava a moça de baixo porte com uma necessidade de tê-la em contato com seu peitoral, e de fato aquela sensação de a possuir teria sido realizada. Renji a agarrou com prontidão, sentindo os braços da mesma envolta de sua cintura. Ainda com seus dedos sobre uma das maçãs do rosto da Kuchiki, o rapaz apenas a observava, sem saber se aquilo poderia prosseguir ou não. Todavia, sua estrutura masculina teria estremecido ao perceber o seu nome sendo pronunciado pela Princesa, e sem camuflar a sua vontade, rapidamente o homem com figuras desconhecidas sobre o seu corpo selou seus lábios aos de Rukia.  

 

Macios, quentes, apetitosos. O beijo se tornaria intenso a cada momento, a luxúria predominava de maneira considerável. As salivas se misturavam enquanto as línguas de ambos brincavam e se entrelaçavam em necessidade. O nobre cavalheiro apenas segurou o pulso da garota de olhos violetas, a trazendo para o seu colo após tal ação. Sua mão farta teria sido direcionada até o traseiro da menor, que estaria coberto com um fino tecido da sua vestimenta para dormir. Sem pudor, o Abarai depositou um forte tapa sobre aquela área, apertando a mesma com uma força considerável.  

 

 

—  Rukia... — Sem algum tipo de vergonha, o homem de madeixas avermelhadas roçou seu volume contra a bunda da garota, esfregando o mesmo enquanto apertava suas nádegas com força.  

 

—  Hmmm, Renji... — Dando voz ao prazer, a Kuchiki apenas se entregou as suas vontades carnais, sentindo sua calcinha molhar devido aquele contato tão quente.  

 

—  Eu não consigo... Eu não consigo resistir a você... — Ajeitando o delicado corpo da moça sobre a cama, o líder do Quinteto Destrutivo apenas permaneceu de pé, passando a se despir. Seu corpo era marcado por diversas figuras escuras incompreensíveis, sua estrutura física era forte, firme e invejável, com algumas cicatrizes devido os diversos embates e treinos. O rapaz jogou sua roupa ao chão do enorme quarto, permanecendo apenas de cueca. O volume entre suas pernas era notório, o pau deste pulsava monstruosamente em desejo daquele ato, o quanto antes. —  Eu preciso de você, Rukia... — Deslocando seu membro de sua roupa intima, o indivíduo se masturbava lentamente e sem pudor em frente da mulher em qual tanto amava e almejava. —  Eu sinto como se fosse a primeira vez, quando perdemos nossas purezas em um ato de amor... Te desejo imensamente... 

 

—  Renji... — Com a face enrubescida, a moça apenas o encarava. — Eu o permito... — Lentamente, a jovem separou as suas pernas enquanto exibia sua calcinha para este, com a veste para dormir totalmente desajeitada sobre seu corpo, revelando seus seios rosados.  

 

—  Rukia... — Sem renunciar, as mãos grandes do homem foram de encontro com a peça de algodão da moça, a retirando e finalmente avistando aquela parte em qual tanto desejaria naquele momento.  

 

—  Seja gentil... —  A voz da dama soou falha, apenas recebendo um balançar positivo como resposta. 

 

 

Como imaginado, o crescimento do pau do Líder realmente poderia ser avistado, afinal teriam se passado mais de cinco anos em que não se relacionaria sexualmente com este. A cabeça rosada, o saco escrotal do maior, suas veias pulsavam em um prazer inimaginável. Ainda em uma leve masturbação, o Cavalheiro agachou o seu corpo, entrando em contato novamente com a boca da sua amada. Agora, seus dedos passeavam em seus minúsculos seios, esfregando os mesmos. Ainda descendo abaixo do final da sua barriga, o rapaz finalmente a penetrou com cuidado, movimentando-se em uma vai e vem, com aquela área húmida o suficiente para recebe-lo. Se ajeitando entre as coxas da morena, Renji passou a roçar sua glande nos lábios vaginais da Princesa, fazendo com que a mesma gemesse.  

 

 

—  Aqui vou eu! — Sem segurar-se mais, o avermelhado finalmente a penetrou. Apertada, quente e prazerosa... Era tudo o que se passaria na cabeça do rapaz. A Kuchiki o espremia de maneira incrédula, aquela sensação o faria chegar aos céus. —  Hmmmm... Rukia, meu amor! Você é tão deliciosa, eu não consigo raciocinar, ou resistir!  

 

—  Ahhhh... Renji! — Grosso, grande, bruto e firme. A morena era preenchida pelo mastro rígido do seu ex-namorado.  

 

 

O ruivo começaria a estocar, em um vai e vem lento naquela vagina. Depositando suas mãos sobre a cama para apoiar-se, o mesmo passou a se movimentar com mais precisão sobre a vulva da mulher, a alargando de forma mais delicada possível. Mantendo seus olhos escuros fechados, o Abarai se derretia em prazer ao ser “esmagado” daquela maneira tão agradável. De fato, teria se relacionado com diversas mulheres em seus embates, mas aquilo tudo seria diferente para tal. As mãos de Rukia iriam de encontro com as costas resistente do homem, realizando diversas carícias que apenas provocariam mais arrepios sobre o corpo deste. Os pequenos seios da Princesa balançavam a cada estocada realizada, o impacto da estrutura física masculina a engolia completamente sobre a cama, a Kuchiki estaria perdendo seu consciente perante aquele deleite, o suficiente para que de fato... Observasse a figura de Renji e a confundisse com a de Ichigo.   

 

Os fios alaranjados, os olhos amendoados... O corpo completamente sarado. Um pequeno riso teria sido revelado pela sucessora de Byakuya. Seus fios corporais passaram por uma pequena onda de arrepio, o que a fez despertar mais calorosa naquela situação tão inusitada. Os lábios masculinos entrariam em contato com seu pescoço, depositando breves beijos, acompanhados de lambidas e mordiscadas afetuosas. Sua pequena boceta passaria a aceitar aquele pênis de maneira mais receptiva, o deixando completamente babado com seu suco vaginal. A Princesa levou sua mão esquerda até a face do seu amado, o encarando com uma expressão tão dócil e sacana, em um misto gracioso. Fitaria o olhar castanho do “Kurosaki” sem algum tipo de desvio de atenção, naquela situação tudo o que poderia notar, de fato, era como o seu marido era dócil e se entregava para si de maneira nítida.  

 

Por outro lado, não passaria pela mente do Abarai  que poderia estar sendo “trocado” pelo ex-marido de sua amiga de infância, apenas se desmancharia de prazer em ser acompanhado tão calorosamente. Seu saco bateria com força e precisão sobre as nádegas esbranquiçadas daquela mulher, a deixando levemente avermelhada por conta do impacto. Não demoraria muito para que chegasse no seu ápice em delírio, contudo, o mesmo apenas trocou a posição da Kuchiki, a deixando de barriga para baixo, voltando a penetrar novamente. Em sussurros eróticos, Renji gemeria como um cavalo no cio, suas veias pulsavam intensamente naquela xoxota. Levaria seus dedos de encontro com os da menor, entrelaçando-se firmemente e amorosamente com os da mulher abaixo da sua estatura.  

 

 

—  Eu não irei resistir por muito tempo... — Em uma voz abafada, o avermelhado gemeu em agrado, não demoraria para soltar-se dentro. — Rukia, eu vou gozar!!! 

 

— Hmmmm! Isto é tão bom... Eu não consigo pensar corretamente!!! — A cabeça do pênis do Cavalheiro a estocava e quase tocaria o fundo da sua vagina, fazendo com que a moça de cabelo escuro murmurasse em aprovação.  

 

— Ahhh, meu amor... Rukia!!! — Juntando novamente ambos os corpos, o beijo teria sido o estopim final para que o homem se desmancha-se dentro.  

 

— Ichii... — Abafando seu gemido sobre a cama e os lençóis, a morena apenas sentiria aquele líquido espesso escorrer entre suas pernas.  Uma boa quantidade de esperma teria sido lançada em seu útero, o que fez com que a mesma acompanhasse toda aquela empolgação e gozasse. Após isto, um pequeno beijo teria sido depositado sobre a sua testa, o que a fez sorrir de maneira satisfeita, adormecendo logo em seguida. — Boa noite, meu Rei... 

 

 

A manhã teria pairado em Lithiun, o sol mantinha sua presença de forma graciosa. Os pássaros cantarolavam em harmonia, o clima estaria deveras agradável. As grandes janelas permaneceram entreabertas, juntamente a porta de entrada para o cômodo.  

 

Os feixes de luz invadiam o quarto, entrando em contato com o corpo da Kuchiki, esta que abriria seus olhos violetas lentamente. Levantando-se, a garota passou a espreguiçar seu corpo, depositando uma das suas mãos em sua boca, bocejando. Rapidamente, poderia notar sua vestimenta completamente desajustada. Seus seios estariam expostos, e sua calcinha sobre o chão. Em um ato ligeiro, a moça apenas cobriu-se com a manta de grossura considerável, contudo, avistaria o corpo do seu melhor amigo ao seu lado. Os fios avermelhados de Renji poderiam ser notados em qualquer distância que fosse, seu corpo tatuado e forte estaria completamente nu. Dormindo de forma tranquila, o ruivo aparentemente relaxava como uma pena, com um pequeno riso nos lábios.  

 

 

— Por Deus... O que eu fiz?! — Apressadamente, a Princesa levantou-se de sua cama, vestindo uma calcinha limpa. Todavia, permanecendo em estado de choque, a pequena apenas fitou a janela, observando o horizonte esverdeado, juntamente ao mar. — Ichigo... — Levando sua mão até sua barriga, a mesma a massageou levemente, com um sorriso amarelado. — Por qual motivo pensaria em você, se te odeio tanto... Você arruinou toda a minha vida, e eu nunca irei te perdoar por tal...  

 

— Senhorita Kuchiki??? — Uma voz ecoou no corredor do grande palácio, o que fez com que a Sucessora despertasse dos seus pensamentos. — Estamos esperando pela tua presença, o café da manhã já está servido e o teu pai te aguarda.  

 

— Ohhh.. Céus!!! — Velozmente, Rukia caminhou até a porta, a fechando de imediato. — Avise ao meu pai que já estarei a caminho! Apenas... Apenas dormir mais do que deveria!  

 

— De acordo, senhorita! — Com o som dos passos diminuindo, a filha de Byakuya apenas suspirou em alívio, mas teria que se apressar para não causar mais algum tipo de desconfiança. 

 

— Bom dia, minha futura Rainha. — Esticando-se, Renji prendeu seu cabelo em um rabo de cavalo, permanecendo sentado.  

 

— B-Bom dia... — A mulher apenas observava o corpo do rapaz, sentindo suas bochechas corarem levemente. — V-Você precisar ir, o quanto antes. Meu pai já enviou uma de suas empregadas para me alertar, se fomos pegos desse jeito não seria algo bom... 

 

— E por qual motivo não seria? — Permanecendo de pé, o Abarai revelaria seu membro e seu traseiro para a morena, que coraria mais arduamente. — Afinal, ele sabe do nosso passado e nos apoiou, hm? 

 

— Renji, se vista agora!!! — Lançando um objeto qualquer de sua penteadeira em direção ao corpo masculino, a única resposta que a mesma receberia, era um riso cínico. — Eu preciso descer o quanto antes, e sabes muito bem a posição que te pertence no momento! 

 

— Rukia... — Após estar completamente fardado, o rapaz se aproximou, permanecendo na altura da sua amada, depositando um selinho em seus lábios. — Eu arriscaria tudo por ti... Nada disso me importa tanto quanto você. Nenhum ouro, nenhuma terra, nenhuma posição...  

 

— Renji... — Sem mais alguma palavra, o ruivo se retirou do quarto. A Princesa o observava caminhar naquele corredor, suspirando pesadamente enquanto fecharia a porta do seu cômodo.  

 

 

Após alguns poucos minutos do ocorrido, ligeiramente a Kuchiki ajeitou-se e foras de encontro com a sua figura paterna no enorme salão. A grande mesa apresentava diversos pratos, o suficiente para servir uma família com dez participantes. Respirando profundamente, a moça segurou seu vestido, descendo as escadas. Logo, sentou-se e permaneceu em silêncio. Estaria com receio, alguma desconfiança vinda do seu superior seria motivo de falação durante uma semana, ou mais, acompanhado de algum castigo. Sem pronunciar-se, a pequena depositou dois pedaços de pães fatiados, queijo, presunto e alguns modestos pedaços de frutas, juntamente de uma taça de suco natural.  

 

De fato, sua comunicação com seu pai estaria falha e vaga. Não saberia como se portar, mesmo contra vontade, teria adquirido manias peculiares devido a convivência com os Nórdicos. Byakuya por outro lado, como de costume estaria frio e quieto. Normalmente, boa parte dos diálogos realizados por tais, seriam iniciados por Rukia. Todavia, sua maior vontade de fato, era mudar esse comportamento com sua amada herdeira, ter a mesma sendo mantida longe durante tanto tempo bastava, a barreira necessitaria em ser demolida.  

 

 

— Então, minha criança... Como passou a tua noite? Conseguiu descansar sem incômodos? — O Rei o perguntou, com uma voz suave e serena, algo um tanto desconhecido pela parte da mulher. 

 

— S-Sim! — Com as bochechas enrubescidas, a sucessora o respondeu com a voz embargada, observando um canto qualquer. — P-Por qual motivo me pergunta isto? Não és do teu feito. Eu não fiz nada de errado, absolutamente!  

 

— Hmmm??? — Arqueando uma de suas sobrancelhas, o maior apenas encarava sua progenitora de maneira desconfiada. — Eu não estou te acusando de nada, minha filha.  

 

 — Mesmo? Normalmente estas perguntas sempre são acompanhadas de repreensão... Me desculpe, papai. 

 

— Na verdade, sou eu que preciso me desculpar.  — Depositando sua xícara de porcelana sobre a mesa, o moreno apenas levou sua atenção para Rukia, a encarando de maneira singela. — Depois que foras retirada de mim, eu finalmente percebi que... Devo ser mais gentil, atencioso. Sempre me importei com luxos, em como te prender ao meu lado com bens materiais. Contudo, nunca te ofereci o que realmente lhe eras importante... Eu quero te dedicar todo meu amor como teu pai, minha prole. Sei que com a partida de tua irmã, tudo se tornaras mais difícil, nunca te estendi minha mão para momentos sentimentais, nunca certifiquei de que poderia faltar algo para ti neste sentido. E eu realmente almejo mudar tudo isto, eu quero cuidar de ti... — Levando sua mão para a face da sua parentela de consideração, o Kuchiki revelou um sorriso deveras encantador. — Minha joia mais rara... 

 

— Não se culpe, sei que é somente o teu jeito, nada mais... Tenho consciência de que se preocupa comigo. E talvez, tudo isto que tenha ocorrido, venha apenas como um alarde para nós, todos precisamos mudar e amadurece... Eu te amo, papai. Você e o Renji são tudo o que eu tenho, eu me sinto segura ao lado de ambos e não se tem nada neste mundo em que possa tomar este lugar.  

 

 

Com um riso como resposta, ambos continuaram e aproveitaram o café da manhã, dialogando sobre situações aleatórias do dia a dia.  

 

Teriam se passado uma semana após o episódio do sexo tão repentino. A jovem estaria evitando qualquer tipo de contato a mais com seu amigo de infância, de fato se encontrava envergonhada. Entretanto, se perguntaria se em algum momento de sua transa com o mesmo, em seu delírio sexual, não teria pronunciado o nome do seu ex-marido, Ichigo.  

 

Aquela vida pacata sendo uma Princesa não lhe era do seu agrado, e tudo teria se agravado após o seu regresso para sua habitação. Tudo o que mais desejaria era brandir uma espada, treinar como todos os demais soldados. Por mais que sua comunicação com tua figura paterna estivesse em uma situação tão favorável, se sentiria vazia e solitária. A presença de Karin e o Hanatarou, nos últimos meses, teriam se tornado fundamentais para não se sentir tão desacompanhada.  

 

A lua minguante assegurava sua presença pelo céu escurecido, com diversas estrelas e poucas nuvens. Em seu quarto, a Kuchiki segurava sua espada esbranquiçada afrente do seu corpo, a encarando com apreço e brandura. Em uma respiração pesada, levantou-se de sua cama e caminhou até sua penteadeira. A brisa estaria deveras suave, as cortinas balançavam com o vai e vem da mesma de forma amena. Soltando seus fios escuros, a pequena movimentou sua cabeça em um vai e vem, atenta a sua aparência ao espelho. Surpreendentemente longos, bem mais hidratados e fortes, seu cabelo estaria tão sedoso e bem tratado que vibrava em aprovação. Ainda em silêncio, tudo o que poderia se ouvir eram passos pesados vindo em direção ao seu quarto, indagando quem poderia ser naquela situação tão tardia. Logo, algumas batidas foram depositadas na porta de madeira, o que a fez permitir com a entrada do até então, desconhecido. 

 

 

— Renji... Eu já te disse que não quero conversar sobre o que aconteceu. Eu... — Em uma pausa, Rukia se assustaria com a presença de uma das poucas pessoas em que dificilmente iria em seu encontro naquele horário. — P-Papai? O que faz aqui nesta hora? Não deveria estar em repouso? Anda dedicando-se tanto, não sei como ainda permanece de pé.  

 

— Hm? — Finalmente encarando sua progenitora, os olhos de Byakuya brilharam como ouro. Não poderia ser real, aquilo estaria ocorrendo perante sua presença? — Hi...Hisana??? — Com sua visão marejada, as lágrimas passariam a escorrer de forma descompassada. — Eu não acredito... É você, meu amor?! Não... Não é possível, isto deve ser o efeito da bebida e das drogas que o Mayuri tenha feito para mim!!! 

 

— D-Drogas??? — Com seu timbre embargado, a Princesa apenas sentiu sua estrutura física estremecer em medo, enquanto sua figura paterna depositava ambos os palmos em seus ombros, o agarrando com certa força. — Papai... Sou eu, a Rukia!  

 

— Hisana, meu amor... Está tudo tão difícil sem você. Eu tentei retirar minha vida tantas vezes, me deitei com tantas mulheres, embebedava de maneira descompassada, ingeri diversos alucinógenos. Mas com você aqui, tudo fica melhor! Por favor, Hisana... Digas que me ama, que me desejas como antes! Eu preciso ouvir isto de ti... Por favor, me console neste momento de amargura... Nem mesmo que seja somente uma miragem, eu te imploro!  

 

— Papai... Sou eu, a Rukia! Me escute, por favor papai! — De fato, o Rei não teria avistado sua sucessora com seu cabelo daquela maneira, tão longos, assim como o de sua falecida esposa. O coração da moça apertava em cada palavra dita, não saberia que aquilo estaria em um nível tão grave. — Ouça-me, por favor, meu pai! Sou eu, tua filha!  

 

— Hisana, eu necessito dos teus cuidados... Trate bem do teu marido! — Adentrando ao cômodo enquanto arrastava o corpo da sua adotiva, o mais velho a movimentou consigo, a levando para cama enquanto subiria ao corpo desta. — Me beije... Faça amor com o teu homem! — Seus dedos desciam de encontro com o delicado corpo da sua parentela, estaria em um nível altíssimo de delírio.  

 

— Papai... Por favor... Por favor, me solte!!! — A progênita passaria a sentir suas lágrimas escorrendo, todo o sentimento de abuso voltaria contra si. — Deixe-me ir, por favor!  

 

— Eu sou o teu marido, me recebas bem! Se entregue para mim, não irei te machucar... — Massageando os pequenos seios rosados, o Kuchiki apenas deslizou sua língua em seus bicos. — Você é tão deliciosa, meu amor... Hisana, não consigo resistir!!! 

 

— Pare... Pare com isto agora!!! — Em um ato impensável, a jovem de pele alva apenas sacou a sua espada esbranquiçada que estaria ao lado do seu móvel para descanso, rasgando uma das bochechas do mais velho.  

 

— Hisana... Por qual motivo me maltratas?! — Afastando-se, o Rei apenas sentiu um dos pés da sua suposta “mulher” em contato com seu peito, o que fez com que o impacto o deslocasse para trás, com sua cabeça sendo batida contra uma das pontas da cama de madeira. Sua estrutura física foras de encontro com o chão, enquanto chorava de maneira descontrolada. — Você também não me ama mais, Hisana?! Assim como a nossa filha?! — Levantando seu palmo em direção a porta afim de alcança-la, o desmaio finalmente teria se apresentado para este. 

 

— Papai... — Mantendo-se de pé, a Sucessora de Lithiun apenas choramingava de forma desponderada. — E-Eu sinto muito, Papai... — Com rapidez, a Kuchiki apenas se retirou de sua moradia.  

 

 

 

Desesperada, aflita e sem rumo. Rukia apenas se afastou do Castelo e caminhou mata a dentro. Seus pés descalços machucavam por conta do solo local, gotas de sangue estariam sobre sua vestimenta para dormir e sua face. E tudo que levaria consigo era sua espada branca, aquela em que, por via das dúvidas, sempre a apoiaria em momentos tão amargurados.  


Notas Finais


Então, gente.. Este provavelmente é o último momento entre o Renji e a Rukia, foi algo que precisei trazer e vai ser fundamental pra história, e acredito que muito de vocês vão se tocar sobre o que me refiro. Como eu disse anteriormente, essa separação vai ser necessária para que ambos finalmente encontrem o caminho para o futuro como um casal (me refiro ao IchiRuki) e a partir daqui, a Rukia vai se tornar mais independente.
Sobre a situação dela com o Byakuya.. De forma alguma eu apoio qualquer tipo de abuso, mas, espero que compreendam e não sintam raiva do Kuchiki, eu o amo e cuidarei dele sempre que puder, e no final ele só está passando por uma fase difícil, como todos os anos anteriores após a perda de sua mulher.
Enfim, até a próxima meus amados, se tiver algo pra corrigir eu o faço depois.. Bjsss sz'


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