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História In Your Eyes - Sweet sound



Notas do Autor


Oiie amoras :* MAIS UM CAPITULO, ESPERO QUE GOSTEM :)
E OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS POSITIVOS, EU E A GHEO FICAMOS MUITO FELIZES ♥
BEIJOS E ATÉ O PRÓXIMO !!

Capítulo 19 - Sweet sound


Fanfic / Fanfiction In Your Eyes - Sweet sound

“-O que você fez comigo Chloe? – Disse em inaudíveis tons de voz, enquanto tocava nossas testas.”

Zayn P.o.v.s

- Eu que pergunto Malik - ela disse em um sussurro e apertei sua cintura a beijando novamente. Eu não queria seder daquele modo, mais não dava, aquela garota era meu ponto fraco.

Eu não queria soltar ela, aprofundei o beijo ainda mais pedindo passagem para minha língua e ela sedeu que quando se encontram começaram uma batalha entre elas em uma sintonia maravilhosa, fazendo com que meu corpo todo desse trimilicos por dentro, apertei sua cintura novamente e por conta daquela maldita falta de ar, parei com beijos descendo em por seu pescoço enquanto ela fechava os olhos e gemia baixo. Deduzi que se continuássemos com isso, iríamos fazer sexo ali mesmo, já estava ficando excitado quando ela cravava as unhas em minhas costas.

- Zayn - murmurou - Acho melhor...pararmos por aqui - ela murmurou com a respiração ofegante  e sentir nervosismo em seu tom de voz.

- Mais...eu não quero te soltar - murmurei de volta. Estava tentando ser o mais frio possível com ela, eu não me importava mais com nada naquele momento, uma parte do meu coração ela já havia derretido e o outro ainda ansiava por isso. Mais a Chloe estava brincando com meus sentimentos, ela sabia o que sentia por ela e eu acho que também deduzi o que ela pode estar sentindo por mim, mais não é muito óbvio, ela sabe brincar e disfarçar muito bem, e isso só me faz ainda ficar mais atraído por ela.

- Malik - ela sussurrou no meu ouvido e sentir sua voz abafada - Não quero que brinque com meus sentimentos, chega disso tudo bem? - fixei meu olhar no dela e por algum motivo me veio uma vontade enorme de abraça-la, mais não fiz isso, apenas fiquei imóvel com uma mão entrelaçada a dela.

- Hum - retruquei e olhei para o relógio - Chloe, você se importa de ir visitar minha mãe comigo? - perguntei passando a mão na nuca para ganhar tempo.

- Depende, onde ela está? - perguntou enquanto olhava para os próprios pés.

- No hospital - minha voz ficou falha e seu semblante mudou.

- Hum..tudo bem Malik - dito isso saímos da área verde e por sorte tinha poucos alunos na escola, já se passavam das duas.

Adentramos o carro e ela suspirou quando liguei, isso me fez lembrar de como fui rude com ela hoje pela manhã, nem parecia eu mesmo, e eu sabia que ela talvez estivesse pensando nisso.

 - An...Chloe, me desculpa por hoje de manhã, é que...não tive uma das melhores noite ontem - ela soltou um sorriso forçado de lado enquanto eu gaguejava.

- Tudo bem, mais que isso não aconteça mais, ou eu te capo - ela disse séria e gargalheí dando partida no carro até o hospital.

Na ida até o hospital fora silenciosa, não falamos nada, nem eu ousei tocar nela que estava com a atenção voltada as ruas. Chegamos ao mesmo e estacionei, tentei entrelaçar minhas mãos a dela enquanto entrávamos, mais achei melhor não, sendo filho do dono do hospital seria meio que motivos para chacotas.

- Vou ver minha mãe - disse para a atendente que já me conhecia muito bem.

- Zayn, ela não pode atender agora, está fazendo uma série de exames - franzi a testa.

- Eu não to nem aí, eu quero ver....- minha paciência já se esgotara, eu ia continuar até que a Chloe agarra no meu braço me interrompendo.

- Zayn deixa, não grita com ela - ela deu um passo em minha frente e se apoiou no balcão sorrindo para a atendente - Vai demorar muito os exames?

- Só um minuto - a atendente apertou em um botão e com o microfone que ela tinha na agola da sua blusa começou a perguntar algumas coisas, enquanto a Chloe virava vindo em minha direção.

- Está vendo Malik, não precisa ser grosseiro com todo mundo que você não conhece - ela disse e bufei.

- Chloe, eu conheço cada gentinha desse hospital - ela arqueou a sobrancelha - Meu pai é dono disso aqui.

- Sério? - franziu a testa - Legal.

- Mocinha - a atendente a chama novamente e Chloe vai até ela enquanto eu cruzava os braços. Realmente não era justo eu ainda ter que pedir para entrar no quarto da minha mãe.

- Viu seu grosseiro - ela me deu um soco no ombro - Ela disse que podemos entrar, os exames já acabaram.

- Ainda bem - disse enquanto andávamos pelo corredor e pegávamos o elevador.

- Você precisa ser mais paciente Malik - balancei a cabeça em um não fazendo ela sorriu.

Finalmente conseguimos chegar no quarto da minha mãe depois de enfrentarmos um corredor lotado de gente. Abrir a porta e a vi sentada na cama assistindo TV enquanto tomava soro.

- Zayn - ela virou ao me ver entrar é sorriu, abrindo os braços para um abraço aconchegante e foi isso que eu fiz - E aí meu filho, tudo bem? - ela perguntou e sorrir vendo que a Chloe se acomodada em uma poltrona perto da porta.

- Tudo ótimo mãe - ela sorriu e tentou olhar por cima dos meus ombros a garota.

- E quem é essa mocinha linda? - Chloe levantou e acenou sorrindo - Vem aqui querida - Chloe se aproximou a passos lentos sorrindo, mais estava vendo uma certa vergonha no seu rosto - Oi querida.

- Oi - elas se abraçaram e não pude negar um sorriso. Eu e a Chloe se entreolhamos e ela sorriu sentando ao meu lado na cama.

- Filho, quando começou a namorar? - ela perguntou e sentir que íria corar, olhei para a Chloe que abaixou a cabeça tentando não rir.

- Não mãe, nós não namoramos - disse e ela colocou a mão nos olhos rindo.

- Ah Zayn, desculpa - ele gargalhava e pegava na mão da Chloe, que ria também - Mais até que não seria má ideia - a interrompi.

- Mãe, não, não - balancei a cabeça em negação - Somos só amigos - ela assentiu.

- Tudo bem filho, eu sei - ela dirigiu o olhar para a Chloe - Então querida como se conheceram?

- Err...na faculdade - sua voz saia falha enquanto eu encarava aquele rosto perfeito - Já é minha terceira semana lá.

- Ah, que legal - ela sorriu se arrumando na cama - Não sei como conseguiu virar amiga dele, ultimamente ele não é tão bom com isso - Chloe revirou os olhos.

- Verdade - vi que ela não iria parar de fazer perguntas sobre nós e que a Chloe já estava começando ficar corada novamente, então era hora de mudar o assunto.

- Ah mãe, está se sentindo melhor depois dos exames? - perguntei e logo em seguida o celular da Chloe tocou, ela pediu licença para sair deixando apenas eu e a mamãe no quarto. E a mesma não parava de me olhar, seu semblante estava diferente - Que foi? Perguntei o que não deveria? - franzi a testa.

- Não meu amor, não é isso - ela fez uma pausa - Você gosta dela? - meus olhos se arregalaram.

- O-oque? Da Chloe? - gaguejei - Não, porque?

- Sei lá, mais da pra perceber - ela riu.

- Não, não da. Não acredito mãe, você não conhece seu próprio filho? - perguntei indo até a janela e me apoiando.

- Zayn, toda mãe conhece seu filho, eu lhe conheço muito bem, e da pra perceber quando vocês se olham - voltei para perto da cama e peguei em sua mão.

- Mãe, não começa por favor, ela é só minha amiga - coçei a nuca - Por mais bonita que ela seja - ironizei e ela gargalhou.

- Se resolveu com seu pai? - revirei os olhos.

- De jeito nenhum - respondi.

- Não sei mais o que eu faço com você, a Safaa as vezes me liga escondida preocupada - suspirou - Ela tem medo que aconteça alguma coisa com você meu filho, não faça mais nada disso na frente dela por favor, ela apenas uma criança - assenti - E tenta se entender com ele, eu me preocupo demais com vocês querido.

- Sim senhora, mais agora descanse, preciso ir - beijei sua testa - Volto depois, e vê se se cuida - ela riu.

- Tchau filho - Sair da sala a procura da Chloe que ainda não havia voltado, andei em direção a sala de esperas e ela estava lá sentada ao telefone ainda, sentei ao seu lado esperando ela acabar o telefonema enquanto folheava uma revista. Depois de cinco minutos ela desligou e virou para mim.

- Uê, já acabou a conversa com sua mãe? - perguntou enquanto levantávamos das poltronas.

- Já, foi coisa rápida - ela sorriu - Com quem estava falando todo esse tempo? - perguntei enquanto íamos a garagem pegar o carro.

- Jonas, meu irmão - guardou o celular.

Assenti e entramos no carro. Ela disse que iria pra casa da Nora já que não queria ficar só em casa por conta do irmão que ia ficar até tarde no trabalho, levou algum tempo para que eu fizesse a cabeça dela para ir comigo para casa, até porque iria ficar em casa só também. Mais disse a ela que nada que ela não quisesse iria acontecer, apenas iríamos conversar, ou brigar que era o mais provável. Ela aceitou e depois de minutos havíamos chegado, estacionei o carro e entramos, observei que ela olhava atentamente cada detalhe da casa, fotos dos meus familiares em hospitais e fazendo inauguração.

- Tem certeza que você é de família de médicos Malik? - ela ironizou e mostrei a língua.

- Tenho, por quê? Tá pensando que sou de família de "filhos da puta tarados" - fiz aspas.

- É o mais provável - rimos.

- Vem, sobe aqui, quero te mostrar uma coisa - ela deu de ombros e me seguiu até meu quarto, entramos e senti logo o frio do acondicionado - que eu deixava ligado - bate em nossos rostos, dando um que de alívio.

Ela sentou na cama e fui até a cabeceira da cama e peguei um anel levando até ela jogando para cima e para baixo.

- Lembra-se disso? - coloquei o anel em sua frente e ela me olhou apertando as sobrancelhas.

- Malik, meu anel - ela gruniu - Onde você pegou? - perguntou fazendo menção de pega-lo, fui mais rápido e fechei a mão.

- Naquele dia na balada - rir - Você escorreu as mãos na minha e acabou escorregando o anel, e achei que não seria tão ruim ficar com ele pra mim, assim lembraria da menina que mais odiei na vida - ela revirou os olhos.

Chloe P.o.v.s

Estava com o Malik na casa dele apenas escutando suas ladainhas de sempre. Depois de conhecer a mãe dele que por sinal era uma mulher maravilhosa, nem parecia com o filho. Ela me deixou um pouco envergonhada com suas perguntas, agradeci mentalmente por meu celular tocar na hora exata e ser o Jonas. Observei que o Malik hoje estava diferente, ele não estava tão frio como de costume, estava me tratando como eu desejava e meus sentimentos só iam cada vez mais crescendo, porém, eu sabia que de uma hora para a outra aquele Malik iriam embora, é iria se transformar no cara frio é arrogante que eu conhecia tão bem.

- Isso se chama roubo Malik - disse tentando pegar o anel de sua mão enquanto ela gargalhava perfeitamente - Além de tarado é ladrão - ele me olhou com uma sobrancelha arqueada e colocou o anel em meu dedo, o que me fez sorrir e por dentro meu coração acelerar.

- Ah, sou ladrão - ele fez uma pausa e me olhou. Assustei-me quando o vi vindo em minha direção e fazendo cócegas em mim até eu cair de costas na cama e ele cair ao meu lado, eu gargalhava auto enquanto me contorcia toda na cama enquanto mandava-o parar.

- Zayn....p-para com isso - ele parou e cair em seu peito, deitando no mesmo e sentindo seu coração bater fortemente e sua respiração ofegante como a minha, olhei para cima traçando uma linha perfeita dos seus olhos até sua boca bem desenhada. Minha vontade era de agarra-lo e nunca mais solta-lo, ele agora fazia parte do meu coração, mesmo que eu não consiga tê-lo. Senti sua mão pousar em minha cintura e permanecer acariciando a mesma de um lado para o outro, vi que o silêncio já permanecia naquele quarto.

- Porque sua mãe está no hospital? - perguntei passando o dedo por sua barriga como se estivesse desenhando algo.

- Ela sofreu um acidente, á um mês atrás, e desde então tem que ficar sendo observada, tomar remédios, soros - ele suspirou.

- Sinto muito - baixei a cabeça ainda abraçada nele e comecei pensar na minha mãe, e logo uma grande tristeza me bateu - Pelo menos a sua está viva, você pode vê-la quando quiser - ele me olhou e senti que meus olhos marejavam.

- O que aconteceu com a sua? - ele perguntou limpando meus olhos.

- Ela tinha câncer, e faleceu á três meses atrás - tentei sorrir e matar aquele clima tenso que estava criado, não queria jogar meus problemas em cima dele, até porque ele não entenderia - Mais está  tudo bem - ele sorriu.

- E seu pai também morreu? - balancei a cabeça em negação - Hum - ele respondeu.

- Mais e enquanto a você, garoto misterioso, me conte mais sobre seus hobbies! - ele riu.

- Hum - olhou para cima e deduzi que estivesse pesando - Sobre o que quer saber? Acho que você já me conhece até demais.

- Não, quero dizer, sobre sua vida - disse ainda deitada em seu peito, os sons do coração dele batendo era música para meus ouvidos.

- Preparada para ficar com depressão? - bati em sua perna - Não, estou falando sério, minha vida é uma total depressão. A Safaa não me deixa em paz um só minuto, quando as outras mais velhas não estão no colégio ficam em meu pé criticando tudo o que eu faço, e a namorada do meu...do Yaser me deixa com raiva até andando, quer essa vida? - ele perguntou com uma mão na testa.

- Ah, então aquele Yaser é seu pai? - perguntei e ele permaneceu em silêncio - Porque você não o chama de pai? Porque é típico todo filho chamar o pai de pai não? - ele permaneceu em silêncio apenas de olhos fechados - Malik?

- Desculpa Chloe, mais não quero tocar nesse assunto - fiz cara de afirmação e o vi entristecer o olhar.

- Malik, você está bem? - perguntei sentindo meu coração murchar. O que será que eu tinha falado demais?

- Sim, sim, estou - ele respondeu apressadamente - É só não tocar mais nesse assunto que está tudo ótimo.

- Tudo bem, não falo mais - pausei - Zayn o que você faz da vida a não ser pegar meninas? - perguntei o que veio em minha mente.

- Lhe perseguir - ele responde em um tom de voz agudo - Meu trabalho mais difícil. As outras é só chamar e elas vêm - ele riu balançando a cabeça de um lado para o outro - Mais você é uma garota teimosa.

- Está tão desesperado assim por mim? - ironizei - Eu falei para não se apaixonar lembra? - tudo o que ele fazia era sorrir fraco desde começamos a conversar.

- Esse acordo, eu nunca deveria ter criado ele - o olhei com cara de poucos amigos.

- Porque? - perguntei.

- Porque agora eu estou muito ligado a você, não podemos mais concertar isso e eu sei que você também está - ele diz voltando a se sentar na cama na mesma sintonia que eu e o olho colocando uma mecha do cabelo para trás da orelha. Estava prestes a fazer uma pergunta quando vejo ele se aproximar de mim e agarrar minha cintura olhando em meus olhos, eu não podia ceder a isso mais uma vez, mais eu não conseguia.

Logo comecei sentir sua respiração vagar por meu rosto e seus lábios se encontrarem com o meu novamente em uma dança perfeita, aquele hálito de menta me fazia com que meu desejo de beija-lo só aumentasse, fechei meus olhos para enxergar a maravilha que estava acontecendo. Aquele era um beijo diferente , eu sentia, estávamos realmente muito ligados um ao outro. Não sei ao certo se ele estava apaixonado por mim quando eu estava por ele, mais sabia que queria derreter aquele coração de gelo custe o que custar. Ainda no beijo e com milhões de pensamentos vindos á tona comecei a acariciar seus braços enquanto ele se posicionada mais para perto de mim, fazendo-me deitar na cama e sentir seu peso no meu corpo. Ele parou o beijo por falta de ar e me deu um selinho colando nossas testas e respirando ofegante

- Você não pode se apaixonar por mim - sussurrou.

- C-como assim? - perguntei ainda na dúvida - M-mas, eu não estou - engoli em seco e baixei a cabeça sentindo meu coração se partir ao meio.

- Não sei, você mesma vai ter que descobrir - disse levantando da cama e indo até a porta do quarto girando a maçaneta - Mais continue assim, está fazendo um ótimo trabalho.

Ele disse isso e apenas saiu me deixando sozinha no quarto dele e com o coração a mil. Mais o que ele quis dizer com isso tudo, eu queria as respostas, mais vindas da boca dele. Se ele esta pensando que com esse jeitinho meigo vai me deixar mais apaixonada do que eu estou...ele está certo! Se ele quer acabar com o meu coração de uma vez por todas, porque não fala logo que quer acabar a porra desse acordo e me iludir completamente pra depois me ver sofrendo e rir da minha cara, assim como faz com as outras? Seria com certeza menos doloroso. Senti uma lágrima escorrer por meu rosto com um peso inexplicável, não queria chorar por ele isso só me mostrava o quanto estava sendo fraca por não poder superar aquelas dores causadas pelo coração.

Desejava voltar a ser criança, eu não tinha problemas, não sabia o que era certo e o errado, ou então o que era bom ou ruim. Na infância bastava o sol lá fora e o resto se resolva. Mais ao crescer você percebe que essas besteiras, são apenas besteiras, que a jornada da sua vida ainda está prestes a começar.

 

"Nunca machuque um coração, talvez você possa estar dentro dele"

 

CONTINUA.........

 

 

 



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