1. Spirit Fanfics >
  2. Inalcanzable >
  3. Fraquejando

História Inalcanzable - Fraquejando


Escrita por: GiovanaPerroni

Notas do Autor


Eh genteeee... Quem estava com saudades da Drama Queen Giovana vai pirar nesse capitulo... e quem nao estava com saudades, vai querer me matar!
=X
Mas como sempre digo: Relevem, afinal, o que é uma historia sem um bom drama?? Muito mamão com açucar neh?? hahahahah

Bom... mais uma vez vou usar esse espaço para agradecer os elogios maravilhosos que recebo de voces.. serio, voces me tornaram quem eu sou hoje como escritora amadora! Muito obrigada de coração!!! Voces são nota 1000!!!!!
Tenho sorte de ter os leitores mais fofos, carinhosos, cuidadosos, e parceiros de todo Spirit!!!! >.<
Los quiero mucho!!! s2 s2 s2

Capítulo 24 - Fraquejando


Fanfic / Fanfiction Inalcanzable - Fraquejando

Uma semana se passou e todos os dias Annie, Poncho e Anna iam visitar Pérola e Guel no hospital, pois a mesma ficaria internada por um período maior por causa do bebê.
Todos os dias, Annie dava um jeito de escapar do quarto e ia até o quarto de Otto, fazer-lhe uma visita, que não durava nunca mais de 15 minutos, porém Annie atava cada vez mais solta com ele, enquanto ele apenas piorava a cada dia.
Annie temia o dia que fosse ao seu quarto e ele não estivesse mais lá. Cada dia que parava na porta do quarto, respirava fundo antes de bater, como se tivesse medo que não fosse respondida.
- Fiquei com uma vontade louca de visitar o berçário daqui... - Annie deu a desculpa.
- Que linda, meu amor! Vamos lá.. Eu vou com você! - Poncho falou a abraçando. - Quem sabe você não se anima!
- HEI!!! Irmã mais nova ainda está aqui Alfonso!!!! - Anna disse enquanto cruzava os braços.
- E o irmão mais velho também!!!! - Guel cruzou os braços do mesmo jeito enquanto Pérola dava risada atras deles.
- Deixem eles serem felizes!! Pelo amor!!! - Pérola disse rindo. - E tem melhor maneira de ser feliz do que essa? - disse dando um sorriso malicioso para Guel que ficou vermelho.
- Com certeza não! - ele sorriu dando-lhe um selinho. - Aliás, estou com saudades! - sussurrou em seu ouvido, fazendo-a arrepiar.
- HEI!!!! - Anna gritou vermelha. - Me poupem desses papos!!
- É... - Poncho disse tampando os ouvidos de Anna. - Minha irmã é pura!
Anna revirou os olhos, fazendo um bico.
- É..... - disse coçando a cabeça.
- Anna Maria Herrera Dominguez... - ele disse sério. - O que quer dizer com isso?????
- Nadinha mi amor! - disse sorrindo sem graça e enrolando uma mecha do cabelo com o dedo. - Nadinha! E nunca mais me chame de Anna Maria!
- Anna Maria??? - Pérola perguntou. - Sério mesmo?? Nunca soube disso!!!!
- E nem nunca saberia se não fosse a grande boca do meu irmão.. Maria é o meu lado ruim... Sou só Anna!
- Ahhh a Dul é Dulce Maria!! - Guel disse.
- Mas Dulce Maria ainda é chique né? Anna Maria é nome de um bolinho brasileiro!!! - disse dando a língua.
Todos riram no quarto.
- Perai, Cade a Annie? - Poncho perguntou e logo se deu conta de que ela aproveitou a conversa para escapar do quarto.
Sem nem esperar resposta saiu do quarto e a viu virando à esquerda no final do corredor.
"Annie, me desculpe, meu amor... Mas eu vou ter que te seguir..." - pensou com pesar. Não agüentava mais aquela situação. Annie estava escondendo alguma coisa dele, e ele tinha certeza disso. Ela estava estranha e agia de uma maneira que ele apenas vira quando ela ainda escondia a bulimia.
Temia que ela houvesse voltado a vomitar, temia que ela estivesse mal novamente com a depressão. Temia perdê-la.
Muito silenciosamente e discreto, Poncho a seguiu pelos corredores do hospital.
Atravessaram o hospital chegando à ala leste, onde havia a placa Oncologia, e Poncho sentiu suas pernas fraquejarem.
"Então é isso, Annie está com câncer..." - pensou já com lágrimas nos olhos. - "E vem todos os dias se tratar aqui... Aí meu Deus, não pode ser!"
Estranhou o fato dela não ter seguido em direção às salas de consulta e sim em direção aos quartos.
Parou na recepção e a moça sorriu para ela.
- Bom dia Srta. Anahi! - ela sorria. - Veio vê-lo novamente?
"Vê-lo?" - Poncho pensou sem entender.
- Sim... - Annie suspirou. - Lembre-se que confio em você para que ninguém saiba que estou aqui.. Se os paparazzis souberem, eles não nos deixarão mais em paz!
- Pode confiar em mim Srta! - ela sorriu.
- Obrigada!
Annie seguiu pelo corredor e Poncho parou em seguida na recepção.
- Olá... Em qual quarto foi a moça que acabou de sair daqui? - perguntou direto.
- Ahhh você é um paparazzi, não é? - ela perguntou apertando os olhos. - Desculpe-me, mas não posso liberar essa informação.
- Oh não! - Poncho riu nervoso. - Não sou paparazzi.. Sou namorado da Anahi!
- Ahhh... Ela escolheu bem mesmo... Muito gato! - sussurrou e Poncho corou. - Ai desculpa! Pensei alto! - ela riu. - Mas, Perai... Namorado? Agora fiquei sem entender.. Mas enfim.. Quarto 304, 3º andar...
Poncho ficou sem entender o que havia sido aquela conversa, mas logo saiu correndo, pegando o elevador para o 3º andar.


-/-


Annie fazia o caminho que já se tornara parte de sua rotina.  Bateu na porta do quarto três vezes e não houve resposta. Sentiu o sangue deixar suas veias e bateu novamente, chamando.
- Otto!!!
Ouviu uma tosse forte do outro lado da porta, e uma voz fraca.
- Entra...
Abriu a porta e entrou, suspirou ao vê-lo ainda pior.
- Annie... Que bom que veio hoje! - disse tentando sorrir.
- Eu venho todos os dias Otto, você sabe disso!
- Sei.. Mas hoje era especial... Eu precisava de alguém hoje!
- Por que?
- Porque sei que hoje vou morrer Annie... - ele sussurrou, Annie teve que segurar forte as lágrimas que queriam descer por seu rosto.
- Não diga isso! - sussurrou.
- Eu sei que é hoje... Eu sinto... Eu não agüento mais Annie, é melhor que seja levado mesmo!
- Eu sei que está difícil, mas você tem que lutar Otto!
- Não tenho forças Annie...
No fundo, Annie sabia que realmente de hoje ele não passaria. Sabia que aquele seria o último dia dele.
- Pelo menos consegui seu perdão... - ele tentou sorrir.


-/-


Poncho parou na porta do quarto, e como a porta estava entreaberta, pôde ouvir as vozes conversando.
- Te perdôo sim Otto! - Annie disse.
"Perai, Otto????" - Poncho sentiu lágrimas chegando aos seus olhos.
- Você é uma pessoa incrível Annie... Nunca vou me perdoar por tudo o que te fiz sofrer...
- Shiu.. Não fale assim... Eu já disse que te perdôo...
- Annie... - ele sussurrou.
- Otto... Eu...
Silêncio.
Poncho não entendeu o que estava acontecendo e muito lentamente abriu a porta e não acreditou no que viu.
Annie estava beijando Otto.
Lágrimas escorreram de seus olhos e foi tomado pela raiva, sentiu vontade de entrar com violência no quarto e separa-los, mas percebeu que Annie parecia gostar do beijo, e aquilo quebrou seu coração.
Virou as costas e se retirou do quarto, com seu coração em pedaços.


-/-


- Annie? - ele perguntou assustado. Fora ela quem iniciara o beijo.
- Desculpe.. - ela sorriu.
- Isso foi uma ótima despedida... Agora eu posso morrer em paz! - ele fechou os olhos.
- Sinto muito.. - ela sussurrou com lágrimas nos olhos.
Porém, ele não a respondeu mais.
Annie se jogou na cadeira enquanto ouvia o barulho do aparelho sinalizando que seu coração havia parado de bater. Chorou sofreguidamente antes de conseguir se levantar para chamar a enfermeira do corredor.
Foi um corre corre no andar, até tentaram reanima-lo, porém Otto já havia deixado seu corpo.
Annie olhou em seu rosto, e ele parecia sereno.
- Adeus Otto! - ela sussurrou beijando sua testa com carinho.
Se retirou do quarto em seguida, chorando.


-/-


Poncho andou sem rumo pelo hospital, estava chateado e magoado.
Chorava e não sabia para onde ir.
Enquanto ele estava preocupado com ela, preocupado em perdê-la, ela o estava traindo. Havia perdoado Otto depois de tudo que ele havia feito. Sentia-se um idiota.
Foi até o corredor do quarto de Pérola e parou do lado de fora, um pouco longe da porta e sentou-se em um banco, afundando o rosto entre as mãos.
- Por que fez isso comigo, Annie?


-/-


Annie chorava pelos corredores.
Sabia que deveria ter contado à Poncho desde o início da doença de Otto, que o estava encontrando, que o havia perdoado. Mas teve medo e agora teria que contar da pior maneira. Aos prantos pela morte dele, e culpada por te-lo beijado.
Foi até o corredor de Pérola e se surpreendeu ao encontrá-lo do lado de fora.
Sentou ao seu lado e apoiou a cabeça em seu ombro.
- Meu amor.. - ela sussurrou.
Poncho levantou-se com violência, assustando-a.
- O que houve? - perguntou sem entender.
- Você acha mesmo que eu sou um idiota né?
- Do que está falando? - ela também se levantou.
- Eu vi tudo Anahi! Vi sua traição, bem debaixo do meu nariz!
Annie arregalou os olhos, nunca esperava que ele descobrisse.
- E eu como um idiota, correndo atras de você, levando em médicos e psicólogos, me preocupando com sua saúde, sofrendo com você cada vez que você tinha uma recaída, dormindo com você para que aquele monstro da depressão não te atormentasse... - ele chorava. - Enquanto você me traía com aquele cara, aquele idiota que fez você passar por tudo isso... Quer dizer, será que fez mesmo? Porque estou vendo que você não passa de uma mentirosa!! Deve ser tudo mentira o que você disse que te aconteceu...
- Poncho... - ela também chorava.
- Era tudo mentira né? - ele perguntou. - A música, as declarações, quando você dizia que me amava.. Desde o primeiro momento, naquela enfermaria... Era mentira não é?
- Não!! - ela falou chorando. - Era tudo verdade, É tudo verdade! Eu te amo, Poncho!
- Não! - ele falou alto. - Você não me ama.. E para de dizer isso!!
- Não é o que você está pensando... - ela sussurrou entre lágrimas.
- Eu vi Anahi... Eu vi com meus próprios olhos! Eu vi você beijando aquele idiota!
- Não fale assim dele... - Annie pediu com pesar, afinal, naquele momento era provável que o corpo dele estivesse sendo levado para os médicos legistas.
- E ainda o defende... - Poncho pareceu incrédulo. - Pra mim chega! Basta!
- O que quer dizer?
- Acabou, Annie... Nosso namoro acabou aqui!
- Não Poncho! - ela arfou. - Por favor, não! Eu posso te explicar!
- Não quero ouvir suas explicação Anahi... Não quero ouvir mais nada! - ele foi saindo, deixando-a sozinha.
- Por favor Poncho! - puxou-o pelo braço, deixando-o muito perto dela. - Eu te amo!
Poncho forçou os olhos que estavam marejados e a beijou com violência. As línguas se encontraram entre lágrimas e soluços.
- Eu te amo Poncho... - ela disse dando selinhos em seus lábios.
- Sinto muito Annie... Mas acabou!
Soltou-se dela, saindo pelo corredor, deixando para trás Annie com o rosto escondido entre as mãos e chorando como uma criança.
 


Notas Finais


Sem comentários finais! :(

Muito deprê para isso!!!
Ps: Sei que fui eu quem escreveu isso, mas tambem sofro juntos com os personagens... acreditem, doi mais em mim!!! :(


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...