História Inalcanzable - Surpresas de Paris

- Ladies and Gentlemans, welcome to Paris, France. Are now 6:34 PM, local temperature 54º F. (Damas e Cavalheiros, bem-vindos à Paris, França. Agora são 6:34 PM, temperatura local 12º C.)
Annie abriu um olhos devagar e se deu conta que havia dormido a viagem toda, estava nervosa e ansiosa. Não sabia o que faria totalmente, tinha apenas uma vaga idéia. 
Levantou e se espreguiçou, tirando a bagagem de mão do maleiro em seguida. Abriu e conferiu suas coisas rapidamente. 
Pegou a fila e saiu do avião.
Respirar o ar de Paris novamente lhe trazia uma triste nostalgia, era estranho e lhe dava um pouco de receio, tinha que admitir, estava com medo.
Retirou sua bagagem e colocou no carrinho, sentou-se em um café próximo a saída do aeroporto que disponibilizava wi-fi gratuito.
Mandou mensagem para Guel, Dul, Mai e por fim, Poncho. Escreveu a mesma coisa em todas, que a viagem havia sido ótima, que acabara de chegar a Paris, estava bem e sentia saudades já.
Recebeu em seguida mensagem de todos eles, mas não abriu. Não queria conversar agora. Tinha muito o que pensar.
Pediu em francês que lhe chamassem um taxi e foi em direção à saída.
Annie decidiu que se hospedaria em um hotel, não ficaria na casa da mãe nem por um decreto.
Chegou no hotel e decidiu dormir, estava cansada da viagem e precisava espairecer, precisava descansar, precisava esquecer.

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Acordou no dia seguinte se sentindo muito melhor. Levantou, cumprimentou todos no hotel em francês, treinando o que sabia. Tomou seu café da manhã e decidiu que era a hora da verdade. Colocou um chapéu e óculos escuros, não queria ser reconhecida.
Chamou um taxi e entregou o papel com o endereço de sua mãe.
Estava nervosa, ansiosa e temia um pouco, mas não podia desistir, não agora depois de ter ido tão longe..
Desceu do taxi e avistou a entrada da casa dela. Palco de tantas lágrimas e tristezas da última vez que esteve lá.
Respirou fundo e tocou a campainha.
- Juste une minute... - ouviu uma voz dentro da casa. E em seguida uma moça nova e muito bonita abriu a porta. - Comment puis-je aider? (Só um minuto... - Em que posso ajudar?)
- Essayez Paola Puente... (Procuro Paola Puente...)
- Qui êtes-vous? (Quem é você?)
- Anahi Giovanna Puente Portilla... - tirou os óculos e a moça arregalou os próprios olhos. - Sa fille! (Sua filha!)
A moça piscou os olhos demoradamente.
- Vivi... - ouviu uma voz fraca vindo do fundo da casa. - Vivi, qui l'est? (Vivi, quem é?)
Então ela apareceu, vindo atras da moça, em uma cadeira de rodas, parecia cansada, seus cabelos estavam ralos e Annie se assustou ao vê-la tão acabada. Porém ela não a viu.
- Mademoiselle, Anahi est ici, le chanteur! Prétend être sa fille! - a moça virou e a mulher a encarou com os olhos arregalados. (Senhorita, Anahi está aqui, a cantora! Diz ser sua filha!)
- Disons que je ne peux pas le voir ... S'il vous plaît Vivi! - a mulher falou rápido, parecia nervosa. (Diga que não posso vê-la... Por favor Vivi!)
- Já estou te vendo, mãe! - Anahi simplesmente disse e entrou na casa, encarando a mulher sentada. - O que houve com você?
- Anahi.. Por favor.. Vá embora! - ela tentou esconder o rosto, mas Annie segurou seus pulsos.
- Não mãe... - ela sussurrou.
- Mlle. Paola .. je fais quoi? - a moça parecia nervosa. (Srta. Paola.. O que faço?)
A mulher suspirou dando-se por vencida. 
- Vivi peut laisser ... Laissez-moi seul avec elle ... Merci! (Pode sair Vivi... Me deixe à sós com ela... Obrigada!)
A moça deu um aceno com a cabeça, e saiu da sala, deixando mãe e filha sozinhas, não sem antes lançar novamente um olhar incrédulo para Annie.

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México
Guel andava de um lado para o outro. Estava esperando Pérola sair do banho, mas já não agüentava mais.
Segundos depois o vapor invadiu o quarto e ela saiu secando os cabelos com uma toalha. Olhou seu rosto e viu que havia algo estranho.
- Guel? - perguntou.
- Oi gatinha... Vem cá.. Preciso que você sente! - ele pediu e a conduziu para sentar na cama.
- Me sentar para que? - ela arqueou a sobrancelha.
- Para conversarmos.. Er.. - ele coçou a nuca.
Abaixou-se na frente dela e segurou suas mãos, apoiando a cabeça em seu joelho.
- Papai está muito misterioso aqui bebê... - Pérola cantarolou olhando sua barriga.
Guel tentou rir, mas apenas um grasnido saiu de seus lábios, o que fez Pérola dar uma gostosa gargalhada.
- O que houve Guel?
- Eu preciso te falar uma coisa muito séria Pérola...
Pérola ficou nervosa, Guel estava muito estranho e ela temeu pelo que viria. Ele nunca a chamava de Pérola, e vê-lo daquela maneira fez com que ela pensasse no pior.
- Pérola, a nossa situação é um tanto quanto "errada"... - ele fez aspas com as mãos.
Pérola baixou os olhos, e já tampou o rosto com as mãos quando as lágrimas começaram a escorrer e ela começou a soluçar baixinho.
- Ei, o que houve? Por que chora??
- Já en-en-entendi tu-tu-tudo... - sussurrou entre soluços.
- Como assim entendeu tudo? Eu não disse nada ainda!!!!
- Não precisa sentir pena de mim... Já entendei que assumir responsabilidade de um filho é mu-mu-muito para você... Eu vou criar meu bebê so-sozinha mesmo... Não preciso de pensão e nem da su-sua compaixão... Só poderia ter sido si-si-sincero comigo desde o início! - ela chorava e praticamente gritava cada palavra.
- O que??? Do que está falando Pérola? - ele coçou a nuca. Ela ficou brava, tirou as mãos do rosto e enxugou os lágrimas com violência.
- Você é um covarde.. Isso sim! Por que me iludiu?? Não era mais fácil ter falado desde o início que não queria um relacionamento sério...? Sei que sempre fomos assim, mas agora há um bebê no meio... Não somos simplesmente nós dois... - Guel revirou os olhos. "Hormônios.." Pensou. - Você devia ter pensado nas consequências.. Você não é mais um moleq.....
Ele puxou o rosto dela contra ele, a calando com seus lábios em um beijo carinhoso.
- Meu Deus... Esse é o único jeito de te fazer calar a boca?
- Estúpido! - Pérola esbravejou.
- E pra variar você entendeu tudo errado... Mulheres! - ele revirou os olhos.
Pérola apenas o encarou, com os braços cruzados.
- Não estou querendo terminar com você gatinha... Eu te amo e amo nosso bebê! Como poderia ficar longe de vocês? Me diz?? Você é a pessoa mais importante da minha vida, e nosso bebê foi o melhor presente que eu recebi até hoje! Eu jamais poderia cogitar a idéia de viver sem vocês... São tudo pra mim!
Pérola abriu e fechou a boca diversas vezes, com lágrimas nos olhos.
- Mas....
- Estava nervoso porque não sabia a melhor maneira e o jeito mais bonito de te dizer isso... - ele abriu a caixinha, revelando duas alianças de ouro maciço. Eram grossas e lindas. - Você é a mulher da minha vida... E eu quero me casar com você... - ele sorriu. - Você aceita? 
- OH MY GOD! - ela puxou o ar com força, tapando a boca. - Casar..?? Isso é sério mesmo???
- Claro que sim... O que eu mais quero é um compromisso com você, quero que seja minha esposa e mãe dos meus filhos.. - acariciou a barriga dela. - Quero acordar todo dia do seu lado e quando for dormir, quero encontrar esses lindos olhos azuis me dando boa noite.. Eu quero dar risada das suas manias e curtir seus carinhos... Cuidar de você e que você cuide de mim.. Como tem que ser, para o resto das nossas vidas! - ele sorriu e tomou suas mãos. - O que me diz?
Pérola sorriu emocionada e o abraçou forte.
- Sim! Sim! Sim! Sim! Claro que sim! Eu quero me casar com você! - tomou seu rosto entre as mãos. - Te amo tanto João Miguel...
- Eu também te amo, Pérola Portilla! - ela sorriu antes de juntar seus lábios em um beijo carinhoso.

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- O que faz aqui Anahi? - disse Paola assim que a moça saiu da sala.
- Precisava te ver mãe... Sentia isso.. E agora eu sei porque... O que você tem?
- Sou soropositivo... - ela respondeu simplesmente e Annie puxou o ar, cobrindo a boca com as mãos.
- O que???? - quase gritou. - Isso quer dizer que eu....
- Não Anahi.. Fique tranqüila.. Você não tem isso por minha parte... Adquiri essa doença maldita à somente 5 anos... Mas só descobri a pouco tempo...
- Mas.. Como?
- Ahh Anahi.. Jura que vou ter que te explicar com todas as palavras?
Annie teve que se segurar para não lhe dar uma resposta atravessada.
- Não posso crer...
- Pois creia, "filhinha"... - ela respondeu com desdém.
- Você não muda, não é? - perguntou com lágrimas nos olhos.
- Ahh não me venha chorar Anahi.. Por favor!
- Mesmo doente você continua sendo uma pessoa amarga, frívola... Nem doente você consegue enxergar ao seu redor e ver o que realmente importa.. 
- Por favor.. Não me venha dar lição de moral... - ela abanou a mão.
- Você não muda... Como é possível alguém conseguir sentir compaixão por você? Para cuidar de você... Onde arrumou essa moça?
- Eu a contratei.. Pago uma fortuna apenas para que ela cuide de mim e me ajude... Você realmente acha que uma pessoa cuidaria de uma portadora de HIV por livre e espontânea vontade? Seja mais realista, Anahi!
- Óbvio que sim.. Se você fosse uma pessoa mais amável, se você fosse minha MÃE de verdade, eu cuidaria de você com o maior prazer...
- Cale a boca Anahi.. Você sempre me odiou! - ela cuspiu as palavras e Annie não se agüentou.
- EU SEMPRE TE AMEI! EU SEMPRE QUIS TER A MINHA MÃE PERTO DE MIM... Quem eu mais queria que me consolasse depois de tudo o que aconteceu comigo era você... VOCÊ MÃE! Mas o que você fez? A mesma coisa que agora, me tratou como se eu fosse um lixo, a filha bastarda que você nunca quis ter, o aborto que deu errado... FALA MÃE, O QUE EU SOU PARA VOCE?
- Pra mim? - ela deu os ombros. - Você sabe que para mim você é um nada Anahi...
Annie sorriu.
- Isso me abalaria no passado.. Mas eu não sou mais aquela menina idiota que você vai fazer de gato e sapato... Eu sou forte.. EU SOU UMA GUERREIRA!
- Enlouqueceu de vez... - ela rolou os olhos.
- EU MORRI MÃE! Meu coração parou por oito segundos por causa de uma merda de uma depressão que me desencadeou anorexia e bulimia... Todos os meus órgãos entraram em pane e meu coração parou.. Não que isso te importe... Mas foi para isso que eu vim!
- Morreu? Por favor Anahi... 
- Não acredita? Ligue nas notícias da TV, veja na internet... Todos os canais estão falando sobre isso e sobre a minha coletiva de imprensa... 
Paola simplesmente rolou os olhos.
- Agora eu vejo porque eu tive que vir... - Annie falou e Paola a olhou. - Você não muda.. Mas eu não tenho mais medo de você, e nem derramarei mais uma lágrima por você... Você nunca foi minha mãe e nunca será.. Faça bom proveito da sua vida e farei bom proveito da minha... Você é uma vergonha de mãe... Tantas pessoas sonhando com a maternidade, e não podem engravidar, e você... Tinha tudo para ser feliz comigo.. Mas não, tenho nojo de você!
- Felizes são essas pessoas que não podem engravidar.. Filhos não servem para nada...
- Uma dessas pessoas sou eu mãe.. Eu não posso ter filhos.. Mas sabe, eu não me importo... Se for para acontecer um milagre acontecerá, e se for para adotar, eu adotarei quantos puder.. Porque eu quero mostrar para eles que eu posso sim, ser a melhor mãe do mundo.. Mesmo não tendo uma... Pra mim isso nunca fez diferença... E nem para você... 
- Não mesmo...
- Está colhendo o que plantou... Sozinha, tendo que pagar por uma companhia, acabada, abandonada... Assim como me deixou! Tudo poderia ser diferente mãe, mas você escolheu isso! E sabe? Nunca te vi como uma mãe... Você foi apenas aquela que, contra a vontade, me carregou na barriga... E eu te agradeço por isso... Porque eu AMO VIVER! Mesmo que tenha sido uma vergonha de mãe, eu vim aqui te agradecer por ter me dado a luz... Eu sou muito feliz! E não me importo mais com você... Estou literalmente, fechando essa porta! 
Annie virou as costas e tocou a maçaneta.
- Adeus Paola!
Girou a maçaneta e deixou Paola boquiaberta para trás.

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- Mademoiselle, Mademoiselle... - a moça que cuidava de sua mãe correu atras de Annie quando a mesma já ia atravessar a rua para pedir outro taxi.
- Oui? - perguntou. (Sim?)
- Mlle Paola est toujours comme ça .. Mais souffre de cette maladie .. Ne laissez pas! (Senhorita Paola é sempre assim.. Mas está sofrendo muito com essa doença.. Não a deixe!)
- Je sais que ma mère ... je vais laisser mon téléphone et je demande que s'il n'y a aucun changement dans son état de santé, tu m'appelles oui? (Conheço minha mãe... Te deixarei meu telefone e peço que se houver qualquer alteração na saúde dela, você me ligue sim?)
- Oui! - Annie deixou seu telefone com a cuidadora e pegou seu taxi em direção ao hotel.
Sentia-se mal sim pela doença da mãe, mas agora estava liberta. 
Liberta daquele peso que a mãe e sua rejeição traziam. Ela via que o problema não era ela mesma.. E sim a magoa, e a frieza no coração da própria Paola.
Ela estava livre, e sentia-se mais animada para viajar no dia seguinte para a casa do  pai e de Tisha, sua mãe de verdade.
Queria logo começar seu tratamento para voltar o quanto antes para o México, para os palcos e para os braços de seu amor.
Assim que chegou no hotel pegou seu celular e foi responder as mensagens que todos a haviam enviado no dia anterior.
Pediu desculpas, disse que não estava com cabeça para conversar naquela hora.
Logo depois ligou no skype para Guel e contou sobre sua mãe. Guel ficou aliviado ao vê-la bem depois da conversa. Falaram um pouco entre eles e logo Pérola apareceu e entrou na conversa.
- Ahhhhh Annie... Você não sabe da novidade!
- O que??
Pérola levantou a mão e mostrou a aliança.
- Guel me pediu em CASAMENTO!!!!!!!
- Finalmente hein João Miguel!!!! Já não era sem tempo!!!! - falou rindo e Guel ficou vermelho.
- Fica quietinha vai Giovanna! - ele colocou o dedo na frente dos lábios e ela riu.
- Para quando marcaram?
- Para daqui dois meses, duas semanas depois do casamento da Mai e do Chris.. Dá tempo de preparar tudo e a barriguinha ainda não vai estar tão grande! - Pérola comentou rindo.
- Que bom!!! Fico muito feliz por vocês dois!! Meu irmão e minha cunhadinha!
- Você é nossa madrinha viu? Junto com meu "irmão"... - ela fez aspas com os dedos. - Você e Poncho são presença de honra... 
- Eu estarei aí para o casamento! Fique tranqüila que não perco o casamento do meu irmão por nada nesse mundo... E além do mais, vou estar na casa do papai né? E ele e Tisha também irão.. Então, não se preocupem, estarei aí!
- Pretende ficar quanto tempo na Califórnia Annie?
- Tempo suficiente... - ela sorriu fraco. - Talvez uns 4 ou 5 meses... Talvez mais, talvez menos... Tudo vai depender de como o médico verá o meu avanço no tratamento...
- Isso é muito tempo... - Pérola afundou os ombros.
- Eu sei... - suspirou.
- Meninas.. Fiquem conversando um pouco que eu vou ver o bolo que está no forno... Mais um desejo da minha Peroleta... - ele riu apertando o nariz dela. - Bolo de banana com goiabada e cobertura de caramelo... - ele fez uma careta e Annie riu.
- Não fala muito que já me da água na boca... - Pérola passou a língua pelos lábios e Guel se levantou, dando um selinho nela, que sorriu.
- Pérola.. E como está o Poncho? Você tem visto ele?
- Sim... - ela suspirou. - Está triste né Annie... Meio pra baixo, diz estar com muita saudade, diz que a culpa de tudo isso foi dele... Diz tantas e tantas coisas que chegam a me cortar o coração... Ele está sofrendo..
Annie sentiu seu coração apertar com isso que Pérola falou. Deu uma desculpa qualquer e em seguida desligou. Ligou para Poncho no skype também e abriu um sorriso logo que ele atendeu.
- Annie! - ele sorriu ao vê-la.
Ela fechou a cara em seguida cruzando os braços.
- Posso saber que história é essa da culpa ser sua por eu estar aqui Alfonso?
- Ai Annie.. - ele coçou a nuca e ela manteve a pose. - É que...
- É que nada Poncho... Se você continuar falando essas coisas eu vou ficar magoada com você.. A culpa não foi de ninguém... Foi dessa depressão, e foi o que eu disse.. Eu preciso me tratar para ser uma mulher completa para você..
- Você já é perfeita Annie...
- Estou longe disso Poncho! - ela sorriu. - Mas voltando... Por favor, pare de se culpar... Eu já disse que a culpa não é sua!
- Ok Annie... Me perdoa?
- Claro que sim... - soltou um beijo. - Mas é bom parar com isso porque senão eu não vou te perdoar mais!
- Promessa!! - ele levantou a mão e ela fez a mesma coisa. - Estou com tanta saudades... - ele suspirou e ela apoiou o rosto entre as mãos.
- Eu também... - sussurrou.
- Como foi seu dia? Encontrou sua mãe?
Ficaram quase uma hora conversando, Annie contou tudo sobre sua mãe e depois falou um pouco sobre a França e o que gostava de fazer em Paris.
- Amanha já embarco para a Califórnia...
- Me mande mensagem quando for e quando chegar...
- Sim Senhor! - ela bateu continência e ele riu.
- Promete que esse tempo vai passar rápido...?
- Não posso prometer isso.. - ela fez um bico. - Mas uma coisa eu posso prometer sim...
- O que?
- Que eu vou voltar para os seus braços quando você menos esperar...
- Estou "menos esperando" agora... Vem pra cá, vem? - disse fazendo um biquinho de dó. Eles riram juntos e suspiraram ao final.
- Vou desligar, preciso comer algo!
- Muito bem Dona Annie! - ele sorriu.
Ela riu.
- Amanha nos falamos de novo...
- Você promete? - ele sorriu.
- Sim meu amor! Eu ligo assim que tiver um tempo livre na Califórnia...
- Te amo...
- Eu também te amo meu lindo! - suspirou. - Com todo o meu coração!
- Para todo o sempre!