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História Incandescente - 17


Escrita por: kazlee

Notas do Autor


oiii

Capítulo 17 - 17


As mãos firmes e ágeis dele seguravam a cintura dela a puxando para mais perto enquanto seus lábios se movimentavam no mesmo ritmo, se saboreando e sentindo seus sabores. Paola deu um leve chupão na língua dele o que o fez suspirar e a beijar com mais vontade como se ainda fosse possível. Aos poucos, finalizaram o beijo com um selinho seguido de uma mordida nos lábios dela por parte dele. 

— Adorei a policial. — Fogaça disse num tom de voz fraco por conta da respiração um tanto ofegante. 

— Sabe qual a melhor parte? — Paola sorriu e colocou a mão na bota tirando de lá um chicote preto com detalhes em um vermelho escuro. 

— Se pensa que vai usar isso em mim tá muito enganada. — Fogaça disse e viu Paola fazer bico. — Paola da onde você tira essas ideias em? 

— Alguém tem que prender seu ego. — Paola brincou o fazendo rir. 

Por alguns segundos apenas se admiravam, olhavam nos olhos um do outro enquanto mantinham um sorriso apaixonado mostrando o quanto estavam felizes. 

Paola abriu um sorriso sacana para ele e caminhou para a escada o fazendo entender de imediato para onde ela iria. Mexendo o quadril de forma sedutora, Paola subiu cada degrau com ele atrás de si e juntos caminharam para o quarto de Fogaça que, ao contrário do quarto de Paola que era de cores claras o dele era feito em tons mais escuros deixando o ambiente com um ar mais misterioso. 

Paola, por fim parou em frente a cama enquanto Fogaça permaneceu mais perto da porta seu olhar para ela esbanjava desejo realmente não acreditava que aquele momento estava acontecendo depois de tantos anos.

— Tira a camisa e a calça. — Paola disse num tom autoritário. — E depois deite na cama com as mãos aonde eu possa ver. 

Fogaça sorriu e entrando na brincadeira dela começou desabotoar um botão de cada vez de sua camisa começando de cima para baixo revelando devagar cada parte de seu peitoral tatuado sem quebrar o contato visual com ela. Alguns segundos depois sua camisa já estava no chão, então desabotoou sua calça jeans, tirou seus sapatos e meias antes de finalmente retirar sua calça ficando apenas com uma cueca box preta cobrindo seu corpo. 

Paola o olhou e involuntariamente mordeu o lábio inferior assim que ele juntou as mãos e as esticou para frente o que a fez se aproximar e retirar o par de algemas que estava preso em sua saia e passar o objeto pelos pulsos de Fogaça prendendo assim suas mãos. 

— Pode deitar. — Paola sussurrou o olhando nos olhos. 

Fogaça sorriu e tentou beija-lá, no entanto ela se afastou o fazendo rir leve e caminhar até a cama onde se deitou com os braços em frente ao corpo.

Paola foi até a caixa de som ficando de costas para ele enquanto ela escolhia uma música para tocar, fazia aquela tarefa sem pressa alguma enquanto Fogaça a olhava sentindo que a qualquer momento surtaria se não a tivesse em seus braços.

— Se você quiser ir mais rápido eu topo. — Fogaça disse e Paola sorriu olhando para o celular tendo a música já escolhida, mas sem apertar o play.

— No me irrita. — Paola disse e então deu play na música a deixando tomar o ambiente. 

Num volume um tanto alto a melodia de Sacrifice se fez presente trazendo consigo a sensualidade necessária para aquele momento prazeroso. 

 

I will never sacrifice my love, not even for you

You know I don't play it safe

Sometimes you have to break the rules

 

Paola ainda de costas para ele remexeu o quadril no ritmo da música enquanto erguia os braços fazendo carinho em si mesma deixando com que o ritmo calmo ditasse seus passos. Ela levemente empinou a bunda deixando mais visível sua calcinha que não era bem coberta pela mini saia. 

Fogaça suspirava sentindo seu sangue se concentrar em uma área específica de seu corpo o deixando com a respiração mais acelerada e a pele mais quente. Paola sorriu e se virou de frente para ele o olhando nos olhos. 

 

Yeah, we could call it love, or we could call it nothing

But you got what I want, so baby, give me something

Yeah, we could call it love, or we could call it nothing

But you got what I want, you know I do, too

 

Com um sorriso sacana e mexendo o quadril da maneira correta, Paola levou as mãos até seu chapéu o tirando e jogando-o em cima de Fogaça que prendeu a respiração por alguns pequenos segundos a fazendo rir leve e morder a ponta do polegar. 

— Caralho cê é linda demais. — Fogaça sussurrou. 

Paola piscou para ele e mordeu o lábio inferior antes de começar a retirar a saia descendo o tecido de couro vagarosamente por suas coxas ficando assim apenas com uma calcinha que tinha uma leve transparência na parte da frente em meio a renda e o sutiã preto que cobria seus seios. 

 

So let me, let me just lay you down

Turn me on, take it all tonight

Let me, let me just lay you down

Turn me on, take it all tonight

Beautiful, mmm

How do you make dangerous look so beautiful?

 

Paola colocou uma perna na beirada da cama e então começou a descer o zíper da bota revelando sua perna desnuda que, com certeza era uma das partes mais lindas de seu corpo. Para Paola seu corpo não era perfeito, no entanto havia algumas partes dele que poderia se enquadrar nesse padrão sem maiores questionamentos.

Fogaça a olhava com desejo vendo ela se livrar de cada bota deixando-as de lado antes de voltar a dançar de maneira lenta, mas extremamente sensual. Paola tinha uma sensualidade única ela não havia aprendido a ser, ela era naturalmente — seu modo de andar, seu modo de falar, sua elegância, seu sorriso discreto, mas instigante a fazia ter uma sensualidade que poucos poderiam ter. Talvez essa fosse uma das dezenas de qualidades dela. 

 

And how come when you kiss, you turn me into this?

I fall in love, oozin' up the way you do that

Don't even got you yet, but I can't imagine losing you

Yeah, we could call it love, or we could call it nothing

But you got what I want, so baby, give me something

 

Paola pegou o chicote que havia deixado na beirada da cama e caminhou pela lateral passando a ponta delicada do chicote pela pele dele o fazendo se arrepiar. 

— Gosto do modo que me deixa louca. — Paola sussurrou o olhando nos olhos e então deu a primeira chicotada na coxa dele o fazendo arfar, mas não de dor e sim de desejo. O contato do chicote com a pele dele não era nada dolorido e sim, extremamente excitante. 

Paola novamente passou a ponta do chicote pelo corpo dele começando pela altura dos ombros e descendo até a perna o fazendo respirar cada vez mais fundo. Ela sorriu e novamente deu uma chicotada na lateral do corpo dele.

— Puta que pariu. — Fogaça sussurrou. 

— Gosta? — Paola perguntou e novamente deu uma chicotada nele na altura do peito, porém dessa vez ela colocou muito menos força. Não queria machuca-lo e sim agradá-lo. 

— Você que me enlouquece. — Fogaça sussurrou.

 

We could call it love, or we could call it nothing

But you got what I want, you know I do, too

So let me, let me just lay you down

Turn me on, take it all tonight

So let me, let me just lay you down

 

Paola sorriu e passou a ponta do chicote pela região da virilha dele o fazendo abrir um sorriso malicioso. Lentamente, ela colocou parte do chicote dentro da box dele fazendo com que o objeto de couro se esbarrasse diretamente contra a pele sensível do pênis, e então, ela começou a movimentar com calma o chicote o usando para masturba-lo fazendo Fogaça fechar os olhos e sorrir em satisfação. 

— Quando eu pegar você... — Fogaça sussurrou.

— Vai fazer o que? — Paola provocou divertida. 

— Paolinha provocação tem limites. — Fogaça sussurrou e gemeu rouco sentindo ela passar a mão livre pelos testículos dele por cima da cueca. 

Paola retirou o chicote o deixando de lado e subiu por cima do tatuado, depositou um leve beijo nos lábios dele antes de descer os beijos para o peitoral passando vez ou outra a ponta da língua, assim que depositou um beijo um pouco abaixo do umbigo de Fogaça o olhou nos olhos vendo no olhar dele algo que ela reconhecia muito bem — expectativa. Faziam anos que ela não o beijava de maneira tão íntima, mesmo com tantas recaídas ela jamais o tocou oralmente novamente. 

Paola passou a mão pelo pênis dele o sentido completamente enrijecido o que a fez sorrir satisfeita. 

— Sente saudades? — Paola sussurrou.

— Pra caralho. — Fogaça respondeu com a voz fraca. 

— Eu poderia parar ahora e...

— E você não faria isso. — Fogaça completou a fazendo rir leve.

— No faria até porque eu también sinto saudades. — Paola sussurrou ainda o massageando. 

Ela abaixou a box que ele usava retirando a peça de roupa o deixando completamente despido sobre a cama. Paola fez rapidamente um coque frouxo no cabelo e então segurou o pênis dele com a mão começando a masturba-lo antes de passar a língua pela extensão e abocanhar apenas a ponta dando um chupão o ouvindo gemer rouco a estimulando e então, ela o colocou na boca por completo iniciando movimentos repetitivos com as mãos e com a boca o fazendo fechar os olhos de prazer e sussurrar pelo nome dela. 

— Isso amor... — Fogaça sussurrou a olhando ao mesmo tempo que se sentia um tanto frustrado por não poder toca-lá. 

Paola o olhava nos olhos transmitindo a ele a malicia e a luxúria que ela estava sentindo naquele momento. Os minutos iam se passando e Fogaça sentia que a qualquer momento “explodiria” sobre a boca dela que era, com certeza um dos melhores lugares que ele poderia estar. 

— Só quero fuder você. — Fogaça sussurrou a fazendo parar os movimentos orais e continuar apenas com a mão. 

— No sé porque ainda no se soltou. — Paola sussurrou. Fogaça sorriu e num simples puxão arrebentou as algemas a puxando para cima fazendo com que um riso divertido dela fosse ouvido enquanto ele a jogava sobre a cama. 

Os lábios sedentos dele se encontraram com os dela iniciando um beijo um tanto urgente, sua mão passava pela lateral do corpo da mesma indo até a coxa dando ali um aperto forte o que a fazia suspirar entre o beijo, as línguas se moviam no ritmo certo aflorando suas libidos e trazendo a satisfação que ambos procuravam. Fogaça finalizou o beijo com uma leve mordida no lábio inferior dela, um gemido manhoso de Paola foi ouvido assim que ele começou a distribuir beijos molhados pelo seu pescoço, as mãos dele já procuravam pelo feche do sutiã que logo que foi encontrado foi aberto deixando assim os seios dela livres para o toque. 

Fogaça jogou o sutiã dela para o lado e passou apenas os lábios pelo seio esquerdo a fazendo suspirar em resposta. Ele então, passou a língua pelo mamilo antes de chupa-lo sem rodeios, seus dedos foram em direção a calcinha dela a adentrando e tocando seu clitóris resultando em gemidos abafados por parte da mesma. 

Fogaça deu a devida atenção para os dois seios dela deixando seus mamilos enrijecidos e avermelhados com as carícias, aos poucos ele retirou a mão de dentro da calcinha dela antes de descer os beijos pela barriga a fazendo se contrair até chegar na altura da virilha onde ele levou as mãos para cada lado da calcinha dela a retirando sem muita calma vendo Paola abrir as pernas de imediato. 

— Cê não faz ideia do quanto eu to me controlando. — Fogaça disse e deu um beijo no interior da coxa dela a fazendo rir.

— Gosto de preliminares. — Paola sussurrou mexendo o quadril ao sentir a respiração dele tão perto de sua região íntima. Fogaça sorriu segurando as coxas dela a mantendo parada e então passou a língua pelo clitóris da mesma a ouvido gemer manhosa e segurar a cabeça dele o puxando para perto.

Paola sorriu sentindo todo seu corpo se arrepiar com as carícias dele, ela se sentia extremamente feliz não sabia ao certo se era uma felicidade errada, mas ainda sim não tinha vontade de mudar absolutamente nada — ela amava estar nos braços dele e não faria esforço algum para deixar de estar.

Os olhos dela se fecharam a fazendo se entregar por completo ao prazer, sua respiração estava completamente descompensada e ela podia jurar que seu coração conseguia bater mais alto que as músicas calmas que tocavam. Fogaça movimentava sua língua com vontade amando sentir ela se contrair contra seus lábios, amando sentir o gosto dela em sua boca e principalmente amando sentir que ele estava tendo de volta a mulher que tanto amava. 

A verdade é que sexo realmente é um ato carnal que qualquer um pode fazer, mas entre eles haviam uma coisa que poucos tinham nesses momentos — amor. Ali havia tanto amor que fazia o momento se tornar ainda mais prazeroso. 

Paola se contorcia cada vez mais, suas coxas involuntariamente tremiam enquanto seu clitóris parecia esquentar contra os lábios dele. Ela poderia se entregar ao orgasmo ali mesmo, mas sabia que estava no auge de sua libido e que se ela se entregasse naquele momento perderia isso por alguns minutos, então Paola o parou e o puxou para cima unindo seus lábios num beijo ardente onde as línguas se faziam presentes quase a todo momento. 

Paola o empurrou fazendo com que ele se deitasse na cama e logo em seguida a tendo por cima dele, ela segurou o pênis dele o colocando dentro de si e suspirou sentindo um leve desconforto, mas rapidamente se acostumou e começou a se movimentar deixando com que os gemidos de ambos tomassem conta do quarto. 

Os movimentos dela eram firmes, ágeis e com velocidades alternativas entre ora rápidos ora lentos, Paola jogou a cabeça para trás sentindo seu corpo sendo tomado por um prazer inexplicável. As mãos dele passavam pelo corpo dela a ajudando com os movimentos enquanto seus olhos tinham a melhor visão que ele poderia ter que era ter Paola completamente entregue por cima de si. 

Aos poucos, os movimentos dela foram se cessando e nesse momento Fogaça a segurou a colocando deitada novamente na cama de bruços, Paola abraçou o travesseiro e abriu pouco a perna o tendo dentro de si novamente em poucos minutos. 

Os gemidos dela eram abafados pelo travesseiro que tinha a fronha amarrotada por conta dos apertos fortes que recebia. Seus corpos já estavam suados, suas respirações pareciam que poderiam cessar a qualquer momento e seus movimentos eram mais urgentes a cada segundo os levando para um mundo só deles. Fogaça se manteve naquela posição por longos minutos até se deitar de lado fazendo Paola também se virar e ele então segurar a coxa dela voltando a penetra-lá e deixando com que ela se tocasse. Paola estimulava seu clitóris cada vez mais rápido enquanto sentia o homem entrar e sair de si a levando praticamente ao delírio, seu corpo ia ficando mais fraco a medida que o cansaço tomava conta e então sem conseguir se segurar mais se entregou ao ápice se contraindo contra ele que em poucos minutos se derramou dentro dela sentindo todo seu corpo relaxar e ser tomado por um bem-estar sem igual. 

Ficaram naquela posição tentando acalmar suas respirações e então ele a abraçou depositando um beijo nos fios de cabelo dela a fazendo sorrir leve. 

— Você é a melhor coisa da minha vida. — Fogaça sussurrou com a voz ainda fraca.

— Meu... Amor. — Paola sussurrou o fazendo sorrir e a abraçar mais forte. 

 

                 ——————

 

Mais tarde, Paola estava deitada de lado olhando para Fogaça que também olhava para ela enquanto fazia um carinho de leve na coxa da mesma que estava próxima a ele. 

— Não vai falar nada? — Fogaça perguntou. Paola apenas o encarou e se manteve em silêncio, Fogaça sorriu leve e deu um aperto na coxa dela.

— Cê tá me assustando fica me encarando como se tivesse planejando o horário da minha morte. — Fogaça brincou. 

— Talvez eu esteja planejando a minha porque eu devo tá muito doida. — Paola disse o fazendo rir.

— Você sabia que mais cedo ou mais tarde iríamos voltar. — Fogaça  disse divertido e aproximou o rosto do dela. 

— No voltamos. — Paola respondeu. 

— Como não? Você disse que...

— Teste! — Paola o interrompeu. — Estamos numa fase de teste.

— Isso quer dizer o que em? 

— Quer dizer... Um teste. — Paola disse divertida e riu. 

— Cê tá tramando alguma coisa... Eu te conheço Paola. — Fogaça disse a vendo sorrir sacana. — O que cê tá aprontando Paola? 

— Já tá tarde tenho que ir. — Paola disse e fez menção de se levantar, porém Fogaça a segurou mantendo-a presa a ele. 

— Paola Florencia Carosella. — Fogaça sussurrou. 

— Ai Henrique no me chama assim. — Paola disse manhosa. 

— Se você estiver planejando me vigiar fique à vontade. — Fogaça disse num tom firme.

— Acha mesmo que vou perder meu tempo vigiando alguém como você? — Paola debochou e se soltou dele. — Já chega já me teve demais hoje. 

Paola se levantou e ainda nua caminhou para fora do quarto voltando logo em seguida com uma bolsa.

— Poxa Paola achei que tínhamos voltado. — Fogaça disse num tom de chateação. Paola apenas o olhou e abriu a bolsa tirando de lá um par de roupa. 

— Fogaça deixa as coisas acontecerem se você ficar me pressionando vai me irritar. — Paola disse e colocou uma blusinha preta. 

— Pelo menos dorme comigo? — Fogaça pediu a vendo vestir uma calcinha e logo em seguida uma calça jeans. 

— Hoje não. — Paola respondeu e começou a guardar dentro da bolsa sua fantasia de policial e sua bota calçando um chinelo logo em seguida. 

— Cê tá muito exigente puta que pariu. — Fogaça reclamou e se sentou na cama. — Aliás como entrou na minha casa? 

— Exigência faz a gente ser menos trouxa. — Paola sorriu irônica. — Peguei a chave que você deu para Creusa aliás no pense que vai roubar a Creusa de mi porque não vai!

— Ela aceitou dar uma geral aqui. — Fogaça disse tranquilo. 

— Aceitou porque te venera, mas não vou deixar você pegar minha empregada também que isso virou festa? — Paola disse e fechou a bolsa. — To indo. 

— Eu te levo até sua casa tá tarde. — Fogaça disse se levantando e vestindo uma cueca. 

— Não precisa... Eu vou sozinha, além do mais to com meu carro. — Paola disse e o olhou. — Tá com uma bunda muito bonita senhor Henrique. 

— Eu definitivamente não sei viver sem você. — Fogaça riu da ousadia dela e se aproximou. 

— To indo. — Paola disse e se virou para porta, no entanto ele a segurou e assim que iria beija-lá ela virou o rosto fazendo com que o beijo fosse parar em sua bochecha. 

— Chata. — Fogaça disse a olhando nos olhos.

— Insuportável.

— Grossa. 

— Crápula. 

— Gostosa do caralho. — Fogaça disse a fazendo gargalhar e unir seus lábios num beijo carinhoso. 

— Nos vemos depois. — Paola disse dando mais um beijo suave nele e saindo do apartamento dele em poucos minutos.

Assim que Paola entrou no elevador sorriu mordendo o lábio inferior e balançou a cabeça negativamente realmente não sabia se estava tomando o caminho certo, todavia por enquanto se sentia bem e isso já era o suficiente para ela prosseguir. 

Paola não demorou a chegar em casa, pois por ser de madrugada as ruas estavam tranquilas então logo ela estacionava o carro em sua garagem e abria a porta da sala sentindo um cansaço imenso tomar seu corpo. Fechou a porta tentando não fazer muito barulho e respirou fundo se encostando na mesma. 

Paola fechou os olhos aproveitando o silêncio, no entanto quase sentiu seu coração parar de bater ao ouvir:

— Ahá! Isso são horas? — Maria perguntou divertida apoiada nas muletas.

— Meu Jesus. — Paola disse colocando a mão no coração. — Quer me matar? 

— Não. — Maria deu de ombros e riu. 

— E eu que te pergunto isso são horas de você estar acordada? — Paola disse e colocou a chave do carro em cima da mesa que ficava ao lado da porta. 

— Eu to sem sono já que não faço nada o dia inteiro não gasto energia... Mãe onde você tava em? — Maria perguntou olhando a bolsa que Paola segurava. — O que tem aí?

— Nada! — Paola respondeu de imediato. — Eu tava no Arturito, filha. 

— Mas... O Arturito já fechou há muito tempo. — Maria disse olhando Paola de forma desconfiada. — Mãe cê tá namorando? 

Paola a olhou de forma divertida ao ver a expressão facial da menina mostrar claramente que ela não gostava nada da ideia de ter Paola namorando com alguém. 

— E se eu tiver? — Paola perguntou cruzando os braços.

— Meu pai não vai gostar. — Maria disse fazendo Paola rir.

— Como se seu pai pudesse opinar na minha vida. — Paola disse e apontou para a escada. — Bora tá tarde. 

— É o Theo? — Maria perguntou receosa. 

— Eu no estou namorando filha. — Paola disse e viu Maria Letícia suspirar aliviada. — Eu estava com seu pai. 

Assim que Paola contou, Maria Letícia entreabriu os lábios supresa e um sorriso surgiu logo em seguida. 

— Isso! — Maria comemorou se segurando firme nas muletas. 

— Engraçadinha... — Paola riu. — Vamos deixa eu te ajudar a subir as escadas conversamos lá em cima.

— Tá bom. — Maria concordou animada e Paola ajudou a filha a subir os degraus até chegarem na parte de cima e irem para o quarto de Paola. 

Maria Letícia ficou assistindo um filme na televisão da mãe que havia ido tomar um banho, tinha visto quando Paola guardou a bolsa que segurava em seu closet e por um momento pensou em olhar o que havia dentro, no entanto assim que fez menção em se levantar para olhar ouviu o chuveiro ser desligado o que a fez se sentar novamente. 

Paola se trocou no banheiro e saiu de lá vestindo uma camisola preta se sentando ao lado da filha logo em seguida. 

— Você e meu pai estão juntos? — Maria perguntou não aguentando mais esperar por aquela resposta.

— No. — Paola respondeu. — Olha sei que quer que eu e ele sejamos um casal novamente, mas é complicado.

— Claro que no mamá! — Maria disse olhando para mãe. — Um homem, uma mulher, os dois se amam ficam juntos simples.

— Queria que fosse... Fogaça é um bom pai, confesso que mesmo odiando algumas atitudes dele ele faz você feliz e isso é muito importante pra mim de coração... Mas... Como homem, como marido... — Paola massageou as têmporas. — É difícil. 

— Traição é difícil de superar, mas se tem amor... 

— Filha nem tudo se resolve com sentimentos. — Paola sorriu leve. — Tem certas coisas que exigem um lado racional... Não voltei com Fogaça e não estou namorando com ninguém, mas se acontecer de eu ter alguém novamente eu te conto por enquanto vamos deixar isso pra lá, porque sua mãe tá muito mais muito confusa. 

— Só me responde uma coisa apenas uma. — Maria pediu e Paola apenas a encarou com um olhar desconfiado. — Hm... Você ama um homem chamado Henrique Fogaça?

— No conheço. — Paola se fez de desentendida e riu quando Maria a olhou com uma expressão emburrada. 

— Eu acho que ama sim em. — Maria disse se deitando. Paola se deitou e em poucos segundos teve a cabeça de Maria apoiada em seu peito. 

Paola suspirou e começou a fazer carinho nos cabelos de Maria que abraçava a mãe pela cintura enquanto fechava os olhos. 

— Eu amo minha família. — Paola sussurrou.

— Que somos eu e...? — Maria perguntou.

Paola não respondeu apenas continuou fazendo carinho no cabelo da filha até a ter adormecida em seus braços, ajeitou então a menina na cama e se virou de lado para olhá-la vendo os traços do rosto dela que lembrava o pai. 

— Você e seu pai, mi amor. — Paola sussurrou dando um beijo na testa de Maria Letícia antes de adormecer ao lado da menina.


Notas Finais


e entao gostaram??? nao esqueçam de deixar a opiniao de vcs é mt importante pra mim

beijo gente e ate mais


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