As horas passam e eu só penso que amanhã meus pais voltarão para a Coreia e descobrirão tudo, e não faço ideia do que poderão fazer.
Kookie e eu estamos deitados em sua cama, ainda de uniforme, porém ele sem camisa. Eu com minha cabeça sobre seu peito, eu adoro ficar assim com ele.
— Kookie...
— Também estou.
— Com medo? — assente com a cabeça. — Então... Vamos só ficar aqui? Pensando nisso.
— Está me matando.
— O quê?
— Saber que corro o risco de ser afastado de você. Eles podem me mandar pra fora do país...
— Não quero pensar nisso. — ele me da um breve aperto e coloca sua mão dentro de minha calcinha.
Aquele maravilhoso calor percorre pelo meu corpo, contraio minha barriga enquanto mordo os lábios.
— O que está fazendo?
— Só quero esquecer também.
Ele começa a me estimular fazendo movimentos circulares em meu clitóris enquanto eu fico molhada, acabo esquecendo daquela tensão toda, apenas me dedico àquele momento.
O beijo enquanto o mesmo intensifica os movimentos, me deixando bem excitada, paro de beija-lo por estar com a respiração ofegante, começo a arfar rapidamente e ele de repente para.
— Por que parou? — resmunguei.
— Me obriga a continuar.
— O quê...? — ele ri fraco e eu faço o mesmo.
Volto a beija-lo, agora mais intensamente. Aperto seu membro, arrancando um fraco gemido dele enquanto nos beijamos, me afasto e abro sua calça, o maior me olha maliciosamente.
Retiro sua calça junto a boxer revelando seu membro extremamente excitado. Começo a masturbar o mesmo, tirando gemidos do Kookie, é tão gostoso escuta-lo gemendo.
— Ah... Que provocação... — ele murmura enquanto geme.
Ele ejacula um pré gozo, logo eu faço movimentos em sua glande com a minha língua, fazendo o maior gemer ainda mais alto e apertar o meu cabelo.
Abocanho seu pênis e faço rápidos movimentos de vai e vem, até que ele puxa minha cabeça, senta e me beija ligeiramente.
Fico com ele entre minhas pernas e posiciono seu membro em minha entrada, sento no Kookie e rebolo sobre o mesmo. Enquanto ele aperta com força a minha bunda e dá chupões em meu pescoço. Gemo manhosamente e arfando. Até que chego ao meu ápice e saio de cima dele me jogando ao seu lado sem forças para falar, ele goza alguns minutos depois e se direciona até minha intimidade e beija a mesma fazendo meu corpo estremecer completamente, dá um chupão na mesma, volta e me abraça.
— Espero que isso não tenha sido uma despedida. — falo.
— Não é. — levanta e me puxa devagar. — vem.
— Pra onde? — levanto um pouco dolorida e o sigo me levando até o banheiro e adentrando no box.
— Precisamos de um banho. — ri fraco.
Se molha e eu faço o mesmo em seguida, pega o sabonete e começa a passar pelo meu corpo enquanto fita meu rosto.
— Que saudade de tomar banho com você. — sorrio.
Sela nossos lábios e continuamos o banho, que não demora muito, saímos do box pegando nossas toalhas e secando nossos corpos.
— Mas por que a pressa? — pergunto.
— Vai se vestir que eu falo. — fala saindo do banheiro e indo para seu quarto.
Estou tão curiosa. Vou correndo para o quarto e pego alguma roupa no armário. Visto minha calcinha e sutiã, uma calça preta e blusa preta e branca de manga até os pulsos, penteio meu cabelo enquanto penso mais ainda sobre o que o Kookie quer, e o mesmo aparece no meu quarto.
— Calça o all star, fica bom com essa roupa. — fala sorrindo.
E ele está vestindo uma jeans escura, camisa preta e seu coturno preto, com uma camisa quadriculada preta e vermelha amarrada no quadril.
— Pra onde vamos? — Vem até mim e senta na cama, sento também.
— Foge comigo? — arqueio as sobrancelhas, extremamente surpresa com a pergunta. — hm?
— Meu Deus, Kookie... Para onde?
— Ahn... Que tal China? — fico mais surpresa ainda.
— Está louco?
— Estaria louco se ficasse aqui esperando que nos separem. Sabemos mandarim fluentemente, para quê? Temos nossos passaportes e tenho dinheiro.
— Dinheiro dos nossos pais?
— Eu trabalho há dois anos e guardei tudo em uma conta separada.
— E a escola?
— Vamos sobreviver, ou por acaso, você não quer ir. — o abraço rapidamente bem forte.
— Eu vou a qualquer lugar, com você.
— Faça suas malas.
~~~~~
Faz 3 semanas Kookie e eu estamos na China, nossos pais até hoje não nos encontraram. Sinto-me tão livre, vivemos como um casal, isso é tão bom.
Ainda estamos em um hotel, o Kookie foi comprar alguma coisa enquanto assisto um k-drama no meu celular, até que o mesmo volta.
— JiHye. — escuto a porta se abrir e o Kookie me chamar.
— Oi. — respondo para o mesmo sem olhar, ele fica calado, então olho. Me assusto, meu coração dispara e meus músculos ficam completamente tensos. — o que estão fazendo aqui?
— O que vocês fazem aqui? — nosso pai resmunga.
— Vivendo. — respondo e escorre uma lágrima da nossa mãe.
— Precisamos conversar. — a mãe fala.
— Fala. Aqui mesmo. — digo
— É algo sério...
— Fala. — Digo de modo serio e bato de leve minha mão na cama, indicando para sentarem.
O Kookie aparenta estar tão tenso quanto eu, vem até mim andando todo teso, senta ao meu lado, e coloca sua mão sobre a minha.
— Não vão falar? — Pergunto.
Essa enrolação só me deixa mais tensa.
— Bem, há 19 anos atrás, nós dois estávamos querendo um filho, e não conseguíamos, então...
Então o quê? Meu Deus!
— Então adotamos um garoto.
— O quê... — Kookie murmurou com a voz falha.
E o mesmo que já estava tenso, congelou naquele momento, olhei para ele imediatamente e o mesmo já está cheio de lágrimas que começam a escorrer pelo seu rosto. Começo a chorar também e o abraço bem forte.
— Kookie...
— Por que... Nunca me contaram? — pergunta em meio aos soluços.
— Nunca precisamos, mas ver vocês dois assim, irmãos de sangue com essa relação. — agora todos nós estamos chorando.
— E agora que nos contou?
— Agora... Pensamos em nos mudarmos, e permitir isso...
— SÉRIO? — pergunto confusa.
— Sim...
Por que vão permitir algo assim? Ainda não estou acreditando nisso.
— Vamos deixar vocês a sós...
Saem do quarto. Choramos ainda mais, durante um forte abraço, minha cabeça dói de tanto chorar, selo nossos lábios.
Ter um relacionamento normal com o Kookie... Sem que todos julguem, em outro lugar, para criar uma vida nova, sem ser a garota que namora o próprio irmão...
— E agora? — pergunto.
— Você continua sendo a pessoa que eu amo, JiHye. — murmura com uma voz fraca.
— Eu te amo, Jeon JungKook.
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