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História Inconsequentes - Meu Pecado


Escrita por: foreverficsluan

Capítulo 49 - Meu Pecado


Fanfic / Fanfiction Inconsequentes - Meu Pecado

— Luan —

Amarrado na cabeceira da cama de um quarto de motel, enquanto encarava Isabela se deliciar no meu pênis, não consigo pensar mais em nada. Se eu tivesse como desejar ter à sensação de prazer do seu lado pra sempre, eu desejaria. Depois de gozar, já não lembro mais o motivo de estar ali e agora, só quero matar aquela vontade que me corrói por dentro há anos.

Me levanto e pego na minha carteira uma camisinha de menta, enquanto punheto meu membro para ele voltar a sua ereção. Isabela está me encarando, sem dizer muita coisa, apenas me encarando. Acho que a entendo. Dessa vez, eu seguro seus braços e a empurro para deitar novamente. Ela está entregue e completamente excitada, assim como eu. Antes de penetra-la, não resisto em provar sua lubrificação natural, aquele corpo delicioso é um pecado pra mim. Chupo seu clitóris e Isabela geme rouca, enquanto segura meu cabelo apertando com os dedos, para que eu fosse mais fundo. Uso a língua um pouco, até sentir sua pulsação e então, acaricio desde sua entrada até o clitóris com meu pênis já vestido na camisinha. Isabela ofega, impaciente.

— Isabela: Não enrola, eu não consigo mais esperar...

— Luan: Você esperou tanto tempo. -Digo me deitando devagar, por cima do seu corpo-

— Isabela: Não quero nem mais um segundo. -Diz me abraçando, com seus braços e pernas e praticamente me empurra para dentro de si.-

Deixo escapar um gemido e deslizo minha mão para sua cintura, enquanto uso a outra para terminar de me encaixar. Ela me olha com os olhos semicerrados e sorri, então começo a bombar dentro dela, sem muita pausa, com força. A cada segundo passado, nossos batimentos aumentam de velocidade e os gemidos, estão mais altos que a música de fundo. Aquilo é mais que prazeroso, é especial. Me sinto no céu, enrolado nos lençóis com ela, que geme por meu nome repetidas vezes, enquanto não me canso de meter dentro dela.

— Isabela: Luan... A-ah, eu... Amo isso. -Sinto suas unhas arranharem minhas costas com força, demonstrando todo seu prazer-

— Luan: Senta em mim... -Peço à ela para mudarmos de posição, não que eu esteja cansado, mas quero senti-la de todas as formas essa noite-

Isabela obedece de imediato e senta no meu colo, me encaixando dentro dela. Abaixo minhas pernas e jogo os braços para trás, deixando apenas que ela trabalhasse. Mas não consigo permanecer quieto, tendo a melhor visão de todos os tempos na minha frente.

Seguro sua cintura e aperto sua bunda com a outra mão, desferindo tapas estalados em seguida. Isabela grita, mas sei que ela gosta. Sempre gostou.

— Isabela: Gostoso -Diz segurando meu rosto e se inclinando um pouco, para morder meu lábio inferior-

— Luan: Quero gozar... Eu preciso.

— Isabela: Dentro de mim? -Diz provocante, mas não cedo à essa provocação.-

Sinto meu pênis inchar e Isabela diminui as sentadas, enquanto murmura xingamentos. Sua vagina aperta meu pênis e eu, encho a camisinha imadiantamente. Temos um orgasmo juntos, e isso é a melhor parte.

Isabela se deita por cima de mim enquanto ainda estamos ofegantes e suados e cancela nosso contato visual. Ela vira seu rosto e eu não consigo ver sua expressão, mas sinto seus braços me apertando mais. Logo depois, ouço um soluço.

— Luan: O que foi? Hein? -Digo me sentando devagar, mas ela continua sem conseguir me encarar-

— Isabela: Não levanta... -Diz com a voz embargada e me encara, com os olhos marejados-

— Luan: Tá tudo bem? Eu te machuquei? -Digo ingênuo e ela ri fraco-

— Isabela: Relaxa... Só é... Bom estar aqui. -Diz mexendo no meu rosto, mas estaciona a mão na curva do meu ombro-

Acaricio seu cabelo levemente, mas não sei muito bem o que dizer. Tenho muito a falar, mas agora não é o momento ideal.

— Isabela: Como vai conseguir?

— Luan: O quê?

— Isabela: O dinheiro. Eu imagino que salário de professor não é tanto assim.

— Luan: Eu trabalho em duas escolas, na verdade um colégio e uma faculdade... E eu também sou escritor agora. Enfim, dou meu jeito.

— Isabela: -Sorri, genuinamente- Eu não queria que você pagasse por isso. De verdade.

— Luan: Nada disso teria acontecido se eu não tivesse combinado esse programa com aquele cafetão.

— Isabela: Eu sei... Nossa... Eu me sinto um lixo. É tudo tão viciante, tão reconfortante.

— Luan: Você diz... Essa vida?

— Isabela: Eu entrei pra ajudar meu pai. Ele tá com câncer no fígado.

— Luan: Meu Deus, isso é.... Horrível. -Suspiro, só de lembrar como aquela doença é devastadora-

— Isabela: Eu sei. Eu paguei boa parte do tratamento. Acontece que eu não consigo mais sair de lá.

— Luan: Você tá acabando contigo, com a sua essência. Não precisa de nada disso.

— Isabela: É difícil, Luan. Muito mesmo. Eu criei outro personagem e esqueci da minha vida aqui fora. Esqueci da minha família, esqueci de você.

— Luan: De mim? Eu não entendo.

— Isabela: Eu nunca consegui tirar você da minha cabeça. Era meu propósito, até dois meses atrás, quando eu aceitei aquele trabalho.

— Luan: Isabela, você... Tem um namorado agora, certo?

— Isabela: Eu acho que acabei com tudo, quando surtei com ele dizendo que ele não sabe... Você sabe. Mas eu estava errada. Eu só queria que ele fosse que nem você.

— Luan: Por que foi embora?

— Isabela: É uma história longa. Mas, eu não acreditei quando vi você preso, por ter "assediado" aquelas meninas. -Faz aspas no ar, enquanto se enrola no lençol-

— Luan: E aquela carta?

— Isabela: Você leu? Luan... Você leu a carta? Por que nunca foi atrás de mim, afinal?

— Luan: Você iria? -Pego na minha carteira, por algum motivo ainda tinha aquele papel-

— Isabela: Eu não escrevi isso. -Diz lendo- A carta que eu dei pra Amanda, só dizia onde pretendia ir e pedia pra você me achar.

— Luan: Amanda? Ah, agora tá explicado. Ela separou a gente, Isabela. Ela acabou com tudo.

— Isabela: Foi minha culpa, tá? Se eu tivesse voltado atrás, ou sei lá, sido tão ingênua, tudo ia estar bem. Mas, eu ferrei com tudo, como eu sempre ferro.

— Luan: Isa... Olha pra nós! Estamos aqui, estamos juntos. Podemos recomeçar. Vai tudo se encaixar de novo.

— Isabela: Luan... Minha cabeça tá a mil. Nossa, eu não imaginei que ia te encontrar assim, de novo.

— Luan: Muito menos eu. Sinceramente, pensei que nunca mais ia te ver.

— Isabela: Você ficou mais lindo ainda, e eu não achava que isso era possível.

— Luan: Eu aprendi a gostar de mulheres mais maduras, ou só maiores de idade. Você se encaixa perfeitamente...

— Isabela: -Ri- Mas sério, o que você fez? Tomou bomba? -Diz apertando meu bíceps e eu rio-

— Luan: Para, nem é pra tanto. Eu entrei na academia uma época aí e foi só.

— Isabela: E como está... Sua vida amorosa? Me conta! -Se senta com "pernas de índio", se mostrando interessada-

— Luan: Acho que você não vai querer saber que eu acordei numa cama sem saber onde estava e com quem estava... Aí eu percebi que transei bêbado...

— Isabela: Para. Que vida amorosa horrível. Tá, eu não estou em uma boa hora pra julgar isso, acho que combinamos. -Ela ri, me fazendo rir junto-

— Luan: É, nos merecemos um pouco.

— Isabela: Vamos brindar isso. -Tira o lençol do corpo, retornando pra cima de mim-

— Luan: A gente vai acabar transando de novo, garota...

— Isabela: E você acha que eu me importo?

— Luan: Achei que tinha um tempo contado ou algo assim...

— Isabela: Shh... -Faz um sinal de silêncio, ameaçando tampar minha boca novamente e eu retorno o sinal.-

Voltamos para debaixo do cobertor e dessa vez, nossa festa não teve fim. A noite foi pequena para nós dois, porque sinceramente, poderíamos permanecer naquele ritmo por muito tempo, sem cansar. Eu nunca me cansaria dela.



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