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História Inconsequentes - Ciúme


Escrita por: foreverficsluan

Capítulo 51 - Ciúme


— Luan —

Logo hoje, que meu dia havia começado diferente dos outros, aquela cena acontece para acabar com tudo. Confesso que me iludi quando Isabela disse que talvez eles não estariam mais juntos. Mas tudo durou pouco. Ela está ali, com ele e os dois demonstram um sentimento que eu não consigo não sentir ciúmes e acabo reparando demais.

A vez deles chega e eu realmente não quero autografar aquele livro, mas somos chamados para palestrar. Fico aliviado, por não ter que trocar palavras com aquele cara.

— Thiago: Podemos ficar pra ver a palestra? -Indaga à Isabela, e acabo escutando a conversa-

— Isabela: Sim... Claro. -Diz um pouco incomodada, talvez pela minha presença.-

Na palestra, mal consigo falar sobre o livro já que na minha cabeça, só consigo pensar na noite anterior, em Isabela falando meu nome e eu me iludindo cada vez mais. Quando finalmente acaba, já estou sendo massacrado pelos olhares dos editores e só tenho vontade de ir embora dali. Até que, sinto uma mão no meu ombro.

— Thiago: Oi cara, eu sou fã do seu trabalho como biólogo. Sou médico e sou fascinado por esse tipo de coisa, o livro é um dos meus preferidos.

— Luan: Ah... Que bom. Fico feliz em compartilhar meus conhecimentos com outras pessoas. -Sorrio forçado, não consigo demonstrar simpatia-

— Thiago: Ah, essa é minha filha, e minha noiva. -Apresenta as duas, e eu me surpreendo com o "noiva"-

— Luan: Ela é sua filha? -Por tanto reparar, já havia percebido que eles não se pareciam nem um pouco-

Isabela me olha, no mesmo momento que ele a olha. Mas, fico sem resposta, como imaginado.

— Luan: Família linda. Mas, eu já conheço a Isabela. -A olho, ela está mais branca que o normal. Quando vejo, já estou falando demais- Fui professor de biologia dela.

— Thiago: Nossa, que... Mundo pequeno.

— Luan: Muito. Inclusive, ontem...

— Isabela: LUAN! -Se desespera e me empurra para longe de Thiago- Cala a sua boca, ou eu...

— Luan: Ou você o quê, Isabela? Vai fazer o que pra me deixar pior?

— Thiago: Por favor, alguém me explica o que tá acontecendo?!

— Luan: O que tá acontecendo é que você é um corno.

— Thiago: Tu me conhece por acaso? Conhece a gente?

— Luan: Não, mas ela... Conheço muito bem. Sabe onde a Isabela esteve ontem? Comigo. Gemendo o meu nome num quarto de motel. E sabe onde ela esteve esses dois meses passados? Dando pra outros, já que o trabalho dela é esse. Ou você acreditou que ela estava naquela boate sendo garçonete? Fala pra ele, Isabela. Fala.

— Isabela: Thiago, não... Não acredita nele.

— Thiago: Cara, tu é louco? -Diz se aproximando de mim e eu o empurro-

— Luan: Fica longe de mim.

— Isabela: Para! Os dois! -Diz entrando no meio de nós, e Thiago recebe uma ligação-

— Thiago: Eu tenho que ir pro hospital... Urgentemente. Depois a gente conversa sobre isso, Isabela. -Sai em disparada dali, e eu, vou para a outra direção.-

Eu não quis fazer aquilo, não quis, mas o ciúme tomou conta e quando vi, já estava fora de controle. Mas agora, provavelmente arruinei tudo.

— Isabela —

Pego Manuella no colo, ela provavelmente não está entendendo nada e eu prefiro nem tocar mais no assunto. Chamo um táxi, já que Thiago havia saído com o carro. Realmente não sei como seria dali pra frente, só me sinto mal, por tudo. Quero esquecer aquilo e infelizmente sei, a única forma de fazer isso.

No meio do caminho, ligo para a babá de Manu e a deixo em casa. Então, no mesmo táxi, vou em direção à boate e lá começo bem cedo. Bebo, até não conseguir mais. Bebo até esquecer os problemas e não lembrar praticamente quem eu sou. Aquilo é mais que confortante e até onde me lembro, estava feliz. Só que, acordo no dia seguinte escorada no balcão da boate, com várias chamadas perdidas da minha mãe. E só aí, a realidade cai como uma pedra na minha cabeça.

— Isabela: Alô? Quem é? -Retorno a chamada, enquanto chamo outro táxi na porta da boate-

— Thiago: Isabela? Caramba, o que aconteceu?

— Isabela: Meu celular estava descarregado....

— Thiago: Vem direto pro hospital. Por favor. Precisamos de você aqui.

— Isabela: O que acont...-Ele desliga antes mesmo de eu terminar minha pergunta.- Meu coração dispara e peço para o motorista me levar até lá. Tenho que aprender que meus atos sempre me levam à consequências muitas vezes irreversíveis.



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