História Indecisive ( Imagine Twice) - Sem reação

Já estava voltando da faculdade, ainda estava tentando racionar sobre o que havia acontecido.

O que eu vou fazer? Eu não posso fazer isso com ela de novo, na verdade posso, mas não parece certo.

Aish, por que eu não hesitei? Agora que aceitei de primeira ela vai achar que pode ter outras oportunidades.

Por que (s/n)? Por que? – Me perguntava repentinas vezes.

Tá bom, fica calma. Estou calma, ela não podia estar falando sério, certo? – Falava tentando me manter otimista.

Mesmo sabendo que estava mentindo para mim mesma.

Toquei a campainha assim que cheguei em casa, esperei Mina abrir a porta.

Você chegou. Entra – Falou normalmente.

Sorri e entrei na casa.

Está com fome? – Mina perguntou.

_Não muito, eu comi na faculdade com algumas pessoas.

Já fez amigos? – Ela perguntou sorrindo.

Alguns colegas – Falei calma.

_Ahh que bom.

Vem, vou preparar algo simples, esses lanches deixam a desejar – Falou seguindo para a cozinha.

Segui Mina.

_O que você quer comer, (s/a)? Miojo?

_Pode ser.

Ela colocou os miojos na panela e esperou que ficassem prontos.

_Como foi o primeiro dia na faculdade?

Foi tranquilo, aqui é calmo na hora dos estudos -  Falei.

Você está bem? – Mina perguntou se aproximando de mim.

Estou – Falei sorrindo, ainda estava preocupada com o que Tzuyu havia dito.

Tem certeza? – Falou preocupada.

Tenho sim, Mina – Falei tentando demonstrar ao máximo estar tranquila.

Ela olhou nos meus olhos e me fitou, parecia querer ter certeza do que eu estava dizendo, a olhei sem desviar o olhar, não queria que tivesse duvidas de mim.

Está bem então, se você diz – Mina falou e parou de me encarar.

Então... O que você faz quando fica aqui sozinha? – Perguntei tentando esquecer o que tanto pensava.

As vezes fico jogando, mexo no celular, assisto alguma coisa... – Falou enquanto mexia o miojo com uma concha.

Interessante, e o que você nos propõe para fazer? – Perguntei a olhando preparar o miojo.

Não sei, o que você quer fazer? – Perguntou sorrindo com aquele sorriso maravilhoso.

Eu estava certa, esse sorriso ajuda em qualquer mal humor, qualquer problema.

Não sei – Falei sorrindo.

Depois de alguns minutos debatendo sobre o que iriamos fazer, Mina me chamou para ajuda-la a colocar os miojos na bacia.

Pega essa bacia em cima do balcão - Falou direcionando seu olhar para a bacia.

Peguei-a e me aproximei de Mina no fogão.

Toma – Fiquei atrás dela e coloquei uma mão em sua cintura, ela me olhou e pegou a bacia de minha mão calmamente.

Encheu a colher de miojo e a despejou na bacia em sua mão. Poderia ter dado tudo certo, se a bacia não fosse tão fina e o miojo não estivesse tão quente.

Mina soltou um grito alto e agudo, soltou a bacia ao sentir sua mão esquentar de forma rápida e dolorosa, a bacia caiu no chão sujando o chão da cozinha.

Mina! Cuidado – Me aproximei da garota e peguei a colher de sua mão, rapidamente a coloquei na pia.

Vem cá – Peguei em sua cintura enquanto ela permanecia com a mão erguida, seus olhos estavam levemente marejados.

Girei a torneira fazendo com que a água da torneira fosse liberada, segurei com calma e delicadeza o pulso de Mina, tirei minha mão de sua cintura e segurei seu braço calmamente com minhas duas mãos, comecei a colocar a mão da garota debaixo da água.

Ai, ai, ai, está doendo, (s/a) – Mina gemia sentindo dor, a garota apertou minha cintura, parecia estar doendo bastante.

Calma, fica calma Mina, precisamos molha-la – Falei fingindo entender alguma coisa, mas na verdade eu nem sabia o que fazer.

Creio eu que precisa molhar.

Está bem – Mina falou colocando a cabeça no meu ombro, meio que querendo se esconder, sem querer olhar para a água.

Pov. Mina

(S/n) puxou meu pulso com delicadeza para a água.

Ai, ai – Gemi de olhos fechados.

Só mais um pouquinho, aguenta firme – (s/n) falou ainda segurando minha mão.

Assim que terminou de molhar minha mão ela me direcionou para a mesa, e me sentou na mesma, acho que ela nem viu cadeira, só queria que eu sentasse logo.

Vocês tem caixa de primeiros socorros? Alguma pomada? – Ela me perguntou com as mãos em minhas coxas, parecia um pouco preocupada.

Acho que temos, vê naquela porta do armário do canto – Falei apontando para o armário, apontei com a mão que eu não havia machucado.

(S/n) seguiu para o armário e abriu a porta do canto que eu havia falado, ela ficou levemente sexy quando teve que esticar um pouco o corpo para pegar  a maleta lá em cima.

O que eu estou pensando? Sexy? Ela quer cuidar de mim, por que estou pesando nessas coisas agora?!

Peguei – (S/n) falou se aproximando de mim, colocou a maleta ao meu lado na mesa.

Deixa eu ver – Falou pegando com calma em meu pulso, ela não segurava em minha mão para não machucar.

Eu gemia de dor, aquele miojo estava realmente quente.

(S/n) pegou uma pomada na caixa e começou a passar em minha mão.

Eu não sei o porque de eu não ter colocado o miojo direito, eu sempre faço isso, quando estou com a (s/n) eu pareço ficar mais nervosa, eu a vi entregando a bacia para mim com aquele olhar, não conseguia pensar em outra coisa.

E deu nisso.

Ai – Gemi sentindo a pomada em minha mão.

Mas estava melhorando.

Desculpa Mina, eu deveria ter segurado a bacia para você – (S/n) falou me olhando enquanto terminava de passar a pomada.

Por que ela está pedindo desculpas? A culpa foi minha. Que fofa.

Não, não foi culpa sua, (s/a) – Falei sorrindo tímida.

Foi sim, eu te deixei preparar tudo sozinha, desculpa mesmo – Ela falou me encarando.

Que fofa, ela parece tão triste e arrependida.

Não, tudo bem – Falei segurando seu rosto com minha outra mão.

Ela continuou a olhar em meus olhos.

Seu olhar é tão profundo.

Eu poderia olhar esses olhos o dia todo, ficaria aqui até a hora em que eles se fechassem para dormir.

Está sentindo esse cheiro? – (s/n) perguntou com o cenho franzido.

_O miojo, (s/a)!

O miojo estava começando a queimar, já estava começando a ficar com cheiro de queimado.

(S/n) desligou o fogo e virou para mim, ela sorriu.

Jihyo disse para não fazermos bagunça – Falou.

Eu vou limpar tudo aqui, e você vai ficar na sala descansando a mão – Ela falou se aproximando de mim.

Não, eu vou te ajudar a limpar – Falei.

_Nem pensar, eu dou conta de limpar tudo sozinha.

Começou a me descer da mesa, segurou minha cintura com as duas mãos e as apertou, me puxou devagar para frente, me colocou no chão.

Agora vai para a sala – Falou.

Nã... – Eu estava começando a falar quando (s/n) colocou as pontinhas dos dedos em meus lábios.

Não, não, você vai para a sala – Falou novamente.

Então me deixa ficar pelo menos aqui no balcão, sentada na cadeira – Falei fazendo um pouco de aegyo.

Ela me olhou, olhou para o chão e depois me olhou novamente.

Não vale aegyo – Sorriu ao resmungar.

Fiz biquinho.

Ok – Apertou fraco minha bochecha.

Senta ai, mas cuidado, não encosta sua mão na mesa, se não vai machucar – Ela disse e me ajudou a sentar.

Eu vou pegar um pano lá em cima e já volto – Falou e subiu as escadas que ficavam no fundo da casa.

Essa escada leva até o teto da casa, lá em cima tem algumas flores, um lugar para se sentar no chão, é bom para pensar.

Estava cantando a alguns minutos quando escutei (s/n) descer as escadas.

Peguei o pano – Ela falou assim que chegou na cozinha.

Começou a limpar a sujeira que eu havia feito, que bom que quase não havia caldo no miojo, então não ficou tão difícil de limpar.

A brasileira se abaixou para começar a limpar o chão, ficou de quatro, fiquei a olhando limpar, eu podia ver seu corpo naquela posição, e era algo lindo de ver, sua saia preta e curta deixava tudo ainda mais interessante.

Levou um pouco menos de 10 minutos para que ela limpasse tudo.

Terminei – A garota falou voltando do teto, depois de ter posto as coisas no lugar.

Levantei com cuidado da cadeira e segui para a sala, me sentei no sofá, logo (s/n) se sentou ao meu lado.

Me deixa dar uma olhada na sua mão – Ela disse me olhando e estendendo sua mão.

Estiquei o braço para a garota, ela o pegou com calma.

Acho que não vai demorar para sarar, talvez uns 2 ou 3 dias – Ela disse olhando minha mão.

É, não queimou tanto – Falei.

Queimou um pouquinho, mas a pomada vai fazer sarar logo – Falou.

Ahh não – Falei me lembrando da aula de computação.

O que foi, Mina? – Me olhou levemente preocupada.

_Como vou ficar no computador com essa mão?

_Nossa! Verdade, sua aula de computação é daqui a pouco.

Eu não vou conseguir digitar assim – Falei triste.

(S/n) me olhou, fitou minha mão e depois me olhou novamente.

Eu vou... vou ligar para o meu professor, vou avisa-lo que não vou hoje – Falei a olhando.

Ok, acho melhor você não ir mesmo – (s/n) falou.

Me dá o meu celular ali na estante – Falei apontando para o mesmo.

Ela o pegou e me entregou.

Disquei o numero e esperei que o professor Wang me atendesse.

Alô? - Falou ao atender.

Oi Mina! - Complementou.

_Oi professor Wang.

Como está? - Perguntou.

_Estou bem, ou quase.

Quase? - Franziu o cenho.

_Nao vai dar para mim ir para o curso hoje. Eu queimei minha mão, acabei acidentalmente queimando agora a pouco.

Oh Mina, ok, entendi, como você é uma das minhas melhores alunas, vou deixar - Sorriu.

Sorri quando ele disse que eu sou uma das melhores alunas.

_Obrigada professor Wang, na próxima aula eu vou.

Acho bom, nos vemos na próxima aula - Falou.

Ok, até outro dia - Falei.

_Até.

Finalizei a ligação e olhei para (s/n) que estava me olhando.

Pronto – Falei.

Você não vai mesmo, não é? – (S/n) perguntou.

_Não, ele me deixou faltar, Jackson é tranquilo.

_Que bom.

O que vocês fazem nessas aulas? – (S/n) perguntou, parecia curiosa.

A gente aprende a mexer nos programas, editar vídeos, fotos, jogos, várias coisas – Falei.

Parece legal – Falou sorrindo.

Sim, e é, se você quiser eu te levo em uma aula – Falei a olhando.

_Mas... vocês vão para aprender, talvez eu iria atrapalhar.

Não vai atrapalhar – Falei sorrindo.

Ela riu.

Quando a aula termina, ele nos deixa ficar nos computadores, jogando ou estudando, as vezes eu fico lá mais do que devo – Sorri depois de falar.

 Sério mesmo? Acha que posso ir? – Me perguntou animada.

Pode, não vai ter problema – Falei vendo a garota sorrir de felicidade.

Tá bom então, me chama quando formos sair – Falou animada.

_Está bem, vou chamar.

Passamos o resto do tempo assistindo filme, nós não queríamos fazer nada pois (s/n) ficou com medo de eu machucar minha mão.

Se ela soubesse aonde eu queria que minha mão estivesse...

(S/n) levantou assim que ouviu a campainha tocar, ela foi até a porta e a abriu, era Chaeyoung e Dahyun, logo as outras meninas iriam chegar.

Oi, Mina – Chaeyoung e Dahyun falaram depois de terem falado com (s/n).

As cumprimentei.

Elas se sentaram no sofá e começaram a conversar com (s/n), juntamente comigo.

Durante a conversa eu percebia que Chaeyoung olhava meio diferente para (s/n), as vezes ela colocava a mão no pescoço e ficava meio tímida, sorria meio sem graça.

Dahyun como sempre bem agitada, mantinha uma conversa animada com (s/n), as vezes  a brasileira colocava a mão na mão dela ou em sua coxa, Dahyun ficava estática e ficava com um sorriso estampado olhando para a menor. Não gostei da interação.

Vamos ficar um pouco comigo no meu quarto, (s/a)? – Vi Dahyun perguntar para a garota enquanto elas conversavam.

(S/n) parecia ter achado um pouco estranho de começo, mas aceitou, o que poderia ter demais nisso, não é? Espero que nada.

As duas subiram as escadas e assim que estavam quase entrando no quarto a campainha tocou, era Tzyu, disse que as meninas estavam vindo no fim da rua.

Tzuyu colocou a mochila no chão e se sentou no sofá de forma preguiçosa, olhou para o sofá e sorriu.

Tudo bem, Tzuyu? – Perguntei a vendo sorrir.

Tudo ótimo – Falou sorridente.

Não demorou e logo as meninas chegaram, todas entraram.

Onde está Dahyun e (s/n)? – Tzuyu perguntou quando não as viu na sala.

Elas estão no quarto da Dahyun – Chaeyoung falou levemente desanimada.

Tzuyu mudou completamente sua expressão, foi de um sorriso aberto para uma expressão séria.

Pov. (S/n)

Já fazia alguns minutos que eu e Dahyun estávamos no quarto dela, eu gostei do quarto, tem alguns bichos de pelúcia, vi alguns de seus relógios na pequena mesa, fotos em um mural, sua cama estava arrumada.

Me sentei na cama de Dahyun depois da mesma ter se sentado.

O que você faz aqui no seu quarto? – Perguntei para a garota.

Nada de mais, apenas estudo, faço um monte de nada, assisto algo no notebook – Ela disse explicando.

Que legal, eu também faço isso – Falei sorrindo.

Dahyun me olhou e sorriu... aqueles olhinhos dela me matam.

Você gosta de fazer aegyo? – Dahyun me perguntou.

Pergunta completamente aleatória – Pensei.

Eu?... Ah, eu não sei se sei  fazer aegyo – Falei tímida.

Como assim não sabe? Isso já pareceu um aegyo – Dahyun falou me encarando com um sorriso.

Mas é diferente – Falei cobrindo um pouco o rosto.

Ela me fitou, ficou com um sorriso... bobo?

Fala qualquer coisa – Dahyun falou.

Qualquer coisa – Falei brincando, fiz um pequeno aegyo quando disse.

Dahyun sorriu.

Mas acho que depende da forma que você fala, se eu disser com outro tom de voz, fica diferente – Falei.

Tipo? – Dahyun perguntou querendo entender.

Tipo... qualquer coisa – Falei de forma sexy, pisquei um olho no final para parecer mais sexy.

Dahyun me encarou, ela me fitou e apenas ficou me olhando, ela mantinha na boca um sorriso fraco, não havia reações.

Então... viu? Se você fala diferente, fica diferente – Falei.

Ela me olhava daquela mesma forma ainda.

Dubu? – Falei colocando uma mão em sua coxa.

Dahyun olhou devagar para minha mão, depois subiu seu olhar, olhou em meus olhos e ficou me olhando sem se mover, começou a abrir um sorriso e parecia levemente tímida.

Tudo bem? – Falei a olhando.

Tudo, tudo – Ela falou e olhou para o lado.

Tirei minha mão.

Ah... tá – Falei sorrindo um pouco tímida.

Comecei a olhar para o quarto de Dahyun para disfarçar um pouco a vergonha. Vi o seu piano em um canto do quarto, ele era marrom e era pequeno, não era daquele modelo extremamente grande.

Você toca? – Perguntei apontando para o piano.

Sim – Ela disse balançando a cabeça positivamente.

Sério? Toca um pouco – Falei animada.

Está bem, vem cá  – Se levantou e seguiu para o piano.

Eu fui a seguindo.

Ela se sentou no pequeno banco em formato retangular e deu dois tapas no mesmo, indicando que eu poderia me sentar.

Quais musicas você sabe tocar? – Perguntei vendo ela virar umas folhas de um caderno.

Eu sei tocar muitas musicas – Dahyun disse me olhando.

Toca uma bem bonita – Falei sorrindo.

Está bem – Falou e colocou as folhas a sua frente, de modo que ela pudesse ve-la.

_As meninas não gostam muito que eu toque piano, elas disseram que faz barulho.

Vamos tocar só um pouquinho – Falei.

Vamos? – Ela sorriu com os olhos quase fechados.

Você não vai me ensinar? – Falei fazendo biquinho.

Vou... eu vou– Dahyun falou e sorriu sem jeito.

Então, vamos, primeiro quero ver você tocar – Falei.

Vamos lá – Dahyun falou e começou a tocar.

Ela começou de uma forma levemente agitada, ela seguia para quase todas as teclas do piano, não errava nem uma nota.

Eu a olhava enquanto ela tocava, sorria e via o seu jeito alegre.

Começou a tocar mais suave, era calmo, era tão devagar que as vezes ela me olhava, eu sorria a olhando, ela sorria de volta.

Dahyun tinha calma enquanto tocava, ela olhava para o papel a sua frente enquanto tocava as teclas, tocava sem dificuldade e parecia saber tocar a anos.

Foi tocando de forma ainda mais lenta, eu presumi que a musica estava quase acabando, ela escolheu uma musica rápida.

Começou a pisar seus dedos nas teclas da esquerda para a direita, sem os arrastar, foi tocando normalmente, ela seguia de forma calma, a musica estava chegando ao fim.

Dahyun terminou a musica com um som agudo, o que deixou a musica ainda mais bonita.

Nossa, Dahyun... você toca realmente muito bem – Falei impressionada com a habilidade da garota.

Obrigada – Sorriu tímida.

Você realmente toca bem – Falei a olhando.

Ela sorriu e me fitou.

Me ensina alguma coisa – Pedi.

Claro, vou te ensinar um pouco – Dahyun falou se virando para o piano.

Ok, como que é? – Perguntei. 

Não é tão difícil, você vai conseguir pelo menos algumas coisas – Dahyun falou.

Não é difícil para você que parece que sempre tocou – Falei sorrindo.

Talvez seja verdade – Ela sorriu.

Primeiro você coloca a musica que você quer para seguir as notas – Ela disse virando as folhas novamente.

Não precisa Dubu, eu não entendo essas notas – Falei sorrindo.

Ahh, ok, então, vou te ensinar de outra forma – Dahyun falou.

Segurou minha mão e a colocou em cima das teclas.

Vamos tocar algo simples – Ela disse e colocou a mão sobre a minha.

Começou a tocar com minha mão junto a sua, começamos a tocar algo calmo, era mais fácil para mim, ela as vezes me olhava e sorria quando executávamos as notas sem erro.

Ela carregava minha mão com sua mão em cima da minha, a musica era realmente bem lenta, apenas para que eu conseguisse tocar um pouco.

A coreana apertava seu dedo em cima do meu e dessa forma eu apertava a tecla do piano, sorri ao ouvir o lindo som que conseguimos fazer.

Agora vamos fazer um final simples – Dahyun falou e pude senti-la apertar mais minha mão.

Ela apertou meu dedo indicador em cima do meu, fez um som agudo. Logo direcionou nossas mãos para outras teclas, apertou novamente.

Finalizamos a musica ainda de forma lenta. Assim que terminamos Dahyun me olhou, a garota mantinha um sorriso calmo e não muito aberto, olhava em meus olhos e parecia ter gostado do que tocamos.

Pov. Dahyun

Assim que terminamos de tocar eu não conseguia para de olhar para (s/n), ela estava com um olhar sereno, me olhava de forma calma, eu não conseguia nem mesmo desfazer o pequeno sorriso em meus lábios.

Eu gostei de tocar – Ela disse me olhando.

Eu também gostei – Falei a fitando.

Ela sorriu.

Ela é tão fofa...

Deixa eu tentar entender isso – Falou pegando o caderno de notas em cima do piano.

Fiquei a olhando.

Isso é muito estranho, eu não consigo entender nada – Falou sorrindo.

Deixa eu te explicar um pouco – Falei puxando o caderno um pouco para mim.

Esse é o Dó – Falei colocando o dedo na folha.

Ahh tá – Ela falou, parecia não estar entendo muito bem.

Esse é o Ré – Falei apontando de novo na folha.

_E esse é o Mi...

Mi! – (S/n) falou juntamente de mim, poderia ter sido até normal, se ela não tivesse posto seu dedo sobre o meu.

A olhei, eu podia sentir meu coração começando a bater descompassado, ela ficou meio sem reação, me olhava e não dizia nada.

Tirei o meu dedo debaixo do dela, o coloquei lentamente em cima do dela, fui arrastando devagar meu dedo sobre o dela, logo fui colocando minha mão lentamente sobre a dela, eu não sei por que fiz isso, na verdade eu sei, mas... eu não sei se deveria.

Ela continuou me olhando sem reação.

Comecei a aproximar meu rosto do dela, diminuindo o espaço que havia entre nós. Fitei seus olhos de forma intensa, mas logo abaixei meu olhar, direcionei meu olhar para sua boca, ela mordeu o lábio sem demonstrar malicia, parecia levemente nervosa.

Comecei a subir minha mão que estava sobre a sua, fui a subindo pelo seu braço, passei pelo seu ombro e cheguei em seu rosto, deixei minha mão no mesmo, que estava meio quente. Que fofa.

Comecei a aproximar mais o meu rosto do da garota, ela continuava me olhando, parecia não saber o que fazer.

Pude sentir sua respiração batendo em meus lábios, nossos narizes chegaram a se tocar levemente.

Fechei meus olhos e a beijei, começamos um beijo calmo, sem pressa e sem desespero, nossos lábios trocavam movimentos suaves, (s/n) colocou a mão em meu ombro, estávamos começando a aprofundar o beijo, ela subiu mais sua mão e a deixou em meu pescoço. 

Eu estou um pouco tímida a respeito de pedir passagem com a língua , eu devo ou não?!

Hey meninas! Vamos sair para comer – Ouvi Jihyo gritar alto, (s/n) e eu nos separamos um pouco assustadas pelo susto.

Nos encaramos, eu poderia ter dito ou feito algo, mas Jeongyeon entrou no quarto nos chamando.

Vamos logo, Tzuyu quer nos levar a uma lanchonete nova – Falou.

Tzuyu? – Me questionei um pouco a respeito disso, Tzuyu não gosta muito de sair.

Va... vamos – (S/n) falou tímida.

Jeongyeon saiu do quarto sendo seguida por (s/n) e eu.

Fomos a pé, poderíamos ir de carro, mas como somos muitas teríamos que usar dois, e nós queríamos mostrar a cidade para (s/n).

Então nós fomos a pé.

Cadê a lanchonete, Tzuyu? Estou com fome – Jeongyeon falou depois de termos passado 5 minutos andando.

Espera Jeong, não está tão longe – Tzuyu  falou se virando para a garota, já que estava mais a frente de nós.

Percebi que quando ela se virou para falar com Jeongyeon ela olhou para a (s/n), viu que a garota estava conversando com Momo.

Acho que ela não gostou do que viu.

De manhã eu e Tzuyu conversamos um pouco antes de eu sair, ela me disse que estava interessada na (s/n), falou que ela era bem bonita e divertida.

Tzuyu tem facilidade para ter quem ela quiser, por isso ela quer tudo do jeito dela, eu a conheço bem, e não vou deixar que ela comece a fazer seus joguinhos com (s/n).

Hey, Dubu! – Sinto Jeongyeon me abraçar de lado, colocando seu braço em meu ombro.

O.. oi Jeong – Falei esquecendo o que estava pensando.

Por que está tão avoada? Jeongyeon perguntou me olhando.

Não estou – Falei rindo.

Ahh, me enganei então – Ela disse irônica.

Se enganou – Falei fingindo não ter percebido sua ironia, não queria que ela ficasse me perguntando mais coisas.

Você não acha a (s/n) bem bonita, Dahyun? – Jeongyeon me perguntou um pouco baixo, acho que ela não queria que (s/n) ouvisse.

A.. acho, acho sim – Falei, não esperava que ela fizesse essa pergunta.

Ela também é bem interessante – Falou a olhando por cima do ombro.

Já não basta Tzuyu me dizendo que tem interesse nela, agora Jeongyeon.

Ela é bem legal – Falei.

Sim, ela é – Jeongyeon falou olhando por cima do ombro novamente.

Aish.

Chegamos! – Tzuyu falou assim que chegamos na frente de uma lanchonete.

É aqui? – Jeongyeon perguntou apontando para o lugar.

É – Tzuyu falou.

Você não conhecia esse lugar? – Momo falou surpresa.

Ah... não – Tzuyu falou sorrindo.

Mas nem novo ele é – Jihyo falou.

Vamos gente, vinhemos aqui, vamos comer – Tzuyu falou seguindo para a porta grandiosa do local.

Vamos, vamos – Momo correu.

Jeongyeon foi tão rápido que quase levou meu ombro com si.

Vi Tzuyu entrar com um grande sorriso no rosto.

Eu não sei não Tzuyu, tem coisa ai.

Assim que entramos no local, fomos nos sentar em uma mesa que ficava mais no fundo da lanchonete, ela é bem grande, então o fundo é bem mais confortável.

Todas nos sentamos, fiquei na ponta do banco que dá um tipo de sofá e (s/n) ficou ao meu lado, Tzuyu ficou do outro lado, deixando (s/n) no nosso meio.

Vamos pedir looogo – Momo deu um de seus gritos que mais parece uma cabra engasgada.

Sim, sim – Jeongyeon falou batendo as mãos na mesa.

O que vocês vão querer? – Chaeyoung se pronunciou pela primeira vez desde que chegamos.

Esse corte de cabelo ficou realmente lindo nela.

O que vão pedir? – Um garoto perguntou assim que chegou a mesa.

Momo e Jeongyeon começaram a pedir desesperadamente, elas gritavam alto.

Heeey! – Jihyo deu um de seus gritos, senti a Terra tremer.

Uma por uma – Jihyo falou.

Vi o garoto olhar confuso para as garotas.

Todas fizeram seus pedidos calmamente e de forma civilizada.

Eu vou no banheiro – Tzuyu se levantou falando.

Pude ve-la passando na frente da brasileira, parecia querer provoca-la, já que passou bem próxima da mesma.

Eu também vou – Falei seguindo Tzuyu.

O que você quer? – Tzuyu falou assim que passamos pela porta do banheiro.

Ela nem sequer se virou para mim, nem mesmo parou de andar.

O que você está fazendo? – Perguntei ao parar de braços cruzados.

Como assim? – Falou sínica.

_Você sabe... com a (s/n).

Ah, nada de mais, ainda – Tzuyu falou se aproximando mais de mim.

_Pare de seduzi-la.

Seduzi-la? Eu não estou fazendo nada – falou depois de rir um pouco.

Eu sei muito bem o que você está fazendo, eu sei dos seus joguinhos – Falei sem hesitar.

O que eu estou fazendo? – Falou me colocando contra a parede, ficou com o rosto próximo do meu.

Eu sei, e você sabe, só quero que pare – Falei e a empurrei.

Saí do banheiro e deixei Tzuyu me seguindo com o olhar, pude ouvi-la sorrir antes de sair.

Pov. (S/n)

Vi Dahyun voltando do banheiro sozinha ela parecia meio... confusa?

Hey, (s/n) – Parei de olhar Dahyun quando ouço Mina me chamar.

_Você já sabe do que você vai para a festa de halloween?