História Inesperado - Capítulo 59

Depois de longos minutos, finalmente sai do carro com o envelope em mãos, ainda não sabia exatamente o que estava sentindo, mas percebi que tristeza ou desespero não eram, eu iria ser mãe, já havia aceitado isso assim que a doutora afirmou que eu estava gravida, mas parece que a ficha ainda não caiu, olhando para a minha barriga, não conseguia distinguir nada ali que fosse uma gravidez, pelo menos por enquanto. Entrei na casa e fui em direção a sala para voltar a trabalhar, eram 12:20, mas não estava com fome, na realidade estava me sentindo dormente. Levei um susto involuntário quando avistei meu chefe que deveria estar na empresa em uma reunião importantíssima no sofá assistindo filme, em um movimento instintivo coloquei as mãos para trás na tentativa de esconder o envelope.  

– Não esperava te encontrar aqui. – Falei me aproximando, o que fez ele tirar os olhos da tv. 

– Pois é, a reunião do meio dia foi cancelada de última hora, aí decidi vir e almoçar com você. – Disse ele já se levantando. – Como foi a consulta ? – Perguntou se aproximando e beijando minha testa, esse gesto me fez lacrimejar, por algum motivo, hormônios será ? 

– Foi tranquilo, exames de rotina sabe. – Respondi andando até a mesa de centro e misturando o envelope com outros documentos que haviam em cima, era só eu que mexia mesmo.  

– Que bom. – Daniel disse. – Vamos almoçar então, a Francesca vez risoto de camarão. – Continuou ele alegre, apenas arregalei os olhos, frutos do mar não.  

– Certo, vamos lá. – Estendi minha mão para ele que segurou firme e me guiou até a cozinha.  

O cheiro do risoto não estava ruim, pelo contrário, estava ótimo, como toda a comida que a Francesca fazia, mas o medo de passar mal e enjoar novamente era horrível, meu noivo estava abrindo a panela e olhando o conteúdo como uma criança, Daniel adorava camarão, eu também gostava, mas não estava muito animada para ter essa experiencia. Espera aí, o remédio para enjoo que eu pedi para a doutora. Botei minha mão no bolso e toquei na pequena embalagem, peguei a mesma e fui em direção ao lavabo com a justificativa de que ia lavar as mãos, fiz isso, mas também aproveitei e tomei um dos comprimidos, me lembro bem da doutora avisando que era pra tomar antes das refeições. Voltei para a cozinha e meu amado noivo já estava servido e começando a comer, sorri com a cena, as vezes ele parecia tão vulnerável, me servi do risoto e sentei em sua frente, fiquei o observando por um tempo, imagina um ou uma mini Daniel, cabelos loiros, olhos claros e um sorriso cativante correndo pela cozinha, sentado ao nosso lado comendo com a ajuda do pai e sorrindo cada vez que Daniel fizesse o aviãozinho, ou alguma brincadeira. Levei uma de minhas mãos para meu ventre, ele não iria conseguir ver pois estava fora de seu campo de visão, mas comecei a acariciar com os dedos, acho que estava começando a sentir alguma coisa sobre essa gravidez além de nervosismo.  

– Você está bem ? – Perguntou, olhei para ele e sorri.  

– Estou sim, apenas pensando nas coisas que tenho para fazer a tarde. – Respondi voltando minha atenção para a comida.  

– Não vou voltar para a empresa hoje. – Disse ele, esse comentário me fez o encarar sem entender. – Por que você não deixa o trabalho pra lá também e fica vendo filme comigo a tarde ? – Continuou soltando um daqueles malditos sorrisos.  

– Mas você ainda tem alguns compromissos. – Falei, ele ainda tinha mais uma reunião com o banco.  

– Pedi para a Lori remarcar para amanhã, eu realmente não estou afim de afazeres hoje. – Concluiu, eu apenas sorri e revirei os olhos, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele continuou. – E como sou seu chefe, eu ordeno que você passe o dia assistindo tv comigo. – Apenas ri e concordei.  

Terminamos nosso almoço e fomos fazer o que Daniel havia planejado, deitei no sofá e coloquei minhas pernas por cima das dele que havia sentado, em vez de filme, colocamos uma série, A Maldição da Residência Hill, eu já havia assistido, porem Daniel ainda não e pelo jeito nem estava interessado, pois na metade do primeiro episódio senti sua mão deslizar pela minha coxa, um arrepio percorreu meu corpo e sem eu nem perceber, levei meu quadril para mais perto de sua mão, Daniel começou a fazer movimentos circulares com o polegar na minha virilha e isso para mim já era o suficiente, dobrei um pouco meus joelho fazendo com que meu pé ficasse bem em cima do seu membro e comecei a estimula-lo ali, ele me lançou um sorriso sacana e começou a deitar sobre mim, antes mesmo que eu pudesse protestar, senti seus lábios tocarem os meus com urgência, dei passagem para um beijo mais urgente, Daniel colocou uma de suas mãos na minha cintura e pressionou seu membro contra a minha virilha, deixei um gemido sair pela minha garganta, eu já estava incrivelmente molhada e sedenta, acho que nunca tinha me sentindo assim antes, com tanto tesão, será que era por causa da gravidez ? 

 Empurrei meu noivo com as mãos o fazendo sentar novamente no sofá e me levantei, ele me olhou sem entender, mas quando me viu tirar a calça, um sorriso enorme se abriu em seus lábios, ele havia entendido exatamente o que eu estava planejando fazer. Sentei em seu colo e enfiei minha mão em sua calça puxando seu membro para fora da mesma, Daniel lançou um suspiro de alivio, sorri com isso, empurrei minha calcinha que nem havia dado o trabalho de tirar para o lado e sentei em seu membro de vagar, soltava gemidos de alivio enquanto sentia ele me preencher, vi meu noivo apenas jogar a cabeça para trás e fechar os olhos. Posicionei minhas mãos no encosto do sofá para me segurar melhor e comecei a subir e a descer em seu membro, rebolando as vezes e as vezes descendo com força, Daniel levantou minha blusa junto com o sutiã e logo em seguida colocou as mãos em minha cintura para me ajudar nos movimentos e sempre que dava, ele abocanhava meus seios  me fazendo gemer mais, comecei a me movimentar com mais velocidade, estava sentindo todo meu corpo esquentar, sabia que estava prestes a gozar, não demorou muito, logo eu já estava sentindo meu interior explodir, eu posso jurar que nunca tinha sido tão bom, continuei me movimentando, estava super ofegante e não sabia quanto tempo mais iria aguentar, mas logo em seguida Daniel também gozou apertando minha cintura com força e soltando um gemido rouco. Ficamos naquela posição até nossa respiração voltar ao normal e termos forçar para nos mexer.  

– Você não cansa de me surpreender. – Daniel disse com a cabeça ainda apoiada no encosto do sofá. – Quando comecei a provocar não imaginei que você iria aceitar transar na sala. – Continuou ainda ofegante. 

Arregalei meus olhos com essa afirmação, levantei minha cabeça e olhei em volta, realmente estávamos na sala. Senti meu rosto arder de vergonha, olhei para o Daniel assustada e vi que ele estava rindo, não sabia se batia nele ou se ria também.