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História Inesperado - Capítulo 62


Escrita por: theclasten

Notas do Autor


Aqui esta mais um capitulo e acho que vocês vão me odiar muito kkkkkkk Mas juro que a verdade vem <3
Espero que gostem. *-*

Capítulo 62 - Capítulo 62


Acordei antes do despertador tocar, estava extremamente animada hoje, não sei exatamente por qual motivo, mas acredito que seja por conta da gravidez, as mudanças de humor estavam ficando cada vez mais presentes e em breve não poderia mais usar a tpm como desculpa. Estava tomando um banho e pensando no que iria fazer durante o dia, Daniel tinha muitas reuniões marcadas hoje e a única coisa que eu sabia era que ele iria fechar um bom negócio, tinha que ficar atenta aos e-mails e ao telefone, normalmente eles mandam os contratos assinados e scaneados por e-mail e eu preciso arquivar eles, respirei fundo, não entendo por que esse serviço não era da Lori, ela era a secretaria de empresa. Comecei a me secar, olhei meu corpo no espelho e minha barriga realmente já estava começando a aparecer, sei que depois de três meses ela dá uma boa crescida, espero conseguir manter em segredo a gravidez até o aniversário dele, queria que ele fosse o primeiro a saber, bom, o segundo né, se bem que é melhor eu contar para a Shelby antes, ri com essa ideia, minhas amigas sempre eram as primeiras a saber de tudo. Sai do banheiro e me troquei em silencio no quarto enquanto meu noivo dormia, minhas roupas ainda não estavam no quarto, mas lembrei de separar as roupas que usaria hoje, assim que me vesti, desci para abrir a casa e já fui ligando meu notebook, peguei em cima da mesa as correspondências e folheei para ver se tinha alguma que eu não havia aberto, até que encontrei o envelope com o ultrassom, suspirei abrindo o mesmo e olhando o print, sorri no mesmo instante, realmente eu já havia aceitado a gravidez bem, nunca fora um sonho ser mãe, mas agora  que havia acontecido, eu realmente estava contente. 

– Bom dia. – Escutei a voz do Daniel vindo em minha direção, arregalei os olhos e guardei o print misturando junto com as outras correspondências novamente.  

– Bom dia. – Falei sorridente e olhei no relógio, não eram nem oito horas ainda. – Caiu da cama ? – Perguntei quando ele se sentou ao meu lado e me deu um beijo no rosto.  

– Senti sua falta do meu lado. – Respondeu, senti meu coração derreter com essa declaração. – Você podia dormir até mais tarde né. – Continuou enquanto afastava meu cabelo e beijava meu pescoço, senti meu corpo arrepiar. 

– Eu tenho que abrir a casa para os empregados. – Disse tentando me afastar dele e me concentrar na senha do notebook que já havia errado duas vezes.  

– Certo. – Falou se afastando bruscamente o que me fez encara-lo. – A partir de hoje a Francesca terá uma chave e você não precisara mais acordar tão cedo assim. – Continuou como se não tivesse dito nada demais. 

– Daniel, meu trabalho é cuidar da casa também. – Falei o olhando séria, acho que ele não estava entendo o que isso significava.  

– Luce, meu amor, em breve você não será só a chefe dos empregados como também da casa. – Disse e segurou minha mão. – Você querendo ou não, vai acabar tendo regalias a mais. – Continuou e começou a subir a mão pelo meu braço. Pensei nisso por um estante, ele realmente tinha razão.  

– Acho que você está certo. – Suspirei, a mão dele já estava acariciando minha nuca e isso fez meu corpo todo estremecer, em um impulso larguei o notebook na mesinha de centro e contornei sua cintura com minhas pernas, ele me olhou assustado e surpreso.  

– Não esperava por isso. – Falou com as mãos em minha cintura e começando a beijar meu pescoço, fechei meus olhos para sentir cada beijo.  

– Crianças, por favor. – Fomos despertados pela voz da Francesca que tinha acabado de entrar. Desci do colo do Daniel e arrumei minha saia, ambos olhamos para ele e começamos a rir. 

– Desculpe Fran. – Daniel disse a chamando pelo apelido que dera a ele quando ainda era uma criança. – Vou me arrumar para tomar o café. – Ele se levantou e depositou um beijo no rosto dela e subiu as escadas, quando ele não estava mais no nosso alcance, Francesca me lançou um olhar malicioso que me fez rir.  

Finalmente consegui acertar a senha do meu notebook e comecei a trabalhar com as imagens do que tinha acabado de acontecer, eu nunca teria feito isso se estivesse no meu juízo normal, mas esses hormônios estavam acabando comigo, uma hora triste de mais, na outra zangada de mais e na outra com muito tesão, tinha que falar com a doutora De para saber se isso era realmente normal. Assim que o café estava pronto, Daniel e eu comemos juntos e ele saiu para a empresa, fiquei a manhã toda arquivando e excluindo mensagens, hoje era realmente um dia daqueles, até recebi uma mensagem do chefe falando que não aguentava mais reuniões, se ele não aguentava que era a vida dele, imagina eu. Mas era bom, assim a manhã passava mais rápido, que foi exatamente o que aconteceu, logo já era hora do almoço, tive que almoçar sozinha, Daniel não conseguiu nem sair para almoçar, ele mandou mensagem falando que comprou um pastel no quiosque de frente a empresa, isso não era almoço, mas era o que dava tempo, de um lado isso era bom, os negócio dele estavam cada vez melhores, por outro lado era extremamente cansativo, até para mim que trabalhava a distância. Depois do almoço voltei para a sala e antes que eu pudesse pegar o note, meu celular tocou com o nome do Cam aparecendo na tela. 

– Alo. – Falei assim que atendi.  

– Oi Luce, como você esta ? – Perguntou, sorri com a gentileza. 

– Estou bem Cam, com muito trabalho e você ? – Perguntei.  

– Estou bem. – Respondeu e deu uma pausa, achei estranho, por que ele havia ligado ?  

– Cam, está tudo bem mesmo ? – Voltei a perguntar quando ele não disse mais nada. 

– Sim, é só que... – Mais uma pausa, estava ficando preocupada. – Almocei com a Molly hoje. – Disse finalmente, o que me deixou espantada e zangada.  

– Por que ? – Perguntei sem esconder o tom zangado da minha voz. 

– Então, eu a encontrei na rua e ela perguntou se eu poderia almoçar com ela. – Tentou se explicar, não era o suficiente, depois de tudo que aquela mulher fez com a gente, comigo. – Eu pensei em dizer não na hora, mas depois de olhar para ela por um segundo, tinha alguma coisa de diferente sabe ? – Continuou explicando. 

– Não. – Sei que tinha sido uma pergunta retórica, mas não consegui ficar sem responder. 

– Ta, mas enfim, aceitei almoçar com ela, na realidade eu estava esperando algum coisa ruim, alguma coisa que ela estava tramando, mas quando chegamos no restaurante e sentamos, ela me pediu desculpas. – Disse e esperou minha reação, mas no momento eu não tinha nenhuma. – Ela disse que estava arrependida por ter sido uma louca possessiva comigo mesmo nós nem tendo nada, fiquei sem reação na hora, mas ela continuou e disse que iria ligar pra você e se desculpar também. –Disse finalizando, fiquei um tempo em silencio sem saber o que falar, não podia ser verdade, ela estava tramando alguma coisa. 

– Você acredita nela ? – Perguntei apenas, o ouvi suspirar.  

– Acredito. – Fiquei espantada com essa resposta. – Ela não é o tipo de pessoa que se arrepende Luce, se ela chegou ao ponto de se rebaixar e vim pedir desculpas, não sei o que aconteceu, mas realmente acredito. – Disse, foi minha vez de suspirar. 

– Tudo bem Cam, obrigada por me avisar, vamos ver se ela vai realmente engolir o orgulho e entrar em contato comigo. – Falei.  

– Sim, mas de qualquer forma, tome cuidado. – Disse antes de se despedir e desligar o telefone.  

Fiquei pensando nisso o resto do dia todo, mal conseguia me concentrar nos e-mails que tinha que responder, certeza que tinha atrasado todo o trabalho. Não sabia que horas eram, mas escutei o carro do Daniel chegar e ele entrar pela porta já tirando a gravata e abrindo a camisa, ele estava exausto, mas não consegui prestar a atenção nele, nem mesmo quando ele se jogou sentando do meu lado.  

– Quero morrer. – Falou finalmente.  

– Você não tem noção do que aconteceu hoje. – Falei o ignorando e ainda focada no notebook, como não obtive respostar, continuei. – Cam me ligou hoje e... 

– Luce o que é isso ? – Perguntou me interrompendo, fiz um esforço para tirar meus olhos do notebook. 

– Isso o que ? – Perguntei o encarando e quando o fiz, gelei na hora. Daniel estava com o print do ultrassom na mão, nem vi ele pegar as correspondências em cima da mesa. Ah droga! 


Notas Finais


Não deixem de comentar. <3


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