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História Inferno em Nova York - Fillie Fanfic - Acho que o amo


Escrita por: staddiction

Notas do Autor


CAPITULO NOVO PRA QUEM ESTÁ ANSIOSA (O)!!!!!!!!!

Atenção: Esse capítulo é bem intenso. A discussão entre Joah se tornou algo bastante ofensivo. Não julgue mal, mais pra frente vcs vão entender o sentido disso.
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Olá! Se você caiu aqui de paraquedas, seja bem vindo.
Essa fanfic foi um verdadeiro desafio pois eu queria fugir do óbvio e escrever algo que pudesse surpreender de várias maneiras. Eu espero que consiga fazer você sentir isso.
Já vou deixando alguns avisos: aqui teremos palavrão, insinuação de sexo, relacionamento homossexual, presença de álcool e um pouco de violência, nada gritante. Se você não gosta de fanfic alternativa, nem leia. Também aviso a vocês que temos o casal Joah (inventado pela Yasmim, em cachos). Boa leitura e não esqueça de deixar o comentário no final me dizendo o que você achou.

Capítulo 12 - Acho que o amo


[MILLIE NARRANDO]

Finn ia passar a noite na casa de Eric e Joanna. Enquanto eu ajudava a sua madrasta a preparar o jantar, ele brincava com a irmã no chão da sala. O garoto não tirava os olhos de mim. Cortei os tomates em cima da bancada de mármore da cozinha, olhando para ele enquanto eu mordia meus lábios devagar. Um sorriso malicioso surgia no canto da sua boca. Servimos a macarronada pronta. Coloquei os pratos na mesa enquanto Joanna e Eric colocavam a comida. Finn passou por trás de mim, e encostou seus dedos na minha cintura. Ele abaixou a cabeça, olhando para a direção do pai, e cuidadosamente foi até meu ouvido soltando um sussurro.

- Quero você mais tarde.

Ele saiu de perto de mim e eu suspirei sem tirar os olhos das costas dele. Todos nos sentamos a mesa de jantar. Finn se sentou de frente para mim. Levantei uma sobrancelha enquanto colocava uma garfada de macarrão na boca. Sujei meus lábios de molho e passei a língua sobre eles devagar. O garoto observava cheio de desejo. O pai e a madrasta dele não repararam nada pois estavam ocupados olhando para a filha. Ajudei Joanna a dar comida a ela e quando finalizamos o jantar, Joanna pediu que eu subisse com Carly para prepará-la para dormir enquanto Eric e ela limpavam a sujeira da pia e da mesa. Finn subiu conosco e me ajudou com a garotinha. Ele tinha o incrível dom de domar ela. A menina fazia tudo o que ele queria. Ela nem chorou para escovar os dentinhos.

- Ok, agora você vai vestir esse pijaminha lindo de elefantes  - Finn disse estendendo os bracinhos dela em cima da cama. Ajudei ele a vestir a blusa na garota e ela passou as mãozinhas pelo tecido olhando os desenhos coloridos estampados ali.

- Você tem jeito com crianças - observei.

- É por isso que eu gosto de treinar tanto - ele respondeu com segundas intenções.

- O que você gosta de treinar, Finnie? - a criança perguntou confusa.

Eu levantei uma sobrancelha para Finn e cruzei os braços.

- Se explique - falei baixinho.

Ele deu de ombros e inventou qualquer coisa.

- Gosto de treinar basquete, bebê, agora se deite que o Finnie vai apagar a luz e você vai mimir - ele disse pegando o edredom dela que estava dobrado em cima da cômoda.

Ela se acomodou na caminha e colocou as mãos sobre o peito. Fechou os olhos e sorriu. Finn depositou um beijo na bochecha dela.

- Boa noite, te amo - ele disse. Ela deu uma risadinha.

Saímos do quarto e Eric apareceu no corredor com sua esposa.

- Nós já vamos dormir, - o pai disse - ela adormeceu?

- Praticamente sim. - Finn respondeu indo em direção ao quarto de hospedes ao lado do quarto da irmã - Boa noite pra vocês - ele disse fechando a porta.

- Boa noite - respondi para todos e também fui pro meu quarto.

(Wanna be yours - Arctic Monkeys  durante essa cena)

Fiquei uma hora e meia deitada esperando o sono chegar. Me perguntei se Finn não viria me fazer uma visita noturna. Eu só conseguia ouvir o barulho do gerador de energia ligado da casa vizinha. Me levantei e deixei a porta entre aberta. Meus olhos começaram a pesar querendo se fechar. Vi uma imagem masculina entrando no quarto, apenas conseguia identificar que era Finn através da penumbra. Ele passou pela porta e a trancou devagar fazendo o mínimo de barulho possível. Apertei meus olhos e sorri deitada ali. Minha camisola de alcinhas não era sensual, mas ele não ligava pra isso. Ele se sentou devagar na minha cama em duvida se eu estava acordada ou adormecida. Afagou meu rosto com um dedo e eu abri os olhos.

- Então você estava me esperando? - ele perguntou retoricamente tão baixinho que eu mal podia ouvir. Balancei a cabeça confirmando. Senti meu coração começar a acelerar suas batidas.

Ele passou um braço pro outro lado da minha cabeça e se aproximou de mim ainda sentado. Finn estava sem camisa então aproveitei pra passar a mão nas suas costas nuas. Senti os músculos das costas dele se enrijecendo conforme meus dedos passeavam por ali. Ele começou a me beijar. Lábios macios, beijo lento e suave. Sincronia. Não demorou muito para que eu o puxasse para cima de mim. Seu corpo quente combina perfeitamente com o meu. Ele segura no meu rosto enquanto me beija e eu coloco minha mão em cima da mão dele desejando que ele não me solte. Seu toque me faz bem.

Nosso relacionamento sem compromisso havia dado um start bem ali. Decidi que ligaria para Romeo assim que fosse de manhã na Inglaterra a fim de terminar tudo entre nós. Eu já devia ter feito isso pois quem eu queria mesmo estava ali, na minha cama, me beijando sem pudores, me deixando ardente e me fazendo implorar por mais.Ele passou as mãos pelo meu colo fazendo meus braços se arrepiarem, começou a descer as alças da minha camisola revelando meu tronco nu e me beijou descendo com a sua boca até a minha barriga. Ele foi mais além, chegando com seus beijos até embaixo. Aquilo era sensacional. Apertei meus olhos com a mesma força que eu apertava os lençóis com as mãos. Ele tirava sua boca de lá para respirar e logo voltava.

- Puta merda, Finn - falei entre suspiros.

- Está bom? - ele perguntou já sabendo a resposta.

Meus quadris se levantaram instintivamente indicando que eu estava explodindo de prazer. Isso nunca tinha acontecido comigo antes. Eu não sabia como era essa sensação. Ele massageia minhas coxas com as mãos enquanto trabalha lá embaixo. Se eu não puxá-lo para cima de mim agora, não vou aguentar. Passo minha mão pelo braço dele arrastando-o pra cima de mim. Agora ele está me domando mais uma vez. Finn e eu éramos ótimos nisso. Fizemos amor por vários minutos, insaciavelmente, até que ele adormeceu abraçado em mim. Eu queria acariciar o rosto dele até amanhecer.

- Droga, Finn. - sussurrei observando o rosto perfeito dele.

Eu acho que o amo. Não sei se isso é só desejo, mas dentro de mim explodem vários sentimentos toda vez que encaro ele. Ele desperta em mim tantas coisas divinas. Finn é fantástico, apesar de irritante e insuportavelmente persuasivo. Eu só espero que um dia ele seja capaz de sentir por mim o mesmo que eu sinto por ele. Sei que estou correndo um grave risco de tombar de cara no chão, me envolvendo com ele assim, aceitando uma proposta deslavada de ficar junto com ele sem compromisso quando na verdade eu queria que nós fossemos um casal. Só que por enquanto, eu me contentava em ser dele fisicamente, enquanto emocionalmente ele não abria espaço. Isso é um buraco sem fundo. Cada vez eu caio mais alguns metros em direção ao reentrante.

Adormeci tarde da noite fazendo carinho nos cachos dele, mas acordei assustada quando percebi que ele não estava mais deitado ali. Eu estava nua. Recolhi minha camisola do chão e me vesti. Fui até o quarto dele para confirmar se ele estava lá. Finn estava deitado, parecendo um anjo adormecido em meio às cobertas. Fechei a porta e voltei pros meus aposentos, ainda anestesiada por mais uma noite incrível.


[JACK NARRANDO]

Acordei ao meio dia com a cabeça pesada. Eu fiquei até cinco da manhã acordado pensando em Noah. A vida é incrível. O mundo gira pra rumos que a gente nem espera. Meu celular vibrou algumas horas depois. Eu já tinha até perdido as esperanças de que Noah se lembrava do que tinha pedido na noite anterior. Atendi a chamada hesitante.

- Oi, Noah - tentei soar relaxado, mas falhei.

- Jack? Está ocupado? - balbuciou.

- Não. Eu estava esperando você ligar - admiti com um sorriso bobo. Me dei conta daquilo e fechei minha expressão imediatamente numa carranca como se lutasse contra mim mesmo.

- Posso passar ai pra te buscar em meia hora?

Olhei ao meu redor e comecei a procurar minha calça jeans.

- Pode sim, eu vou estar pronto - falei desligando a ligação.

Borrifei perfume no meu pescoço e no meu pulso. Coloquei uma camiseta preta do Star Wars, calça jeans e um vans preto. Por cima, joguei um moletom grosso, azul escuro. Tentei dar um jeito nos meus cabelos levemente ondulados, mas resolvi deixar eles bagunçadinhos mesmo. Me sentei na cama e fiquei esperando. A sensação de nervosismo voltou. Fui para a sala, inquieto.

- Vai sair? - minha mãe perguntou sentada no sofá.

Soltei uma risadinha afetada.

- É sábado né, mãe. Vou dar uma volta com um amigo da faculdade, aquele que me ajudou a entrar no basquete - falei tentando fingir tranquilidade.

- Que ótimo você andar com garotos assim, quem sabe você decide o que quer da vida Jack - meu pai disse pegando uma rosquinha na geladeira da cozinha se intrometendo na conversa.

Realmente. Talvez eu decida o que eu quero da minha vida. Recebi uma mensagem de Noah avisando que ele estava lá fora.

- Tenho que ir - falei me despedindo.

Abri a porta do carro e o perfume de Noah invadiu minhas narinas. Respirei fundo, extasiado. Ele deu partida no carro e saímos pelas ruas. Ficamos calados até passarmos pela ponte do Brooklyn. Resolvi quebrar o silêncio.

- Onde estamos indo? - perguntei curioso. Ele esboçou um sorriso até revelar os dentes brancos.

- Vamos num parque que eu conheço. É bonito e não tem muita gente. Podemos conversar em paz.

Me afundei no banco do carro. Minha ansiedade atingiu seu ápice. Eu sou humano, afinal de contas. Noah estacionou o carro minutos depois. Ele tinha razão quando disse que o parque não tinham muitas pessoas. Tinha só um senhor idoso fazendo caminhada no frio.

- Boa sorte - falei pensando alto.

- O que? - Noah perguntou confuso enquanto começamos a andar em meio as árvores.

Gesticulei com a cabeça em direção ao velhinho. Noah soltou uma risada gostosa revelando que tinha entendido.

- Então, Noah, o que você queria me dizer? - perguntei. Eu não aguentava mais de curiosidade.

- Jack, primeiramente eu quero assumir que pensei em você a noite toda - as palavras dele fizeram meu coração congelar

Fiquei em silêncio sem esboçar reação.

- Por incrível que pareça, sendo honesto, eu gostei de beijar você. Eu sei que isso soa nojento, afinal, somos homens! Eu não sei você, mas eu não sou gay - ele disse assumindo um tom de voz repugnante.

Eu estava prestes a interromper ele. Nojento? Como ele tem coragem de falar aquilo de um beijo tão sensacional?

- Eu admito que foi uma experiência totalmente diferente pra mim. Eu gostei, realmente. Eu estou completamente confuso! Não sobre a minha sexualidade mas sobre o beijo - ele continuou confessando, sempre tirando o seu da reta.

- Eu sou humano, sabe? Não é minha culpa. Aconteceu - Noah balançou a cabeça ainda em negação.

- Por que você acha que me beijou então? - perguntei cortando o raciocínio do garoto.

- Curiosidade, óbvio, - ele rebateu rapidamente - e você?

Eu respirei fundo pronto para confronta-lo.

- Eu acho que você não quer assumir, mas você não é 100% heterossexual, macho alfa, líder da matilha como todos pensam - soltei as palavras rapidamente fazendo ele corar.

Ele balançou a cabeça em discordância.

- Nada a ver, Grazer  - ele negou mais uma vez.

Eu já tinha certeza. Eu gostei e queria beijar Noah mais uma vez. Podia ser curiosidade? Sim, podia, mas se fosse, eu já teria matado ela na noite passada. Só que aquele desejo ainda persistia então, era além disso.

- Se você negar, não existe problema. Mas, na realidade, o problema é tão grande que você não consegue deixar de pensar nele, foi por isso que me trouxe até aqui.

Senti Noah me encarar mas eu não tirei meus olhos do chão. Ele passou as mãos na cabeça e socou um tronco de árvore machucando os dedos.

- Você está bem? - peguei na mão dele que estava bastante vermelha.

- Estou. - ele respondeu franzindo o lábio. Continuei segurando a mão dele até que ele desceu o braço e entrelaçou nossos dedos.

Ele ficou de frente para mim e eu dei um passo a frente, aproximando meu rosto do dele, aproveitando que a nossa altura é quase igual. Noah soltou um suspiro pesado, fazendo com que eu sentisse seu hálito. Ele fechou os olhos e ficou parado. Coloquei a mão livre no rosto dele e me inclinei para beijar sua boca. Dei três selinhos sobre seus lábios rosados e ele continuou imóvel. Será um teste?

Soltei a mão dele que eu estava segurando até agora. Coloquei minhas duas mãos ao redor do pescoço dele e o beijei mais uma vez. Ele abriu os olhos devagar soltando um sorriso.

O que foi? - perguntei preocupado com a imobilidade do garoto.

- Eu tô quase desistindo de lutar - ele assumiu soltando um risinho alto.

Eu entendi. Ele estava tentando não me beijar. Eu sou bom em alguns jogos e queria fazer Noah perder a própria luta. Subi as mãos devagar pela nuca até chegar aos cabelos dele. Ele suspirou mais uma vez prendendo a respiração quando cheguei meu pescoço próximo ao nariz dele. A pele do meu pescoço encostou nos lábios dele. Ele tentava não se mover, mas acabou perdendo o jogo quando me segurou pelas costas, me jogando contra o tronco da árvore com força. Ele afundou a boca no meu pescoço e deu leves mordidas e chupões ali, até eu soltar um riso de cócegas e satisfação. Ele prendeu meu rosto entre suas mãos brancas e olhou no fundo dos meus olhos.

- Que porra, Jack! Que porra! - ele gritou comigo e afundou sua boca na minha.

Puxei o cabelo de Noah com força durante os beijos quentes. Ele mal conseguia respirar e eu também não. A boca dele desceu novamente ao meu pescoço. Ele procurava espaço livre para trabalhar sobre minha pele. Puxei o casaco dele e ele me ajudou a tirá-lo. Mesmo com frio intenso, Noah ficou somente de camiseta. Eu conseguia aquecer ele o suficiente. Passei minhas mãos por baixo da blusa dele, acariciando a pele definida das suas  costas.

- Pare, por favor - ele implorou no meu ouvido. Senti meus braços se arrepiarem embaixo do meu moletom grosso.

- Porque eu deveria? - perguntei provocando ele. Meus dedos exploravam a pele próxima ao cós da calça jeans do garoto.

Noah voltou a me beijar intensamente, como se o mundo fosse acabar hoje mesmo. Ele retomou a consciência e se afastou de mim de repente.

- Que merda, Jack! Porque fez isso? - ele perguntou confuso consigo mesmo.

Fiquei encarando ele mais confuso ainda. Uma hora ele me beija até me fazer querer tirar as roupas, outra hora ele grita comigo me culpando pelos beijos.

- Supostamente, o que deveríamos fazer agora? - ele perguntou realmente querendo saber qual era minha sugestão para o que estava acontecendo.

Dei de ombros.

- Eu consigo sentir que você gosta dos meus beijos. Porque não continuamos juntos? Podemos nos conhecer melhor, virar amigos e quem sabe… - Noah me interrompeu indignado antes que eu terminasse de falar.

- Namorados? É isso que você vai sugerir? - ele gritou - Pelo amor de Deus, isso é patético!

Não pude evitar de rir da cara dele. Ele estava revoltado consigo mesmo pelo fato de sentir um desejo ardente por mim. Não por mim, Jack, mas porque eu sou um garoto.

- Do que está rindo? - ele perguntou passando a mão nos cabelos.

- Noah, você é no mínimo bissexual! Não venha pagar de machão comigo - falei gargalhando.

Ele ficou furioso e segurou meu pulso com força se aproximando do meu rosto, me encarando com olhos verdes cheios de ira.

- Eu não sou gay nem bi, Jack. Se você é viado, isso é problema seu! - ele me soltou deixando meu pulso dolorido.

- Você é ridículo! Você não quer se assumir! Você não é macho o suficiente nem pra isso - gritei dessa vez saindo do controle.

Ele torceu o nariz e balançou a cabeça ao ouvir minhas palavras. Eu o empurrei da minha frente.

- Eu vou embora de ônibus e quer saber, nunca mais fale comigo ou se aproxime de mim - eu estava furioso pela falta de coragem do garoto. Ele me deixou realmente fora do sério e olha que isso era uma coisa difícil de se fazer.

Comecei a dar passos firmes em direção a rua. Eu queria ir embora. Noah é um babaca. Ouvi os passos dele correndo atrás de mim e resolvi andar mais depressa.

- Espera, Jack! - ele gritava no meu encalço. Eu não queria esperar.

- Jack! - ele me puxou pelo ombro e dei um solavanco para que ele me soltasse.

- Não encosta em mim! - falei exasperado.

 


Notas Finais


Não esqueça de comentar aqui o que vc achou! Palpites pro proximo capitulo???? Adoro quando vcs comentam, me incentiva a postar mais. Beijoosss


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