1. Spirit Fanfics >
  2. Infidel Love ( 2 Temporada ) >
  3. Salvamento

História Infidel Love ( 2 Temporada ) - Salvamento


Escrita por: MiludidaCJ

Notas do Autor


Nem vou falar muito, vou direto ao capítulo, mas antes vote e deixa seus comentários aí, até lá em baixo.

Capítulo 20 - Salvamento


Fanfic / Fanfiction Infidel Love ( 2 Temporada ) - Salvamento

FLASHBACK ON

SEMANAS ATRÁS...

POV Lauren Jauregui

   " Eu estava disposta a ir atrás de Camila, e implorar seu perdão, nem que fosse a última coisa que eu fosse fazer na minha vida. Escutei um barulho na porta do meu quarto, era dona Maria.

- Oii filha, quero falar com você. - Ela foi entrando, sentando ao meu lado na cama, pegando em minhas mãos, olhando diretamente em meus olhos. - Os meninos disseram que você vai voltar pra onde você veio, eu sei que não posso te segurar aqui, mas você se tornou uma filha pra mim.

- Não chora não, Maria. - A puxei pra um abraço, beijei seus cabelos grisalhos. - Eu não vou sumir, vocês vão me ver quando quiserem.

- Mas mesmo que não de tempo, eu quero que fique com algo, pra lembrar de mim, de nós. - Ela tirou do bolso de seu avental um colar, mas um colar pesado, nem grosso, mas muito bonito.

- Isso é lindo, mas não posso aceitar...

- Eu não tenho uma filha mulher pra dar, então quero que fique com ele, e passe a diante, como minha mãe fez, como minha vó e aí por diante. - Até deu vontade de chorar, pela simplicidade da mulher a minha frente.

- Eu vou usar, você vai ver. - Coloquei o mesmo em meu pescoço, sim pesava, mas era de coração.

    A abracei pela última vez, antes de ir atrás da minha vida, Camila Cabello."

FLASHBACK OFF

Cobertura Jauregui-Cabello, Quinta-Feira, 18 de Junho, 8:32 PM.

POV Camila Cabello

    Não não não, eu não poderia perder ela de novo, nunca eu iria ser feliz com ela ? Seu corpo caiu no chão, mas eu a segurei, ela enfiou na minha frente, pra me salvar de um tiro, meu Deus. 

- Sua desgraçada, você vai pagar... Lauren não....- Apenas vi a arma cair ao chão, e Alexa saiu correndo.

     Lauren estava com os olhos fechados, como se tivesse morta.

- Lauren, por favor... - Já estava chorando, deitada sobre seu peito.

- Ei Camila, eu não estou respirando.

- Lauren ? - Levantei minha cabeça, olhando diretamente em seu rosto. - LAUREN ? VOCÊ ESTÁ BEM VOU CHAMAR A AMBULÂNCIA.

    Levantei desesperada, discando o número de emergência, eu estava muito nervosa, meu Deus Lauren estava sangrando um pouco e eu esqueci totalmente disso.

- Camila calma... aí. - Ela enfiou a mão dentro da blusa, mas eu me virei pra falar com a atendente.

    Falei tudo, dizendo onde morávamos e quem era que tinha DE machucado.

- Camila, eu não levei o ti...

- Fica quieta... - Abaixei perto dela. - Não vai a encontro da luz, que eu vou te buscar.

- Mas...

- Cala boca. - Disse por fim, segurando em sua mão, ela me obedeceu ficando totalmente em silêncio, até que a ambulância chegasse.

(...)

9:21 PM.

     Já estávamos no hospital, a essa hora a mídia toda estava na porta do hospital querendo ter as melhores fotos, é uma entrevista completa. Avisei os pais dela também, que já estavam ali, havíamos avisado a polícia, fazendo um boletim de ocorrência. Dinah e Normani ficaram em casa com os nossos filhos, alguém iria ter que ficar e Ally estava ali também.

- Familiares de Lauren Jauregui ? - Um médico alto, cabelos loiros, pele clara e olhos pretos e óculos de grau aproximou de nós com uma papelada em mãos.

- Nós somos. - Clara levantou correndo, ficando em pé eu e Michael levantamos depois.

- Lauren está em ótimo estado, venham comigo. - Eu também fui, mas o médico me barrou.

- Eu sei que a senhorita é namorada da acidentada, mas apenas o pais, logo depois eu a chamo. - A não era possível, eu era a namorada, eu estava preocupada com a minha mulher, será que era complicado entender ?

- Calma Mila. - Ally aproximou de mim, segurando em meu braço me levando pra aquelas cadeiras grandes de espera.

- Eu quero ver ela, ela estava sangrando, ela me salvou Ally. - E como uma manteiga derretida, chorei eu apenas queria ver ela.

- Okay, pensa nós podemos ficar mais tempo lá, agora se fomos antes, iríamos ter que sair logo. - Por esse lado, até que ela estava certa, Ally era um amorzinho mesmo.

(...)

     Depois de bons minutos sentada naquela cadeira, eu pude entrar, a cada passo que eu dava em direção ao quarto, meu coração acelerava mais, parecia também tudo estar em câmera lenta a minha volta.

- Aqui senhoritas. - O médico, o mesmo que me barrou, abriu a porta pra nós. - Podem entrar.

9:40 PM.

POV Lauren Jauregui

     Quando a porta sa abriu revelando Camila, eu não tive nem tempo de pensar, ela veio pra cima de mim, e agarrou meu pescoço, quase mesmo que sufocando.

- Ela teve muita sorte... - O médico que cuidou de mim, começou a dizer. - Sé não fosse por aquele colar, a bala tinha pego certinho no coração, aí não iria ter Lauren pra contar história. - Camila olhou em direção onde o médico apontou, sentando na beirada da cama pegando em suas mãos o colar. 

- Era isso que eu estava querendo dizer, antes mais você não deixou. - Camila olhou pra mim novamente, seus olhos estavam cheios de lágrimas, ela queria chorar, era alívio, que ela sentia.

- Quem te deu isso ? - Sua voz saiu trêmula.

- Dona Maria, ela me deu antes de vir atrás de você.

- Mas como eu nunca vi com você ? - Ally sentou na poltrona que tinha ao lado, ela não queria atrapalha nosso momento.

- Eu não quis usar, e hoje não sei como, quis colocar pra sentir a presença da dona Maria.

- Graças a Deus que você usou Laur... Ninguém iria suportar te perder duas vezes. - Ally tomou a palavra, dizendo e quando aquele tiro veio em minha direção, eu vi a minha vida passar diante da minha vida, e tive medo de perder de novo, tudo que eu consegui nos meus 25 anos de vida.

- Apenas mas uma coisinha, Lauren está com duas costelas quebradas, pela força da bala, então sem movimentos bruscos, sexo e peso desnecessário por 2 meses. - Okay, eu tinha esquecido desse pequeno detalhe, agora que estava doendo um pouco, Camila tinha pulado em mim.

- Amor meu Deus eu te machuquei ? Me perdoa ? - Ela se desesperou, relando a mão em meu peito com muito cuidado.

- Ei doutor, trás uma vacina pra fazer ela dormir, ela endoidou. - Sem mais nem menos, Camila acertou um tapa em meu braço.  - Aii.

- Eu estou preocupada me deixa tá bom. - Ela fez um biquinho tão lindo, que eu quase esqueci minha dor, pra poder abraçar ela e beijar com todo carinho do mundo.

- Okay, eu entendo que você está preocupada meu anjo. - Fui tentar me mexer e missão falhada, meu peito doeu, como era bem no meio, acima dos meus seios, até de respirar doía, queimava.

- Fica quieta se não vai se machucar. - Sorri, por ela estar preocupada comigo, era bom alguém sa preocupar com a gente.

10 dias depois...

Cobertura Jauregui-Cabello, 28 de Junho, 5:00 PM.

   Como o aniversário da minha princesa era um dia depois do meu, resolvi esperar pra comemorar junto com ela, agora ela estava andando mais ainda, não parava nenhum minuto.

     Alexia tinha sido presa a 2 dias, ela soube se esconder muito bem, ninguém mandou querer matar minha namorada. Em falar de namorada, ela estava tão lindo no vestido preto que ia até o meio da coxa, o cabelos cheio de cachos e uma maquiagem perfeita, eu amava aquela mulher a cada dia mais.

- Luna vem aqui. - Aproximei por trás, deixando um beijo em seu ombro, ela se assustou com minha atitude.

- Dança comigo ? - Sorri, esticando minha mão pra ela.

- Mas a Luna amor...

- A gente cuida. - Camila olhou pra Vero, que se aproximava da minha filhotinha.

- Okay, uma dança. - Ela colocou os braços em volta do meu pescoço, e lógico que coloquei em sua cintura, ou melhor, no começo de sua bunda. - Eai está melhor amor ?

- Dói um pouco, mas tá tudo bem agora, vai melhorar to tomando os remédios certinho. - Apenas escutei ela murmurar um " Que bom. ", pois meus pensamentos travaram quando sua boca aproximou da minha.

    Foi um beijo calmo, ou melhor todos os dias eram beijos lentos, porque eu não podia fazer movimentos pesados. Mas os beijos lentos são os piores pra quem não pode transar.

- Eu te amo coisinha minha. - Camila selou por fim nossos lábios.

- Eu também te amo minha princesa. - Afundei meu rosto em seu pescoço, dando alguns beijinhos, nada provocativos.

- Para, assim eu não aguento não. - Ela deu uma olhada rápida pra baixo. - Juro amo quando você veste esses terninhos, você fica tão gostosas.

    Segurei a risada, Camila era uma comédia.

- Você que vê demais, agora você com esse vestido, está magnífica é difícil controlar as minhas vontades. - Ela deu uma mordida nos lábios com um sorriso safado, que eu quase mandei tudo pro alto e foda-se dor, e iria pegar ela de todas as maneiras no banheiro.

- A então eu estou ? - Falou irônica com uma cara de paisagem.

- Uhum, mas agora eu não posso fazer nada, por estar dodói.

- Eu bem que queria cuidar desse bebezão. - Abracei com mais força, agora ela zuou comigo mesmo, ela me fez pensar nela com uma roupa de enfermeira, mas claro que fantasia, cuidando de mim daquele jeito, para de pensar nisso Lauren. - Que foi ? Por que está com essa cara de safada ?

- Estou imaginando você vestida de enfermeira, aquelas fantasias de Sex Shop. - Ela abriu a boca e tampou logo em seguida com a mão pra tentar segurar a risada.

    Quando ela ia falar, um ser grudou em minha perna, fazendo Camila parar de falar na hora.

- PA... DAÇA. - Soltei Camila, pegando minha princesa no colo, eu sei eu não podia pegar peso, mas fazia dias que eu não a pegava.

- Quer dançar comigo ? Okay, vamos dançar. - Ela estava linda vestida com um vestido rosa claro rodadinho, ela estava linda, como uma princesa pra mim.

- Lauren, você não pode pegar peso, não teima. - Camila me alertou, e como eu não queria desobedecer ela, desci Luna no chão peguei em suas pequenas mãozinhas, e dancei com ela.

(...)

5:32 PM.

   Já iríamos cortar o bolo, pra poder tirar as fotos, porque a Luna já estava nervosa com todas aquelas pessoas a bajulando, e também ela estava querendo ficar no meu colo e eu não podia pegar ela.

- Parabéns pra vocês... - Todo mundo nessa parte do aniversário, não sabe o que faz, não sabe se olha pro chão, se bate palma, se olha pras pessoas. Eu mesma olhava pra Luna, ela estava toda animada agora. Ao fim, começa  " pra quem vai dar o primeiro pedaço? ", eu odiava.

- Pra quem vai o primeiro pedaço da Luna ? - Mas antes tiramos algumas fotos em frente ao bolo, cortando, ou seja, o que todo mundo faz em aniversário.

- Que pra quem o que ? O primeiro pedaço é meu, fui eu que sofri pra ter essa pestinha aqui. - Camila já ficou com o pedaço de Luna nas mãos. - E o seu amor ?

- Bem eu queria dar pra todo mundo...

- Típico todo aniversariante fala isso. - Dinah cortou meu raciocínio.

- Mas... sem interrupções Dinah Jane
... Eu quero dar esse pedaço pra três pessoas, essas três pessoas, foram as que me fizeram crescer, me ajudaram e me puseram em uma enrascada também. - Peguei mais dois pratinhos, dividi o pedaço do bolo, em 3. - O primeiro, do primeiro pedaço, vai pro meu pai.

    Fui entregar pra ele, o abraçando com cuidado.

- O segundo, do primeiro pedaço. - Todos riram. - Vai pra Ally, meu braço direito, porque querendo ou não, essa mulher aguentou muito coice meu em tempos de stress. - Também levei, e agora seria o último. - E o último... do primeiro pedaço, vai pra minha mãe, mesmo que ela odeia minha escolha, eu a amo, mas a minha felicidade é a Camila e nada e nem ninguém vai me afastar dela de novo, então esse pedaço é pra senhora.

    Levei o pedaço em suas mãos também, como fiz com todos, ela me abraçou também.

- Eu tenho orgulho de você filha, e sei o quanto Camila faz bem pra você, não vou tirar isso de você, me perdoa por tudo que eu fiz, pra afastar vocês duas. - Soltei minha mão, boquiaberta, nunca pensei em ouvi isso dela.

- Claro mama, eu vou sempre te perdoa, todos nós fazemos burrada as vezes. - Disse dando um sorriso de lado.

- Eu também te amo minha floquinho de neve. - Lembrar desse apelido, me fez lembrar do meu passado, de quando minha mãe me chamava assim, e sério me desabei em lágrimas, pela primeira vez depois de todos esses anos, minha mãe me olhava como ela olhava quando me chamava de " Floquinho de neve. ". Com o aceitamento de minha mãe, eu podia dar um passo a frente, ou quase já que tinha os pais de Camila.

     Mas pra eu dar esse passo, eu iria falar com os pais dela, iria resolver tudo isso, pra poder fazer o que eu pela primeira vez na vida, penso em fazer por livre e espontânea vontade, casar com Camila Cabello. 


Notas Finais


     Como estamos ? Espero que gostam, leiam minha outra fanfic, Hate and Love, está no meu perfil, comentem e votem. 

Me siga nas minhas redes sociais.

TT: @FAcidente.
INS: @facidente.

Até a próxima bb's.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...