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História Infiltrada - Capítulo Único


Escrita por: Yubaba-chan

Notas do Autor


Mais uma da coleção!

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Sakura apreciou a brisa fria naquela noite escura, o cheiro das folhas recém-nascidas das árvores a fez inspirar. A Lua cintilante iluminando o céu negro era cheia e parecia reluzir toda a Terra. A brisa que soprava suave mudou de curso. Antes ricocheteava levemente em sua face, agora correu reverberante por sua nuca, bagunçando os cabelos e eriçando sua pele. Mas o que a pôs em posição de alerta foi um cheiro suave, mas intenso o suficiente para as percepções de uma ninja, seguido de um leve contorcer de um chakra. Estava a quilômetros, mas Sakura virou-se e cruzou os braços, esperando.

A silhueta negra movia-se como um vulto acima das árvores, naquela distância ela só podia distinguir os cabelos longos e claros. A Lua deu-lhe uma ajuda generosa ao iluminar a face do ninja. Ele estava próximo agora.

― Você não devia se afastar tanto, hn. ― Ele deu palmadinhas na capa, livrando-se das folhagens e poeira. A kunoichi deu um suspiro entediado e voltou as costas para o loiro. ― Creio que se esquece que obedecer ordens não é uma opção, hnn...

― Por favor ― murmurou com irritação. A rosada nunca fora uma boa mentirosa, mas de uns meses para cá, uma vez ou outra, acreditava que bem que conseguiria receber um prêmio de melhor atriz. Ela puxou a capa negra que a envolvia e estremeceu levemente dentro dela. Começara a esfriar. ―, não preciso de uma babá. Não tenho interesse nenhum em ir embora ― mentiu descaradamente.

Todos os dias que deitava sua cabeça no futon, Sakura segurava as lágrimas. Queria sua casa, seus pais, seus amigos. Mas nunca derramara sequer uma gota delas. Estava ali, no meio dos inimigos, atuando, observando, conhecendo-os. As vezes se sentia tão parte deles quanto Konoha era parte dela.

Mas eram raríssimos esses momentos.

O ódio que a Akatsuki nutria não era só pelos de fora, ao que parecia. O sentimento homicida era direcionado para tudo e todos, inclusive para eles mesmos. Perdeu a conta de quantas vezes via um nukenin avançar sobre o outro com a mesma fúria que avançaria sobre um inimigo. Eles se odiavam, afinal. Sakura levou um tempo para se acostumar a isso e mais um tempo para agir da mesma maneira. E mesmo depois de tanto tempo, ainda não se tornara tão selvagem quanto alguns.

Oito meses...

Foi o tempo que levou para conseguir uma relativa confiança do chefe da Akatsuki. Pain era taciturno, quase nunca o via, assim como sua parceira. Eles eram os mais civilizados. Foi com muito custo que mostrou-se útil o suficiente para a aceitarem. Mesmo que uma armação, nunca acreditara que com apenas um pedido, conseguiria inserir-se na facção criminosa mais perigosa do País. Se não fosse por Uchiha Itachi, talvez não conseguisse. Com uma familiar indiferença ele, depois da cansativa batalha, comentou que seria bom ter uma médica junto deles. Tobi, que Sakura não entendera bem de início o que ele fazia ali, já que agia como um grande paspalho sempre, concordou com o Uchiha mais velho. E estranhamente, Pain pesou a ideia de maneira mais maleável quando Tobi se pronunciou.

Primeira descoberta.

O nukenin mascarado era conselheiro de Pain? Aquilo era, de fato, muito estranho.

Tinha que tomar muito cuidado quando enviava as mensagens secretas para Konoha. Qualquer deslize e acabaria morta ou pior. Sabia que a morte, se pensasse apenas nela, não seria um grande problema. O problema estava em como morrer. Duvidava muito que eles seriam piedosos com traidores. Uma ironia, na sua opinião. Todos ali eram, de uma maneira ou outra, traidores dos mais infames.

Deidara era o que mais a desconsertava. Encarava-a por longos períodos, ao longe ou de perto, algumas vezes ouvia-o praguejar baixinho quando passava ao seu lado pelos corredores do esconderijo. E, para o alívio de sua mente, aquilo não era apenas coisas de sua mente, pois houve um dia em que o homem-tubarão — aquele que carregava uma espada com o mesmo comprimento que ela mesma nos ombros — aproximou-se com um sorriso, sibilando algo como “Ele simplesmente não consegue acreditar que foi você quem derrotou Akasuna Sasori, este homem era o parceiro dele”.

Então aqueles olhares homicidas fizeram um pouco mais de sentido.

No entanto, aquilo não a deixava mais aliviada ou algo do tipo. Aquele cara ainda a seguia, com olhos azuis que mais pareciam queimar sua pele. Aquilo a enervava. Talvez fosse mais que um simples ressentimento.  Talvez ele soubesse de algo a mais. Havia um bom tempo que não tinha mais nenhum integrante da facção ao seu encalço, mas desde a última vez que enviou um relatório à Konoha, este Akatsuki parecia cada vez mais perseguidor. Será que ele sabia que ela ainda devia sua lealdade à Konoha? E se sabia, por que não contara? Talvez pretendesse matá-la quando a notasse distraída.

Olhou de soslaio para o shinobi parado atrás dela. Ele não parecia querer matá-la, mas isso nada queria dizer. Viveu com os sórdidos por muito tempo para deixar-se enganar por uma expressão serena.

― Tem certeza, hn...? ― Havia um quê de zombaria na voz arrastada dele. O coração da médica disparou, mas sua expressão se manteve neutra ao virar-se para ele.

― O que quer afinal? ― indagou forçando a voz a soar rude. Talvez, Sakura pensou, eu nunca consiga voltar a ser gentil. 

Deidara não se intimidou, ele estava acostumado. Sorriu galante e a luz cintilou em seus dentes. O ninja abriu a boca para falar, mas um pio grave em uma árvore próxima chamou sua atenção. A kunoichi virou o pescoço lentamente, ainda inexpressiva, mas um caos se formava internamente.

Oh, eu definitivamente estou ferrada.

A coruja cantou novamente. A sua coruja.

Pelo canto dos olhos verdes, a garota notou as sobrancelhas loiras erguidas e os lábios comprimidos. Sakura escondeu suas mãos trêmulas na capa.

― Sempre gostei de corujas, hn ― declarou ele olhando-a sugestivamente. A rosada assentiu para si mesma e deu de ombros.

A coruja piou chamando por sua dona, avisando que carregava uma nova mensagem. Não houve tempo para hesitar. A médica puxou uma kunai do bolso e arremessou casualmente. Sussurrou, mentalmente, um “me perdoe” ressentido. A ave mal teve tempo de bater as asas e caiu no chão com um baque surdo.

― São criaturas irritantes. ― Admirou-se por sua voz ter permanecido uniforme e desinteressada. Sentiu os olhos azuis vasculhando qualquer negatividade em seu rosto e forçou-se a manter a calma. A boca masculina retorceu-se de desgosto.

― Não precisava ser tão cruel, rosinha, hnn ― Sakura cerrou os dentes e eles rangeram audivelmente. Não gostava quando a chamavam daquela maneira. Deidara sabia, por isso sorriu com escárnio. A garota avançou com passos lentos para longe dele, de volta para o refúgio da Akatsuki. ― Tch! Que mal educada ― resmungou ele e a seguiu, para o alívio de Sakura. ― Ne, não acha que devíamos... enterrá-la, hn?

― Não ― grunhiu apressada virando-se para ele. Tarde demais para voltar atrás. ―... Não seja idiota, é só um animal. Vamos voltar.

Desviou os olhos das íris azuis desconfiadas. Tinha agido precipitadamente, mas se ele se aproximasse, sem dúvida alguma, leria a mensagem. Tinha que levá-lo de volta a qualquer custo.

― Hnn ― sorriu ele e deu um passo em direção à Floresta. Merda! Ele sabia, ele contaria. Aquele maldito loiro esquisito estava brincando com a sua cara.

A kunoichi, em uma atitude totalmente insana, avançou em direção ao ninja. O ataque o pegou desprevenido. Deidara caiu no chão, mas segurou num aperto de aço o braço da rosada, que tombou junto a ele. Por cima.

A Haruno aproveitou a vantagem e sacou mais uma kunai do bolso. A lâmina brilhou a luz da Lua e correu para tocar o pescoço do loiro. O shinobi esquivou-se e prendeu uma das mãos da garota acima dele, a outra foi rápida demais, derrapando de volta e depositando a arma bem abaixo da têmpora esquerda do rapaz.

― Eu devia matá-lo! ― resmungou arfante. O garoto parecia assustado, mas riu alto, os movimentos da barriga dele fizeram com que Sakura chacoalhasse também. A mão que agarrava seu pulso se afrouxou e segurou sua cintura por cima da capa. Sakura tentou não se sobressaltar, mas a mão que segurava a kunai vacilou.

E Deidara não deixou de perceber.

Ele ergueu os quadris e a jogou para o lado. A garota caiu de costas na relva macia e úmida. Antes que protestasse as pernas do garoto a prenderam. Poderia muito bem lançar um joelho contra ele. Ninja ou não, qualquer homem desabaria na hora. Mas ficou enervada demais quando Deidara segurou sua franja e a puxou para trás, mantendo sua cabeça contra o chão. E então ele se aproximou.

― Vejo que já se tornou uma de nós, hn ― conjecturou ele com um sorriso. Sakura se remexeu com raiva e ele segurou-a mais firme. ― Calma, calma. Eu só quero... saber o motivo de tanta raiva tão repentinamente, hn.

― Você me irrita! ― respondeu ela. Aquilo era bem verdade, mas não fora bem por aquele motivo que o tinha atacado. Bem, ele não precisava saber da verdade toda. ― Saia!

― Yare, você é tão chata quanto os outros, hnn. Bem, eu vou até lá sozinho, se quiser volt...

Tudo bem. Por que eu fiz isso mesmo? Não tinha muito no que pensar e enrolá-lo não parecia estar funcionando. Não havia mais nada em sua manga para forçá-lo a voltar, então...

Beijou-o.

Os rostos estavam próximos o suficiente para que ela apenas erguesse o rosto. Enfiou a mão nos cabelos longos e puxou-os para baixo quando descobriu suas mãos libertas. Seus dentes se bateram primeiro e aquilo doeu, mas Sakura não perdeu tempo e tomou os lábios entre os seus com pressa. O shinobi estava estático, os lábios franzidos contra os dela até que as unhas curtas da kunoichi arranharam seu couro cabeludo. Ele cedeu, deixando a língua acompanhar o formato dos lábios cheios da garota e então enfiando-se para dentro dela. As mãos dele, que agarravam a franja cor de rosa, soltaram-na devagar e se apoiaram pelos antebraços na grama. Depois de um tempo nessa loucura repentina, ela se afastou para respirar melhor. O que diabos faço agora?

― Vamos voltar ― repetiu ao resolver fingir que o ato não havia acontecido. Mas o nukenin de Iwagakure não saiu de cima dela.

― Por que fez isso? ― indagou diretamente, mas não parecia chateado. Só confuso.

Sakura mordeu os lábios. Tinha se metido numa enrascada. E piorou quando ela não pôde controlar o sangue que correu por suas bochechas. Nunca beijara, mas que ideia idiota aquela sua. Olhar para o garoto acima agora lhe pareceu difícil. Mas engoliu a vergonha e retomou o controle de si. Não podia se esquecer que sua vila dependia dela.

E ela precisava viver.

― Deidara... ― sussurrou e deu um suspiro. Aquilo seria estranho, mas a situação lhe ajudou um pouco. Os olhos verdes brilharam e as bochechas se tornaram mais vermelhas. ― eu gosto de você.

― Nani?! ― Ele gaguejou estupefato. Os olhos azuis se arregalaram em choque. Sakura sorriu de leve, agradecendo a atitude dele. Agora era só... só... Não sabia bem.

― Heh... Eu não sei bem como aconteceu, mas... é verdade. Peço que aceite meus sentimentos, Deidara.

O rosto do shinobi estava atônito acima do seu, os lábios se entreabriram até. Sakura estranhou não ter se sentido culpada por enganá-lo. Talvez pelo fato do nukenin não ser uma pessoa tão boa assim. O loiro balançou a cabeça em negação e a médica franziu o cenho, atuando.

― É muito rude desdenhar dos sentimentos de uma garota, sabia? ― A irritação era real, o motivo não.

― Hn... ― Ele ponderou por um instante e então sorriu largamente ao se aproximar mais do rosto feminino. A Haruno se sobressaltou e baixou os olhos. Aquilo não fora proposital, mas percebeu que tinha sido uma boa atitude de alguém apaixonado. ― Por que gosta de mim, hn?

― Ora, p-porque sim!― gaguejou nervosa e recomeçou com um sorriso afetado ― Acho que por você ser assim tão... ― Estranho? Psicopata obsessivo? Orgulhoso, talvez... ― A-artístico. ― Aquilo o afetou, percebeu. ― É isso... A sua paixão pela arte, argila e o seu talentoso kinjutsu... Eu, eu realmente gosto disso.

Sakura esperava que ele entendesse sua hesitação como vergonha e não improvisação.

― Ah... ― O corpo dele relaxou sobre o seu e Sakura inspirou com o peso dele, mas logo ele enrijeceu-se e ela junto. Ele girou os corpos e a pôs sentada sobre seu colo. A kunoichi arfou quando seu corpo bateu contra aquela parte dele. Respirou fundo, tinha que manter a calma. Konoha precisava dela. ― Eu nunca imaginei uma coisa assim... mas agora que você diz... ― Ele puxou o feixe da capa negra e esta escorregou pela pele branca da menina. ― me parece... excitante, hn.

Sakura engoliu seco quando sentiu a mão dele acariciar sua bochecha e segurar uma mecha de seus cabelos entre os dedos. A unha dele não era muito curta e quando ele arranhou a pele do pescoço, ela se arrepiou. Não pôde reprimir um suspiro.

― Ei...! ― Engasgou-se ela quando algo úmido e quente tocou sua pele. Seus dedos se agarraram ao tecido da capa do loiro. Céus! Aquilo era tão errado. Talvez devesse apenas lutar com ele até a morte e pôr tudo a perder.

― Gosta disso, hana? ― Ele sorriu quando a língua em sua mão se apertou no pescoço da garota novamente.

― Hai ― gemeu nervosa, louca para desvencilhar-se daquilo, mas também apreciando o calor. Kami-sama, que coisa esquisita!

Deidara escorregou a mão para dentro da blusa negra que ela usava e apertou os seios. As línguas procuraram e envolveram seus mamilos, aquilo fez a rosada saltar sobre o colo do garoto. Ele manteve as mãos apertadas contra os seios para que as carícias fossem mais intensas. Sakura gemeu e arranhou os braços dele desesperadamente. Nunca havia sentido algo tão intenso quanto aquilo.

― Acho que gosta disso também, hnn... ― Ele riu e ergueu-se do chão.

O rosto de Sakura estava vermelho como nunca e ele apreciou aquilo. Beijou o queixo macio da menina trêmula e subiu mais. Mordiscou de leve os lábios entreabertos e por fim, tocou-a, língua com língua.

A boca da médica foi receptiva, mas receosa. Ele soltou um dos seios para puxar a nuca da garota para si. Ela tinha um gosto tão doce. Puxou a blusa dela para cima, mas a garota prendeu os braços, assustada.

― A-alguém pode nos ver.

― Hana, esqueceu-se que estamos longe, hn? A não ser que esteja esperando alguém-

― Não. ― Meneou a cabeça bruscamente e puxou ela mesma a blusa.

Deidara sorriu. Fê-la se erguer e arrancou os shorts curtos. Ela puxou com uma súbita força a faixa no cabelo longo e o prendedor que o amarrava também. A kunai esquecida serviu para rasgar a camiseta do loiro que bufou.

― Eu ia tirar.

― Cale a boca ― ela ronronou e as unhas se fincaram nos ombros dele. ― Ah, e-eu simplesmente não devia...

― Tch, por que não? ― replicou o nukenin ao beijar e sugar de leve a pele da clavícula. ― Não precisa se explicar a ninguém, hn.

―... você está certo ― aquiesceu ela, ofegante.

Sakura estava tremendo por dentro. Céus, no que tinha se metido! Estava se agarrando vulgarmente com um criminoso. Logo ela que nunca havia tido sequer um contato físico com alguém do sexo oposto!

Quando aceitara a missão de se infiltrar na Akatsuki, o único temor que sentiu por estar rodeada de homens perigosos era pelo único fato de eles serem perigosos, já que homens ela acreditava que só enxergaria um para sempre. Pelo resto de sua vida.

Só que não foi bem assim...

Quando sentiu as línguas em seus mamilos, tudo sumiu. Aquilo era algo que ela não fazia ideia. Tão quente, errado... que lhe pareceu uma idiotice resistir. Podia unir o útil ao agradável, mas tinha que pensar em uma maneira de não deixar que sua inexperiência fosse notável. Uma ideia pervertida e um pouco louca subiu-lhe à cabeça.

Empurrou o shinobi para o chão novamente e, pelo gemido dele, talvez tivesse usado força demais.

― Você é bem... ― ele arfou quando os dedos delicados encontraram seu membro pulsante dentro das calças ― intensa, hn...

Sakura sentiu a pele dele esquentar quando o apertou, aquilo a aqueceu por dentro também. Ele era bem grande e parecia crescer mais quando ela moveu a mão incerta por toda a extensão. Resolvendo pôr seu plano em prática, a kunoichi ajoelhou-se na altura do quadril do loiro e abaixou-se. Beijou a barriga exposta uma vez antes de arriar a calça preta para baixo. Céus, ele é realmente grande...

 Deidara ergueu-se sobre os cotovelos e tirou os cabelos dos olhos. Aquilo seria algo que não gostaria de perder.

A bela flor de cerejeira hesitou por um pequeno segundo antes de roçar a boca na ponta sensível do membro pulsante. O nukenin arfou e Sakura assentiu para si mesma. O caminho era aquele. Separou mais a boca e enfiou-o devagar, evitando tocar os dentes. Afundou pouco a pouco até que Deidara ergueu o quadril e projetou-se para dentro dela, fazendo-a engasgar-se quando o sentiu tocar sua úvula. Lágrimas encheram seus olhos. Ergueu o rosto rapidamente e inspirou tentando se recompor.

Podia sentir o sorriso dele sem precisar olhar. Segurou-o pela base do membro e lambeu-o até a ponta e ao chegar na glande pulsante, chupou com força. A sucção fez o corpo do loiro tremer e não segurou o grunhido agoniado quando ela o prendeu entre os lábios macios. As nádegas erguidas fizeram-no salivar.

― Você vai mesmo me deixar engolindo seco, hn? ― ele resmungou puxando os cabelos róseos devagar. Sakura tinha os olhos tão carregados de desejo que Deidara suspirou baixo. Puxou a cintura em direção ao seu rosto, virando aquelas belas nádegas para si. ― Hana, sabe do que estou falando... ― Ele deslizou a mão pelas costas nuas da kunoichi e apertou a carne macia. ― Podemos nos agradar juntos, hn?

 O coração da médica descompassou. Aquilo seria tão vergonhoso... mas já não estava em uma situação inimaginável até então? Não teve muito tempo para pensar no assunto porque Deidara puxou sua perna e a colocou uma de cada lado de sua cabeça. Ela podia sentir a respiração dele em sua pele úmida. Bem naquele lugar... Queria chorar de vergonha. Mas quando sentiu a boca dele se aproximar de sua entrada, quis chorar por outros motivos.

― Mnnm, Deidara! ― chamou por ele sem perceber.

O nukenin limitou-se a sugar-lhe com mais intensidade, usando os dedos para separar a pele da intimidade da garota, embebendo-se da essência abundante. Beijou-a como fizera anteriormente com sua boca, mais profundamente. Lentamente enroscando a língua na protuberância inchada e quente. O líquido de sua excitação umedecendo seu queixo a cada sucção. Ele se afastou, relutante, para ordenar:

― Faça como eu, Sakura-chan. ― Moveu o corpo para enfatizar e seu membro roçou a bochecha vermelha da garota.

A Haruno abocanhou-o sentindo-o se contorcer nos seus lábios. Seu baixo ventre se contraiu, algo estava ficando muito quente dentro dela e sentiu que aquilo iria explodir. Os chakras tremularam descontrolados, principalmente o dela. Deidara resolveu esticar a língua e inserir na entrada apertada da garota.

Sakura precisou retirar a boca do corpo do shinobi porque se não o fizesse o morderia forte, tamanha foi a sensação que a engolfou. Arfou e mordeu os lábios enquanto seu corpo sofreu tantos espasmos que achou que fosse perderia o controle do corpo por um tempo indeterminado, cravou as unhas nas coxas do rapaz abaixo de si, com força. A língua do shinobi ainda a acariciava devagar enquanto seu corpo amolecia lentamente sobre o dele, o nukenin alongou as sensações que ela sentia, com os dedos e línguas, até que se tornaram docemente insuportáveis.

― Deidara... ― murmurou cansada. Ele ainda estava rígido, ardendo contra sua mão agarrada à base dele, mas sua mente ficou enevoada demais para que continuasse a tocá-lo.

― Você tem um gosto muito doce, hana ― Ele empurrou a perna dela e se sentou, puxando-a para seu colo. O roçar das intimidades nuas fez com que os ninjas gemessem. ―, mas eu preciso prová-la de verdade, hn.

Agora Sakura podia se desesperar. Seu corpo ficou tenso quando sentiu Deidara e toda a sua potência deslizar pela umidade de sua feminilidade. Ele arfava ansioso e a kunoichi sabia que ele iria com força. Oh, Kami, onegai, que não seja doloroso demais. Que ele não seja rude, que não sangre muito, onegai, onegai que não...

Ele enfiou devagar. Tão devagar que Sakura arqueou o corpo, surpresa, estremecendo com a investida lenta. O nukenin reclamava cada centímetro de sua entrada com uma calma agonizante. As mãos dele permaneceram na cintura fina, afagando a pele suada. Ele sussurrou algo como “a arte em sua forma pura” e grunhiu, escondendo o rosto no pescoço da menina.

— Rosinha, eu deixo o resto com você, hn...

Sakura respirou fundo, corando com as palavras sussurradas em seu ouvido, queimando com o membro latejando, afundado até a base dentro de si. Ardia, mas era tão gostoso que repreendeu rapidamente de qualquer sensação negativa. Ergueu os quadris e retornou, movendo-se por conta própria pela primeira vez. Ah, agora doeu um pouco mais, mas ainda era bom. Aquele calor ainda estava latejando em seu interno. Deidara apreciou a iniciativa. Os dedos dele deslizaram de sua cintura para as coxas, ajudando-a a se mover.

― Assim? ― indagou ela se apoiando nos ombros largos para se movimentar.

― Está... perfeito ― murmurou ele. — Você é perfeita, hn...

Aquilo pareceu incitá-la a se mover mais rápido. O nukenin soltou um meio gemido e agarrou as nádegas fartas com ambas as mãos, batendo-a contra seu colo, a cada ida levando um pedaço de sua sanidade embora, fazendo-o rosnar e se contrair. Sakura arfava e soluçava a cada mover do quadril, o som líquido de seu sexo se chocando com o masculino deixando-a rubra e quente.

— Deidara, Deidara, ah, ah — ela arfou pesadamente, apertando os cabelos lisos do ninja quando os movimentos foram tomando mais e mais força.

— Estou aqui, hana — sussurrou ele, apertando os braços ao redor da cintura delgada e puxando-a para baixo lento, primeiramente e depois com força, fazendo-a quase reclamar com a ardência da investida, mas quase atingir alguma outra coisa, e então ele retomou a dança lenta, deixando-a escorregar sobre seu membro no ritmo de antes.

Ele queria mantê-la ali, cavalgando delicadamente sobre ele, até que perecesse, mas sabia que estava num ponto onde quase não conseguia se segurar. Aproveitou os últimos momentos naquela posição para beijar e sugar os pequenos seios, primeiro com a boca de seu rosto, depois arrastou as palmas até os mamilos avermelhados. Sakura se curvou para frente, quase enlouquecendo com isso. Deidara sorriu e deixou as mãos caírem, lambendo de leve a pele por onde passavam, traçando arabescos na cintura, onde aterrissaram por fim. Sakura parou por um segundo e essa foi sua deixa.

Apertando os dedos nos quadris femininos, Deidara empurrou-a para o lado e deitou-a na grama, colocando-se por cima e empurrando-se totalmente para dentro dela. A jovem médica gemeu, um gemido esganiçado e tortuoso, mas logo se transformou em súplicas de prazer quando o ninja ergueu a perna delicada até que o joelho tocasse o ventre liso e investiu. Ele envolveu-se no aperto quente, estocando mais que antes, mais forte. A kunoichi se agarrou em seus cabelos, gemendo mais e mais rápido. Enrolou os punhos e puxou os cabelos longos o shinobi para si. Doeu, mas Deidara não reclamou. Ao contrário, queria mais, mais de sua redenção, de desejo e seus gemidos.

Tudo se tornou difícil quanto sentiu que o orgasmo se aproximando, tão forte, quente... Explosivo. Deidara sorriu.

— Eu vou te mostrar o conceito de minha arte, hn... — ele disse ao se inclinar contra a abertura das pernas da rosada, deixando seu corpo se esfregar por completo no dela.

— Por favor, por favor, por favor — Sakura estava gritando agora, os olhos escurecidos e turvos, as coxas macias se apertando ao quadril dele. 

― O que eu vou te dar agora é efêmero ― ele grunhiu, descendo uma das mãos entre os corpos que se friccionavam, deixando a língua de sua palma encontrar a pequena preciosidade que Sakura tinha sob uma redoma quente e úmida. A garota meneou a cabeça, não sabia dizer se ela havia escutado, tamanho o descontrole. A língua enrolou-se sobre o inchado clitóris e chupou-o. O corpo feminino ergueu-se num arco rígido e Deidara apertou o quadril contra ela mais uma vez, pesado e por inteiro. — Mas por um pequeno momento, vai ser a melhor sensação que vai poder ter, hn...

— Deidara!

Os gemidos dela sobrepujavam o som de sua voz, as unhas afundadas em sua pele de maneira que sentia-as presas em sua carne, mas ele não se importou. Um dos calcanhares dela se apertou contra as nádegas dele, fazendo-o ir fundo. Estava mais próximo do fim. Por isso prendeu-a contra o chão, deixando os braços apertados ao lado do rosto agoniado e estocou forte, fazendo-a ir e vir com o balanço firme de seu corpo.

— A arte é um estouro — entoou Deidara com convicção. Sakura gritou seu nome mais uma vez e seu sexo o apertou com força. — E você vai ser minha obra-prima.

Um último impulso potente fê-la agarrá-lo por dentro e então a tensão que estava dentro dela explodiu. A rosada tremeu como se seus ossos estivessem se estilhaçando dentro do corpo, Deidara manteve-a presa nos braços, observando sua arte em ação: o mover frenético dos quadris dela buscando o seu, a umidade da feminilidade ultrapassando o limite da abertura e escorrendo entre seu corpo e o chão, os lábios avermelhados abrindo-se para um último gemido enquanto os lindos olhos verdes reviravam-se das órbitas. Seus chakras estacam unidos naquele caos passageiro, no entanto eterno em sua simples existência.

O loiro deixou-se desabar sobre o corpo feminino, preencheu-a com sua própria essência, os suores misturaram-se junto com as línguas que se encontraram no momento em que toda pulsação cedeu, deixando uma pressão leve em seu baixo-ventre.

Deidara inspirou por um longo segundo e ajeitou-se ao lado da rosada. Ela lentamente saiu da posição exposta em que estava, com as pernas separadas ao máximo, e se abraçou.

O shinobi puxou sua capa para cobri-la enquanto seus braços envolviam a cintura dela mais uma vez. Não falaram por um bom tempo. Apenas permaneceram ali, nus, com a Lua os observando. Até que a médica gemeu entre um bocejo e comentou:

― Ne, Deidara... Você não vai contar a ninguém, promete?

― Contar o que, hn? ― A voz masculina saiu arrastada pelo cansaço. Ele deu um sorriso calmo e continuou: ― Que eu acabei de tirar sua pureza ou que está conspirando contra nós, hn?

Sakura enrijeceu de súbito. Engoliu o esgar de surpresa e sustentou aqueles olhos azuis tão intimidantes agora.

Ela se sentiu... vulnerável. Mas não ousou deixar que ele notasse. Deu uma risada seca e ergueu o tronco para olhar no fundo daqueles olhos antes de falar com uma inflexível convicção.

― Sexo te faz idiota ou é assim naturalmente?

Ele fez uma careta ressentida, mas riu com escárnio logo depois.

― Hana... ― Tocou a pele quente da bochecha dela e sentiu-a estremecer. ― Acha mesmo que me enganaria com esse truque, hn?

― Você está louco ― rechaçou sentindo que aquilo não funcionaria. Mas não ia desistir. Revirou os olhos e passou a mão pelos cabelos desgrenhados com naturalidade, mas sua voz trazia um leve timbre alarmado. ― Totalmente!

― Sakura, eu posso sentir o cheiro de sua virgindade, hn. ― Ele pensou por um instante e depois meneou a cabeça ― Bom, pelo menos podia. Agora têm suor, sexo, minha porra, tudo isso em você, mas definitivamente...

― AH! Ah, cale a boca! ― reclamou desejando ter um buraco para se enfiar. ― Você não sabe de nada!

― Sei que ama Uchiha Sasuke, hn ― Deidara pronunciou o nome com um desprezo evidente.

A boca de Sakura se abriu.

― O que... Como... Quem te disse isso?

― Ouvi o irmãozinho dele dizer, hnn. — O desprezo triplicou na entoação masculina.

Uchiha Itachi sabia? Seu rosto queimou. Mas que coisa, como podia aquele desertor estranho saber de coisas como estas?

― E o que isso tem a ver?

― Vai ser divertido quando ele descobrir que fodi a mocinha número um dele, hnn. ― Ele olhou-a com um sorriso falso e inocente. Cantarolou: ― Talvez vejamos, finalmente, alguma expressão naquela cara que não seja uma carranca entediada, hn!

Quis socá-lo com toda sua força. Trincou os dentes e um nó se formou em seu estômago. Sentiu-se uma completa tola, mas aquilo não mudaria o que já havia acontecido, infelizmente. Mas pra ser sincera, não mudaria se tivesse a oportunidade. Deu um suspiro angustiado e procurou suas roupas na escuridão.

― Eu vou voltar.

― Garota, você quer morrer, hn? ― Ele perguntou com real curiosidade. ― Por que isso vai acontecer quando eles souberem de sua traição, hn... Hidan está se coçando para ter um sacrifício para o deus não sei das quantas dele, Zetsu te comeria, literalmente; Pain poderia, ele mesmo...

― Claro, se você contar ― declarou ao puxar a blusa para cobrir seus seios arrepiados.

Deidara passou a mão pelos cabelos soltos e franziu o cenho. Estaria ela blefando novamente? Parecia que não. Observou-a puxar os shorts e vestir a capa. As coxas nuas deixaram o shinobi ardente mais uma vez. Ele se levantou, num pulo e vestiu as calças. Desprezou a camiseta rasgada e colocou a capa alegremente.

― Eu não vou contar, hn.

― É uma ótima escolha ― comentou indiferente e o nukenin se irritou.

― Mas vai me recompensar por isso, hana. Quando eu quiser. É o valor do meu silêncio, hn.

Sakura, que mantinha uma expressão irritada no rosto, sorriu de repente, com malícia. Não o respondeu, apenas saltou, correndo de volta para o esconderijo e sentindo o ninja logo atrás de si.


Notas Finais


Vai dizer que tu nunca pensou coisinhas com esse excesso de línguas do DeiDei, hn? SENTA LÁ CLAUDIAS
Comentem, viu? Beijos!


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