História Infinityverse God Power - Capitulo 42

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Nesse momento Akuro corria naquelas grandes escadas, se aproximando do primeiro templo.

A expressão em seu rosto, não era a das mais serenas.

Akuro (Pens) : "Tô quase lá!".

Não demorou muito para ele finalmente chegar no primeiro templo.

Em sua visão agora, tinha várias pessoas de capa preta e capuz vermelho, bloqueando sua passagem.

Akuro (Pens) : "Devem fazer parte da Nobreza daquele maldito". - pensa analisando a situação, encarando aqueles indivíduos.

Figurante 1 : Não dê mais nenhum passo adiante! - diz uma daquelas pessoas encapuzadas.

Figurante 2 : Aqui não é lugar onde um mero humano possa pisar! -diz arrogantemente.

Figurante 3 : Ofereça sua vida a Diodora-sama! É o mínimo que uma criatura patética e efêmera como você pode fazer. - diz juntamente arrogante.

De Akuro só se ouvia silêncio. Ele estava estático. As sombras de seu cabelo estavam a bloquear a visão completa de seu rosto. Isso destacava sua boca, juntamente com as palavras que diria.

Akuro : Eu os darei uma chance. Saíam do meu caminho e poderão sair ilesos daqui. - sua voz transpassava frieza, irritação, hostilidade e impaciência - Caso contrário...

Figurante 1 : Hã! Pare de falar besteiras!! - pula pra cima dele.

Figurante 2 : Não seja arrogante!! - pula pra cima dele.

Figurante 3 : Seu mero humano!! - pula pra cima dele.

Akuro simplesmente dá um suspiro de decepção.

Enquanto isso.

Enquanto isso, Issei, Rias e os outros estavam correndo, já que ficaram para trás.

Eles estavam já chegando no início da escadaria.

Até que...

BLOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMM!!!!!!

Uma grande explosão é escutada por todos, fazendo a escadaria em que estavam prestes a subir, tremer e sacudir.

Kiba : N-NANI?! - surpreendido.

Akeno : O-O que foi isso?!

Koneko : Olhem! Veio do primeiro templo! - apontava para o primeiro templo, que tinha fumaça saindo de suas laterais.

Rias : Primeiro templo...? - organizava seus pensamentos - HÃ? Akuro! - é a primeira coisa que vem em sua mente.

Xenovia : Akuro?

Issei, entendendo o pensamento de Rias logo se prepara.

Issei : Rápido! Temos que nos apressar! - diz tomando a dianteira e correndo na frente.

Em seguida, todos retornam a correr atrás de Issei. Agora subindo aquelas escadas, rumo ao primeiro templo.

Num instante eles já haviam chegado no primeiro templo. E o que estavam vendo os deixaram atordoados.

Xenovia : O-O que é isso? - surpresa.

A frente deles tinham vários corpos no chão. Todos estavam com os corpos queimados. O clima agora naquele templo era infernal. Do chão, saía leves torrentes de vapor.

Kiba : Como isso aconteceu?! - espantado com sua visão.

Ao lado daqueles corpos tinham vestígios de capas e capuzes.

Um daqueles corpos queimados começa a murmurar algo.

Figurante : Mo... Mo... Mo...

Percebendo isso, Issei rapidamente vai em sua direção.

Issei : Oy! O que aconteceu aqui?! - pergunta estérico, próximo aquele corpo.

Figurante : ... Mo... Mo... Mo...

Issei : Vamos! Ande logo, me diga! Afinal, o que ouve aqui?! - estava agitado.

Figurante : MO-MONSTRO!!! AQUELE GAROTO É UMA ABERRAÇÃO!!! - grita de repente, com uma expressão extremamente apavorada.

Issei : Garoto? Masaka! Será que está falando do Akuro?! - seus olhos se arregalam - Hã? - olha melhor para aquele corpo, percebendo um detalhe - U-Uma mulher?! - reparava nessa detalhe.

Reparando nisso, ele resolve verificar os outros corpos, percebendo que todas são mulheres.

Gasper : O-O que será que ouve para aquela mulher estar tão assustada? - pergunta em seu modo medroso.

Xenovia : Não sei, mas... deve ter sido alguma coisa bem ruim, para ter aquele tipo de expressão.

Kiba : Acabei de verificar seus pulsos e não estão mortas. Porém, seu estado é bem crítico. As queimaduras são bem graves e profundas.

Rias : Eu sei que são inimigas, mas ignorar isso seria muito desumano.

Issei : "Aquele garoto...". - isso martelava em sua cabeça - Ela deve estar falando do Akuro, mas... - sua expressão era de descrença.

Akeno : Eu não consigo imaginar o Akuro-kun usando um método tão cruel. - dizia Akeno que não queria acreditar que aquilo era obra de Akuro.

Issei (Pens) : "Não. Pensando bem, é possível sim. Tendo em vista, eu que sempre o observei de perto e estava em quase todas as suas lutas, eu percebi uma coisa. Toda vez que Akuro tem aquele tipo de expressão em seu rosto, ele age diferente. Quase como se fosse outra pessoa". - pensa apertando seus dedos entrelaçados, muito apreensivo.

Rias : De qualquer forma, não podemos perder tempo aqui! Vamos em frente!

Todos : Hai!

Logo todos voltam a correr seguindo em frente, pelo mar de corpos pelo caminho.

Com Akuro.

Voltando com Akuro, o mesmo estava para atravessar o segundo templo. 

A sua frente tinha outros inimigos encapuzados.

Logo utilizando sua habilidade de detecção, ele percebeu que esses inimigos diferente dos outros são homens.

Akuro : Se são homens, não preciso me preocupar em matá-los... - sua voz era fria.

Figurante 1 : Para de dizer bobagens!!! - pula pra cima dele.

Figurante 2 : Morra!!! - pula pra cima dele.

Akuro : Hum! - seus olhos estavam roxos, com várias ondulações. - [Shinra Tensei!]. 

Ao dizer isso, uma repulsão poderosíssima se espalha pelo segundo templo.

Fazendo os inimigos serem dizimados e arremessados por todas as direções. Logo atravessando as laterias do templo e despencando daquela altura, onde se encontravam, que era flutuando.

Não demorou muito e aquele templo ficou em ruínas.

Com Issei e os outros.

Ambos já haviam atravessado o primeiro templo e estavam correndo em direção ao segundo.

Issei : Hã? O que é isso? - vê pessoas despencando mais a frente.

Logo destroços também começam a cair e dê longe observavam o segundo templo desmoronar.

Kiba : Droga! Mas afinal de contas, o que tá acontecendo?! 

Koneko : Será isso coisa do Akuro-senpai? 

Issei (Pens) : "Akuro...". - pensa num tom de preocupação.

Ao passar um tempo, eles finalmente chegam no segundo templo, agora em ruínas.

Xenovia : Nossa, o que aconteceu por aqui? - olha ao arredor tudo destruído.

Kiba : Mais inimigos! - diz ao reparar em alguns corpos que não despencaram, no chão.

Akeno : Provavelmente foi o Akuro-kun.

Koneko : Sim. É quase certeza que foi o Akuro-senpai que os derrotou.

Rias : O Akuro está lutando na linha de frente. - chama a atenção deles - Não podemos deixar ele lutando sozinho, enquanto ficamos protegidos na retaguarda. Vamos ajudá-lo!! - diz em tom de motivação.

Todos : Ooooh!!! - erguem os braços ao alto concordando.

Rias : Então, vamos lá! Só falta mais um templo para chegarmos no último, que é onde Diodora está!

Todos : Hai!

Novamente voltam a correr. Dessa vez, para o terceiro templo. O último, que fica antes do templo final.

Com Akuro.

Akuro já estava no terceiro templo.

Ele caminhava calmamente, mesmo com inimigos a sua frente correndo em sua direção para matá-lo.

Lançando-lhes um olhar frio e mortal, ele diz...

Akuro : Desapareçam! - diz simples e frio.

A seguir, todos que vinham em sua direção para matá-lo, desaparecem de sua vista.

Akuro : Vocês são tão... efêmeros. Morreram com meras palavras ditas. - essas palavras saíam de sua boca em tom de superioridade e decepção.

Akuro agora marchava rumo ao templo onde se encontrava Diodora.

...

Ao passar de um tempo, ele finalmente chegou lá.

A sua frente havia um enorme portão.

Akuro : Esse portão é enorme... Bom, que seja. - dizendo simples, ele logo fecha seu punho e soca aquele enorme portão.

A seguir, aquele portão é feito em pedaços.

Akuro : Um mero portão não vai me parar! - diz indiferente, com sua entrada digamos que... extravagante.

A sua frente, se via um enorme e espaçoso corredor. No chão, se encontrava um grande tapete vermelho.

Ele logo começa a caminhar, esperando ver a onde aquele caminho o levará.

Enquanto isso.

Issei e os outros haviam acabado de chegar no terceiro templo.

Kiba : Aparentemente, esse templo não sofreu danos graves.

Rias : É!

Akeno : Mas em compensação, eu não vejo nenhum inimigo.

Xenovia : Pois é. Não vejo rastro nem vestígio de um sequer.

Issei : Isso é estranho.

Kiba : Muito estranho. - diz sériamente.

Logo atravessando o último templo, eles finalmente vão a toda velocidade pro templo final.

Com Akuro.

Ele ainda caminhava naquele grande corredor. A sua frente ele já avistava uma grande sala. Bem espaçosa e também de construção grega, com várias pilastras nas laterais da sala, enquanto no centro havia espaço de sobra.

No entanto, tudo isso veio acompanhado de uma voz familiar para ele.

??? : Yô! Yô! Yô! - essas palavras ecoavam por aquela sala. - Tempão, hein?! - diz descontraído, com sua voz ecoando.

Akuro : Freed. - proclama seu nome com muito desgosto.

Freed : Nossa que jeito de dizer meu nome. Me deixou molhadinho. - diz em puro deboche.

Akuro : Parece que você está se coçando para morrer, não é? - friamente dizia Akuro, sem brincadeiras.

Freed : Nossa, Kowai~~. - se abraçava, fazendo uma cena de menina indefesa, em deboche para provocar Akuro.

Logo os dois começam a ouvir passos atrás de si.

Olhando levemente para trás, se via Rias e sua Nobreza correndo para lá.

Issei que vinha correndo mais a frente, foi o primeiro a avistar Akuro.

Issei : Oy! Akuro! Você tá bem? Foi você quem destroçou aquele portão—  interrompe a si próprio, ao ver certa pessoa a sua frente - Freed! - grita em surpresa, ao ver-lo ali.

Freed : Yes! Yes! Eu sou osso duro de roer! - diz de forma descontraída - Deleitem seus olhos! Eu ainda  tô vivo! - faz uma careta doentia.

Kiba : Por que você está aqui?! - pergunta em pura hostilidade.

Freed : Depois da nossa última despedida, aquele Vali de merda me recrutou! - coloca a mão na cabeça - Ou seja, a Khaos Brigade me acolheu! - novamente fazia uma careta perversa e doentia.

Rias : E você se tornou o cavalo de Diodora?

Freed : Cavalo? - se faz uma pergunta retórica, com tom de deboche - Hyahahahahaha. - começa a rir que nem louco - Eu devorei as duas! - com uma careta maléfica, dizia isso sorrindo como se não fosse nada.

Issei : Devorou?

Koneko : Esse homem já abandonou sua humanidade. - diz tampando seu nariz, sentindo o cheiro de sua perversidade.

Logo após ela dizer isso, ele volta a rir que nem louco. 

Freed : Hyahahahahaha... - ria se transformando em uma espécie de monstro.

Rias/Akeno : Hã? - surpresas com o que estava acontecendo com o corpo dele.

Gasper : Que terrível! - diz ao olhar aquela aparência distorcida dele.

Freed : Hehahahahahaha... - continuava a rir, só que dessa vez com sua voz alterada, estando ela mais assustadora - Já que esta é uma reunião de encher os olhos de lágrimas, me deixem falar uma coisa boa pra vocês. Todas as garotas que você acabou de derrotar da Nobreza dele eram todas freiras ou santas famosas de vários lugares. - referia-se a Akuro.

Xenovia : O que?!

Akuro : E aí? Você espera que eu sinta culpa, ou algo do tipo? - diz friamente, indiferente com o que ele disse.

Freed : Hihihihihihihihihi. Você parece mais frio desde a última vez que te vi.

Akuro : Pessoas estão sempre em evolução constante. Pessoas estão a todo instante mudando. Eu não sou diferente. Daqui a algum tempo é capaz de eu não ser mais a mesma pessoa que eu sou hoje. - diz com um olhar frio e indiferente.

Freed : Hahahahaha. Que discurso bonito. - diz em deboche - Mas voltando ao assunto. Aquele cara adora arrastar mulheres santas para as profundezas do inferno com suas doces palavras! AHAHAHAHAHAHA.

Issei : Então, a Asia... - começa a ligar os pontos.

Freed : Um dia, um garoto demônio mimado encontrou uma linda mulher santa que era completamente o tipo dele. Mas aquela mulher era tão valorizada que ele não podia simplesmente levá-la! Então ele bolou um plano para que ela fosse excomungada se outros membros do clérigo vissem ela curando ele, um demônio machucado. - explicava em outras palavras exatamente o que Diodora havia feito com Asia.

Issei : O quê? Que droga você tá dizendo?! - grita em descrença, querendo ir pra cima dele.

No entanto, Rias coloca seu braço a frente o impedindo de ir pra cima dele descuidadamente.

Rias : Não se aproxime dele descuidadamente! - diz com a testa franzida, encarando Freed.

Freed : Depois que ela chegasse ao fundo do poço da traição da igreja, ele ia estender a mão para ela! Emocionalmente e fisicamente! É isso que o jovem mestre mais adora fazer—

De repente, a cabeça de Freed cai no chão rolando.

Freed : Are? - não conseguia raciocinar direito o que acabou de acontecer.

Todos : Hã? - surpresos com aquilo.

Atrás do corpo sem cabeça de Freed, se via uma pessoa. Provavelmente o responsável por isso.

Akuro : Eu já ouvi demais dessas merdas! - diz frio, com sua [Tensa Zangetsu] em mãos. A qual ele havia utilizado para decapitar Freed.

Freed : T-Tão rápido... - dizia sua cabeça no chão, separado de seu corpo.

Akuro : Você realmente é uma praga. Mesmo sem cabeça ainda continua a falar... - diz fazendo o [Tensa Zangetsu] sumir novamente.

Issei : A-Akuro... - surpreso, nunca esperava que ele pudesse ser tão frio assim.

Koneko : Akuro-senpai... - ela sentia que seu senpai já não era o mesmo de antes.

Rias : Akuro... - lançava um olhar preocupado em sua direção.

Akeno : Akuro-kun... - também preocupada, agora com sua roupa de sacerdotisa. Ela havia se trocado no caminho para cá.

O olho carmesim direito de Akuro logo ganha três vírgulas em volta de seu globo ocular.

Akuro : Desapareça para todo o sempre! [Amaterasu!] - logo chamas negras cobrem tanto o corpo quanto a cabeça decapitada de Freed.

Freed : ARRRRRRRRRRRG!!!! - grunhia em dor, sendo lentamente queimado.

Gasper : Não quero ver! - se escondia atrás de Kiba, não aguentando ver tal cena pesada e cruel.

Akuro (Pens) : "O que é isso? Meu coração... Ele... Ele não sente nada vendo isso. Será... Será que meu coração, ele já perdeu sua humanidade...?" - enfrentava um conflito de pensamentos em sua mente.

Todos estavam estáticos olhando tal cena. Estavam olhando lentamente Freed morrer de uma das maneiras mais cruéis e dolorosas possíveis.

Após Akuro confirmar sua morte, ele volta a caminhar seguindo em frente. Dessa vez, com todos o seguindo logo atrás.

 

 

 

 

 

 

Continua...