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História Innapropriate - Hiatus - Prólogo


Escrita por: vminnerr

Notas do Autor


Oiê, oiê meus amores! Eu sou a autora vminnerr, e lhes trouxe uma história da minha antiga conta, vmin br, espero muito que vocês gostem. E, interajam comigo nas notas finais, hehe!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Innapropriate - Hiatus - Prólogo

Imagine, meu caro amigo receptor, um homem de meia-idade, que trabalha em um estúdio decorado com vários adereços de hentai, e, com apenas um “Sim”, se tornou um milionário. Mas não um qualquer, não aqueles de que, se não investir direito, seu dinheiro acaba indo para o ralo. Não, não meu amor, meu dinheiro apenas se multiplicava, afinal ele já era muito bem investido.

Agora você pode estar pensando que sou fodidamente sortudo, e tens total razão, porém, com toda coisa boa, pelo menos uma ruim tem que vir, sabe, para equilibrar os acontecimentos. A vida não nos deixa ser cem por cento feliz. E essa tão almejada felicidade e sucesso veio com uma mulher, e também, não uma qualquer. Ye-Won, era uma dama, cheia de frescuras, como se tivesse nascido para ser rica.

Ela é uma ótima pessoa. Uma mulher que se esforça para conseguir o que quer; inteligente, e que cuida de uma linha de fast-foods muito bem remunerada por sinal. Além de ter um físico extremamente invejável e saudável. Ela poderia, e pode, ter qualquer homem que quiser, mas me escolheu. Então você pensa que não há nada de mal nisso, e que me dei bem, afinal, sou um homem. Bem, um homem, que não se interessa por vaginas, ou peitos.

Deves pensar que sou um interesseiro, já que não sinto nenhum tipo de atração pela mulher, e… Você não está errado. Eu sou um puta de um interesseiro sim, porque, para quem sempre teve uma vida miserável, de alguma forma, em algum ponto da minha vida, se eu tivesse a oportunidade de mudá-la, não pensaria duas vezes. E foi o que fiz. Talvez pela força que o universo estaria me dando, não ganhei apenas uma riqueza sem fim, mas também um bônus com a mulher com quem dividiria a conta bancária. Seu filho.

Ah, quando conheci Kim Taehyung, senti imediatamente umas pontadas no meu pau. Apesar de ter 17 anos, ele tem uma aparência tão inocente e jovial. Comporta-se como um bebê, que apenas precisa de carinho e atenção, e eu estava disposto a dar isso a ele. Porém, ele poderia ser extremamente sensual quando queria, embora eu percebesse que o menor não tinha ideia do quanto me provocava.

Antes que eu possa continuar a me gabar de como minha vida ficou boa em tão pouco tempo, vou lhe contar tudo o que aconteceu. Apenas acompanhava Ye-Won em alguns jantares com seus patrocinadores, até que um dia, ela me convidou a um jantar onde eles não apareceram. Estávamos lá, naquele restaurante de alta classe, e eu com a minha faceta tediosa enquanto a encarava com um “quê” preso entre meus lábios.

Até que entendi o que ela queria quando tirou uma caixinha preta com dois anéis de ouro; aparentemente ela tinha gastado muito com aquilo, o que alimentou ainda mais meu espírito ganancioso e egoísta. A menor segurou minhas mãos enquanto fazia carinho e retribui, na maior cara de pau, dei um sorriso tão falso que poderia ser interpretado como real, pois, as pessoas nos olhavam em forma de parabenização.

— Você aceita casar comigo, Park Jimin? — não mais que essas palavras fizeram meu coração se aquecer, e palpitar, apenas também, por pensar na conta bancária gorda junto a uma vida de conforto que viria como bônus, pois até então, sabia da existência de seu filho, mas não sua aparência e seu jeito de ser.

— Aceito, Kim Ye-Won. — desta vez pude sorrir de forma sincera, ao continuar pensando nos motivos, já citados, que fizeram meu coração mais feliz.

Assim começaram os preparativos para a festa. Ye-Won queria algo mais reservado, só para os familiares e amigos próximos, o que deu praticamente quase mil e duzentas pessoas que haviam sido convidadas. Convidei algumas pessoas também, como o meu melhor amigo, também homossexual, Hoseok, e meus pais, que não compareceram. Provavelmente me odeiam ainda, afinal, quando me expulsaram de casa, exalavam puro ódio, principalmente meu pai. Mas isso não vem ao caso.

Me mudei rapidamente para a casa de Ye-Won. Passei algumas noites lá, após de uma rápida apresentação a seu filho. Tão rápida, que nem tive a chance de falar com o menino, mas depois do casamento, as coisas ficaram mais calmas. Então, logo me encontrei ao lado de Hoseok, meu único padrinho, e sobre o altar. A igreja estava toda decorada com rosas brancas e amarelas, para simbolizar a felicidade e a paz.

Logo, mulher com quem dividiria minha vida entrou na igreja, com seu vestido branco feito sob medida em um top na frente, e rendado com flores em suas costas. Não poderia mentir, ela estava linda, mas não conseguia parar de olhar para seu filho na primeira fileira. Taehyung estava com um terno rosa, junto a seus cabelos loiros e lentes azuis. Ele estava não um pedaço, mas uma estrada de mal caminho. Esse garoto me fazia ser mais impuro do que eu já era.

Ye-Won já estava ao meu lado, e peguei suas mãos, como um bom quase marido faria. As beijei, e olhei profundamente em seus olhos, lhe dizendo meus votos e colocando a aliança em seu dedo anelar. Ela fez o mesmo comigo, porém, não prestei muita atenção. Hora ou outra olhava para Taehyung, que tinha um sorriso quadricular lindo estampado em seu rosto bem esculpido.

Infelizmente tive de deixar aquela maravilhosa visão para me virar ao padre, que começou a ditar todo seu discurso, o qual também não dei minha atenção, até ele chegar em uma parte específica.

— Senhorita Kim, repita comigo. — a menor assentiu, esperando o padre continuar — Prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. — Ye-Won, repetiu como uma boa menina enquanto olhava-me como se fosse chorar a qualquer momento. — A senhorita aceita Park Jimin, como seu legítimo esposo?

— Sim, aceito. — disse sem hesitar. Isso, estava quase um milionário, precisava apenas de uma pergunta e uma confirmação de minha parte, entretanto, tudo estava bom demais para ser verdade, e o padre acabou engasgando quando ia pronunciar as tão esperadas palavras.

Eu fiquei tão puto naquela hora, como aquele velho poderia atrapalhar a parte mais importante da minha vida? Eu estava prestes a ser milionário, ele não poderia só agilizar as coisas?! Tinha que engasgar, justo quando eu ia ficar rico para um grande caralho?!

— Desculpe-me… Enfim, repita comigo, senhor Park. — repeti rapidamente aquelas palavras difíceis e antigas, queria acabar com aquilo o mais rápido possível; antes que o velho morresse ali mesmo, engasgado por mim se ele interrompesse de novo. — Então, o senhor aceita a senhorita Kim Ye-Won, como sua legítima esposa?

— Sim, a aceito com todo o meu coração. —  proferi estas lindas palavras, e então, o alívio veio. Finalmente, eu era dono de uma fortuna sem fim, e eu não tinha feito nada ilegal.

— Agora, pode beijar a noiva. — terminou, e nem tive tempo de me aproximar para dar pelo menos um selinho em minha esposa, pois ela já estava enfiando sua língua em minha cavidade bucal. Aquilo era tão nojento quando se fazia com uma mulher, mas pude segurar meu sentimento de repulsa, pensando no dinheiro, e principalmente em seu lindo filho, assim, consegui vencer essa parte do evento.

Todos os convidados saíram da igreja, e Taehyung se foi também, com o motorista que o levaria ao local da festa, onde todos foram. Seguidamente, eu e Ye-Won fomos até o nosso motorista que nos levaria de limousine para o salão, onde aconteceria a festa. Chegando lá, cumprimentamos — tentamos, no caso — quase todos os convidados, já que eram muitos. E logo que Ye-Won começava a relaxar pela bebida e a conversa com suas amigas, consegui despistar aquela mulher que a pouco tinha enfiado sua língua em mim.

Fui para o jardim do salão, que estava lindo. Já era noite nesta hora, e as árvores iluminavam cada parte do jardim, por estarem com aquelas luzes de natal. Elas piscavam vezes em sequência, e vezes ficavam acesas e brilhantes. Fui para uma fonte, que se localizava no centro do jardim, me deparando com meu enteado, sentado e sozinho.

— Taehyung? O que está fazendo aí? — indaguei me aproximando, sem demora, me sentando ao seu lado. O menor se virou para o lado oposto rapidamente, provavelmente estava com vergonha? — Taehyung, o que foi? — insisti. Ele se virou para mim com uma feição preocupada. O canto de seus lábios estavam sujos de bolo, assim como suas mãozinhas, que seguravam um guardanapo com um restinho de bolo.

— P-Por favor senhor Park, não conta para a mamãe! E...não fique bravo… — abaixou a cabeça, formando um bico entre seus lábios. Pude apenas sorrir com aquela travessura.

— Primeiro, não estou bravo, e também, não se preocupe, não vou contar para a sua mamãe. Segundo, não precisa me chamar de senhor, pode me chamar de papai, está bem? — levei minha mão até seus fios e os acariciei, deixando-os levemente bagunçados.

— Tudo bem..papai. — ele sorriu. Esse é o sorriso mais lindo que já vi. Como pode? Um homem tão duro como eu – literalmente também – pode estar se derretendo com apenas um sorriso?

— Eu sei que deve ser difícil aceitar sua mãe se casar, mas ela não te dará menos atenção, isso eu garanto. Até porque, eu também vou ser o seu papai, que te dará atenção sempre que quiser, tudo bem? — o menor assentiu. Meu polegar foi até o canto de sua boca, limpando o restinho de bolo que residia ali, e logo o chupei, fazendo um barulho de estalo quando parei. — O bolo está ótimo! — comentei, percebendo Taehyung corar levemente, acho que ele não esperava isso de seu “pai”.

Embora tenha dito que seria um bom pai para Taehyung, era o que eu menos queria ser. A ideia de tê-lo me chamando de papai, me excitava tanto. Queria dar mais que carinho, e fazê-lo sentir mais do que um amor de pai. Mas por enquanto, tinha que fazer esse teatro, o qual eu acabaria aos poucos. Prepare-se Taehyung, você terá o pai, que nunca teve antes.



Notas Finais


E aí? Gostaram? Hm? Bem, eu tenho duas perguntinhas para vocês.

1) Vocês querem que continue a fanfic?

2) Riram em algum momento? Eu amo saber se causei alguma reação de vocês!

Beijinhos! Até o próximo, se vocês gostarem!


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