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História Inocência Roubada - Bruce Dalles


Escrita por: cajuz

Notas do Autor


Oi gentee!!
Então, uma dica: Querem espiração? Leiam um livro. Minha cabeça saltou de idéias hoje, então agradeço mentalmente por John Green e seu livro, mesmo ele sendo um tanto quanto vazio de acontecimentos e estória. É.
Nesse capitulo conheceram a mente maldosa do monstro que atormenta Justin. Lhes apresento: Bruce Dalles. [ Por isso o titulo do capitulo ].
Não saímos muito do lugar, mas eu gostei do capitulo. [ Melhor que o outro, podem apostar. ]
*FANTASMAS APAREÇAM, É SÉRIO.
Enjoy It my loves <3

Capítulo 11 - Bruce Dalles


Point Of View - Justin Bieber 

 

 

 Tudo seria feito esta noite. Quando todos dormissem, eu e Anelye nos encontraríamos no jardim. Depois, pularíamos o muro e pronto, estaríamos fora da Sale's Order para ter uma noite livre como disse ela. Eu nunca tinha pensado naquilo e nunca pensaria. É arriscado, perigoso e não sei onde estava com a cabeça quando aceitei. Bruce ficaria furioso e sinto minha cabeça latejar só em pensar no que ele faria. 

 

 

 

 

 Quando falei para Anelye sobre meus pais e sobre Bruce ser meu tutor pensei que ela desconfiaria de algo, mas não. Ela apenas me abraçou e me deixou ficar em seu colo, guardados pelo silêncio. 

 

 

 

 

Anelye ... 

 

 

 

 

Ela era perfeita. Na verdade, nem sei bem o que é perfeição mas se tivesse que defini-la apontaria Anelye como uma. Ela era a pessoa mais linda que eu já havia visto em toda minha vida. Era carinhosa, inteligente e divertida. Os olhos dela são como duas bolas negras pontes para se vislumbrar o universo. Eu juro que podia enxergar as estrelas neles. Seus lábios, bom seus lábios são algo novo pra mim. Algo que eu nunca tinha sentido antes e algo incrível. Mas eu me sentia um nojento. Nojento por beija-la mesmo tendo os toques de Bruce em mim. Ela não merecia isso, não mesmo. Mas eu tinha em mente que tinha encontrado um novo poço de esperança, coragem e força. 

 

 

 

 

   Point Of View - Anelye Brath 

 

 

 

 

  Eu o tinha conseguido convencer e me sentia a pessoa mais experiente do mundo por conta disso. As aulas passaram rápido e apesar de não ter tido nenhuma com ele ou falado com ele, sabia que à noite partiríamos para nossa liberdade. Curta, mas ainda sim liberdade. Contei à Megan sobre meu plano para hoje à noite e ele me prometeu que não contaria á ninguém. Eu tenho que admitir, estou gostando de ter uma ... amiga. Ela disse que até iria conosco, mas iria dar um tempo para o 'casal'. Ri dela no momento e me senti extremamente envergonhada. Mas o grande fato do dia foi ser chamada pelo diretor, Sr. Dalles, em sua sala. 

 

 

 

 

 Ao chegar lá ele me mandou sentar na cadeira em frente a sua mesa e assim eu fiz. Ele permaneceu em silêncio, olhando alguns papéis durante longos segundos. Eu me sentia acanhada. Eu não sabia o que eu tinha feito para levar uma bronca. 

 

 

 

 

- Bom, Anelye Brath, - começou ele - você e seu irmão vieram para cá por que mesmo? - O que ele queria com isso? - Perguntei mentalmente. 

 

 

 

 

- Ahn, nossos pais morreram num acidente há um mês e nossa tia achou melhor que viéssemos para cá. 

 

 

 

 

- Elas os abandonou aqui? - Em que ponto ele queria chegar? 

 

 

 

 

- Não. Bom, eu não sei. - Dei de ombros, incomodada. - Talvez ela só não tivesse condições física e psicológicas de nos criar. 

 

 

 

 

- Hum ... - Fuçou mais alguma coisa nos papeis, antes de recomeçar a falar. - Você é uma ótima aluna pelo visto, tirou notas muito boas em escolas antigas. Nunca teve uma suspenção ou expulsão e não tinha muitos amigos. Isso é interessante. 

 

 

 

 

 Eu o olhei com a testa enrugada e uma expressão clara de dúvida. Ele tinha um olhar tranquilo sobre mim mas que ao mesmo tempo parecia me estudar cautelosamente. Eu não estava entendendo e aquilo estava me deixando além de tudo desconfortável. 

 

 

 

 

- Ahn, o que é senhor quer exatamente falar comigo? 

 

 

 

 

- Gosto de conversar com os novatos, saber mais sobre eles, só isso. 

 

 

 

 

- E o meu irmão, onde ele está então? 

 

 

 

 

- Já que vocês são irmãos, preferi conversar só com você. - Ele se ajeitou na cadeira preta e de couro. A sua mesa era cheia de papéis, uma placa com seu titulo e sobrenome e um computador antigo que eu me perguntei se realmente funcionava. - Soube que anda conversando com um aluno, um tanto quanto diferente aos olhos dos outros alunos ... - Ele apoiou aos mãos nos queixos e os cotovelos na mesa. 

 

 

 

 

- Justin? - Ele assentiu, vagarosamente. - Ahn, somos amigos. 

 

 

 

 

- Por que está falando com ele se todos o julgam como estranho, esquisito, etc? - Mais uma vez a dúvida estava estampada no meu rosto. Qual o problema em falar com Justin? 

 

 

 

 

- Por que eu gosto dele. - No momento, o vi trincar o maxilar. Parecia irritado ou algo do tipo ou, ainda, poderia ser apenas coisa da minha cabeça. Me perguntei se deveria mencionar o fato de eu saber que ele era o tutor de Justin. 

 

 

 

 

- Tudo bem, Brath. - Ele levantou-se. Seus olhos pareciam queimar em raiva. - Pode ir. Terminamos. 

 

 

 

 

 Assenti, mas antes de abrir a porta e sair, girei nos calcanhares e virei novamente para ele. 

 

 

 

 

- Algum problema nisso Sr. Dalles? 

 

 

 

 

- Não. Agora saia. - Curto e grosso. Fiz o que ele mandou. 

 

 

 

 

 Depois de sair de sua sala, fui direto para o meu quarto. Minha cabeça dava voltas para tentar entender o que foi aquilo. A sua reação de fúria, suas palavras secas e grossas e maneira como ele me olhava. Era extinto protetor? Mas ... O diretor não parece ser dos que se importam muito. Na verdade, nunca o vi conversando com Justin ou passando as mãos em seu cabelo brincando como um pai faria. Então ... 

 

 

 

 

 Puff! 

 

 

 

 

 Desisti de tentar entender, apesar daquilo ficar martelando em minha cabeça. Eu só queria imaginar como seria ficar com Justin a noite inteira. Um sorriso extenso se formou nos meu lábios. Eu parecia uma idiota, olhando para o teto e pensando no garoto dos meus sonhos. Talvez eu fosse. Mas pensar em como Justin era me fazia querer abraça-lo e nunca mais soltar. E seus beijos ... Oh. A forma como seus lábios se encaixam tão perfeitamente nos meus, a forma como sua língua desliza lentamente por meus lábios, e a forma como ele me faz se sentir nas nuvens. Como se eu pudesse ser o tudo e o nada. 

 

 

 

 

   Point Of View - Bruce Dalles 

 

 

 

 

Eu não sei bem se furioso é a palavra certa para me definir neste momento. Eu me sinto como uma bomba relógio prestes a explodir. Eu iria acabar com aquele garoto. Eu irei castiga-lo e depois irei fude-lo com toda minha força. Irei deixa-lo acabado. 

 

 

 

 

Uma colega? Qual é, eu não sou idiota se é o que ele pensa. 

 

 

 

 

Anelye Brath. - Eu não iria permitir que essa garota mimada e enxerida acabasse com meus planos. Eu não sei bem o que vou fazer, mas irei deixa-la bem longe do meu pote do tesouro. Justin era meu caminho para uma fortuna rápida e fácil.

 

 

 

 

'' É só manter o dinheiro do garoto intacto até ele completar 18 anos, e então ele poderá tomar conta dela ele mesmo. '' - É o que disse o juiz quando leu o testamento dos pais babacas de Justin. Eles o deixaram comigo, assim, de mãos beijadas. Mas oras, claro que eu não iria deixar essa bolada passar assim, diante dos meus olhos. Eu irei deixar intacto o dinheiro dele até seus 18 anos, mas quando ele o fizer eu acabarei com ele. Direi que foi um acidente fatal e pronto, o dinheiro será todo meu. 

 

 

 

 

 Mas até lá, por que não se divertir um pouco com ele? 

 

 


Notas Finais


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