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História Inocência Roubada - Nos Ajudem


Escrita por: cajuz

Notas do Autor


E ai meu povo e minha pova ... I'm back!
Ok, nem sumi por tanto tempo, mas me sinto mal quando passo do prazo de dois dias de postagem. Eu só fui ter vida social esses dias e acabei ficando sem postar, mesmo estando com o capitulo pronto. Ele pode estar meio água e sal - apesar de eu ter me emocionado em uma certa parte. Coisa que só aconteceu agora. - mas aguardem e verão, pois eu tenho uma coisa para essa fanfic que vai abalar as estruturas. PRINCIPALMENTE DA ANY! Aguardem huahauah
LOLLY AMANHÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!! Se eu não postar, saibam que eu morri por falta de ar.
Ahhhh e batemos um record em comentários, suas lindas. Me abracem right now! <3
Boa leitura! [ Não esqueçam de me responder lá nas notas finais. ]

Capítulo 19 - Nos Ajudem


Fanfic / Fanfiction Inocência Roubada - Nos Ajudem

Point Of View - Anelye Brath

Puxei Justin até meu quarto, assegurando-me de que Megan não estava lá – já que saiu com James, o capitão do time.

Eu ainda tinha a respiração descompassada pela adrenalina. Tentava raciocinar o que tinha acabado de acontecer e sabia que o silêncio instalado entre nós dois era tenso e amargurante. 

- A minha cama é a da esquerda. – Disse, quando entramos. – Eu vou pegar os primeiros socorros.

Ao entrar no banheiro me encarei no espelho. Meu rosto tinha uma mancha roxa, mas nada que uma maquiagem não resolva. Respirei fundo e alcancei a caixinha embaixo da pia. Voltei para o quarto, encontrando Justin sentando de cabeça baixa. Sentei-me ao seu lado e com algodão e remédio comecei a limpar os ferimentos de seu rosto.

- Me desculpe. – Ele disse, pela primeira vez. Continuei em silêncio, apenas lhe cuidando. – Anelye, é por isso que eu não quero que você se envolva. Ele é perigoso, e é capaz de tudo.

- Não tenho medo.

- Mas eu sim.

- Não precisa se preocupar comigo, só com você. – Guardei as coisas novamente na caixa e a deixei de lado.

Ele me encarou nos olhos, sem fugir, sem chorar, sem remediar.

- Me sinto um impotente por deixar isso acontecer. – Admitiu. – Por que não me deixou acabar com ele? – A sua voz saia calma e lentamente, como sussurros.

- Não se sinta assim, Justin. – Toquei suas mãos, as apertando. – Você é melhor que ele.

- Não, eu sou um verme. – Ele proferiu as palavras com nojo. Um nojo de si mesmo. Um nojo implantado nele.

- Ei, olha pra mim. – Alcancei seu rosto, o fazendo me olhar. Suas esmeraldas carameladas brilhavam pelas lágrimas. – Você não é nada disso. Você é incrível. – Funguei.

A verdade é que eu sempre soube que Justin é alguém sensível, carente e sozinho. Ele não tem amigos e talvez eu seja a única pessoa aqui com quem ele fale. Bruce, o prendeu num mundo rodeado de dor e de solidão. Sem escapatórias, sem portas, sem saídas.

O abracei com força, sendo retribuída. Apoiei minha cabeça em seu pescoço, inalando seu perfume. Mesmo machucado ele conseguia cheirar perfeitamente bem.

Eu sabia que eu também já fazia parte de tal mundo. Mas eu prometi a mim mesma que eu iria achar uma forma de escapar, o trazendo comigo, por que no fundo eu sabia que eu não conseguiria mais viver sem ele. Eu não o deixaria para trás.

Não existe um futuro sem ele.

- Eu te amo. – Ele disse, tomando meus lábios em seguida.

Suas mãos subiam pelas minhas costas lentamente, causando-me arrepios gostosos. Agarrei-lhe pela nuca, acariciando aquela região. Calmamente, nos deitamos na cama. Quando o ar faltou, ficamos apenas nos encarando. Como se nossas almas pudessem estar conectadas.

- Ele pegou a pulseira. – Falou, enquanto ‘brincava’ com meus dedos. – Ele disse que agora era dele.

- Isso não importa. – Sorri de lado. – Vou te proteger com ou sem pulseira.

Acabei adormecendo abraçada com ele e na manhã seguinte ele já não estava mais lá. Creio que saiu assim que dormi. Infelizmente, acordei com Megan cutucando-me afobada. Em plena sexta-feira, quando eu podia dormir mais meia hora já que tinha um horário livre.

Por fim, acabei cedendo.

- O que foi? – Disse, irritada.

- Foi incrível! Ele me levou em um restaurante super caro, depois fomos a um parque de diversões e andamos na roda gigante. Ele me beijou lá. Any, você não tem ideia. O beijo dele é maravilhoso! – Ela falou tudo afobada e rápido demais e me segurei para não rir.

- Você chegou agora? – Perguntei ao notar que ela vestia as mesmas roupas de quando saiu ontem.

- Sim. – Sorriu. – Por que depois que saímos do parque nós fomos para o apartamento dele.

- Apartamento?

- É, ele tem um. Não é um máximo?

- Espera ai, vocês ... – Deixei a frase no ar.

Ela corou, abaixou a cabeça e depois jogou-se ao meu lado na cama, encarando o teto com um sorriso idiota no rosto. Me perguntei se eu também fazia aquilo em relação a Justin.

- Ele é perfeito.

- Você é louca? Digo, foi apenas o primeiro encontro.

- Não é como se não nos conhecêssemos antes. E também, não vejo problema já que eu não era virgem. – Deu de ombros.

- Você quem sabe. E já que você me acordou eu vou tomar banho.

Saltei da cama e enquanto prendia meu cabelo caminhei para o banheiro.

[ ... ]

Infelizmente, até agora não tive aulas com Justin. Mas o vi pelos corredores rapidamente. Mas tive com Liam. Tentei voltar a perguntar sobre o que ele quis dizer com aquilo, mas o mesmo me ignorou.

- Você está bem? – Perguntei, quando Justin sentou-se comigo na mesa. Hora do almoço e acredito que é a primeira vez que o vejo por aqui.

- Sim. – Esticou-se e me deu um selinho. – Dormiu bem?

- Sim. – Sorri.

Ficamos em silêncio, somente comendo e alguns momentos sorrindo um para o outro. As vezes eu gosto desse silêncio. Não é constrangedor, apenas confortante.

No fim do dia, observei Justin correr pelo jardim. E quando ele terminou, sentou-se ao meu lado, passando seus braços por cima dos meus ombros. Conversamos e depois nos deitamos na grama, apenas aproveitando a brisa gostosa, conversando e trocando caricias.

- Como eram seus pais? – Ele perguntou.

Respirei fundo, antes de responder.

- Eles eram incríveis. A minha mãe era um simpatia e não existia uma pessoa no mundo que não gostasse dos bolos dela. E além disso, ela era uma ótima mãe. Nunca a vi reclamando de bagunça ou choro, na verdade de nada. – Deixei uma lágrima escapar. – E o meu pai, bom, ele era o meu super-herói. Ele era brincalhão e adorava dar mergulhos na piscina nos finais de semana. Bom, meus pais era maravilhosos. – Funguei, sentindo a saudade tomar conta do meu peito. Se eu pudesse, voltaria no tempo para os impedir de entrar naquele carro.

Ele virou-se para mim, encarando-me. Sorriu de lado e secou meu rosto. Apertou-me mais contra seu peito. Começou um carinho nos meus cabelos e eu fechei os olhos.

- Eu também sinto saudades dos meus pais. – Fez uma pausa. Olhei para cima, o vendo com os lábios franzidos.

- Me fale sobre eles. – Pedi, acariciando seu peito por cima da blusa.

- Eles trabalhavam bastante. A verdade, é que eu os mal via. Sempre passei a maior parte com uma babá. – Parou e deu uma risadinha nasalada. – Mas quando eles chegavam sempre me davam atenção. Minha mãe me paparicava e meu pai brincava comigo e depois contava umas histórias para mim. Lembro que nos finais de semana em que eles não viajavam nós podíamos ficar juntos e fazer qualquer coisa. Um piquenique, ou até mesmo assistir um jogo de beisebol. Mas sempre juntos, e lembro-me de ama-los e pedir para nunca ficar sem eles.

Eu sorri, por que os pais de Justin apesar do trabalho em excesso pareciam o amar como se devia. O cuidando, o protegendo e o mais importante o amando.

Como eles podem ter morrido?

Por um momento senti raiva deles. Eles o abandonaram nas mãos de um monstro como Bruce. Assinaram algo, deixando a guarda de uma criança indefesa com um nojento sem escrúpulos. Eles não cogitaram a ideia dele fazer mal ao filho deles, em nenhum momento eles pensaram nisso. Mas depois, descartei esse pensamento da minha cabeça.

Os pais de Justin o amavam e foram enganados pela face mascarada de alguém que se dizia e se mostrava bondoso.

Onde quer que eles estejam peço que nos ajudem. 


Notas Finais


Quem aqui é Belieber?


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