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História Inocência Roubada - Doesnt matter


Escrita por: cajuz

Notas do Autor


Olá! Mil desculpas pela demora, okay?
mas genteee all that matters é PERFEITA! to louca! ahuhuahuaha
só vou voltar a escrever até quarta, por que até lá não tenho mais nenhuma prova marcada! okay? okay.
leiam a parte da nat please, é importante! NÃO PULEM! se fizeram vou da uns cascudos! rum u-u
Me ajudem a divulga a fanfic, por favor. É importante para mim. Please? *u*
Boa leitura e ANY É O MACHO DESSA PORRA! bj

Capítulo 25 - Doesnt matter


Fanfic / Fanfiction Inocência Roubada - Doesnt matter

Narrado em Terceira Pessoa

Natalie, dirigia em direção ao Internato em Atlanta. Tentava colocar em ordem os pensamentos confusos e duvidoso que rondavam sua cabeça.

Em quem acreditar?

Em Bruce, um antigo amigo da família, pessoa que seu falecido irmão confiava de olhos fechados, ou em Anelye Brath, uma mera desconhecida que lhe ligara dizendo que seu sobrinho há anos desaparecido, passava por problemas?

A verdade, é que Natalie ficou abalada com o telefonema. A garota, parecia desesperada e sincera em suas palavras. Parecia realmente preocupada.

Já Bruce, desde quando deu a noticia sobre Justin, nunca mais ligou. Nunca mais deu informações ou sinais de que estava sinceramente preocupado.

Estava cansada. Desejava, apenas chegar logo ao bendito internato e resolver logo estes problemas. Se seu sobrinho ainda estivesse lá, estava decidida a leva-lo de volta para Dallas. Para perto de sua família.

Point Of View – Anelye Brath

- Já chega dessa choradeira. – Ele agarrou meu braço, me empurrando para longe do meu irmão. Eu tentei voltar, mas ele me impediu.

Ele agarrou o corpo de Lucca, e jogou sobre o ombro. Me levantei, correndo para perto.

- Solte-o! – Bati em sua costas, enfurecida. – Solte!

Ele apenas me deu um empurrão, cai e o vi abrir a porta.

- Por que não se preocupa um pouco com o seu namoradinho? – Riu e saiu, voltando a fechar a porta.

E só então, virei-me, encontrando Justin escorado a parede. Levei um susto, já que não o tinha visto ali ainda.

As lágrimas lhe escorriam pela face, e sua mão direita colocava força na perna, a pressionando. Me arrastei para perto dele, o abraçando.

- Justin ...

- Shi!

Ele me envolveu em seus braços, me acolhendo, me apertando, dando-me abrigo. Eu me senti fraca, perdida e sozinha.

A dura realidade da perda, de não ter mais ninguém.

- Vai ficar tudo bem. – Suas mãos acariciavam meu cabelo, e sua voz era calma e de algum modo estranho conseguiam me acalmar. – Tudo bem ...  

- Não, não vai. Ele matou meu irmão, Justin, ele matou! – Segurei com força o tecido de sua camiseta, o trazendo para perto de mim, tentando diminuir o espaço que tinha se aberto no meu ser.  – Eu perdi o meu irmão ...

Bumps on the road and upside down now

Solavancos na estrada e de cabeça para baixo agora

I know it's hard baby, sleep at night

Eu sei que é difícil garota, dormir à noite

Don't you worry, cause everything is gonna be alright ai-ai-ai-aight
Be alright ai-ai-ai-aight

Não se preocupe, por que tudo vai ficar bem … tudo vai ficar bem …

 

Olhei para ele, ainda com os rosto molhado, mas sem chorar.

- Por que não disse que cantava?

- Isso importa?

- A sua voz é linda.

Ele deu um meio sorriso, e colocou minha cabeça de volta sobre seu peito. Suas mãos ainda me acariciavam e sua voz me dava paz.

Queria poder ouvi-lo cantar para sempre.

Through your sorrow and the fights

Através de suas tristezas e lutas

Don't you worry 'cause everything's gonna be alright ai-ai-ai-aight
Be alright ai-ai-ai-aight

Não se preocupe, por que tudo vai ficar bem … tudo vai ficar bem …

 

Point Of View – Natalie Bieber

Encarei os longos portões daquele lugar, nostalgicamente. Há anos que eu não vinha aqui, e mesmo assim nunca conseguiria me acostumar com a terrível aparência de podridão que este lugar transparecia.

Desliguei o carro, certificando-me de ter pego o celular junto com a bolsa e sai, o trancando. Coloquei os óculos dentro da bolsa, e ao longe pude avistar alguns alunos caminhando sobre o jardim. Vi uma garota sozinha e me aproximei.

- Olá. – Falei, com um meio sorriso.

Ela me olhou, franzindo o cenho.

- Ahn, oi. 

- Você sabe onde posso encontrar o diretor, o Sr. Dalle?

- Na secretaria, eu acho. – Deu de ombros.

- Tudo bem, obrigada.

Virei para ir embora, mas parei ao lembrar da garota que me ligara.

- Ahn, você conhece alguma garota chamada Anelye Brath?

- Sim, eu sou colega de quarto dela.

Respirei fundo, tomando uma posição séria.

- E você sabe onde também posso encontra-la?

- Não. Any, e eu não estamos nos entendendo muito bem. – Deu de ombros, mais uma vez. – Desculpe.

- Tudo bem, e obrigada mais uma vez.

Ela balançou a cabeça concordando e eu finalmente sai dali, entrando no prédio de uma vez. As paredes estavam descascando em alguns pontos, e os armários tinham sinal de ferrugem. Incrível, como meu irmão Jeremy, permitiu que o próprio filho ficasse aqui ao invés de com a família.

Rodei por longos segundos, até achar a secretaria. A porta marrom, com o nome ‘’ SALA DO DIRETOR ‘’  em letras garrafais me lembravam a primeira vez em que vim aqui. Foi para deixar o meu pequeno. Ele estava tão assustado ...

Bati na porta, mas nada. Bati inúmeras vezes, até desistir e perceber que ali ele não estava. Olhei a hora no meu relógio de pulso, e me assustei ao perceber que já era fim de tarde. Percebi a movimentação de alunos em direção aos quartos, e me virei, pronta para procura-lo em outro lugar.

Aos fundos, notei um vulto indo em direção a floresta. Estreitei os olhos, enxergando a silhueta de Bruce. Franzi o cenho, ao o ver carregando um extenso saco preto nas costas.

Parecia um corpo ...

Balancei a cabeça, afastando estas ideias idiotas.

Respirei fundo, cruzando os braços, disposta a espera-lo voltar. E só 20 minutos depois ele saia de trás das árvores, limpando as mãos na calça. Quando ergueu os olhos e me viu, seu rosto empalideceu.

Comprimi os lábios.

- Natalie? – Ele se aproximou, com o rosto enrubescido. – O que faz aqui?

- Oi Bruce. Quanto tempo, não?

Me olhou estranho, mas então voltou com a mesma expressão que carregava no rosto antigamente. Me abraçou, e eu retribui.

- Me desculpe, só estava um pouco atordoado por vê-la. – Disse, quando nos afastamos. – Vejo que está mais bonita ainda.

Ri, ao seu elogio. Bruce, desde que nos conhecemos me elogia da melhor maneira possível e sempre fico grata a gestos tão carinhosos. Mesmo depois de tanto tempo, ele continua o mesmo.

- Obrigada. – Murmurei.

- Mas então, o que a trouxe até aqui depois de tanto tempo? – Ele começou a caminhar, e eu a o acompanhar.

- Justin. – Ele parou bruscamente, me olhou, e só então olhou para frente, abriu a porta de sua sala e me deu passagem. – Recebi a ligação de uma aluna daqui, dizendo que ele estava passando por problemas e ...

- Calma, Natalie. – Me entregou um copo com água. – Sente-se.

Me sentei, de frente para ele. Bruce tinha o olhar sério e distante, como se estivesse medindo as palavras. Queria poder saber o que ele pensava naquele momento.

- O que realmente aconteceu? – Ele perguntou.

- Uma aluna sua, Anelye Brath, ela me ligou. Ela disse que Justin estava passando por problemas e, eu não sei. No inicio achei que fosse apenas um trote, mas depois ... Ela parecia tão sincera ... Bruce, me diga a verdade.

- Ele voltou, Natalie. – Respirou fundo, antes de continuar. Prendi o ar. – Tem alguns meses, mas o Justin não é o mesmo. Ele chegou num estado deplorável, pedindo ajuda. Eu o ajudei, o dei comida, roupa limpa, e o acomodei novamente aqui, mas ele estava um pouco perdido.

- O que você quer dizer com isso?

- Que ele precisa de ajuda psiquiátrica. Ele voltou atordoado, dizendo coisas sem sentido, e tenho certeza de que ainda não largou a droga. – Minha boca estava aberta e seca, minha cabeça com uma dor dilacerante. Ele segurou minhas mãos com força, olhando fundo nos meus olhos. – A garota, Anelye, veio com ele. Ela é louca e diz que eu maltrato o Justin. Diz que eu o bato e que não o trato bem. Ela o faz acreditar nisso, Natalie. Eu não sei mais o que fazer.

Mordi o lábio, preocupada.

Não acredito que dei ouvidos a uma louca drogada. Que sai de Dallas para ouvir que meu sobrinho continua sendo um drogado, que está ainda pior.

Apertei as mãos dele com força.

- Não se preocupe, nós vamos resolver isso.

Point Of View – Justin Bieber

Depois de longos minutos, Anelye saiu de meu colo, secando o rosto. Olhou para a minha perna e arregalou os olhos.

- O que aconteceu?

- Não foi nada demais.

Me ignorando, ela tirou o casaco, rasgando-o logo em seguida. Amarrou a parte rasgada na minha coxa.

- Você vai ficar bem.

- Me desculpe fazer você passar por isso. Eu não queria. – Abaixei a cabeça, sentindo a dor da culpa dilacerar meu peito.

- Não é sua culpa.

- É claro, que é. Se não fosse por mim, nada disso teria acontecido. Você não precisaria passar por isso, nem o seu irmão. Anelye, você tem que ir embora, tem que fugir. – Agarrei em seu rosto, olhando no fundo de seus olhos. O verde que eu tanto amava, estava perdido numa imensidão escura da dor.

- Eu não vou fazer isso, nunca. – Colou sua testa na minha, roçando seus lábios doces nos meus, me fazendo pensar se eu realmente merecia aquilo. – Não. é. sua. culpa. Okay?

Selei os seus lábios, como uma obsessão perigosa.

Eu a tinha e ela me tinha, e vai ser sempre assim. Não importa o que aconteça, ou quem aconteça. Nós somos únicos, e nosso amor é maior que tudo isso. Eu tenho certeza.  

E não importa se terei que matar aquele desgraçado filho de uma puta.

 


Notas Finais


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