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História Inolvidable - Mine


Escrita por: Trou5ha

Notas do Autor


Hey Guysssss

Demorei eu sei, perdoem a tia! O capitulo tá uma delicinha espero que aproveitem

Ouçam The Story Never Ends (Piano Version) do Lauv. Vai ter um "play".

Não esqueçam de votar e comentar!

Beijos e boa leitura <3

Capítulo 27 - Mine


Pov Lauren

 

Algumas pessoas nos fazem transbordar.

Seja elevando nosso espírito à completa felicidade, seja ao chorar com palavras reconfortantes ou de tanto rir. Algumas pessoas nos fazer sorrir tão largo e por tanto tempo, que os músculos das nossas bochechas doem. Algumas pessoas nos tiram o ar dos pulmões e nos fazem esquecer de que respirar é realmente necessário.

A minha pessoa era Camila.

Depois de declarar o meu amor e ouvi-la de volta, tudo pareceu acontecer em câmera lenta. Os lábios de Camila se moviam enunciando as palavras que eram carregadas pelo vento até soarem baixas em meus ouvidos.

“Você me daria a honra de ser minha namorada?”.

Os olhos dela me fitavam, cheios de insegurança, afeto e luz do Sol. Ela duvidava do meu sim? O que eu mais vinha querendo nos últimos dias era poder chamar Camila de minha, mesmo que eu não compreendesse muito bem como relacionamentos funcionavam, o que eu sentia por ela era real e intenso, extremamente intenso.

Meu devaneio foi interrompido pela doce voz da mulher que eu amava: - Laur?

- Sim!

- Sim? - Ela perguntou novamente, querendo ter certeza da minha resposta.

- Claro que sim, boba!

Camila sorriu largo e me puxou, abraçando apertado. Nossas alturas eram quase iguais, de uma maneira perfeita, seu rosto se encaixava no meu pescoço, nossos corações batiam um por cima do outro, meu rosto mergulhado em seus cabelos com aquele cheiro que eu tanto gostava. Cabello era impecavelmente linda em cada um dos detalhes que a compunham.

Minha mulher. Minha namorada, minha Camila.

Saímos do topo do prédio assim que o céu escureceu e no caminho para casa, ela foi dirigindo com uma mão enquanto a outra estava com os dedos entrelaçados aos meus. Assim que paramos em frente a minha casa.

Camila soltou minha mão e disse: - Obrigada por ficar comigo hoje.

- Quer entrar? - Perguntei de uma vez. Engoli seco antes de continuar, nervosa. - Meus pais não estão em casa, eu pensei que talvez você pudesse dormir comigo, se você quiser é claro, não é como se eu estivesse te forçando nem nada se você quiser ir pra sua casa você pode, eu não quero te privar do seu tempo com sua família e eu nã-

- Sabia que você fica linda nervosa? - Camila me interrompeu, segurando minha mão e se aproximando do meus rosto, que agora corava. Cabello beijou cada bochecha quente e depois me beijou de leve nos lábios. - Acha mesmo que eu perderia a oportunidade de passar a noite com você?

Saí do carro com um sorrisinho no rosto e abri a garagem para que ninguém suspeitasse do carro dela parado ali. Entramos em casa e subimos até meu quarto. Avisei Camila que eu iria tomar banho e que ela podia escolher uma roupa minha para dormir, ela só meneou com a cabeça e eu entrei no banheiro.

Quando eu saí, não tinha ninguém no quarto.  Camila estava lá em baixo, deitada no sofá enquanto lia um dos livros que ela tinha me emprestado. Me aproximei dela e me joguei.

- Quer me matar, Lauren Michelle?

- Está me chamando de gorda? - Arqueei uma sobrancelha.

- Claro que não, você é muito gostosa. - Assim que terminou de falar, sorriu pra mim maliciosamente e quando eu fui perceber, sua mão esquerda apertou minha bunda.

- Idiota! - Rimos juntas. Me ajeitei no sofá e me deitei ao lado dela, ficando de frente.

Passamos um tempo só conversando e trocando carinho. Eu ouvia atenta Camila contar todas as suas aventuras quando era criança e as coisas que já tinha aprontado ao lado da sua melhor amiga quando eram adolescentes.

Eu amava o jeito que ela ficava empolgada falando das coisas do antigo mundo, como ela falava das peças de teatro, musicais, dos filmes e livros. Eu amava o jeito que ela mudava a voz para entoar certas situações e diferentes pessoas falavam, resumindo, eu amava Camila.

Depois de um tempo, o meu estômago roncou e decidimos ir descongelar uma lasanha que minha mãe tinha deixado para mim. Comemos em silêncio, a não ser por Camila elogiando a comida de minha mãe.

Subimos para o quarto e começamos a jogar um jogo inventado por ela que consistia em contarmos nossas vontades aleatórias. Estávamos sentadas de frente uma para outra, na cama e de pernas cruzadas. Eu já tinha dado bastante risada das aleatoriedades que Camila me contava e o jogo continuava fluindo.

- Eu tenho vontade de visitar outro país. - Disse, deixando minha imaginação viajar, imaginando como seria.

- Eu nasci em Cuba e morei alguns anos no México. A vida era difícil mas são lugares lindos, cheios de vida.

- Um dia, quando tudo isso acabar, você me leva? - Pedi sorrindo.

- Te levo até a Lua, desde que ganhe um sorriso desses como pagamento.

A puxei pela gola da camiseta, até nossos lábios se tocarem. Aos poucos os beijos foram se intensificando, até que o corpo de Camila estava sob o meu. Minhas mãos acariciando seus cabelos sedosos e a dela dentro da minha blusa, deixando um rastro arrepiado na minha barriga. Passamos alguns minutos assim, até que Camila se afastou e ficou de pé, me estendendo a mão.

- Dança comigo.

- Não tem música, Camz. - Respondi enquanto sentava na cama.

- Sempre tem uma música tocando quando eu estou com você.

(Play)


Nos levantamos e Camila enlaçou meu pescoço e eu sua cintura. Aos poucos nossos corpos se moviam de um lado para o outro, próximos. Cabello murmurava a melodia de uma música baixinho, nos conduzindo de acordo com o ritmo.

A sensação de tê-la ali, tão perto, era indescritível. De repente todos os problemas do mundo não eram importantes. Todo amor que era constantemente negado pelas pessoas ao nosso redor, estava ali, pairando no pouco espaço entre o meu corpo e o corpo da mulher que eu amava.

Esses momentos me preenchiam. Eu me sentia forte, corajosa para lutar e combater todo o ódio e a ignorância que tinham se instalado em nossa sociedade. Eu me sentia pronta para lutar contra todos os meus demônios, desde que Camila estivesse ao meu lado.

- Você está com medo?

- Medo do que? - Perguntei.

- Medo do seu procedimento, de que acabe dando certo e você se esqueça de mim… - Camila disse e senti certa tristeza em sua voz.

- Não seja tola, Camz. - Encostei minha testa na dela. - Eu nunca me esqueceria de você, nem que eu passasse por mil doses da vacina. Eu morreria antes que eles conseguissem tirar cada vestígio de você em mim.

Camila me olhou, sorrindo sem mostrar os dentes. Seus olhos castanhos estavam marejados, então a abracei com força.

- Não posso te perder, Laur. - Falou com o olhar baixo.

- Olhe para mim. - Ela levantou os olhos e eu segurei seu rosto entre minhas mãos. - Você nunca vai me perder, me entendeu? - Levei minha mão esquerda até a sua, colocando a mão de Camila sob meu coração. - É seu e não vai deixar de ser.

Camz sorriu de leve e me abraçou apertado. Eu conseguia sentir o desespero daquele abraço, ela realmente sentia muito medo em me perder. Camila não costumava demonstrar medo, odiava se mostrar vulnerável. Eram raros os momentos como esse e eu gostava muito da sensação de proteção que eu conseguia passar para ela nesses momentos.

Depois de dançarmos por um tempo, deitamos na cama e graças ao carinho de Camila em meus cabelos, eu adormeci.

Acordei sentindo beijos delicados no meu pescoço, abri os olhos só para ver o meu par de olhos favoritos acompanhados de um sorriso torto.

- O que você está aprontando? - Perguntei com uma sobrancelha arqueada.

- Eu não apronto! Não entendi o motivo dessa sua sobrancelha ai. - Me respondi e levantei a outra. - Tá bom! Eu fiz algo pra gente comer, vem.

Levantou me puxando pela mão, aproveitei para escovar os dentes e desci só para encontrar uma mesa charmosamente arrumada, com uma rosa vermelha em um copo improvisado como vaso. Camila tinha feito ovos e bacon, além de panquecas.

- Uau! Quando você disse que tinha preparado algo eu tive medo de chegar aqui em baixo e encontrar a casa pegando fogo.

- Ha - ha muito engraçada você, Michelle Jauregui. - Se virou e sentou à mesa. - Só pra sua informação mocinha, eu sou muito habilidosa e quase nunca me machuco.

- Camz, sua mão está sangrando. - Camila olhou para a mão esquerda, vendo um arranhão de onde escorria um pouco de sangue.

- Droga! Eu fui buscar essa flor no jardim da vizinha, eu devo ter me arranhado nos espinhos. - Me respondeu enquanto pressionava o arranhão com um guardanapo.

- Pulou na casa da vizinha? - Perguntei arregalando os olhos e engasgando com um pedaço de comida.

- Eu, hm, não? Claro que não pulei, amor. Seria muito arriscado e irresponsável.

- Espero que a Sra. Bates não perceba que tem uma rosa faltando.

- Eu também. - Camila riu, aliviada.

Tomamos o desjejum entre risadas e carícias. Escovamos os dentes e ficamos deitadas na cama, conversando sobre o nada e traçando planos sobre um futuro que nem tínhamos certeza que chegaria. Eu estava deitada sob o braço de Camila, olhando nos olhos dela e desenhando seu rosto com a ponta dos dedos.

- Você é linda… - Cabello disse enquanto se aproximava do meu rosto.

Pressionou os lábios contra os meus gentilmente, iniciando meu tipo favorito de beijo, lento. Meus dedos apertavam e puxavam de leve os cabelos da nuca de Camila, que aprofundou o beijo, colando mais nossos corpos. Uma de suas pernas se encaixou entre as minhas e no momento em que eu mordi seu lábio inferior, ela pressionou sua coxa contra meu centro, me arrancando um suspiro.

- Muito ousado? - Camila perguntou um pouco ofegante.

- Muito gostoso.

Sorriu sacana e ficou por cima de mim, com nossos seios pressionados e suas mãos correndo pela lateral do meu corpo, Camila me beijava com intensidade e eu pegava fogo. Uma sensação inexplicável fazia queimar minha pele, me incentivando e me dando cada vez mais vontade de ter Camila. Minhas mãos corriam livres por dentro da camiseta dela, arranhando e apertando enquanto sua boca beijava meu pescoço. Sem conseguir me controlar mais, liberei o som que estava preso na minha garganta.

- Meu Deus… - Camila entre beijos. Se sentou sobre minhas coxas e levou minhas mãos até a barra de sua camiseta. - Tira.

Puxei a camisa para cima, revelando o tronco bronzeado de Camila. Seus seios apertados contra um sutiã preto e sua barriga lisa. Olhava seu corpo hipnotizada e quando olhei seus olhos, eles pareciam duas labaredas. Decidi seguir meus instintos e aproximei minha boca de seu colo, beijando ali demoradamente.

Camila segurou meus cabelos, pressionando-se a mim. Eu apertava sua cintura e a deitei na cama, deslizando minha boca sem pudores por seu corpo. Quando eu menos esperava, Karla inverteu as posições, voltando a ficar por cima de mim. Puxou a minha blusa para fora do meu corpo, jogando em qualquer lugar do quarto. Desceu os lábios quentes até as partes dos meus seios descobertos pelo sutiã branco. Fechei os olhos com força, a boca de Camila parecia atear fogo por onde passava.

Assim que ela abriu meu sutiã, meu celular tocou.

- Porra! Toda vez! - Cabello esbravejou enquanto saía de cima de mim.

Me levantei segurando o sutiã e peguei o celular, era Ally.

- Alô?

- Por que esse alô ofegante? Não vou nem dizer nada… manda a putinha olhar o celular dela, vocês tem um compromisso.

Desligou.

Repeti a frase para Camila que checou suas mensagens, onde Ally dizia para que nos encontrássemos na base. Nos trocamos e fomos até o carro de Camila, chegando a entrada de metrô mais próxima em 20 minutos.

Ao chegarmos na sala de reuniões, todos estavam lá. Halsey, Dinah, meus irmãos, Mani, Josh, Ally, Vero, Lucy e Henry.

- Aqui estão nossas garotas de ouro! - Josh disse. - Sentem-se eu tenho alguém importante para apresentar e que vai nos ajudar muito. -  Ouvi três batidas na porta. - Entre!

A porta se abriu revelando uma mulher muito branca, usava uma camiseta preta e uma jeans preta rasgada no joelho. Seus olhos eram os mais azuis que eu já tinha visto e seus cabelos, eram rosa. Andou até Josh e o abraçou.

- É essa a equipe? - Perguntou. Percebi um sotaque extremamente carregado, ela com toda a certeza não era dos Estados Unidos.

- Sim. Senhoras e senhores, essa alemã adorável é Caity Lotz. Ela tem mais de três PhDs na área de farmácia e vai nos ajudar a desenvolver algo que vai fazer cessar os efeitos da cura.

Caity sorriu e com seu forte sotaque alemão, disse:

- Preparem-se para a guerra, meus caros.

 


Notas Finais


VOCÊS SE PREPAREM GALERA!!

E quem não me segue, faça o favor de seguir pq senão vcs podem perder o capítulo caliente que vem ai...

Beijos e qualquer coisa me gritem no tt kccsharmony!


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