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História Inquilino - O penetra


Escrita por: Chantillyeoll

Notas do Autor


Oi mores ><

Atendendo aos pedidos de vcs, eu voltei com outro cap, aparentemente o último.

Algumas pessoinhas pediram as interações com Chanyeol e Sehun, então eles tb aparecem, espero que gostem.

Boa leituraa~~

Ps. 1: Desculpem a demora eu fui pra casa de uma unnie passar o recesso e só voltei hoje :') my bad
Ps. 2: Vou postar e dps beto, tô meio morta meio dormindo, perdoa minhas jumentices e não desiste de mim <3

Capítulo 2 - O penetra


Fanfic / Fanfiction Inquilino - O penetra

 

Era noite de sexta, todo o cenário já estava pronto e faltava pouco tempo para a peça começar. Atrás das cortinas Kim Jongin se preparava para entrar. Jongin tinha a pele morena e sedosa, seus olhos eram castanhos escuro com um rodeado negro em torno da íris, além de ser dono de um sorrio encantador e olhar profundo e intenso como sua dança. Seus cabelos eram descoloridos, o que fazia um contraste perfeito com sua pele de cor caramelada.

O artista contava regressivamente de dez a zero, quando fora chamado.

A voz da mestre de cerimônia soou doce e seu nome foi falado pela senhora, dita atual reitora da universidade.

 

- Boa noite senhoras e senhores. Hoje temos como atração a peça teatral “Overdose”, do grupo de veteranos, e quem abrirá a peça é nosso brilhante Kim Jongin – nessa hora os aplausos começaram. O coração do moreno saltou em seu peito ao ouvir o elogio seguido daquela salva de palmas da plateia.

 

A reitora continuou.

 

- Apreciem o espetáculo!

 

As cortinas se fecharam e a senhora caminhou até o aluno. Jongin recebeu um abraço dela e logo se direcionou ao centro do palco.

Todas as luzes do teatro se apagaram e uma luz de fundo iluminou o corpo de Jongin, fazendo com que sua sombra fosse projetada na grande parede de tecido vermelho a sua frente. Nessa hora um dos telespectadores sentiu seu coração acelerar. Um som de respiração abafada soou nos alto falantes. Lentamente as cortinas se abriam e assim, finalmente começara a encenação.

 

Eu estou te implorando...

 

Foram as primeiras palavras do dançarino.

 

Na encenação, Jongin vestia uma camisa branca, quase transparente, com certa semelhança se comparada a uma camisa de forças. Usava também uma calça escura e pés descalços. Somando isso à sua dança, respiração pesada e uma voz um tanto quanto penetrante, Jongin logo capturou a atenção de todos que na plateia estavam.

No entanto, havia um par de olhos que não se desgrudava do dançarino por nada. Até piscar lhe era arriscado, considerando que em algum milésimo de segundo, em um piscar de olhos, ele pudesse perder de vista a beleza que o dançarino transmitia. Aqueles olhos eram de Do Kyung Soo, um admirador das artes e um recém calouro na mesma faculdade do moreno.

Kyung Soo tinha os órbes negros obsidianos¹, cabelos também de cor escura e uma pele alva como a neve. Seu corpo era coberto de pintinhas misteriosamente escondidas, e poucas outras que se deixavam aparecer, o que era raro, já que Soo saia de casa sempre bem coberto pelas roupas.

Sua personalidade era retraída assim como a de Kim Jongin, porém, o sucesso na carreira do moreno dependia dos seus contatos e por esse motivo, ele se esforçava ao máximo para quebrar esse paradigma em sua vida. Diferentemente dele, Kyung Soo não tinha a habilidade de fazer muitos amigos e por isso era sempre visto sozinho, quando se era notado em meio aos outros tantos alunos.

Não que isso o incomodasse, Kyung Soo gostava de estar só. E graças a essa solidão, pôde observar melhor o comportamento das pessoas e observando uns e outros descobriu aquele que divergia dos padrões, esse alguém era Jongin. Por esse motivo Soo se tornou um admirador secreto do veterano, e passou a acompanhar minunciosamente cada passo que o dançarino dava.

Voltando ao teatro, o dançarino continuava em cima do palco, e os olhos de Kyung Soo continuavam atentos a qualquer movimento do moreno. Até que por um descuido, Jongin esqueceu-se de uma de suas regras: Nunca, jamais, olhe para a plateia. Essa regra era sua máscara, e lhe permitia total conforto, uma vez que aqueles tantos olhares poderiam lhe causar certa aflição, já que apesar de se expor na dança, o rapaz tinha certo temor em receber aqueles olhares.

Jongin se sabotou quando por um descuido cruzou o olhar com o mais atento dos olhares, o de Kyung Soo. A coreografia estava quase no final quando os pares de orbes se cruzaram, e ao último passo da dança, Jongin se ajoelhou finalizando a encenação.

O olhar de Soo antes, fixo e intenso, agora parecia se perder no olhar castanho do dançarino. Soo estava na segunda fileira exatamente na reta de Jongin e antes o que era um olhar certeiro, agora estava por completo perdido nas profundezas da alma daquele dançarino.

As cortinas se fechavam lentamente e o olhar dos dois parecia cada vez mais eterno e intenso. O coração do dançarino pulsava forte, assim como o daquele que o assistia. O que era para ser uma expressão dramática e fechada, se quebrou e tornou um olhar penetrante findando em um sorriso lateral que poucos perceberiam, já que de cabeça baixa, era quase impossível de enxergar o sorriso cobertos pelos fios brancos que cercavam sua face.

Era vez do coração do calouro estremecer.

Soo levou a mão ao peito, e em seguida subiu à boca, cobrindo o leve sorriso que cortava sua face rosada. Kyung Soo não tinha a certeza se aquele olhar era ou não para ele, mas o garoto conhecia Kim Jongin. Soo sabia que aquele era um grande avanço para o moreno, já que sendo um observador nato, Soo percebeu o medo de Jongin em encarar a plateia.

Finalmente o show havia acabado, depois de alguns minutos toda a plateia abandonou o lugar dando origem a um enorme vazio que preenchia aquele teatro universitário. Um vazio composto por cadeiras desocupadas e um pequeno rapaz que ainda se mantinha ali. Kyung Soo observava as sombras que se projetavam na cortina vermelho-escuro e dava atenção especial a uma delas, a de Kim Jongin.

O moreno caminhava lentamente recolhendo algumas das peças jogadas no chão do palco e inesperadamente, sentiu um calafrio percorrer sua espinha, seguido de uma sensação de que estava sendo observado; De fato estava, mas nada muito explicito. Não haveria como Jongin ter certeza daquilo, mas ainda assim a sensação de ter um olhar sobre si se mantinha.

Jongin então caminhou até a cortina e com a mão destra abriu caminho para seus olhos, mas tudo que viu foi um pequeno vulto atravessando a porta do teatro e deixando o lugar. A porta se fechou lentamente e o moreno não fez questão de investigar quem era aquele último espectador, no entanto, mais tarde ele teria a oportunidade de um reencontro de olhares, e valeria a pena.

Assim que terminou com a arrumação, Jongin foi para casa, onde tomou banho e se arrumou para a festa que os envolvidos na peça organizaram. O ator logo vestiu-se a caráter e admirando o próprio reflexo no espelho do quarto, Jongin ligou para seu amigo Chanyeol.

 

- Yah! Hyung-ah, vocês já começaram? – perguntava Jongin.

- Ow, por que ainda não veio? Nós já até... – outro de seus amigos interrompeu a chamada roubando o celular de Chanyeol.

- MENINO JORGINHOO! Você tem que vir logo, já estamos quase acabando com a bebida-ah...

- Sehunnie... Suponho que já esteja bêbado, então passa a chamada pro Chanyeol, por favor – Jongin pedia pelo telefone enquanto se dirigia às pressas para a porta de casa.

 

Do outro lado da linha, Sehun se agarrava a uma garrava de vodka e encostava a cabeça no peito de Chanyeol, enquanto era empurrado pelo mais velho. O mais novo deles era mestre em se embebedar e dar em cima de todos à sua volta. Seu principal alvo era Vivi, seu cãozinho.

Detalhes a parte, voltamos ao telefonema.

Chanyeol tomava de volta seu aparelho enquanto com o braço tentava afastar Oh Sehun de seus ouvidos.

 

- Jongin, não demora... Eu preciso de ajuda com o Sehunnie, acho que ele já passou da conta e mal começamos a festa... Jongin, por favor, ele já tentou me agarrar umas quinhentas vezes, e o Vivi... Acho que o Vivi já está bêbado também.

- Vocês deram bebida pro dog? – Jongin dava gargalhadas enquanto pressionava os botões do elevador.

- Não... Bem, eu espero que não, mas o Sehun tá beijando ele, tipo, de língua... Jongin, por favor, rápido – enquanto Chanyeol passava sufoco com o mais novo, o moreno continuava as gargalhadas até que finalmente o elevador parou no andar do estacionamento.

- Ok, daqui a pouco eu chego aí... Boa sorte com o menino Sehun – respondeu Jongin.

- JORGINHOOO – berrava o mais novo enquanto tentava pegar de Chanyeol o telefone.

 

Não demorou até que Jongin desligasse o telefone e em poucos minutos, já havia chegado na casa de Sehun, onde geralmente aconteciam as festas da faculdade.

Durante o caminho de sua casa até a entrada da casa do Sehun, Jongin se perguntava diversas vezes sobre a identidade daquela pessoa que estava saindo do teatro antes. No entanto, todos esses pensamentos desapareceram quando entrou na casa de Sehun e ouviu a música eletrônica no mais alto dos volumes.

Cruzando a porta da casa de Oh Sehun, Jongin se encontrou com seus companheiros de cena e cumprimentou aqueles jovens, uns bêbados e outros nem tanto, com um sorriso doce característico daquele moreno.

O primeiro a recepcioná-lo verbalmente foi Park Chanyeol, também veterano. O maior trazia consigo dois copos americanos vermelhos cheios de bebida. Com um sorriso largo Jongin aceitou o drink e logo o perturbado do grupinho apareceu.

Oh Sehun corria sem camisa pela sala e não demorou até que ele subisse no sofá e começasse a cantar e se insinuar para qualquer um que o encarasse de volta. Seu zíper já estava aberto e a barra de sua boxer se fazia a mostra.

 

- Aiiish! Eu vou enlouquece – resmungou Chanyeol cobrindo o rosto com uma das mãos.

- Ele tá assim faz quanto tempo? – perguntou Jongin rindo da cena do menino Sehun que dava uma de streaper.

- Desde quando abrimos a primeira garrava.

- Isso é meio preocupante... – Jongin disse após tomar algumas goladas da bebida.

 

Sehun logo se encontrava sobre a mesinha de centro, o menino chamava atenção pelo corpo perfeitamente desenhado pelas mãos do criador, da genética ou do que quer que tenha criado aquele ser esculpido como uma obra de arte.

Admirando aquela obra, porém, nem um pouco satisfeito com a nudez alheia, Chanyeol soltava fumacinhas da cabeça tamanha era a vergonha que sentia pelo mais novo.

 

- Eu preciso parar isso antes que esse demente caia e quebre alguma coisa da mãe dele – reclamava Chanyeol para Jongin enquanto Sehun gritava como uma cabrita manca em cima da mesa.

- Boa sorte... Estarei esperando por você no bar – Jongin desceu mais uma dose pela garganta e um engasgo veio em seguida quando Chanyeol mencionou sua ex.

- Acho que não. A senhorita Krystal está por lá.

- Que? Vocês convidaram ela? – retrucou Jongin arregalando os olhos.

- Não é questão de eu convidar ou não, você sabe que ela também faz parte do teatro. Só aceita o fato de ela estar aqui e... OH SEHUN DESCE DAÍ SEU DEMÔNIO – Chanyeol interrompeu a própria sentença quando um barulho de coisas quebrando soou alto, quase tanto quanto a música que agitava o ambiente.

 

Sehun havia escorregado na mesinha e feito uma desastrosa bagunça se molhando com as bebidas e sujando todo o chão ao seu redor.

 

- Jongin, segura aqui rapidão, eu vou colocar o Sehun pra dormir antes que ele destrua o resto da casa – dizia Chanyeol entregando seu copo de bebida para o moreno.

- Dormir? Sei... – Jongin brincou e logo obteve de Chanyeol um malicioso sorriso.

- Eu não vou fazer nada com ele bêbado, imbecil.

- Vai esperar ele acordar? – Jongin provocou e Chanyeol sorriu malicioso novamente, em seguida mostrou seu longo dedo médio.

 

Chanyeol batia os pés fortemente no chão enquanto caminhava até o mais novo, que inclusive continuava seu show mesmo após o desastroso tombo.

 

- Demente, retardado, qual o seu problema com bebidas Oh Sehun? Custa parar enquanto não quebra nada... AAISH! Eu vou esfregar sua cara no asfalto quando você ficar sóbrio! Eu não sou pago pra ser babá de bêbado, não mesmo... Você tá muito na merda comigo garoto -  resmungava o maior enquanto carregava Sehun sobre o ombro esquerdo para um dos quartos do segundo andar.

 

Sehun parecia entender aquilo como uma brincadeira ao passo que zoava a bunda de Chanyeol como se fossem tamboretes enquanto era carregado pelo maior. Jongin por sua vez continuava a rir do bromance daqueles dois, mas logo seu sorriso desfez quando notou a presença de uma conhecida se aproximando.

A garota que inclusive era sua ex-problemática-namorada, caminhava sobre longos saltos e vestia um provocativo vestido de cor azul-turquesa com poucos metros de pano. O moreno sentiu como se uma nuvem negra quilométrica viesse em sua direção e não tardou a fugir dali.

Sem olhar para trás, Jongin correu em direção contrária à moça e bebeu o resto do líquido que ainda havia em seu copo. O moreno deixou sobre um dos móveis próximo ao corredor, os copos de bebida e caminhou apressado corredor adentro. De porta em porta Jongin procurou por um quarto que não estivesse ocupado, mas não havia nada que pudesse colaborar com o jovem naquele momento.

A luz da esperança brilhou para Kim Jongin quando ao tentar abrir uma porta aparentemente trancada, se fez abrir ao girar a maçaneta. Desesperadamente o rapaz entrou no banheiro sem ver o que lhe vinha pela frente, ou melhor, quem lhe vinha pela frente.

 

- YAAH! Y... – o pequeno foi interrompido ao ter sua boca tampada abafando o som de sua voz.

 

Kyung Soo saía do banheiro quando foi surpreendido pelo moreno fugitivo.

 

- Desculpa por isso... Minha ex, ela está me procurando, isso não vai demorar, juro... – dizia o Jongin pressionando Soo contra a parede e cobrindo a boca do menor.

- Uhum... – veio abafado de Soo.

 

Pego de surpresa, Soo perdeu completamente os sentidos e todas as suas fantasias com Jongin, construídas ao longo dos anos foram ralo abaixo no momento que o mais velho entrou no banheiro o privando de se quer dizer uma palavra.

Demoraram alguns segundos até que Jongin encarasse o pequeno pela primeira vez, mas não durou muito. A tal ex namorada de Jongin entrou às pressas no banheiro e abriu bruscamente a porta. A sorte de Jongin, era que eles estavam exatamente atrás dela.

Levemente alcoolizada, Krystal abriu a porta pouco mais de trinta centímetros e correu o olho no banheiro; Não encontrando nada além das luzes, a loira as desligou e deixou o pseudo-vazio para trás.

Kyung Soo agradecia mentalmente por aquele repentino abrir de porta, já que graças a isso Jongin se aproximou ainda mais de si. O moreno estava na ponta dos pés e seu corpo estava colado no do pequeno. Outra coisa colada à Jongin era o rosto de Soo que de lado fazia contato com o peito do veterano.

Por sua vez, Jongin agradecia por não ter sido pego pela loira.

 

- Graças à Deus! – soou baixo vindo do maior, que pouco se afastou de Soo, temendo uma segunda aparição de Krystal. O moreno não pensou duas vezes antes de trancar a porta e finalmente respirou aliviado.

 

As luzes ainda estavam apagadas e ambos os corações acelerados. Certamente os motivos eram distintos, mas estranhamente, os corações pareciam bater no mesmo ritmo, e isso adoçava o coração de Kyung Soo que por pouco não derreteu ali mesmo.

 

- Hmm – balbuciou Soo retirando com delicadeza a mão de Jongin de sua boca.

- Desculpa... De verdade... Você tá bem? – perguntava Jongin sem muito ver o rosto do pequeno por conta da escuridão.

 

Se não fosse pelas luzes do lado de fora da casa, possivelmente, Jongin nunca teria a oportunidade de conhecer aquele par de órbes negros que pertenciam a Kyung Soo.

 

- Suponho que sim – Soo desviou o olhar tamanha era a timidez que Jongin proporcionava ao encara-lo profundamente.

- Olha pra mim, só um segundo.

- Como? – indagou Soo.

- Eu conheço você? Seus olhos me são familiares...

- Não sei... Acho que não.

- Acho que sim – Jongin segurou o menor pelo queixo e o obrigou a encará-lo.

- Sai... Isso é desconfortável – o pequeno reclamou enquanto mantinha sua carinha emburrada.

- O que?

- Você... Muito perto... – Soo continuava a escapar dos olhares e Jongin insistia em procurá-los a casa desvio.

- Eu não vou fazer nada com você, só quero saber de onde eu te conheço.

- Lugar nenhum, você não me conhece – Soo empurrou Jongin poucos centímetros e tentou sair daquela emboscada.

- Espera! – Jongin puxou o menor de volta para a parede e continuou a fita-lo. - Eu não estou te cantando. É sério, eu conheço você... Mas você não é do teatro, o que está fazendo aqui?

- E-Eu... E-Eu... Preciso ir em bora – Soo gaguejou ao notar que seu corpo estava além da conta.

- Não precisa não. Nanico, você precisa é de se explicar.

- Eu realmente preciso muito sair daqui – Soo tentou empurrar o maior com mais força, mas foi impedido quando voltou a fazer contato com a parede.

 

Jongin apertou Soo de volta e usou a coxa para pressioná-lo, mas logo entendeu quando o menor disse precisar sair dali. O moreno sentiu algo roçar em sua coxa, a que pressionava o menor, e logo riu debochando de Soo.

 

- O que é isso aqui?

- N-Nada...

- Sério? Por que eu estou vendo um volumezinho aqui, e algo me diz que você está excitadinho.

- Cala essa boca.

- Olha... O nanico ficou revoltadinho – Jongin zombou.

- Cala a boca, Jongin – o veterano mal percebeu seu nome ser chamado por Soo, seus pensamentos estavam ocupados demais com outra coisa, vulgo provocar Do Kyung Soo.

 

A troco de que? Diversão, afinal, para Jongin era engraçado o modo com que Soo reagia às implicações do moreno.

 

- Vem calar – inconsequentemente Jongin provocou o mais novo.

 

O problema de se implicar com o calouro: Soo não foi à festa atoa, e já que Jongin estava provocativo, não custaria nada tentar, afinal, Do Kyung Soo também sabia jogar com os sentidos das pessoas.

O pequeno sorriu lateralmente e levou ambas as mãos ao tecido que cobria o abdome de Jongin, Soo fez questão de arranhá-lo enquanto puxava o moreno para mais perto.

Soo passou a ter os lábios no pescoço de Jongin e mordiscando ali conseguiu que Jongin fechasse os olhos e chegasse um pouco mais perto.

 

- Cansou de ver meus olhos? – era vez de Soo provocar.

- O que exatamente você está tentando fazer? – com pouco dos sentidos, Jongin se viu perdido nas mãos de Kyung Soo. Seus olhos realmente estavam fechados e sua mão destra se encontrava acarinhando os fios do mais novo enquanto a esquerda apoiava-se na parede atrás de Soo.

 

Mão essa que se aproximada de uma região muito sensível do pequeno, sua cintura. Sem conhecimento disso, Jongin permaneceu com os dedos dançando na cintura de Soo até que o calouro se empolgou um pouco mais.

Os lábios volumosos de Soo foram de encontro aos de Jongin e com pressa o moreno explorou toda a cavidade do menor, sugando e apreciando o sabor único que a língua que Soo tinha após alguns drinks de morango.

 

- Ainda acha que estou... Tentando? – a mão ágil de Soo foi levada de encontro ao membro coberto de Jongin.

 

O moreno abriu a boca ameaçando gemer, mas Soo foi mais rápido e novamente selou os lábios de Jongin enquanto ainda massageava seu membro por cima do jeans. O veterano não se conteve e soltou o primeiro dos gemidos.

Convencido de que havia empatado o jogo, Soo deu mais um de seus sorrisos laterais e em seguida o cobriu com um sorriso doce, doce como quem estava realizando algumas de suas fantasias: tocar Jongin, fazê-lo gemer e implorar por mais. Esta última tardou um pouco, mas também aconteceu naquela noite.

Se colocando na ponta dos pés, Soo ficou quase à altura dos lábios de Jongin, e provocando um pouco mais, subiu uma das pernas laçando o moreno.

 

- Olha que interessante, parece que você também ficou excitadinho – o menor zombou a recém estendida barraca de Jongin.

- Que tipo de brincadeira é essa? – indagou o moreno.

- Meu jogo, quem se molhar primeiro perde... E acho que você está se saindo um ótimo perdedor – provocou Soo.

 

Com seus longos anos de admiração à distância, Soo já havia aprendido com Jongin que ele era um péssimo perdedor, e sabendo disso, Kyung Soo sabia que a partir dali as coisas poderiam se tornar mais interessantes. O menor estava certo, mais uma vez.

 

- Eu... – Jongin revirou os olhos prazerosamente e logo os voltou para o menor. – Nunca perco...

 

Rapidamente, Jongin reverteu o quadro quando levou as mãos à traseira do menor, a apertando fortemente e o fazendo perder o contato com o chão. As mãos morenas foram levadas as coxas de Soo o fazendo ficar em seu colo, o pequeno aproveitou daquilo e enlaçou os braços ao redor do pescoço de Jongin, onde deixou mais alguns selares.

Com as pernas cruzando o corpo do maior, Soo subia e descia o próprio corpo enquanto mantinha os lábios de Jongin ocupados com os seus. Ferozmente, o maior puxava os lábios do pequeno e adentrava a língua na boca de Kyung Soo, que correspondia sugando-a e a deixando anestesiada pela dormência.

A brincadeira tomou um rumo mais intenso quando com força Soo puxou os fios de Jongin e marcou seu pescoço com um árduo chupão. Desordenado Jongin andou de costas pelo banheiro até quase tropeçar na banheira, e aproveitando do acaso, o moreno entrou na mesma ainda com Kyung Soo em seu colo.

 

- Moço, o que exatamente nós estamos fazendo na banheira? – Soo perguntou enquanto ria da circunstância.

- Não faço a menor ideia – Jongin foi breve e logo voltou a ter os lábios de Soo para si.

- Você é estranho...

 

Jongin riu e retomou os selares.

Dentro da banheira o maior recostava o corpo em uma das paredes enquanto Soo se mantinha por cima, quase como quem tinha o controle da situação.

Por um instante os lábios se afastaram e sutilmente o menor despiu Jongin tateando minuciosamente cada milímetro do corpo do outro. A pouca luminosidade deixava o clima ainda mais propício para a brincadeira daqueles dois, que através de toques estimulavam um ao outro e assim seguiam com aquela dança.

Era a vez do moreno tirar de Soo toda aquela roupa, e com um pouco menos de delicadeza, Jongin arrancou fora o casaco do menor o jogando bem ao lado da banheira e em seguida tirou a blusa do menino, o deixando apenas com a calça.

Com ajuda do moreno, a calça jeans foi tirada do corpo de Kyung Soo e colocada sobre o mesmo montinho de roupas que se encontravam também as vestes do veterano. Aos poucos, Kyung Soo e Jongin caminhavam para a nudez, caminho que pouco demorou já que aqueles dois tinham pressa.

Agora sem roupas, os jovens se encaravam na penumbra proporcionada pela vidraça da janela logo acima de suas cabeças.

 

- Você foi enviado do inferno ou alguma coisa assim? - Jongin soltou uma de suas pérolas.

-  Tsc... Com certeza que sim – Soo riu debochado da piadinha aleatória de Kim Jongin, e continuou. – Sabe o que eu aprendi lá?

 

Jongin negou com a cabeça.

 

- O mais esperto ganha - Soo respondeu.

- E o que você quer dizer com iss... Aahn – Soo distraiu Jongin com sua voz calma, para que pudesse vencer o próprio jogo, e ao passo que caminhava, Soo realmente seria o vencedor. Claro, se Jongin não virasse o jogo antes.

 

Após a distração, Soo levou a mão ao membro descoberto de Jongin e lentamente ia e vinha com sua habilidosa mãozinha. Jongin tentou resistir ao toque, mas era quase impossível, ao passo que a cada subida e descida da mão de Soo, o ritmo aumentava para logo em seguida diminuir.

Apesar do pouco controle sobre o próprio corpo, Jongin conseguiu deslizar as mãos pelas costas de Soo até que chegassem à sua traseira. Enquanto Jongin recebia a masturbação de Soo, e o mantinha em seus lábios, o moreno foi sagas; Assim que Soo desfez o selar e diminuiu novamente o ritmo da mão, Jongin se apressou em levar as mãos ao botão de Soo.

Seus dedos médios foram rapidamente direcionados na entrada de Soo que surpreso, gemeu de dor.

 

- Ah... Ah... Isso dói – disse Soo dengoso.

- Desculpa, eu iria perder se continuasse com você ai em baixo. Aliás, minha vez agora – Jongin posicionou Soo deitado de costas na banheira e sentou no colo do pequeno.

 

Exatamente sobre o membro de Soo, Jongin ia e vinha com o corpo roçando as próprias nádegas contra o membro de Soo, que mordia os lábios fortemente na tentativa de evitar que um urro saísse de sua boca.

 

- O-O q-que você... Ah... Eu não gosto disso... É tão... Ahh... Estranho... – Soo tentava lutar contra seus sentimentos de luxúria.

 

Ter Jongin rebolando em seu colo era algo deliciosamente prazeroso, mas seu objetivo ali não era gozar nas traseiras de Jongin, mas sim ter seu interior preenchido com Jongin.

 

- É bom? Você está gostando? – perguntava o moreno enquanto mantinha um sorriso nada angelical no rosto.

- Sai daí... Eu n-não... Sai de cima...

- O que você quer? – Jongin pegou o membro do pequeno e tateou sentindo-o inchado e pulsante.

 

Logo abaixo de Jongin, Soo se segurava para não perder o próprio jogo.

 

- Mmm...

- Pede – o mais velho segurava a risada enquanto apertava masturbando o membro latejante de Soo.

- Me fode – implorava o menor.

- Como? – Jongin se fingia de desentendido, o jogo parecia ter virado.

- Entra em mim... Mmm... Me come, me fode, faz o que quiser só coloca isso dentro de mim, por fav...

- Aah sim... Agora entendi.

 

Jongin parou de dançar sobre o colo do menor e levou seu membro, já endurecido, à boca de Soo.

A glande inchada de Jongin entrava e saia da boca de Soo que se segurava o membro do maior com ambas as mãos enquanto tinha sua boca penetrada por aquele falo grandioso. Depois de lambuzar o próprio membro na boca do pequeno, Jongin voltou para trás e dobrou as pernas de Soo, que ainda era mantido por baixo.

O calouro estava completamente aberto para Jongin que mal podia esperar para entrar naquele buraquinho que já se contraía e relaxava sem mesmo ter algo ali.

Jongin acariciou as coxas de Soo e desceu a mão até que finalmente chegasse a seu destino final. Chegando naquele precioso lugar, Jongin usou um dos dedos para dar abertura enquanto masturbava o membro do menor.

Com a outra mão, Jongin já posicionava dois dedos, e logo três eram capazes de penetrar em Soo. Não muito depois, o mais velho levou a mão que antes abria caminho em Soo, até seu membro o massageado e fazendo o melado do pré-gozo escorrer por ele.

O moreno lubrificou o próprio membro e o levou até a entrada de Soo, onde ficou por algum tempo rodeando o buraquinho de Soo com sua glande. O pequeno vibrava a cada vez que Jongin ameaçava se colocar para dentro do menor.

Alguns longos segundos se passaram até que o moreno finalmente adentrasse em Soo. Em protesto, assim que Jongin penetrou e começou as estocadas, Soo enlaçou o corpo do maior o trazendo ainda mais para perto e ainda mais profundo.

Jongin já estava por completo dentro de Soo que em resposta à provocação de antes, contraiu o corpo enquanto Jongin se retirava de si. O resultado dessa arte foi uma dorzinha anal em Soo, mas que logo foi compensada quando o calouro notou que Jongin por pouco não gozou naquele exato momento.

A brincadeira estava ficando cada vez melhor e mais perigosa. Já estava passando da hora de uma rodada final, então Jongin começou novamente a estocar Soo até que um dos dois se desfizesse. O ritmo era cada vez mais frenético e quanto mais segurava o orgasmo, mais prazeroso parecia ficar a brincadeira.

Soo, não estava nem um pouco afim de perder o jogo e por isso começou a apelar quando viu que não demoraria muito até que o perdedor fosse anunciado.

 

- Mmm... Appa... Mais rápido, eu estou quase lá... Appaa... Aanh...

- Isso é tão... In-justo - Jongin protestou.

 

O moreno tentou retribuir a provocação ao tocar nos mamilos de Soo e começar a aperta-los delicadamente, mas Soo parecia insistente.

 

- Appa... Mmm... Aanh – Soo gemia manhoso nos ouvidos de Jongin enquanto lambia o lóbulo do moreno.

- Não faz assim – Jongin implorou, mas teve sua súplica ignorada por Kyung Soo, que passou a mordê-lo enquanto lhe arranhava as costas e contraía seu interior pressionando o membro de Jongin.

 

O maior tentou cada vez mais uma penetração mais profunda, mas perdeu os sentidos assim que ouviu o último gemido de Soo. O jovem parecia tão inocente chamando Jongin de appa enquanto gemia para o moreno, e tal falsa inocência foi o que levou Jongin a gozar. O sorriso de quem havia ganhado o jogo era explícito e logo veio acompanhado do próprio jatinho de esperma, que sujava tanto o próprio, como o abdome alheio.

Jongin se desfez em Soo e recebeu do menor alguns jatinhos, em seguida, se manteve um tempo dentro do calouro, o sentindo contrair mais algumas vezes. Não muito depois, Soo teve seu interior abandonado.

Talvez uma das sensações mais gostosas naquele momento seria a de Jongin retirando pacientemente seu órgão de Soo, da glande abandonando-o lentamente e somando isso às contrações interiores, era possível do menor sentir o gozo de Jongin sair de si e molhar sua pele.

Era como uma obra de arte sendo finalizada.

Por fim, Jongin se deitou e pôs sobre si aquele precioso e até então, desconhecido calouro. O pequeno ria feliz e orgulhoso do que havia acabado de fazer; O que já era de se esperar, afinal ele havia ganhado aquele joguinho.

 

- E agora, qual vai ser seu prêmio? - Jongin perguntou enquanto acarinhava os fios do pequeno Soo.

- Você, óbvio - Soo olhou para cima em busca dos olhos do moreno e assim que os achou vendados pela sombra da noite, o menino respondeu brevemente.

- Ah sim, claro. Eu, sou o prêmio, por que não, né?

- Exatamente! – Soo marcou um “X” no peito do mais velho e logo o determinou como de sua propriedade. – Meu! Completamente meu.

- Você é único.

- Eu sei – disse Soo cheio de si.

- E convencido.

- Pois é né, eu sou – Soo respondeu ao comentário de Jongin sem a mínima modéstia.

 

Jongin riu e levou os dedos aos de Soo os cruzando. A respiração de Jongin gradativamente desacelerava e seu peito descia e subia cada vez mais lento. Sobre ele, um pequeno Soo se agarrava a seu tronco sem a menor intenção de largá-lo.

As pernas entrelaçadas e os carinhos que Soo fazia no peito de Jongin denunciavam seu afeto pelo mais velho, contrapartida, Jongin tateava as costas daquele pequeno desconhecido que sorria envergonhado.

Os dois rapazes deitados pensavam um no outro sem que dessem muito sinal. Soo tinha em mente que seu sonho estava realizado, mas não fazia a menor ideia de como faria para dar continuidade ao que acabara de acontecer.

Já Jongin pensava no quão mágico tinha sido aquele momento e se aquele seria realmente o par de órbes que roubaram-lhe a atenção durante sua apresentação. Ainda que estivesse em dúvida, Jongin não quis estragar o clima perguntando coisas que poderiam esperar para serem respondidas.

 

A música da festa continuava agitada, porém era abafada pelas paredes do banheiro.

No instante em que uma das músicas românticas ecoou no banheiro, Jongin fez questão de apertar Kyung Soo entre suas pernas e braços e beijou sua testa em seguida.

Ainda estava parcialmente escuro e não era possível ter uma visão clara um do outro, mas não seria necessário que houvesse nenhuma iluminação já o moreno foi capaz de sentir o sorriso de Soo se manifestando enquanto o menor mantinha o rosto colado a seu peito.

E foi assim, ao som de uma calma música romântica que Soo cochilou no colo de Jongin. Não muito tempo depois, era vez de Jongin cair no sono.

Era de se esperar que Soo fugisse, o pequeno não teria a mínima coragem de encarar Jongin depois do que os dois haviam feito, ainda mais considerando que ele não tinha Jongin única e exclusivamente como alvo sexual.

Para Kyung Soo, aquele jamais seria um bom começo de um relacionamento saudável, porque convenhamos que não só de sexo vive o homem.

 

♚♔♚

 

Algumas horas se passaram e a festa aparentemente havia terminado.

Já era dia e Soo ainda estava deitado sobre o corpo de Jongin, que dormia como um anjo naquela banheira. Com toda sua delicadeza, o menor desfez o enlace e deitou seu veterano confortavelmente, colocando a calça do moreno como uma espécie de travesseiro e a blusa do mesmo cobrindo suas partes íntimas.

Malandramente, Kyung Soo deixou o banheiro após selar a testa de Jongin, assim como o moreno havia feito na noite anterior.

Do lado de fora do banheiro haviam algumas pessoas como zombies, umas deitadas pelos corredores e outras jogadas nos sofás da sala, sobre a bancada da cozinha e também haviam alguns veteranos de ressaca do lado de fora da casa, no quintal e arredores da piscina; Havia ainda um amigo de cena de Jongin, um tal de Zhang Yi Xing, dormindo no gramado agarrado a uma galinha de plástico.

Voltando o foco para dentro de casa, Soo pulava os corpos daqueles jovens-adultos com uma certa cautela, afinal, ele estava de penetra naquela festa e não seria nada bom que o vissem saindo sorrateiramente de lá.

O pequeno passou pela sala na ponta dos pés e com o casaco ainda em mãos. Com cuidado, Soo passou pela cozinha e finalmente chegou à porta, por onde fugiu não deixando nenhuma prova de sua existência para trás.

Graças à isso, Jongin não teve como provar o que de fato havia acontecido naquela banheira.

O moreno ainda estava dormindo no banheiro quando Chanyeol invadiu o cômodo desesperado para fazer xixi. Chanyeol estava muitíssimo concentrado em não errar a mira quando um pequeno vulto branco correu banheiro adentro.

Logo atrás veio Oh Sehun em berros.

 

- YAAH! – Sehun bateu a mão na porta semi-aberta e entrou às pressas no banheiro pegando Chanyeol desprevenido.

- Sehun-ah... Eu estou meio que... Aish, esquece... – Chanyeol bufou após completar a missão muito bem sucedida: acertar a mira enquanto tentava se equilibrar e superar a ressaca.

- O Vivi, cadê ele? - perguntou o mais novo.

- Não sei... Acabei de acordar, não faz pergunta difícil - Chanyeol respondeu entredentes.

- Mas eu vi ele entrando aqui...

 

Sehun logo olhou para a banheira onde havia um rabinho branco e peludo balançando. O jovem foi até lá onde encontrou um Jongin adormecido que correspondia aos selares do cachorrinho peludo. Chanyeol também foi até Vivi e começou a rir quando viu a cena romântica protagonizada pelo moreno sem roupas com o cachorrinho de Sehun.

 

- Acho que seu dog tá muito na fossa, tipo, bem mal – dizia Chanyeol em meio a gargalhadas.

- Quem tá mal é o hyung, olha isso – Sehun pegava Vivi no colo enquanto com o pé cutucava Jongin na falha tentativa de acorda-lo. Sehun em seguida concluiu. - Coitado do hyung, que vergonha dele.

- Acorda Jongin! – Chanyeol agora dava tapinhas no rosto do moreno que aos poucos despertava.

 

Jongin parecia ter dormido sobre nuvens, acordando todo sorridente e abestado, isso claro até notar que sua boca estava cheia de saliva do Vivi e que Sehun e Chanyeol riam dele enquanto ele ainda estava desnudo na banheira.

 

- Ow, eu posso explicar – Jongin resmungava em autodefesa.

- Precisa não... Eu até prefiro que não explique -  dizia Chanyeol.

- Aaah, eu quero muito ouvir. Aliás, eu preciso ouvir o motivo de ter um Jorginho peladasso na banheira – Sehun tomou partido para ouvir a história e sentou na mureta da banheira.

 

Vendo que aquilo demoraria um tempo para ser explicado, Chanyeol se sentou ao lado de Sehun e pegou do chão, ao lado da banheira, a cueca do moreno e a atirou em sua cara em protesto a vê-lo quase pelado.

Em sua defesa Jongin disse ter sido perseguido por Krystal e acabou no banheiro com um menino misterioso do teatro. Ele dizia nunca tê-lo visto antes e que naquele dia foi a primeira vez que se viram.

Chanyeol e Sehun se entreolharam segurando o riso e logo começaram a zueira com Jongin, o acusado de beber e dormir com seu amigo imaginário. Brincadeira essa que durou pouco mais de duas semanas, no entanto, vez ou outra, Jongin se pegava pensando no menino de olhar intenso; Se pegava pensando em Kyung Soo, apesar de desconhecer seu nome e seu paradeiro.

Coisa que ele descobriria mais tarde, com seu futuro e precioso inquilino.

 


Notas Finais


Nota1 - Obsidianos: uma pedra negra que quando polida fica a coisinha mais linda do mundo.

Gostaram? hun? podem ser sinceros :3

Aah deixa só eu deixar minha indignação aqui: eu tô bem chateada com a situação do último cap de TFA, galero qq aconteceu? não vi nem comentário negativo, aliás não vi quase nenhum comentário né. Eu tô fazendo drama, claro, mas é que eu realmente não sei se vocês gostaram ou não do cap, pq até agr ngm falou mal, e eu to esperando um sinal de vida de vcs lá, positivo ou negativo, eu preciso saber se o rumo da história está bom ou se vcs não estão curtindo.

Enfim, desculpa o desabafo é que eu fico esperando vcs falarem o que acharam pra ver no que eu tenho que melhorar ou alguma coisa do tipo... Desculpem por isso, mas se n quiserem comentar podem chamar no chat sl, pelo amor de Dizus só me digam se ficou ruim, pq eu tô com a impressão de que vocês não gostaram do cap, qualquer coisa eu reescrevo se quiserem -eu to bem desesperada / acho que deu pra perceber-

Me prolonguei demais, perdão, vou tentar compensar com o segundo -acho que último- cap de Cela 21

~Xoxoss


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