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História Insane - Nurses Like To Play Hurt


Escrita por: Anklebiters

Notas do Autor


Mais um capítulo. Estou postando o quanto eu posso apenas para vocês lerem.

Capítulo 11 - Nurses Like To Play Hurt


Isabella já estava cansada de ficar no quarto então ela resolveu ir passear pelo jardim atrás da instituição. Caleb a acompanhou, é claro, ele não iria se afastar da garota por nada. Os dois já haviam ido ao shopping que ficava à quilômetros dali e já tinham comprado as roupas que prometera a garota, aliás, ela já estava cansada de usar as mesmas roupas de hospício e algumas emprestadas das garotas ou até mesmo de Caleb. Isabella colocou um vestido preto bem leve e um chapéu grande de cor marrom, calçou um coturno da mesma cor e ficou admirando as flores ao seu redor. Caleb mantinha-se atento a tudo. Ele tinha a sensação de estar sendo observado, e ele estava certo. Em uma janela um pouco mais abaixo estava Nina com a mesma expressão de raiva e ciúmes sempre que via Caleb e Isabella juntos. Ela estava como sempre com um cigarro na mão e tragava quando sentia seu sangue ferver. Caleb ouviu alguns barulhos pela floresta que havia atrás dele, como se alguém tivesse pisado entre os galhos e as folhas secas, e assim ele resolveu ver o que era. Nesse exato momento Isabella ouviu um ruído, era o som de uma janela sendo aberta com muita força, ela levantou sua cabeça e viu que a janela do sótão onde ela sentia ser observada pela primeira vez que chegou ali, estava aberta. Ela ficou encarando por um tempo, e assim que Caleb ouviu o som, ele retornou para ela.
- Já voltou? - ela perguntou para o enfermeiro assim que ele voltou dando-lhe um sorriso.
- Sim.
- Então, o que encontrou?
- Nada além de um coelho.
- Oh, sério?
- Sim. Mas ele já foi. Eu ouvi um estrondo, o que foi?
- Ah, eu não sei. Acho que foi aquela janela - disse Isabella apontando para o sótão.
Caleb levantou os olhos com medo do que encontraria ali mas ele não viu nada, nem um cabelo louro ou qualquer pista de ser o seu querido irmão, ele então decidiu ignorar.
- Deve ter sido alguém que estava limpando aquele quarto.
- É, deve ser - dizia Isabella dando de ombros e indo em direção a Caleb sorrindo.
Caleb sorriu assim que viu a menina se aproximar, para quem se odiavam tanto no começo até que eles pareciam bem amigos.
- Então, está gostando daqui?
- Bem, ainda é meio estranho ficar longe dos meus pais e ser reconhecida como morta - a garota dizia pensativa olhando para baixo e depois voltando a sorrir encarando seu enfermeiro - Mas eu gosto das meninas e da Nina.
- Da Nina? - Caleb sorria tentando esconder o sarcasmo nele.
- Sim, ela parece legal e triste. Sempre tento ajudá-la mas...
O enfermeiro observava a garota, de repente ela parecia mais pensativa que o normal e triste, ele ficou preocupado, é claro.
- Mas?
- Mas algo de estranho sempre acontece.
- O que de estranho que acontece?
- Bem, da última vez que fui atrás dela eu fui parar naquele quarto completamente escuro, horripilante, e... - Isabella fechou os olhos tentando não lembrar das cenas que aconteceram com ela mas parecia que tudo só piorava. Caleb se aproximou dela segurando seu rosto fazendo-a abrir os olhos - Desculpa. Foi, algo que eu apenas lembrei. Eu estou bem, eu juro.
Ela sorria tentando dizer a ele que estava bem mas Caleb não acreditava, ele sorriu para acalmá-la e beijou a testa dela pondo uma mecha do cabelo atrás da orelha.
- Não - ela dizia rindo e se afastando da mão dele que estava colocando a mecha atrás da orelha fazendo o cabelo voltar a cair sobre o rosto - Tenho cócegas.
Ele apenas riu e não fez mais nada. Isabella ia andando por ali vendo as flores e sentindo seus odores. Enquanto a menina se divertia, ele apenas encarava as janelas da instituição tentando encontrar alguém que os espionava mas ele não via ninguém. Já cansada de observar aquela cena, Nina saiu do quarto e foi para algum lugar esquecer do que aconteceu, no seu caminho ela esbarrou com um rapaz alto de cabelos loiros que também parecia estressado.
- Desculpa - ela dizia sem perceber quem era.
- Não, a culpa foi minha - ele tentava se desculpar também - Dan?
- Ah! É você, Nina - ele dizia vendo melhor a garota.
- Aconteceu alguma coisa?
- Nada demais! - o garoto dizia ríspido.
- Mas você parece irritado.
- Eu não sou o único aqui - ele dizia dando um sorriso para a garota que começava a ficar vermelha.
- Ah, é que eu vi algo que não devia - admitia a garota.
- Caleb?
- É - dizia a garota pondo uma mecha do cabelo timidamente atrás da orelha.
- Você quer ir na cozinha comer alguma coisa comigo? Assim a gente pode tomar algum chocolate quente com biscoitos enquanto conversamos, o que acha?
- Pode ser - ela dizia ainda receosa. Nina não sabia porquê mas tinha um certo medo de Dan, acho que deve ser porque ela não acreditava que ele realmente tinha mudado para bem. Uma vez mau, sempre mau.
- Como nos velhos tempos.
- É, como nos velhos tempos.
Os dois seguiram para a cozinha. Dan falava normal como amigos que não se viam há tempo e era praticamente o que havia acontecido. Já Nina conversava ainda tímida.
- Então, o que você viu o Caleb fazendo que te deixou assim tão irritada? - ele perguntava mordendo um biscoito.
- Ah, nem é tanto assim com ele, acho que é mais coisa da minha cabeça, sabe? Você me conhece e sabe que sou ciumenta e não gosto de ver Caleb com mais ninguém a não ser que eu tenha a total certeza de que seja apenas amiga dele - a menina falava tentando esconder sua raiva enquanto mexia no cabelo nervosamente.
- Sei, eu também tenho ciúmes mas tenho que admitir que o seu é doentio - ele dizia rindo e fazendo a garota rir também.
- É, acho que sou paranoica com isso. É por isso que vim para cá, não é? Um lugar para paranoicos, loucos com péssimas intenções - ela dizia enquanto encarava ele que começava a ficar sério.
- Não é bem assim. Louco são aqueles que nos abandonaram aqui - dizia Dan sério - Aliás, eu não sou nenhum louco ou paranoico com péssimas intenções - ele encarava Nina de um jeito ameaçador e depois começava a rir - Talvez um pouquinho.
- É, um pouquinho não é tão mal, é? - perguntava Nina rindo.
- Claro que não - Dan se jogava na cadeira em que estava sentado - Sabe Nina, minha mãe sempre achou que você fosse a garota perfeita para ficar com Caleb, e eu não tenho dúvidas de que ela está certa. Não é à toa que você é a minha melhor amiga. Mas sabe, eu nunca entendi porque o Caleb não te aceita.
- Ele vive dizendo que eu matei aquela... - Nina olhou para Dan nervosa, ela sabia que ele também amava Arabella e tomou cuidado com qualquer atitude, logo agora que estavam tão bem - Ele diz que eu matei menina Arabella, MAS EU NÃO FIZ! - ela olhava para os lados completamente nervosa e com os olhos já vermelhos - Eu não teria coragem de matar ninguém. Você me conhece!
- Sim, eu conheço - dizia Dam triste fixando seu olhar na mesa.
- E eu não fiz nada contra ela por mais que tenha tido várias crises de ciúmes. Eu não me lembro o que aconteceu no dia em que ela sumiu, eu só me lembro de acordar no outro dia no meu quarto e Caleb ter partido e de Ashley e Cynthia em prantos por causa dele e de... - a garota mordeu os lábios nervosamente - E de você que gritava com a sua mãe dizendo nunca mais voltar para a realidade.
Dan levantou o olhar e encarou Nina que encarava ele com certa pena e tristeza no olhar.
- E eu admito que quis ir com você esquecer essa dura realidade e nunca mais voltar para descobrir que quem você ama te odeia ou...está morto!
- Chega! - Dan acabava com a conversa - Não é sua culpa, ok? É que eu fiquei tanto tempo preso no meu quarto e voltei e não quero lembrar dos motivos de eu ter me isolado lá.
- Certo. Eu te entendo. Também não quero falar sobre isso - admitia a garota de cabeça baixa.
- Certo. Vamos esquecer isso - dizia o garoto respirando ofegante e cerrando os punhos lembrando de cada cena do dia - Eu, acho que já vou. Até mais.
Dan se levantou as pressas da mesa, ele estava tão nervoso que seria capaz de fazer qualquer tipo de loucura, qualquer besteira. Nina se levantou preocupada e não conseguiu segurar poucas lágrimas que escorriam pelo seu rosto.
- Dan! Não faça nada de errado, ok?
- Claro - dizia o rapaz dando um sorriso fraco e se retirando do local.
Nina ficou por um tempo pensativa e chorando ali. A dor de Caleb não dar a mínima para ela e se importar com a tal Arabella lhe assombrava durante anos. 19 anos. Enquanto ela estava distraída com seus pensamentos, uma Isabella sorridente entrou na cozinha acompanhada de um Caleb tenso que fazia de tudo para que sua paciente não percebesse sua reação. A garota encarou Nina e o seu sorriso sumiu.
- Nina, está tudo bem?
- Está. Eu só estou cansada - Nina dava uma desculpa qualquer e ajeitava a roupa.
- Mas você está chorando - dizia Isabella preocupada e se aproximando da garota.
- Está tudo bem - Nina forçava um sorriso para a garota e encarava Caleb que olhava para ela com raiva - Eu tô bem.
Nina voltou seu olhar para Isabella e então saiu da cozinha voltando para o seu quarto. Isabella virou-se para Caleb e parecia cabisbaixa, mais pensativa do que triste.
- O que foi?
- Você não viu?
- Vi. É normal as pessoas ter depressões aqui. É efeito dos remédios ou a saudade de viver lá fora - dizia Caleb dando de ombros.
- Não. Não é isso - Isabella disse ainda pensativa segurando o queixo e Caleb apenas engolia em seco - Eu acho que ela gosta de você.
Caleb deu uma gargalhada alta fazendo com que ele desse uma pequena curvada para trás, logo que ele voltou encarava Isabella mordendo os lábios para tentar não rir e ainda mexendo um pouco os ombros, ele tentava segurar o riso mas até os seus olhos lagrimavam um pouco por causa da "crise de risos".
- O que tem de engraçado? - perguntava Isabella confusa e meio irritada.
- Você. De onde tirou essa ideia? - dizia Caleb passando pela garota e evitando olhar para ela.
- Ah, será que é porque no dia em que eu fui atacada e nós estávamos de mãos dadas ela nos encarou com certa raiva, sempre que víamos para cá comer com as meninas ela te observava escondida no corredor e porque ela sempre parece tão triste a te olhar como se quisesse estar perto de você mas...não pudesse!? - dizia Isabella pensando em tudo no que dizia.
- Ela me observava enquanto comíamos?
- Será que ela tem ciúmes de nós dois? - dizia Isabella mais para si do que para ele - E se ela entender errado e achar que eu e você estamos juntos? Oh, não! Não quero que Nina me entenda mal.
- Ei, ei! Tá tudo bem, ok? - ele dizia segurando a cabeça dela e encarando seus olhos - Ela só está em depressão como sempre esteve antes por causa dos remédios, ok? Não é nada demais. Agora pare de criar coisas.
Isabella assentiu e se afastou de Caleb.
- Agora vamos para o quarto. Eu estou exausta.
Os dois subiram e Isabella nem mesmo pensou em trocar a roupa e logo se deitou na cama dormindo depois de alguns minutos. Caleb a estava observando como em todas as noites e nada de ruim tinha acontecido com ela. A janela de Dan estava aberta desde o fim da tarde e isso preocupava o enfermeiro, ele ouvira o som de alguém andando pela floresta e também ficou cabreiro pois era no mesmo caminho onde ele passara lara enterrar Arabella, e a sua preocupação era se alguém estava querendo roubar o corpo da garota ou fazer sabe lá o que, talvez o mesmo que fizeram com Michael. Dan estava de volta, bem, Caleb não chegou a ver ele mas estava com essa ideia ma cabeça e de um jeito ou de outro, ele precisava ver se Arabella estava bem, se ninguém tivesse mexido no túmulo dela. Sem pensar muito, o enfermeiro se levantou e deixou Isabella ali dormindo, ele foi em rumo à floresta vê se a sua Arabella estava bem e ia o mais rápido possível, pois ele tinha que cuidar de suas duas Bellas.
Enquanto isso, Isabella começava a ter pesadelos. Ela não tinha um há dias, mas a ausência de Caleb foi sentida por Shay assim que ele saiu do quatro. As mesmas imagens de antes perturbaram Isabella. A menina se via acordando e encontrando uma senhora tricotando em uma cadeira de balanço, logo que a viu ela de levantou e se encolheu na cama.
- Quem é você? - perguntou a garota.
- Não se lembra de mim? - perguntou a senhora levantando a cabeça e mostrando a sua face. Era Shay.
- Você de novo, não! - a garota entrava em desespero.
Duas fumaças negras apareceram no canto do quarto e lá elas se transformaram nos dois enfermeiros de Shay.
- Albert! Howard! Dão um jeito nessa garota. Eu não quero ouvir um grito dela.
Isabella se encostou na cama já sem saída e quando tentou se levantar sentiu suas mãos presas e lá estavam as pulseiras de couro branco amarrando-a na cama, a garota não entendeu como ela ficou amarrada mas ao olhar seus tornozelos ela viu dois braços compridos e pálidos que estavam machucados e cortados completamente sujo de sangue e terra que vinham de baixo da cama e a amarrava sem que ela sentisse.
- O QUE É ISSO? - gritava a menina assustada.
- Ai! Chega de gritos! - dizia Shay passando a mão na cabeça como se mencionasse estar com enxaqueca.
- O QUE VOCÊS QUEREM DE MIM?
- A sua vida - disse Shay por fim se levantando da cadeira e jogando vários rolos de linhas de tricô que ela usava e os fios começaram e enrolar a garota na cama deixando-a deitada e completamente imóvel.
- O que vocês querem de mim? - a garota falava quase que em um sussurro e choramingando.
Os enfermeiros chegaram ao lado da garota e riam maldosamente. Albert, o de cabelo bem cortado se curvou sobre a garota e apertou mais ainda a pulseira de couro fazendo a garota gritar. Howard se aproximou do outro lado e segurou o rosto da garota fazendo-a olhar diretamente para ele.
- O que vocês querem de mim?
- Já falamos, a sua vida - dizia Howard assustadoramente apertando a bochecha dela com tanta força que ficava levemente roxo e cortava a parte de dentro da boca em contato com os dentes.
Isabella apenas chorava, ela não conseguia fazer nada. Estava tão mal que não tinha nenhum jeito de se defender.
- Garotos, acabem com ela! - ordenou Shay que deu um sorriso maldoso para ela - Durma bem, Isabella.
Shay saiu pela porta e os enfermeiros ficaram tomando conta da garota.
- O que fazemos com ela, Albert?
- Eu não sei. Mas eu quero ouvi-la gritar - Albert se baixou ficando bem próxima da garota e apertou o outro pulso dela nas pulseiras.
- Você está muito bonzinho hoje, Albert. Vamos fazer ela se lembrar da doce adolescência dela perdida no hospício.
Howard pegou aparelhos usados para das choque na garota e fez o que o objeto fazia de "melhor". A menina tremeu na cama e depois gritou parecendo completamente exausta.
- Eu não sei. Acho que precisamos fazer algo a mais - dizia Albert com o mesmo sorriso malicioso nos lábios - Eu quero que ela sinta dor do jeito mais lento possível.
Albert pegou um tipo de objeto que parecia uma espátula e esquentou com um isqueiro, assim que a tal "espátula de ferro" estava quente ele encostou o objeto na garota fazendo-a gritar. Howard sem piedade alguma, segurou o ombro dela com força e começou a cortá-la dando pequenos cortes e na maioria das vezes algumas furadas pelo corpo. Albert esticava a garota por todos os lados como se quisesse arrancar-lhe os braços e as pernas. Howard era responsável por apenas deixar a garota bem ferida. Após tanta tortura, Howard segurou a garganta de Isabella deixando-a sem ar e Albert apertou um travesseiro sobre o rosto dela fazendo com que ela perdesse o se mais fácil. A garota não parava de tossir, ela nunca sentirá tanta dor em toda a sua vida e com algum tempo em agonia procurando pelo ar, Isabella finalmente desmaiou. Albert tocou no pescoço da menina e alertou-o:
- Ela ainda está viva.
- É assim que a Shay a quer - disse Howard encarando o amigo agora bem sério - Vamos deixá-la jogada lá embaixo na sala. Caleb vai entrar pela cozinha e não vai vê-la.
Os dois desamarraram a garota com tanta facilidade e se transformando-se em fumaça foram até a sala principal e jogaram Isabella no chão toda machucada e desmaiada sem nenhuma piedade fazendo ela bater a cabeça e o corpo com uma brutalidade que iria fazer efeito quando ela acordasse, se ela acordasse.
Os enfermeiros de Shay desapareceram no exato momento voltando para sua dona e Isabella ficou ali esperando alguma salvação.
Caleb demorou um pouco lá fora, o céu ameaçava chover mas só se ouvia os trovões. Ele andou até o túmulo de Arabella e o local parecia intacto, ele pensou até em cavar para ver se ela ainda estaria lá mas achou melhor não. Isabella estava sozinha no quarto e não se deve mexer com os mortos. Caleb então voltou para a casa, o mais rápido possível, ele temia que qualquer coisa acontecesse com Isabella por mais que achasse que nada fosse lhe acontecer. Como pensado, ele entrou pela cozinha, o local era sempre escuro e mal iluminado. Ele subiu as escadas na pressa e não encontrou Isabella na cama. O enfermeiro saiu procurando pelos quartos e ia com toda a sua agilidade possível querendo chegar o mais rápido no quarto escuro. Ele chegou lá porém não encontrou nada. Caleb passou a andar por toda a casa até chegar na sala e, também não encontrar nada. O enfermeiro já estava em completo desespero. Ele saiu procurando a garota pela instituição inteira e não a encontrou, ele decidiu voltar a olhar pelos quartos e quando chegou no onde Isabella estava hospedada, lá estava a garota sendo colocada na cama por Michael.
- O que você está fazendo com ela? - perguntou Caleb já com raiva empurrando o rapaz para longe e indo olhar Isabella.
- Cuidando dela, é claro. Já que você não faz isso.
Caleb não respondeu nada, apesar de a garota ainda estar desacordada, ele estava feliz por encontrar ela.
- Ela ainda está viva - avisou Michael.
- Como assim ainda?
- Se continuar drogando a garota, é óbvio que ela vai morrer. Não percebe que o organismo dela é fraco?!
- Eu não droguei a Bella!
Caleb o olhava furiosamente, ele odiava Michael e querendo ou não, o sei inimigo tinha salvado a Isabella.
- É só verificar. Faça um teste de sangue você mesmo e perceberá que ela está a base de frotas. Os remédios estão matando-a.
Caleb se voltou para a garoto e passou a mão sobre o rosto dela, nenhuma reação vinha da garota.
- Agora é você quem cuida dela - dizia Michael se curvando para o rapaz - De nada - ele ironizou já que Caleb era orgulhoso demais para agradecer.
Michael saiu do quarto e Caleb ficou a sós com Isabella.
- O que você está tentando fazer? Se matar? - ele sussurrava conversando com ela como se ela fosse escutar - Eu já lhe disse para ficar longe dos meus remédios.
Caleb virou o rosto para a maleta de remédios dele e a fechadura dela estava destruída e toda bagunçada. No chão, próximo a cama havia acalmantes e soníferos. Ele pegou os remédios encarou bem e olhou para Isabella triste.
- Ela quer se matar!
E todas as suas preocupações sumiram ficando apenas uma: Isabella. Não era a primeira vez que a garota aparecia sob efeito de drogas sem ser causado pelo enfermeiro. Isabella nunca se lembrava do que acontecia assim que acordava após um desses ataques. E no dia em que ele conversou com sua mãe, ela parecia sincera ao dizer que não atacou Isabella por mais que ele quisesse negar a si. Infelizmente, Caleb teria que tomar novas providências. Ele teria que se importar menos com Isabella para fazer o que é certo sem sofrer tanto. Ele seria obrigado a aplicá-la remédios contra a sua própria vontade. Era bem melhor uma Isabella que estaria a base de remédios perfeitamente bem do que uma Isabella que tenta se matar roubando os medicamentos e nunca se lembra do que aconteceu no dia anterior. Caleb teria que ser rígido agora, o que vai ser difícil mas vai ser preciso.

Notas Finais


O que acharam do Albert e do Howard? E principalmente do Michael? Comentem :D


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