História Insane - The Joke Is Enough

Era mais uma noite na Instituição e Nina havia tido outro sonho com a sua antiga vítima. Os sonhos têm se tornado constantes e Nina tem estado mais perto de saber a verdade.
- Por que você não volta? Está viva, não é? Digo, mais ou menos. Mas tudo ficaria melhor, não? Você com.certeza iria trazer Caleb para si e eu iria adorar ver Isabella sendo deixada para trás por causa dos irmãos Hanner.
Arabella olhou para Nina sem expressão alguma em relação aos sentimentos de Nina que sorria na frente dela.
- Por que não volto? Há tantos segredos! Segredos que nem mesmo você aguentaria. No dia em que houve um incêndio neste lugar, uma maldição foi jogada. Há mistérios que ninguém pode descobrir! E se isso acontecer, se alguém descobrir, irão terminar como Cynthia.
- Como assim? - Nina perguntava curiosa.
- Você não conhece as regras?

- Saiam já daqui! - A senhora empurrava os dois enfermeiros para fora do quarto - Rápido! Deixem-me só!
Albert e Howie saíram e Shay pôde se sentir mais confortável. Seus enfermeiros não saberiam da verdade e assim ela correria menos risco de perder seus servidores.

- Para tudo há regras! E algumas não foram feitas para serem quebradas, foram para evitar com que as pessoas morram - Arabella falava bem séria - Quando se resgata alguém da morte e os trazem à vida como clones, esses novos seres são destinados à servir aqueles que o "salvaram", ou no caso, os Mestres. Michael Green, o irmão gêmeo de Marc, foi o que me resgatou. Enquanto ele ainda estava cego pela magia, servia à Cynthia e escondeu meu corpo. Mas quando descobriu que ela só queria o irmão ao invés dele, rebelou-se e decidiu partir. Quando um clone deixa de servir seu mestre, o dono passa a ter uma maldição sobre si. Exatamente o que aconteceu com Cynthia. Ela enlouqueceu. Passou à ouvir vozes que lhe contavam todos os segredos, e tudo era tão perturbador que ela ficou perturbada. Em uma de suas loucuras, morreu. E agora, ela continua à base da maldição. Assim como eu, vê tudo de fora e as vezes...

- Conta tudo! E eu sei que você está com medo, Shay! Sei que tem medo que seus enfermeiros descubra que há um jeito de não mais te servir. Eu estou mais perto do que nunca, e você não pode me matar. Não dessa vez! - Cynthia falava porém sua voz era a mesma de Arabella.
- NÃO!!!
Shay se levantou e pegou a primeira faca que viu. Enfiou no peito de Cynthia e retirava fazendo o mesmo movimento mais uma vez. Ela gritava bastante. Logo Albert e Howie chegaram e seguraram a mulher.
- O que houve, Shay? - Albert perguntava preocupado.
- Você não pode me matar, Shay! Eu já estou morta - disse Cynthia com a sua voz e depois ela adormeceu.

- O que você quis dizer com "você não pode me matar de novo"? - Nina perguntava mais confusa do que antes.
- Não acho que o meu bloqueio vai durar muito tempo, então isso foca pra próxima.
- O que? Como assim... ?
Antes que Nina pudesse falar sobre algo a mais, Arabella tocou na cabeça da menina fazendo ela desmaiar.
Isabella estava dormindo, e como sempre, acordava com o seu sonambulismo e tentava seguir o piano. A menina puxava tanto as mãos e pés que começavam à sangrar com a força. Caleb se sentia mal vendo aquilo. Já fazia dois anos que Isabella estava presa nessa magia e Caleb só tentava fazer com que as coisas melhorassem para a menina. Ele não podia mais negar que gostava muito de Isabella. Ele queria proteger a garota e evitar que essas coisas ruins acontecessem mas parecia impossível. Ele já estava cansado de ver a menina sofrer então saiu dali. O enfermeiro desceu as escadas e passou pelo corredor onde ficava o escritório de Jessica. O rapaz pegou um martelo, com um ferro bem grande e retangular e seu cabo de madeira bem longo. Caminhou até o piano furioso e começou a sua auto destruição. Desde as teclas até o corpo inteiro do objeto, ele martelou para ver todos os restos de madeira do instrumento de espalhar. Quando nada sobrou do piano e a música finalmente tinha parado de tocar, ele jogou o mesmo no chão e voltou para o quarto. Isabella dormia, agora em paz. Seus membros não se moviam mais e ela parecia calma. Caleb se aproximou da garota e a soltou, agora ele não temia mais nada. A menina acordou e olhou para ele como se acabasse de sair de um transe.
- Caleb?
- Tudo bem. Agora tudo acabou. Finalmente tudo acabou.
Ele segurava a garota em seus braços e ela chorava.

- Não. Isso não acabou! - Arabella revidava do quarto onde estava.