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Nina acordou com uma péssima dor de cabeça assim como todas as vezes que "sonhava" com Arabella. Ela tomou seu banho e se arrumou para descer e tomar seu café. A garota andou por toda a Instituição depois para se distrair. Nina não parava de pensar em Julie e isso até mesmo a assustava. Nunca fora desse tipo, nem mesmo com Caleb. Ela sentia uma forte atração pelo rapaz e às noites o desejava. As vezes tinha até sonhos. Mas nunca pensara nele várias vezes por dia, e agora isso acontecia com ela em relação à Julie.
Quando voltava para o seu quarto, ela passou em frente à parede onde antes estava o piano. Mas agora não havia nada ali. Nem os restos do instrumento como o martelo que Caleb deixou ali. Ela olhou para a parede e tocou na mesma. Uma forte luz branca surgiu do anel que ela usava e a parede parecia se encher de bolhas e se afundar em gosma.
- Nina? - Dan a chamava e ela percebeu que era só uma ilusão.
- Ah, oi, Dan. - ela falava sorrindo para ele.
- Vendo as paredes? Conheço uma que você iria adorar, a do meu quarto.
Dan segurou a mão de Nina e ela se virou para ele.
- Talvez sim. Me leva até lá? - Nina provocava.
Dan a puxou pela cintura e se transformou em fumaça fugindo dali e surgindo no quarto dele.
- Pronto! - ele falou e empurrou a garota na cama ficando por cima dela beijando seu pescoço.
- Dan. Você não sente nada pela Julie?
- Não.
- E por mim? - ela perguntava enquanto ele ainda beijava o pescoço dela.
- Também não. Eu só amo uma pessoa. Isabella.
- E seria capaz de dormir comigo mesmo assim? - Nina perguntava confusa. Tudo estava embaralhado na sua cabeça. Até mesmo o faro de ela e Dan estarem quase lá.
- Não. Isso não significa nada.
- Mas eu acho que não seria capaz. Se eu estivesse com Julie, não a trairia.
Dan parou e ficou encarando Nina.
- Acha que ela não tem ninguém quando você está longe?
- O que? Nós não estamos juntas! - Nina negava mas de nada adiantava. A mudança de timbre da sua voz a derrubava.
- Eu sempre soube que a Julie curtia a mesma coisa que eu curto. Ela sentiu muito a sua falta e as vezes era louca por mim. Estava na cara que gostava dos dois lados. Mas não achei que você fosse assim também. - Dan falava rindo.
Nina não conseguiu se defender. Parecia ter sido pega de surpresa. Ela se levantou um pouco e logo olhou para Dan. Aquele corpo, os lábios, tudo a atraía. Ela não podia desperdiçar, mas não conseguia parar de pensar que poderia estar traindo Julie. Elas não estavam juntas, e lá fora rinha Thomas que não era nada quieto. Então se rendeu ao garoto, mas sem nenhuma coisa a mais do que atração.
Dan tirou sua camisa e logo a de Nina. A garota não tardou em tirar a calça dele e logo a sua. Eles estavam de roupas íntimas e sentados um em frente ao outro.
- Antes que você se apaixone por mim, eu quero dizer que amo Isabella. - Dan falava convencido.
- E eu Julie.
Quando os dois já estavam sem nada. Nina o conduziu a encostar sua costa na cabeceira e ia sentar em Dan quando seus pensamentos em Julie foram mais fortes.
- O que foi? - Dan falava um tanto irritado.
- Eu não posso. Prometi pra uma pessoa e a Julie também gostava de você, e eu a amo. Não posso fazer isso. Desculpa.
Nina se levantou e ia catar suas roupas quando Dan a puxou pelo braço com uma força.
- Como assim "Desculpa"? Você não pode ter vindo até aqui e de repente desistir de tudo.
- Pra começar, eu não vim. Você que me trouce, e se eu não quiser, eu não vou.
Dan jogou Nina na cama e ela se virou um pouco assustada. Não sabia o que fazer. Quando os outros homens faziam isso, ela geralmente chutava nas partes baixas, pegava o seu canivete que estava sempre com si mesma, ou qualquer coisa pontuda que estivesse ao redor e fugia. Mas com Dan ela parecia paralisar. Ele sorriu ao ver o medo nela. Puxou a garota pelas pernas e a colocou entre entre.
- Não antes de você me das uma coisa. Mas como castigo...
Dan virou Nina de costas e a segurou com uma força impedindo que ela se soltasse. Nina não pensou em gritar, ela não conseguia fazer nada além de chorar. O garoto penetrava e retirava segurando bem a cintura da garota. Nina soltava gemidos de dor contra sua vontade. Ela odiava aquilo. Agora sabia qual era a sensação de ser estuprada e odiava isso.
Quando tudo acabou, Dan a deixou de lado e se deitou na cama.
- Você está voltando a ser o monstro de antes. Louco por sexo sendo capaz de estuprar e...
- Matar? Não, esse ainda não. Por enquanto, eu só quero corpos vivos.
Dan puxou Nina passando a mão pelo corpo dela e sentia nojo de si. Estava sendo abusada e não podia fazer nada. Tinha medo pela primeira vez.
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