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História Insane - Am I Being Rescued or Kidnapped?


Escrita por: Anklebiters

Notas do Autor


Essa é a minha primeira fic e eu espero que gostem.
Vou logo pedir desculpas antecipadamente por qualquer tipo de erro de português.
E qualquer tipo de doença ou efeito de remédios são criados por mim. Nada daqui é real.

Capítulo 1 - Am I Being Rescued or Kidnapped?


Isabella estava naquele quarto todo em branco apenas amarrada na cama. As janelas ficavam bem ao alto para que ninguém pudesse abri-las e mesmo se abrissem-as, elas eram pequenas demais para que algum corpo passasse por ali. Ela virou o rosto e encarava apenas a tomada onde os enfermeiros costumavam ligar os aparelhos de choque, ou melhor dizendo, de tortura. E para tirar a imagem daquela má lembrança, Isabella levantou a cabeça e ficou olhando para as luzes até cegar a si mesma e entrar no mundo da imaginação.
O chão era verde o que a fazia imaginar um belo Jardim. O teto era branco mas acabava ficando azul de tanto olhar para ele. A porta abriu e uma luz muito forte iluminou o quarto fazendo com que ela fechasse os olhos com tanta claridade.
- Isabella Devine.
Isabella girou o pescoço encarando uma pessoa de branco que não aparecia seu rosto por causa da luz.
- Sim - ela disse em tom fraco.
- Vim ver como você está.
- E você realmente se importa? - perguntou Isabella virando-se de volta para a lâmpada que a cegava.
- Eu preciso saber se você está bem para ver se o seu tratamento está dando certo ou se precisamos usar algum método melhor para curar você.
- Eu não preciso ser curada - ela disse quase que em um sussurro fechando os olhos lentamente como se fosse desmaiar.
- Isabella?
- Sim - ela disse abrindo os olhos lentamente e encarando agora o rosto do enfermeiro que a olhava de perto.
Um homem alto e branco, de cabelos negros e olhos azuis. Ele a olhava sem expressão, não parecia feliz e nem triste. O rapaz mantinha um ar de mistério no rosto e trancou a porta. Isabella o encarou, nunca que um enfermeiro entrou sozinho em algum quarto e fechou a porta.
- O que você vai fazer comigo?
- Apenas o meu trabalho.
- E por que fechou a porta? - Isabella o encarava apavorada. Tinha medo do que poderia acontecer com ela. Vai saber ele era um maníaco.
Isabella começou a se mexer na cama puxando os seus pulsos fazendo com que eles ficassem marcados apenas para tentar se soltar. O enfermeiro se aproximava dela e ela continuava a gritar e chorar, mas ninguém podia ouvi-los pois a porta estava fechada. Ele então puxou uma seringa e aplicou alguma substância o braço de Isabella fazendo com que ela adormecesse.
O enfermeiro passou o corpo de Isabella para uma maca e a cobriu com um pano branco tirando o corpo dela fingindo ter ocorrido outra morte. Alguns enfermeiros e médicos perguntavam sobre o corpo e o sequestrador só dizia que iria levar o corpo para a família para que pudessem fazer um enterro decente.
No outro dia Isabella acordou deitada em uma cama normal com Lençóis coloridos e um quatro com portas e janelas onde podia-se fugir facilmente. Ela levantou ainda tonta e tentou se equilibrar apoiando-se na porta. Sua vista estava embaçada, e as pernas bambas, mas mesmo assim ela forçou a sair daquele lugar desconhecido. Isabella atravessou o corredor e passou pela sala que era bem arrumada e tinha vários objetos masculinos. Quando Isabella chegou na porta, seu corpo ficou mais fraco que o normal e ela caiu, só não chegou ao chão pois foi segurada por duas mãos que vinha de alguém que estava no lado de fora da casa. Ela levantou o olhar e viu o enfermeiro encarando-a surpreso. Ele a levou de volta para dentro e a deixou sentada na cozinha enquanto preparava uma seringa.
- Não - disse Isabella em um tom fraco chamando a atenção dele - Não faça isso comigo. Não novamente.
- Shhh, vai ficar tudo bem - ele dizia enquanto ia em sua direção aplicando-lhe o remédio.
- Por que está fazendo isso comigo? - perguntou Isabella encarando-o com os olhos pesados.
O enfermeiro a encarou bem de perto e suspirou sem responder a pergunta.
- Por quê? - disse Isabella e caiu sobre os braços dele.
Depois do seu segundo sono, Isabella acordou na mesma cama e assustou-se ao ver o seu sequestrador e envenenador sentado em uma poltrona em frente a cama. A porta estava fechada assim como a janela. Ela olhou o local e entrou em pânico por ver tudo fechado como na sua solitária na clínica.
- O que você quer comigo? - disse Isabella se encolhendo na cama e mantendo-se longe dele.
O enfermeiro porém se levantou e a olhava com um sorriso que era meio impossível de decifrar se era uma coisa boa ou ruim. Ele levantou as mãos com a seringa e Isabella fechou os olhos como se já sentisse ele aplicando-a, mas ele aplicou em si mesmo. Ela o olhou surpresa e assustada, ele sentou na beira da cama e a olhou fixamente.
- O que você quer comigo? - perguntou Isabella ficando de joelhos na cama e logo em seguida alterando o tom da sua voz - Me diga, O QUE VOCÊ QUER COMIGO?
- EU TE SALVEI DAQUELE HOSPÍCIO! - gritou ele fazendo com que ela recuasse. Ele suspirou e abaixou a cabeça junto com a voz - Eu te tirei de lá porque... achei que você não merecia mais sofrer.
Isabella arregalou os olhos e ficou sem reação. O enfermeiro levantou a cabeça com cuidado e olhou para ela, apenas esperando ela dizer alguma coisa.
- O que foi isso que você aplicou em si mesmo? - ela perguntou sem encarar ele.
- O que? De tanta coisa coisa que você poderia falar, você fala disso?
- Foi a mesma coisa que me aplicou ontem e no dia em que me sequestrou? - ela perguntou ignorando a pergunta dele e encarando-o com certa curiosidade.
- Eu não te sequestrei...
- Eu não me lembro de ter te pedido pra me trazer a sua casa.
- Então você preferia ter ficado lá presa naquele inferno onde você era ignorada pela sua família e maltratada pelos médicos?!
- Não! - ela falou meio que gritando e ele a observou - Não, é claro que não. Eu só... Eu só não gosto que me apliquem substâncias sem a minha permissão.
- Desculpe. Eu só fiz para o seu bem. Eu não queria te machucar de jeito nenhum.
Os dois ficaram de cabeças abaixadas em silêncio. Até que Isabella levantou a cabeça, olhou para ele e abaixou-a de volta quando ele olhou para ela.
- Você perdeu sua licença de médico?
- Eu simplesmente sumi.
Ela continuou de cabeça baixa e encolhida e então sussurrou:
- Obrigada.
Ele olhou para ela e sorriu satisfeito, mas o seu sorriso ainda parecia ter maldade por trás, como se tivesse alcançado o seu objetivo que ela não sabia qual era.
- Quando eu vou poder voltar para a minha família?
- Você vai querer voltar para aqueles que lhe jogaram naquele hospício contra a sua vontade lhe chamando de louca? - perguntou o enfermeiro indignado se levantando e olhando bem para Isabella.
- Eles são a minha família.
- Dane-se a família.
Isabella olhava para o enfermeiro assustada como se ele fosse lhe aplicar qualquer remédio a qualquer momento. Ele se levantou e andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça e completamente perturbado.
- Você tem certeza de que o remédio que aplicou em si não causa efeitos de ânsia?
- E o que isso tem a ver? - ele falou em um tom alto olhando diretamente para ela.
- Você tá me assustando - disse ela quase em um sussurro.
Ao ouvir aquelas palavras, ele se acalmou e voltou a se sentar na poltrona apenas mexendo a perna de forma nervosa e com as mãos cruzadas apoiando o queixo. Ele pensou e pensou, até suspirar alto e dizer:
- Então, você vai voltar para aqueles ingratos?
- Eles são a minha família.
- Eles te abandonaram! - ele disse isso e Isabella se manteve calada - Por que não quer ficar comigo aqui na minha casa? É porque você está acostumada com locais em luxo? Eu posso arranjar uma casa maior...
- Depois daquela clínica, qualquer lugar é melhor - ela disse olhando para o lado com certa raiva escondida nos olhos.
- Então tem algum problema de estar comigo?
- Eu nem te conheço! Eu só sei que foi meu enfermeiro e sempre esteve ao lado de quem me torturou!
- Eu estava ao seu lado.
- Eu me lembro muito bem das suas mãos me segurando enquanto me amarrava naquela cama e os outros me usavam como um rato de laboratório para experiências.
- Eu tinha de fingir estar com eles.
- Eu nem sei mais em quem acreditar.
Ela abaixou a cabeça balançado indignada e ele a olhava, apenas seguindo cada movimento dela como um completo maníaco. Ele seguia com os olhos a mão de Isabella pondo uma mecha do cabelo para trás de uma orelha, ela levantar o olhar triste e amargurado e falar tão suave com alguém que lhe fez tão mal.
- Eu lhe agradeço muito pela sua ação mas isso não vai apagar nada de ruim que você me fez.
Ela se levantou com um impulso e logo o enfermeiro se levantou olhando para ela preocupado. A cabeça de Isabella girou e ela se segurou na cabeceira da cama. Ele logo se aproximou dela e manteve-se a poucos passos para que pudesse segura-la caso ela caísse.
- Eu quero ir pra casa, se for possível.
- Você vai mesmo fazer isso comigo?
- Eu nem sei quem você é!
Ele encarou os olhos verdes de Isabella que demonstravam uma certa confusão por tudo aquilo que estava acontecendo. Então ele segurou o braço dela de modo firme e a olhou como se estivesse com raiva.
- Me desculpa, Bella. Mas não posso deixar que isso aconteça.
- O quê? - ela disse confusa e viu ele puxar uma outra seringa - Não. Por favor, não. Eu não quero mais ficar drogada. Eu não quero mais dormir. Eu faço tudo para que não me aplique isso. Eu lhe peço, por favor.
Ela estava fraca e começou a chorar. Seu organismo já não aguentava tantas drogas em excesso. Ele a olhava com o mesmo mistério de sempre e evitava olhar os olhos dela sempre que parecia sofrer.
- Eu tenho que fazer isso.
- Não. Não tem. Se você me salvou das clínicas, pelo menos me salve das drogas. Por favor!
Ela o abraçou e soluçava em seus ombros. Ele mantinha os braços para baixo com a seringa ainda na mão. Ele não conseguia abraça-la, estava confuso demais para fazer isso. Ela o soltou e encarou seus olhos desconfiados.
- Eu juro ser boa. Eu faço tudo o que você quiser, só, não me deixe presa aqui nesse quarto. Por favor. Eu lhe imploro.
O enfermeiro suspirou e colocou a tampa de volta na seringa e logo guardou no bolso caso ela quisesse puxar da mão dele e ameaça-lo. Ela sorriu com tristeza e parecia bem feliz com sua atitude.
- Obrigada.
Ele se virou para que não olhasse Isabella sofrendo daquele jeito e então fingiu que nada tivesse acontecido.
- Bella? É, Isabella. Você quer ir lá fora?
Ele se virou para ela e ela assentiu encarando-o. Ele sorriu e abriu a porta do quarto esperando por ela. Os dois saíram de casa e passearam por um belo Jardim. Ela olhava para tudo encantada como se fosse a primeira vez que via tudo aquilo na sua vida. Ela tocava nas flores e olhava para o céu até lagrimar com a sua claridade enquanto ele só a admirava.
- Há quanto tempo está na clínica? - perguntou ele com as mãos no bolso e olhando para o céu.
- Minha mãe me mandou para lá no dia do meu aniversário, disse que era o melhor presente que eu poderia ter.
- E quando foi esse aniversário?
- Quando eu tinha 11 anos - disse Isabella olhando para longe no meio do campo.
O enfermeiro a encarou com pena escondida atrás dos olhos e manteve-se olhando para ela.
- Está tudo bem - ela disse dando de ombros.
- Foi há seis anos.
- Como sabe?
- Eu era seu enfermeiro, lembra?
- Lembro - disse Isabella com certa tristeza na voz.
Ele porém fingiu não se importar e apenas ignorou a sua tristeza fingindo que tudo estava bem. Ela suspirou e se deitou na grama fechando os olhos e sorrindo enquanto fazia um anjo nas plantas. O enfermeiro a olhava assistindo a tudo, cada movimento das mãos dela, e o seu sorriso.
- Está feliz?
- Eu estou livre. Não sei você mas para mim é muito bom poder ficar perto da natureza.
Ela voltou a fechar os olhos e a se divertir nas flores. Depois, subitamente, ela ficou triste e pensativa. Virou o rosto para o enfermeiro e quando ele a olhou, Isabella se levantou desviando o olhar e tentando manter-se em pé já que ainda estava tonta por conta das drogas.
- Onde vai?
- Vou voltar para a cama - ela disse olhando seus próprios pulsos que estavam marcados - Acho que é a primeira vez que vou dormir por vontade própria e sem estar amarrada.
O enfermeiro suspirou e em seguida se levantou limpando as calças e indo logo atrás de Isabella.
Chegando de volta na casa, Isabella foi para o quarto e o enfermeiro parou bem na porta. Ela se virou para ele e os dois ficaram se olhando.
- E as minhas roupas, sapatos, e outras coisas? Como vai ser? Eu não vou poder usar essa roupa para sempre.
- Se quiser algum pijama eu posso lhe emprestar um, e amanhã iremos comprar o que você precisar.
- Certo. Mas não preciso de nenhum pijama, obrigada.
- Eu vou fechar a porta, qualquer coisa eu estarei na sala.
- Ok. Obrigada.
Ele fechou a porta e Isabella se aconchegou na cama. Ele se manteve ali ouvindo seus passos e os poucos movimentos até tudo se acalmar e ele voltar para a sala.
No meio da noite, a porta do quarto foi aberta e ela saiu de lá completamente tonta, se apoiando nas paredes e mantendo todas as suas forças nas pernas para ficar em pé. Ela finalmente chegou no fim do corredor e se apoiou sobre uma cadeira que estava ali perto segurando a barriga. O enfermeiro a encarou da poltrona e logo se levantou ao perceber que ia vomitar. Ele a guiou até o banheiro mais próximo e segurava seu cabelo enquanto ela colocava apenas água e sangue para fora. Após aquele momento desgostoso, o enfermeiro guiou Isabella até o sofá e lá ela se sentou tremendo.
- Por que havia sangue ali?
- Pode ser alguns efeitos dos remédios.
- Então para de me aplicar essas drogas! - ela gritou parecendo preocupada.
- Você vai ficar bem.
- Você é um enfermeiro, por que eu deveria acreditar?
Ela o encarou com raiva e ele a olhava do mesmo jeito de sempre, sem expressão. E como fazia as vezes, não respondeu e mudou de assunto.
- Você quer voltar para o quarto?
- Não! - ela respondeu gritando e saindo dali as pressas ainda se apoiando nas coisas. Ele tentou impedí-la mas ela puxava seus braços para longe dele - Me solta! Não ouse se aproximar de mim!
Ela gritava histericamente como se aquilo fosse uma briga de casal. Ele tentava acalmá-la dizendo para ficar quieta e não se mover muito pois estava tonta, mas ela nem se importava. Isabella só queria acabar com a mania dele de por drogas nela.
- Eu... eu... - ela ia falar quando ficou tonta e as suas pernas ficaram muito bambas.
Isabella caiu no chão, sem bater a cabeça porque ela conseguiu se apoiar um pouco com seu antebraço, mas mesmo assim, os seus joelhos ficaram bem machucados.
- Eu, não tenho forças nas minhas pernas.
- Fique calma - ele tentava controlar a situação ali mas ela entrou em pânico.
- EU NÃO CONSIGO CONTROLAR MINHAS PERNAS!
Ela segurava a mesma com as mãos trêmulas fazendo o possível para voltar ao normal.
- Veja o que suas drogas fizeram comigo! Veja!
Ele a carregou no colo enquanto ela tentava se soltar dos braços dele, mas de qualquer jeito, Isabella foi deixada de volta no quarto. Ele limpou os ferimentos nos joelhos para que não infectassem e a deixou na cama. Ela olhava para ele furiosa tentando fazer com que ele se sentisse culpado de alguma forma. Quando ele finalmente encarou os olhos dela, ela disse:
- Viu o que você me fez?
- É normal vomitar ao tomar os medicamentos.
- Eu não falo de vomitar. Falo de não poder andar porque minhas pernas estão fracas demais.
- Ninguém mandou você ter uma crise e não se acalmar - ele disse calmamente enquanto cruzava as mãos no peito.
- Uma crise? Uma crise? Ah, se eu tivesse com forças nas minhas pernas! Eu já teria ido até aí e estrangulado você.
O enfermeiro riu alto, muito alto, achando o que ela disse engraçado e tornando-a mais furiosa possível.
- Do que está rindo, idiota?
Ele encarou ela por causa do seu argumento e ficou assim dando um certo medo nela que tentou não demonstrar mas não conseguiu.
- Nada. É que é irônico.
- O que é irônico?
- Que o único jeito de você ter forças nas suas pernas é com uma aplicação de um remédio que tenho ali - ele apontou para uma seringa sobre a cabeceira com o dedo indicador na mão ainda cruzada e logo depois riu - Mas você não aceitaria mais "drogas".
- Você está me adoecendo. Não vê? Você mesmo reclama da minha família dizendo que eles me achavam louca, mas é você quem está me deixando louca.
O sorriso dele sumiu e apenas encarou ela. Ele se levantou sério e foi até a cabeceira apoiando uma mão, e com a outra ele pegou um lenço do bolso da camisa e enxugou o suor da testa. Isabella o olhou aterrorizada e ele a encarou confuso, até perceber que sua camisa estava com gotas de sangue e que elas vinham do nariz.
- Você tá bem?
- Não é nada que precise se preocupar.
- Mas, o seu nariz...
- Não é nada! - ele gritou e saiu do quarto.
- NÃO ME DEIXE SOZINHA AQUI! - gritou Isabella mas ninguém respondeu - ENFERMEIRO! ENFERMEIRO!
Isabella começou a gritar de raiva e a chorar. Ela jogou o travesseiro na porta fazendo-a fechar com grande estrondo.
- VOCÊ NÃO PRECISA VOLTAR NUNCA MAIS!
Ela se encolheu na cama e colocou todas as suas lágrimas para fora. Sentia raiva dele por ter deixado-a sozinha no quarto, sem resposta e porque a deixou sem mover as pernas por um bom tempo. Entre soluços, Isabella dormiu.
No meio da noite, o enfermeiro foi até ela e a assistia dormir. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar e o rosto ainda estava vermelho. Ele detestava deixar Isabella triste, e odiava vê-la com raiva, mas ele tinha que manter ela bem. O enfermeiro tirou o cabelo de Isabella do rosto e ela se moveu mexendo as pernas, ele sorriu ao perceber que ela tinha voltado ao normal e se virou para sair dali.
- O que faz aqui? - a voz de Isabella o surpreendeu deixando-o imóvel.
- Vim ver como a sua perna estava.
- Você não se preocupa. É um egoísta. Só pensa no seu próprio bem. Acha que um nariz sangrando é mais importante que não poder mover as pernas? Que ridículo você é.
Ele virou a cabeça para o lado encarando-a de canto.
- Vá dormir, Bella.
- Não me chame de Bella. Não te dei permissão para me chamar assim. Não acha que falando comigo por apelidinhos vai fazer com que eu esqueça tudo o que fez por mim.
- Eu te salvei de um lugar de loucos!
- Mas não me salvou de você!
O enfermeiro suspirou e abaixou a cabeça, ainda de costas para ela, ele apertou os punhos e relaxou os ombros.
- Boa noite, senhorita Devine.
- Vai me deixar sozinha de novo?
- É o que você quer, não é? - ele falou agora se virando para ela.
- É, mas quem me garante que você vai mesmo fazer isso? Eu te pedi pra não voltar nunca mais.
- Que isso? Deixa de ser infantil.
Isabella se sentou na cama e olhou para ele incrédula. Ela detestava que a chamasse de infantil.
- Sai daqui agora!
- Isabella...
- Sai daqui AGORA! - ela gritava fechando os olhos e suspirando com raiva.
Ele já não querendo discutir com ela. Saiu do quarto e fechou a porta. Os gritos de Isabella abafados no travesseiro era o único som na casa inteira.


Notas Finais


Espero que tenham gostado da minha história, qualquer comentário me incentivaria a postar mais :D


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