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História Insanidade - Twist and Shout


Escrita por: InfiniteVitium

Notas do Autor


Espero que gostem. Se quiser que continue, comente algo.

Capítulo 2 - Twist and Shout


Fanfic / Fanfiction Insanidade - Twist and Shout

Twist and Shout

Andar por aqueles corredores com as paredes desgastadas é nostálgico. Já vi tanto acontecendo ali. Felicidade, quando meu pai brincava comigo. Nojo, quando minha mãe se agarrava com qualquer um. Felicidade, quando brincava com meu irmão. Nojo, com minha mãe bebendo encostada na parede.

Podia ouvir a música vindo do quarto de meu irmão, ele já tem 13 anos. 13 anos se passaram desde a morte de meu pai.

A porta do quarto dele estava aberta. Abri a do meu fazendo menção de entrar, mas antes gritei com ele.

-ABAIXA ESSA MERDA!

-VOCÊ NÃO MANDA EM MIM!

Quando ele me respondeu, fechei a porta do meu quarto e entrei no dele.

Desliguei o rádio arcaico e esperei ele se virar para mim.

-Escutar músicas antigas não vai tele transportar você para lá.

-Pelo menos não escuto os gemidos da puta que mora aqui.

Um gemido algo veio do andar de cima.

Sai do quarto dele e fechei a porta com força.

 

Jungle – X Ambassadors, Jamie N Commons

Me joguei em minha cama e soquei o colchão. Era 11 horas da tarde, de uma sexta feira. Precisava sair como um adolescente normal.

Peguei o celular e chamei várias pessoas da minha sala para beber, ninguém recusou.

 

Quando dei por mim, estava embriagada em um bar qualquer do centro, brincando com um isqueiro.

-Quer sair daqui?

O garoto, que estava do meu lado, perguntou próximo de meu ouvido. Ele passava a mão em minha perna, era nojento.

-Vamos!

Concordei acendendo o isqueiro e brincando com a chama próximo do rosto.

 

Levantamos e fomos andando para longe dos outros, como o menino, não sabia o nome de ninguém.

Quando já estávamos afastados daquele bar, na subida para a Ponte, ele começou a me agarrar e beijar meu pescoço.

Empurrei ele para trás.

-Para.

Pedi e voltei a andar, na frente dele.

Aquela foi a Ponte que meu pai se suicidou. Porque ele não me queria sua família.

 

Na parte mais alta da ponte, o vento chamava para pular.

 

 O iniciante estuprador voltou a me agarrar. Apalpou minha bunda e me segurou por trás. Segurou meus peitos com força e me deu um chupão no pescoço.

-Você quer...

Ele foi interrompido por uma cotovelada na barriga. Agora estava na frente dele, que estava fraco e surpreso.

-Morrer?

Perguntei com um sorriso no rosto. Passei meu dedo pelo isqueiro e a chama apareceu novamente, viva.

Joguei em cima dele. Por causa da bebida que tinha caído em sua roupa horas atrás, o incêndio foi rápido.

-ME AJUDE!

Ele gritou se batendo.

-Se joga na água.

Respondi ainda sorrindo, fazendo sinal para ele pular da ponte.

 

Voltei a andar para fora da ponte.

Quando cheguei no fim, ouvi um corpo cair na água. O fogo o destruiu por completo, antes de chegar na água.

 

La Bastille (Ganju Remix) – Les chansons d’amour

Andei pela cidade que nasci, sabia dos perigos que ali moram. Não sentia mais medo.

 

Em uma rua qualquer, um homem me puxou para o beco e começou a tirar as calças. Me prendeu contra a parede e arrancou minha roupa.

Ele sentia prazer, eu dor.

Quando se satisfez, me jogou no chão sujo e foi andando para longe.

Peguei uma das garrafas que tinha próximas a mim. Me levantei com dificuldade, a garrafa de vidro na mão. Andei até ele, com os pés tocando o chão.

Quebrei a garrafa na cabeça dele. O homem se virou com um sorriso. Respondi seu sorriso com um ainda maior, peguei o que restou da garrafa e enfiei em seu pescoço. O sangue espirrou em meu rosto.

 

Glitter and Gold – Barns Courtney

Muitos homens morreram naquela noite, mas um deles se defendeu quando ataquei.

Segurou meu pulso cheio de sangue e fez uma proposta.

-Gostaria de ganhar dinheiro por cada morte?

Foi o que ele perguntou, mas o que eu entendi foi “Gostaria de ganhar dinheiro por diversão? ”. Aceitei sem hesitar.

 

Virei uma assassina procurada, em poucos 6 meses. Apenas matava quem ele pedia e pegava o dinheiro para gastar com armas, drogas e roupas caras.

 

Em uma festa na Rússia, onde vários aristocratas conversavam sobre como dominar mais ainda os pobres. Estava bebendo uísque, com os olhos presos no meu alvo. Vladimir Putin.

Ele demorou muito, conversava demais em russo com ricos. Não sei russo, as únicas línguas que sei são português e inglês.

Bebi muito naquela festa, foi a melhor que já fui. Aproveitei para provar bebidas russas fortes e beijar bocas russas.

Enquanto uma mulher beijava meu pescoço próximo ao bar, vi minha caça indo para fora do salão.

Sai sem explicações.

 

Quando a porta do elevador estava se fechando, entrei.

-Boa noite.*

Cumprimentei e ele apenas balançou a cabeça. Ainda bem que não estendeu a mão, vai que tinham um cumprimento secreto como os maçons.

 

O homem foi andando pelo corredor cheio de quarto do hotel, fui atrás fingindo estar bêbada e procurar o meu quarto.

Ele entrou no do final do corredor, antes de entrar falou algo em russo. Sorri como resposta.

Tirei meus saltos para não fazer barulho, tirei uma faca da bolsa e a chave mestra do hotel. Roubei transando com o gerente.

Entrei no quarto e o homem se levantou de sua cadeira surpreso. Falava com alguém pela câmera do laptop, ele fechou sem falar nada para o outro.

-Me perdoe, não sei nada em russo.*

-Eu sabia que te conhecia de algum lugar. É a serial killer brasileira.*

-Parabéns! Acertou. Agora vou te matar, porque gosto de ver homens sangrando.*

Empurrei ele contra a cama. Com a mão esquerda, segurava a faca. Com a direita, sufocava o homem. Cortei os pulsos dele, o sangue desceu. Quando já estava fraco, tirei a mão direita do pescoço e enfiei a faca.

Sai do quarto e deixei o corpo.

 

Encontrei com meu chefe do lado de fora do hotel. Me entregou o pagamento, mas nada do envelope com o próximo.

Tragava meu cigarro e olhei para ele curiosa.

-E agora?

-Já fez o bastante.

O homem prendeu algemas em meus pulsos.

-Seus serviços foram muito bem prestados.

Um carro preto apareceu, com o símbolo do FBI. Ele me empurrou para dentro.

-Agora, irá para um sanatório.

 

 



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