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História Inseparável - A Saudade Também Mata


Escrita por: Myung-Suk

Notas do Autor


olha eu aqui ^^
to fugindo sempre pra casa da minha amiga,ja que tem muito jogo da copa ^^
esse cap...ele esta confuso para mostra pra voces como esta a cabeça dos 4 amados y.y
300 FAVORITOS *-------------*
MUITO OBRIGADA! GENTE VOCES NEM FAZEM IDEIA COMO ISSO É IMPORTANTE PARA MIM! TUDO ISSO É PARA VOCES! SEMPRE! MUITO OBRIGADA <3 <3 <3 <3 <3 <3
*limpa as lagrimas* bom vamos ler ne <3
Beta:~MMatias

Capítulo 24 - A Saudade Também Mata


Fanfic / Fanfiction Inseparável - A Saudade Também Mata

LEIAM A NOTAS DO AUTOR!!!! <3

- Devolve o meu celular! - Baekhyun gritava enraivecido.

Fazia exatamente uma semana que os irmãos tinham chegado ao novo pais e, fazia também uma semana que todos os dias havia discussões horríveis entre os meninos e o pai.

Após ambos terem dormido, devido ao choro constante e o jet-lag, o pai aprontou e pegou os celulares dos dois, impedindo assim que eles pudessem entrar em contacto com aqueles que mais amavam e que estavam sofrendo muito com a partida deles.

- Já falei que não. - Bae Hae responde indiferente, sentado numa das poltronas, lendo o seu jornal.

A casa em que a família estava era bastante confortável e bem localizada. Se não fosse pela saudade e por estarem ali à força, Baekhyun e Kyungsoo estariam amando tudo. Mas era impossível achar graça fosse ao que fosse quando uma metade importante de si estava do outro lado do planeta.

- Querido... - Kyung Mi tentava ajudar mais uma vez. Queria dar um fim em tudo aquilo, mas estava ficando impossível. O seu marido era cabeça dura e não a ouvia. Mas ver todos os dias, todas as noites, os dois filhos abraçados, chorando por saudades, era mais do que apenas desconcertante.

- Eu já disse que não vou devolver. Quem sabe, assim vocês não começam a gostar de mulher logo... – O homem nem escondia o quanto era preconceituoso quando à orientação dos filhos.

- Porque não entendem que eu nunca vou gostar de mulher? Nem mesmo outro homem eu vou gostar! Eu quero apenas o meu Chanyeol!

- Mas isso não é normal! - O mais velho ataca, já estressado com aquele assunto que o repugnava.

- O que não é normal, é um pai acabar com a vida dos filhos, ainda mais por causa de um preconceito idiota! - Kyungsoo grita, enraivecido, o que assustou Baek ao seu lado.

Toda a família estava reunida na ampla sala, bem decorada, com dois sofás, uma poltrona e uma mesinha de centro em cima de um grande tapete de cor preta, que quase cobria a sala toda e que combinava perfeitamente com cor clara dos sofás e das paredes.

- Eu não vou mais discutir isso. Vou trabalhar, vejo vocês à noite. - Bae Hae se levanta, indo até à esposa e selando seus lábios, logo deixando a casa amargurada para trás.

Essa semana estava sendo assim, o pai dos dois saía e os meninos ficavam em casa, sem poder fazer nada, já que nem computador tinham.

A saudade que eles sentiam do seu país, da sua casa, dos seus amigos e dos namorados estava cada vez gritando mais alto e ficando insuportável de aguentar. O que tornava os dias mais longos e dolorosos.

- Toma, liguem para eles, mas sejam rápidos! – Os filhos não compreenderam a atitude repentina da mulher.

Kyung Mi, assim que o marido saiu, se levantou e tirou de dentro de um bolso escondido da blusa, um celular, entregando ao filho mais velho.

- Omma...

- É o celular da empregada, eu comprei dela para vocês poderem falar com Chanyeol e JongIn, mas não deixem que seu pai saiba disso!

- Obrigado Omma! – Baekhyun abraça a mãe enquanto Kyungsoo já discava o número do namorado, pois a saudade era demasiado grande para conseguir esperar mais.

KAISOO

- Oh nego, seu telefone está tocando! - Chanyeol grita da cozinha, onde estava alimentando os dois gatos, já que Kai praticamente tinha se mudado para lá e naquele momento descansava no quarto.

- ‘To indo! - O moreno grita em resposta, saindo do quarto de hóspedes, no qual ele tinha transforma em algo habitável, já que não suportaria voltar para casa e ficar por lá sozinho. Pelo menos com Chanyeol ele não se sentia tão só.

Assim que chega à sala e pega o celular e percebe que aquele número não era conhecido da sua lista de contatos, e além disso era estrangeiro, atendeu mesmo assim.

No fundo ele ainda tinha esperança que seu Kyungsoo não tivesse o esquecido. Mesmo que as hipóteses de ser ele fossem remotas.

- Alô? - Ele fala com a voz calma, mas não recebendo resposta nenhuma, ainda volta a olhar no visor do celular.

Do outro lado da linha, D.O sentia-se sem palavras. Sentiu tanta falta daquela voz que sua garganta parecia ter ficado seca.

- Alôooo!? – Kai estava ficando impacientes por não receber resposta, mas antes que pudesse desligar a chamada achando que era engano, escuta um soluço, um soluço que ele conhecia tão bem quanto a palma de sua mão. – K-Kyungsoo?

-A-amor...

- M-MEU DEUS! KYUNGSOO! CO-COMO VOCÊ E-ESTÁ? PORQUE SUMIU?

- JongIn... M-meu amor...  

Ambos não conseguiam falar nada consistente, a saudade estava tão grande que chegava a sufocar e ambos sabiam que nada que fosse dito, poderia ameniza-la, apenas a presença do outro poderia fazer essa dor passa.

Saudade não é um sentimento bom, é doloroso, massacrante, cruel e nada do que você faça, faz ele sumir, pois é um sentimento que não depende de você para passa, depende de outra pessoa ou coisa, depende de tudo que você não pode controla.

No fim saudade é um sentimento injusto, pois machucava aquele que não tinha culpa da sua existência, o deixa sofrendo por algo que esta fora do seu alcance.

- Você está b-bem? - Kai foi o primeiro a conseguir perguntar algo, mesmo com a voz vacilante, depois de um grande tempo apenas ouvindo a respiração desregulada do outro, por conta do choro.

- C-com saudade... – O menor murmura tentando se controlar.

- Porque ficou t-tanto tempo sem ligar? – Kai se senta lentamente no sofá, pois as pernas já não suportavam o seu próprio peso.

- Meu pai... pegou nossos celulares... para não falarmos com vocês... – D.O tinha a voz cada vez mais rouca, por sua garganta estar “arranhada” do choro.

- Senti t-tanta saudade... – Jongin segreda, querendo muito ter seu pequeno nos braços.

- Eu também...

Eles tinham tanta coisa para falar, mas a saudade era tão grande que nada parecia importante o suficiente para ser dito, eles só queriam sentir que, por um momento, estavam um com o outro, juntos.

- Kai, o que... – Chanyeol entra na sala, se deparando com o moreno chorando com o telefone ainda encostado ao ouvido... – É o...

- Sim... – Kai responde mudamente, e só pelo brilho em seus olhos dava para percebe o que significava.

Chanyeol também ganhou esperança de que Baekhyun não tivesse esquecido dele e, saber que Kyungsoo estava na linha, fazia seu coração voltar a bater, depois de quase uma semana sem vida.

- Meu Baek...

- Soo... o Chanyeol... – Kai fala, não querendo se despedir do amado tão cedo, mas sabendo que os amigos precisavam se ouvir, assim como ele e Kyungsoo. - Está aqui... – Era claro que ambos preferiam ficar ali, naquela simples toca de palavras, em vez de passar aos outros dois, mas era preciso. Agora eles poderiam se falar novamente e em mais oportunidades. Era isso que torciam.

 

De quantas formas um coração pode ser destruído e ainda continuar batendo? Quantas vezes uma pessoa precisa se decepcionar para se tornar fria? Quantas mentiras uma pessoa suporta ouvir até parar de acreditar? Quantas lágrimas uma pessoa consegue derramar até que não haja mais? Quanto tempo é preciso para que a dor suma? Quanta dor um amor precisa causar para uma pessoa nunca mais conseguir amar? De quantas formas é possível uma pessoa ser abandonada? Quantas promessas precisam ser quebradas para uma pessoa não conseguir mais confiar? Quantos sorrisos precisam ser roubados para que uma pessoa seja consumida pela tristeza? Quantas vezes uma pessoa consegue morre por dentro e continuar viva mesmo assim?

Ambos se perguntavam isso no momento em que passaram o telefone para os amigos.

Porque eram esses eram os sentimentos confusos que inundava-os...  

Mas havia algo de ruim em matar parcialmente a saudade, sempre vinha uma nova despedida... Às vezes é menos doloroso dar um adeus definitivo do que ficar por pequenos e incertos tchaus.

- Eu te amo.

- Eu também te amo…

BAEKYEOL

Como se descreve uma mistura de sentimentos? Confusão sem fim que mistura medo, dor, tristeza, agonia, alivio, felicidade...  

Sim, uma única pessoa podia ter todos esses sentimentos dentro de si ao mesmo tempo, momento esse em que a saudade toma o seu ponto alto, e tudo explode em seu peito.

E não era diferente com Baekhyun e nem com Chanyeol, que seguravam o telefone longe da orelha, olhando para o mesmo, como se naquele pequeno objecto, tivesse a cura para o seu mal. Mas também a certeza que essa cura teria uma curta duração.

Será que valia a pena, ter um pequeno alívio para depois a dor volta cem vezes mais forte?

- Amor...  

Foi essa a resposta que ambos deram quando ao mesmo tempo colocaram o telefone na orelha, ponto para ter seu pequeno alívio e depois enfrenta a dor mais tarde. Mas sim, vali a pena se a recompensa era ter um pouco do amor do outro.

Porque eles preferiam mil vezes sofrer agora, do que perde aquilo que eles mais amavam.

Uma decisão arriscada e com um preso muito alto, mas eles já jogaram alto quando se apaixonaram, agora era só aposta mais e mais, sabendo que se o jogo virasse e eles perdessem, não seria fácil pagar a divida.

Pois o amor custa caro, sua cobrança é diária, seus juros são altíssimos e não tem desconto.

Esse jogo de amar não é para qualquer um e vemos isso todos os dias, com milhares de corações partidos.

- Baek! - Chanyeol sussurra depois de um tempo apenas escutando a respiração acelerada do amado.

- Channie... – Baekhyun fez um esforço descomunal para proferir o nome do mais novo, pois o nó, que a saudade fez, em sua garganta, mal o permitia respirar.

- Que saudade de você, meu pequeno!

Por incrível que pareça, Chanyeol estava mais calmo que Baek. Não por estar sentindo menos, mas sim porque só de saber que seu amado estava bem -e que não o tinha esquecido- fazia seu coração reanimar. Pois até àquele momento, nenhum dos quatros sentiu que realmente estavam vivo... Ainda não sentiam realmente isso, mas agora havia esperança.

- Porque você sumiu?! Você s-sabe como eu fiquei? - O mais alto pergunta respirando fundo para não se exaltar.

Ele poderia ser o mais calmo, mas não queria dizer que não tivesse os seus devaneios vez ou outra.

- Meu pai... Ele pegou nossos celulares...

- Aish… Como odeio seu pai! Do fundo do meu coração!

Chanyeol não poderia mentir e falar que, depois de tudo que Bae Hae fez, que ainda gostava dele. Seria a maior mentira do mundo. E mesmo sabendo que o ódio era um sentimento horrível de se ter, era impossível não sentir isso por aquele que era o causador de toda dor, que os dois casais estavam sentindo.

- Não quero falar dele... – Baekhyun corta o tema antes que entrasse num campo a que não estava disposto a ouvir. Preferia falar de outras coisas, mas sua mãe acabou terminando com tudo repentinamente.

- Baek! Seu pai! Acho que ele esqueceu algo, desliga! – A mulher pede desesperada, vendo a porta da sala fazer barulho de chaves.

- Baek?! Que foi?! - O mais alto chama do outro lado da linha, estranhando a ausência do namorado e burburinho do outro lado.

- Meu pai, ele voltou! Eu te amo muito, e vou tentar ligar outra vez... Mas agora tenho de ir…

- Eu...! Ele desligou... – Chanyeol diz para o nada e se joga no sofá, sentindo toda a dor voltar e um sentimento ainda pior, por não ter conseguido falar nada decente...

Esse era o preço de matar um pouquinho a saudade, ela sempre voltava mais forte e dolorosa. E o sentimento de “não disse tudo o que queria” não ajudava muito.

- Dói, não é? - Kai senta no sofá, junto do amigo.

- Mas porque tanto assim? - O garoto de cabelos negros pergunta, tentando esconder as lágrimas ao enfiar a cabeça para o sofá.

- Pergunto o mesmo todos os dias...

- Eu me pergunto “até quando isso vai durar”... Eu não sou forte... – Era um desabafo de Chanyeol. Todos estavam cansados e era apenas a primeira semana, e isso poderia dura anos… Será que os quatro seriam capazes de suportar tudo isso até ao fim?

Não seria mais fácil aceitar a crueldade do destino e seguir as suas vidas, apenas com as lembranças do passado e com esperança que o futuro fosse melhor? Será que não seria mais fácil desistir?

Era completamente idiotice, falar que as pessoas gostam de sofrer, pois ninguém gosta disso… De senti dor, até pode-se dizer que sim, mas de sofrer, de senti seu coração ser dilacerado… Isso ninguém gostava.

- “Chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil...” - JongIn cita uma frase de Harry Potter e a Ordem da Fênix, que se encaixava perfeitamente na situação.

Chanyeol entendeu perfeitamente o que o amigo queria dizer e agora cabia apenas a si tomar tal decisão.

- “Aqueles que nos amam nunca nos deixam de verdade.”

BAEKSOO

- Com quem estavam falando? - Bae Hae pergunta assim que entra na sala e encontra os filhos chorando.

- Que saco! Além de acabar com nossas vidas, você ainda quer controlar até o que falamos com nossa mãe?! - Baekhyun estava se saco cheio e não pretendia usar seus modos. Mas tomou bastante cuidado para não se mover demais e fazer o celular cair.

O aparelho estava escondido dentro da sua boxe, por mais desconfortável que fosse, foi o único lugar que o loiro achou para esconde o celular, aonde o pai nunca poderia mexer.

- Se falar outra vez assim comigo... – O homem, que voltou apenas porque esqueceu das chaves do carro, tenta ameaçar, não fosse o filho mais novo começar a gritar.

- QUE O QUÊ?! VAI TIRA TUDO DE MIM? VAI ME MATAR? Você já fez as duas coisas. – D.O olha assustado par o irmão, pois fora a primeira vez que Baekhyun gritou de verdade com o pai. Ele sempre falou alto e tudo mais, mas gritar, gritar mesmo fora a primeira vez.

- Moleque!

- Chega! Não aguento mais tudo isso! Vem Baek, vamos para o quarto. Não consigo ficar mais no mesmo lugar que esse cara. – Kyungsoo interrompe o pai, pegando Baek pelo braço e o levando para o quarto antes que o mesmo tornasse pior a situação.

Não adiantava discutir, brigar, gritar e espernear. Eram apenas os dois contra figura autoritária do pai, ou melhor, apenas Baekhyun contra o pai. Sempre que D.O falava algo, o mais velho sempre devolvia com a mesma frase:

“Veio porque quis, não te obriguei a vir. Se quiser, é livre de ir embora.”

A frase não era verdadeira, pois Kyungsoo apenas veio pelo irmão. Mas o pai nunca entenderia isso... Na verdade, Bae Hae, não entendia nada que ele não quisesse entender.

Kyung Mi, ao não se impor contra o marido, em nada contribuía para tudo aquilo, pois desde o começo, a mãe apenas ficou quieta e ouviu calada, vendo o sofrimento do filhos no seu silêncio e quietude, como se não se importasse.

A mulher não era uma pessoa má, e amava os filhos, mas já não sabia o que era o melhor para os seus dois meninos. Ela foi criada em uma cultura onde o homem sempre tinha razão e era difícil mudar algo que foi imposto a ela pela sua própria mãe.

Por incrível que pareça, o machismo, na maioria das vezes, era passado de geração para os geração, sem contentamentos à situação e sem ninguém para julgar.

Não importava o que os dois irmãos fizessem, eles estavam sós. Eram apenas os dois contra o poder total do pai.

XIUCHEN

- Ei! - Xiumin resmunga, quando foi tentar roubar um selinho de Chen e o mesmo saiu correndo.

- Não vale, você quer me chantagear! Já disse que vou voltar para casa amanhã. – Chen era firme nas palavras, tentando ignorar o menor que baixava a cabeça sempre que tentava lhe explicar que estava ali há tempo demais.

- Mas Chen-Chen...

- Xiu, eu tenho um apartamento. Ok, ele é alugado, mas é onde eu vivo. – O mais novo tenta explicar pela enésima vez, coisa que não adiantou muito, já que Xiumin já estava quase choroso como sempre.

- Mas suas coisas já estão quase todas aqui... Aquele apartamento esta praticamente vazio... Porque quer voltar para lá? - Sim, Xiumin estava abusando das suas bochechas fofas e do seu bico adorável.

- Isso é uma coisa que eu não compreendo como aconteceu... Não, não chora. Aigo! Xiumiiin… - Realmente o menino de cabelos castanhos não era o mesmo. Tinha aprendido a tirar proveito das suas qualidades.

Antes, nada fazia Chen mudar de ideias ou volta atrás após uma decisão. Nada o fazia amolecer... Mas agora era apenas Xiumin fazer a sua carinha triste, biquinho ou roubar beijos de si, que Chen esquecia o resto completamente. Fazia todas as vontades ao menor, ou quase todas… Fora quase impossível não aceitar o convite do mais velho, quando o mesmo queria tomar banho consigo. Ele que lutou contra todas as forças do seu corpo, que gritavam para o mesmo aceitar de uma vez o convite e aproveitar aquele corpo perfeito, e negou.

Só de imaginar ficar tão perto daquelas curvas, fazia a sanidade de Chen querer evaporar.

Chen, até hoje, não sabia como conseguiu se controlar todos esses dias, vivendo de baixo do mesmo teto que Xiumin, dormindo na mesma cama, pior quando esse, aparentemente, não sabia o que era shorts normais, pois parecia ter apenas shorts colado e curto, que deixava suas curvas mais desejosas do que já era.

- Você vai mesmo embora? - Xiumin perguntava, usando voz de criança, e de bico costumeiro nos lábios. O mais velho estava deitado no colo do mais novo, que acariciava seus cabelos enquanto tentava o fazer parar de chorar.

- Você é a coisa mais fofa e manipuladora que eu conheço, sabia? - Chen fingia estava bravo, apertando as bochechas do menor, que apenas ri contente, roubando um selinho do amigo, que logo transforma aquele beijo em um beijo mais profundo.

- Esse é o...

- Vem, vamos arrumar as minhas coisas, já que, pelo visto, fui sequestrado. – Chen muda de assunto, não querendo ouvir aquela contagem novamente.

Irritava ao mais novo saber que Xiumin ainda não tinha perdido a conta dos beijos, pois esse ainda tinha medo de ser sempre o último que trocavam... Mas porque Chen tinha tanta raiva disso? Ele mesmo não tinha dado segurança nenhuma ao menor...

 

- Hey, tive uma ideia... Vamos passar umad semanas na minha casa de campo? A gente nem aproveitou direito. – Xiumin propõem depois de ter guardado todas as roupas de Chen em seu armário.

- Han... É uma boa ideia, mas só nos ou os outros também? - O maior pergunta, puxando o menor para deitar entre suas pernas, na cama onde tinham por costume dormir, com as costas apoiadas em seu peito, apoiando o queixo no pescoço do mesmo.

- Acho melhor não... Hoje faz duas semanas que o Baek e o Soo foram embora. Chanyeol e Kai ficam em casa, trancados, esperando que eles liguem assim que o pai deles sai para trabalhar... Luhan e Sehun estão todos bobos com a gravidez, você viu hoje quando fomos os visitar. Tao e Kris estão meio tristes... Parece que o pandinha não consegue engravidar, fora que cuidar das crianças perdidas que Kai e Chanyeol viraram, os esgotou... Eles não estão no clima para viajar... – O baixinho explica tristemente pois doía ver os amigos assim. – Será que é certo, eu estar feliz quando os meus amigos não estão?

- Baixinho, não fale besteiras. Amigo que é amigo sempre ficara feliz com a felicidade do outro, mesmo que esteja triste. Eles querem você bem, tal como eu quero. – Chen dá beijinhos no pescoço do menor, que apenas ronronava aprovando a carícia.

- Então a gente vai? - Mais uma vez, lá estava Xiumin fazendo carinha fofa para conseguir o que queria.

- Te acostumei muito mal. Criei um mimadinho. – Chen resmunga, recebendo uma gargalhada gostosa do menor.

Era por isso que ele o mimava, pois amava ver o seu pequeno feliz.

Sim, era estranho tudo isso, mas pela primeira vez, em anos, Chen estava cedendo à vontade de outro, não por interesse próprio, mas para ver o outro apenas sorrindo.

- Então...?

- Sim bochechudo, a gente vai viajar. 


Notas Finais


e ai? gostaram?
voces vão ter que pensa muito para entende esse cap,porque nem eu entendi kkkkkkkk
quero deixa aqui um beijo pra minha bete linda que eu amo de paixão *---* e que virou minha amante ^^ sua delicia <3
mais uma vez brigada pelo apoio *-------*
Beijos e ate a proxima <3

Nhaa >.<
PS: Meus reviews u.u


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