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História Inside - Hello paradise


Escrita por: KimSeuk

Notas do Autor


Depois de um ano quem voltou com Inside? Sim, euzinha!!!
Vou explicar as situações para vocês:
1- Eu tô fazendo um cursinho para tentar medicina, portanto o tempo de respirar é o tempo de estudar, tenho simulado quase todo final de semana e tempo para escrever é quase nulo, mas eu nunca desistiria dessa fic que é tão especial para mim e muito menos de vocês que são minha segunda família.
2- Esse é o penúltimo capítulo de Inside e quero fazer uma coisa bastante especial, por isso demorei mais e não quero terminar T.T Foi uma dorzinha ver que está acabando, é como um pesadelo para mim kkkkkk Minha diva @Chae-rin me ajudou muito com uma parte dessa capítulo que vocês vão saber qual é logo....
Enfim, meus principais motivos são esses, postei uma fic que nova que vai entrar no lugar de Inside e tô postando pq tenho capítulos escritos das férias, então deem amor para essa fic também, ficaria muito agradecida <3
Vamos ao que interessa, né? Chega de falar!!!
BOA LEITURAAAAAAAAAA

Capítulo 25 - Hello paradise


Fanfic / Fanfiction Inside - Hello paradise

☩☩☩

Kyungsoo estava olhando para todos os alunos dançando e divertindo-se, esperando Jongin sentado, pois o mesmo tinha dito que buscaria algo para os dois beberem. Ao ficar pensando no diálogo dos dois, percebeu que começaram a chamar-se de namorados sem nem ao menos ter tido um pedido formal. Começou a olhar Jongin vindo em sua direção e sorriu ao pensar que a sorte tinha sorrido para si, ao ver aquele moreno fazer um olhar galanteador em sua direção e abrir seu sorriso claro. 

Nunca pensou que estaria nessa situação, mas agradeceu internamente por ter todo esse tempo mantido a esperança de que Jongin era uma pessoa diferente, em confiar que mesmo que ele fosse do jeito que fosse ainda tivesse a capacidade de mudar para melhor. Hoje agradecia por isso, pelo seu lado inocente de pensar que as coisas ou pessoas tinha a capacidade de mudar. 

— Por que está sorrindo igual a um bobo apaixonado em minha direção? — Jongin perguntou colocando os copos plásticos na mesa reservada para eles. — Por acaso está pensando em como sou lindo demais? 

— Por favor, seja menos convencido, Jongin! — bateu no ombro dele bebendo o líquido para tentar espantar o rubor em suas bochechas. — Na verdade eu estava pensando em como o senhor já está achando que é meu namorado sem nem ao menos fazer um pedido. 

— Sério isso? — Jongin soltou uma risada gostosa. — Vem cá! — segurou a mão de Kyungsoo começando a arrastá-lo pela multidão dançante. — Eu achei que você faria, mas pelo visto é muito lerdinho para perceber minhas reais intenções. — abriu um sorriso malicioso, deixando a expressão de Kyungsoo confusa. 

Jongin tinha um plano em sua mente naquela noite e ficou satisfeito ao olhar a escada que dava para o telhado do ginásio fixada em seu lugar. Esperou que não tivesse nenhum casal no lugar onde planejou tudo com Kyungsoo. Subiu na escada primeiro e ao chegar ao telhado olhou para baixo vendo um Kyungsoo sem entender nada do que estava acontecendo. 

— Suba coruja! — Jongin abriu um sorriso fazendo um gesto para que ele se apressasse. — A vista é literalmente perfeita daqui de cima. 

— Eu não entendo o motivo de subir, essas telhas não devem sustentar nosso peso! É morte na certa se cairmos. — Kyungsoo não gostava das coisas que fossem arriscadas, o frio na barriga que todos diziam ser adrenalina, para si na verdade era um sinal de que estava com necessidades fisiológicas urgentes. — Por que não ficamos aqui embaixo? É bem mais seguro! 

— Existem coisas que não podem ser aproveitadas com a firmeza do chão. Precisam da incerteza. — viu um olhar indeciso de Kyungsoo que ficou dando um passo para frente e outro para trás durante dois minutos. — Confia em mim. Se não gostar, eu o ajudo a descer. 

— Você é louco! — Kyungsoo colocou o pé direito no primeiro degrau e com dúvida foi subindo lentamente pela escada de metal pintado. — Me ajude! — Kyungsoo ergueu a mão e foi ajudado por Jongin que estava gargalhando com as expressões nervosas – e fofas ao mesmo tempo – dele. — Quer mesmo morrer? Estou a um por cento de te empurrar daqui, engraçadinho!

— Olhe para frente. — Jongin ajeitou-se sentando com as pernas dobradas como índio esperando Kyungsoo ficar confortável e parar de testar a resistência das telhas. — Hoje o céu colaborou com meus propósitos, não pode estar coberto por estrelas como em um campo que não tem poluição. Mesmo com o brilho de poucas estrelas, ainda está uma bela paisagem. — Kyungsoo virou a cabeça lentamente e observou o céu em um tom enegrecido com alguns pontos de luz que em sua mente, formou o desenho de um rosto animado sorrindo. — Tudo entre nós aconteceu rápido, mas agora estou sentindo que você era a pessoa que eu precisava na minha vida: alguém que me entende, que sabe fazer minhas estruturas voltarem ao lugar quando eu acho que não tem mais possibilidade. Eu pensei que nunca existiria alguém que entende essa dor; quando lhe encontrei e vi como de verdade você era e sua história, eu me apaixonei. 

— Eu... — Kyungsoo não reagia bem a esse tipo de fala, tendia a olhar para suas mãos que estavam entrelaçadas, mas dessa vez Jongin segurou seu rosto entre suas mãos. 

— Não precisa dizer nada por enquanto. — Jongin acariciou a bochecha de Kyungsoo depositando em sua testa um selar demorado e terno. — Sabe de uma coisa? Eu não sabia o momento de dizer essa palavra, não sabia se era cedo demais para isso, mas eu te amo, Kyungsoo. — os olhos do pequeno se arregalaram com a confissão. — Eu cheguei a essa conclusão quando te vi descendo as escadas da casa de Baekhyun e quando falou aquelas palavras no jardim da minha casa. Amar é cuidar, querer o bem do outro e como sou intenso em tudo que falo e penso, eu quero ter a certeza de falar bem alto. — tirando as mãos do rosto de Kyungsoo colocou ao redor de sua boca, gritando: — Eu te amo Do Kyungsoo! Vou cuidar de você até o último dia da minha vida! 

— É mesmo louco! — Kyungsoo riu abrindo um enorme sorriso tomar conta de seus lábios, sentindo um enorme alegria ocupar seu peito, deixando seu coração acelerado. Naqueles poucos momentos que podia afirmar estar feliz de verdade, incluiria esse: o grito louco de quem estava apaixonado por si. — Eu sou tão confuso e vergonhoso que eu não sei co...como. — de uma forma ousada, Kyungsoo deu um rápido selo nos lábios do moreno sussurrando em um tom quase inaudível: — Eu te amo, Jongin. 

— Não, não, não escutei. — Jongin brincou colocando uma mão na orelha. — Fale mais alto, sou um pouquinho surdo. 

— Jongin... — falou baixo fazendo o mesmo ficar mais próximo de si. — EU TE AMO! — berrou fazendo Jongin ficar desorientado por alguns segundos pelo alto volume tão perto de seu ouvido. 

— Ai! — Jongin passou a mão no ouvido. — Seu amor podia ser um pouco mais baixo né? — brincou, mas segurou a mão de Kyungsoo em seguida. — Então, Do Kyungsoo, você quer namorar comigo? Oficialmente? De verdade verdadeira? 

— Vou pensar... — fez uma pose pensativa. — Brincadeira, eu quero sim meu louco. — os dois começaram a beijar e depois de precisaram respirar, Jongin falou:

— Soo, se você pudesse escolher uma viagem muito especial, para onde iria? — perguntou quando aconchegou as costas de Kyungsoo em seu peito. — Qualquer lugar do mundo, onde escolheria?

— Pode ser clichê, mas França. — Kyungsoo fez uma expressão sombria. — Além de ser a cidade dos amantes, existem certos lugares em Paris que existem histórias sombrias e eu gostaria de visitar esses lugares, ver de perto o que só leio sobre, entende? — ficava empolgado só de lembrar as histórias. — Tem um lugar que chama Tour St Jacques. A torre gótica foi o que sobrou de uma igreja que estava lá. E, acredite, era uma igreja de açougueiros!! Uma poderosa corporação de açougueiros a construiu e foi destruída na revolução francesa, sobrando apenas esta torre sombria. Ali foi enterrado Nicolas Flamel, mesmo sua lapide estando atualmente no Cluny. 

— Você conseguiu deixar a imagem de cidade das luzes para cidade das trevas com isso. — Jongin estava com uma sobrancelha arqueada dando uma risada nervosa pelo medo que teve apenas por escutar a história, mesmo não sabendo de quem eram aqueles nomes citados. — Hum... Estou aqui pensando... 

— No quê? — Jongin fazia carinhos circulares nas costas das mãos de Kyungsoo que o encarava. 

— Eu queria um tempo só para nós e gostaria de perguntar se você iria até a Paris comigo? — Kyungsoo arregalou os olhos. 

 

☩☩☩

 

— Eu queria um tempo só para nós como já tinha falado e gostaria de perguntar se você iria às Ilhas Fiji comigo? 

— Ilhas Fiji!? — Baekhyun ficou um pouco surpreso, mas só de imaginar todas as paisagens daquele lugar, ficou sonhando acordado. — Como nós vamos? Eu... 

— Não precisa se preocupar com nada, eu e o Jongin já organizamos tudo e meus pais resolveram me dar de presente. Eu expliquei toda a situação que passamos e eles acharam que merecemos um tempo, sozinhos. — Chanyeol abriu um sorriso acompanhado pelo de Baekhyun. — Todo o tempo que passei longe de você, quero recompensar com muitos beijos, abraços, carinhos, confissões diárias e o que mais quiser. 

— Eu nem acredito nisso! Vamos para as Ilhas Fiji! Aquele paraíso na Terra! — Baekhyun abraçou seu namorado. — Só me fale o dia para eu começar a me programar, vou resolver algumas coisas com a editora do meu livro, fazer alguns eventos e depois estou livre por um tempo. O editor chefe está querendo que eu comece a ter a ideia para um próximo. 

— Tenho certeza que nossa viagem será uma grande inspiração. — Chanyeol tirou a franja de Baekhyun de perto dos seus olhos. — Cada vez que olho para seus olhos eu fico cada vez mais certo do meu amor por você. Passamos por muitos testes e agora sinto esse sentimento mais forte no meu peito. 

— Um pouco antes de acordar eu estava em um monólogo pensando em algumas coisas. — Baekhyun afastou-se depois que a música terminou e ficou encostado em uma das ornamentações de madeira do coreto sendo acompanho por Chanyeol. — Eu posso dizer que confio em você, da pior forma eu coletei para mim a ideia que daria a vida por mim e eu queria dar mais um passo no nosso relacionamento. — sentiu suas bochechas ficarem vermelhas pelos seus pensamentos. — Eu quero que minha primeira vez seja com você, porque sei que não vai me machucar e fará tudo com o maior carinho possível. Tenho medo de sentir muita dor. 

— Primeira vez que tocamos nesse assunto, de uma forma bastante inesperada. — Chanyeol deu uma risada, mas voltou à expressão séria ficando de frente a Baekhyun que estava com a cabeça baixa, levou seu indicador e polegar até o queixo de seu namorado levantando seu rosto. — Isso, de verdade, é uma honra para mim, pois também será a minha primeira vez com um homem e só de saber que será você, eu me sinto aliviado, pois você será uma lembrança eterna em minhas melhores memórias. — Chanyeol beijou a bochecha direita do menor. — Eu farei o meu máximo para ser o melhor. — começou a espalhar os beijos, agora indo para a esquerda. — Todos meus toques terão meu sentimento embutido, você sentirá todo meu amor por você através de cada um dos meus atos. — beijou sua testa. — Eu não farei nada que o machuque. — depois beijou o queixo. — A cada milésimo de segundo, que não conseguiremos cronometrar, observarei suas expressões para ver se está sentindo-se bem e feliz. — até chegar aos lábios. — Eu só quero que ocorra de forma natural. 

— Eu não posso ser uma pessoa muito sensual. — Baekhyun deu uma risada baixa que foi acompanhada pelo ato de Chanyeol o segurar pela cintura e o puxar mais para perto. — Eu li sobre algumas coisas, mitos e verdades, e eu também quero que se sinta confortável em me dizer o que precisar, porque tudo o que falou para mim é o mesmo desejo que tenho por você. Eu não sou experiente, não sei de muitas coisas além de vídeos que eu sei que não retratam uma realidade. 

— Não ser sensual!? Baekhyun com todo esse seu jeito você não sabe da capacidade que tem de fazer uma pessoa ficar insana! — Chanyeol exclamou lembrando-se da primeira viagem que tinham feito e ele acabou por se masturbar pensando em Baekhyun. — Eu tenho que assumir que tenho algumas culpas no cartório quando se trata de pensar em você de uma forma mais maliciosa... 

— Park Chanyeol... — Baekhyun de certa forma tinha ficado interessado naquilo, sentia que o ambiente estava ficando um pouco mais quente pelo caminho do assunto que estavam tomando, mas nada que uma afrouxada na gravata não resolvesse. — Por que não me conta sobre isso? — segurou o colarinho do terno de Chanyeol brincando com o tecido pelos dedos. — Isso é até bom para aumentar o ego. 

— Você não vai querer saber, caro Baekhyun. — Chanyeol riu nervoso e tentou se afastar de Baekhyun, mas foi puxado de novo. — Não faz... Isso já é provocação. Eu não vou falar o que se passa por esse lado dark de Chanyeol. Além de que você também não quer realmente saber. 

— Na verdade quero sim. — Baekhyun segurou com mais força o namorado. — Conta... Por favor? Por favorzinho? — fez um biquinho ficando na ponta dos pés. 

— Olha esse biquinho! Como negar alguma coisa quando se trata desse biquinho? — Chanyeol apertou as bochechas. — Digamos que nós homens temos algumas necessidades básicas e você me ajudou muita das vezes a tirar esse incômodo do meio das minhas pernas. — Baekhyun sabia muito bem como era isso, afinal, as ereções matinais que tinha também tinham que se resolvidas às vezes sem ser com ducha gelada. Já tinha pensando em Chanyeol diversas vezes. — Quando eu te vi nu daquela vez da nossa primeira viagem eu acabei fantasiando com você.

— Fantasiando comigo? Muito interessante. — abriu um sorriso ficando mais próximo. — Pode continuar. Como foi essa fantasia? — Baekhyun era virgem, mas isso não o impedia de ser provocativo, não tinha que ser necessariamente inocente por sua condição sexual. 

— Baekhyun! Eu vou para França! — Kyungsoo apareceu arrastando Jongin com os olhos brilhantes. — O Jongin vai me levar! 

— Salvo pelo sino. — Chanyeol suspirou aliviado, o ambiente estava ficando mais quente e de forma a espantar o calor abriu alguns botões de sua camisa social. — Temos notícias também. Vamos para as ilhas Fiji, pessoas! — jogou seu braço para os ombros de Baekhyun. 

 

☩☩☩

 

Jongin e Chanyeol tinham marcado suas viagens quase que nas mesmas datas. Todos agora estavam formados e já tinham se matriculado nas provas de faculdade no início do próximo ano. Depois da formatura, todos foram resolver as últimas pendências. Baekhyun foi conversar com a editora de seu livro sobre o próximo projeto que estaria em desenvolvimento em breve, além de fazer alguns ensaios fotográficos adiados do período que ficou com Chanyeol no hospital.

Chanyeol continuava fazendo visitas constantes ao hospital para alguns check-ups de seus exames, além das consultas psicológicas. Estava tendo que suportar seus pais no período "nova lua de mel", mesmo estranhando aqueles comportamentos românticos e relembranças do amor de seus pais, estava feliz. Por último, conferia os últimos detalhes da viagem, pois em sua cabeça nada poderia dar errado. 

No dia da formatura, Lay e Suho um pouco alterados pelo álcool mandaram um vídeo no Snapchat a todos os amigos na lista de contato contando sobre o namoro enquanto deram um selinho no pequeno tempo do vídeo. Os dois sentiram-se mais aliviados e agora poderia desfrutar da ideia de namoro na frente de todos. Como estavam de férias, Lay pediu que Suho conhecesse a família dele no interior e os dois concordaram de irem juntos até Taebaek para satisfazer sua vontade. 

Jongin tinha conversado com sua mãe e a mesma o estava acobertando do pai de Jongin, ela que pagaria pela viagem do filho, que prometeu que esse seria o último financeiro que faria à sua família. Durante o período antes da viagem ficou encarregado de fazer suas malas e sair de casa, já tinha arrumado uma república para ficar por um tempo, até as coisas estabilizarem em sua vida. Kyungsoo estava pesquisando tudo o que sabia da França, montando um roteiro de viagem simples, cultural e repleto de lugares que tinham alguma história por trás. 

Kiki tinha combinado com sua namorada que iriam viajar para uma pequena pousada no interior, para ficarem por um bom tempo, ou pelo menos era isso que Kiki tinha dito a Chanyeol e Baekhyun quando anunciaram sobre a viagem. Ela estava determinada a fazer a faculdade de enfermagem e queria descansar ao máximo para doar tudo de si para fazer a prova do curso. 

Helen tinha sido condenada culpada. Saiu em todos os noticiários da televisão coreana, afinal, sua família era influente. Sua situação não era nada boa, ao chegar à cadeia sentiu o ambiente opressor e com sua personalidade sabia que não duraria muito tempo ali, mas com seu jeito envenenado prometeu sair dali o mais rápido possível, fingiria ter um bom comportamento, como o advogado do Estado disse que ela deveria fingir ter para sair mais cedo. 

— Amor, estou com saudade! — Chanyeol falou do outro lado da linha do telefone em um tom de voz arrastado, tirando de Baekhyun que olhava suas fotos do ensaio um grande sorriso.

— Nós vamos nos encontrar daqui a pouco para a viagem, sem drama. Vai me ter todinho para você daqui a pouco. — fez um sinal positivo condizente a aprovação de suas fotos. — Só espere mais um pouco, logo vamos nos encontrar no aeroporto, Romeu. 

— Eu já estou no aeroporto, tô comendo uns porcarias enquanto te espero. — Chanyeol comentou deixando o barulho de embrulho do outro lado da linha. — Estou abrindo um chocolate aqui, você poderia saborear se estivesse aqui. 

— Eu estou terminando de escolher as fotos do ensaio fotográfico, já estou indo. — foi em direção ao armário de bolsas, buscando a sua. — Já vou, te amo. 

— Também te amo. — Chanyeol desligou a ligação. 

Kyungsoo e Jongin iriam à Paris no dia seguinte e combinaram de levar Baekhyun ao aeroporto. Tinham ido buscar as malas dele na casa com os pais e assim, a levariam até ele. Baekhyun estava em nível incontrolável de ansiedade, fazendo com que dentro do carro não parasse quieto e calado. Tinha colocado todas as músicas possíveis de seu celular de tanto que ficou trocando, mais especificamente de segundo em segundo. 

— Nós sabemos que está ansioso. Essa sua ansiedade será a minha amanhã, mas eu espero não ficar tão irritante ao ponto de cantar SNSD no carro. — Kyungsoo comentou assim que estacionou o carro no estacionamento. 

— Amanhã ele vai ficar do mesmo jeito, provavelmente até pior. — Jongin comentou depositando um beijo na bochecha de Kyungsoo que apenas fez um olhar de reprovação na direção do namorado. — Vocês vão às Ilhas Fiji, é um paraíso! Mande notícias, okay? — Jongin tirou a mala do porta-malas, entregando a Baekhyun. — Tenho certeza que Kiki vai adorar ver a viagem Chanbaek dela por fotos, deixá-lo sonhar um pouco. Será que ela nos shippa Kyung? — olhou para o ruivo que revirou os olhos. — Kaisoo? Kyunkai? Kaisoo é melhor, esse é nosso couple! 

— Pare com isso, besta! — Kyungsoo riu, mas foi em direção a Baekhyun dando um abraço no melhor amigo. — O Minseok disse para eu me despedir de você, porque mais uma vez os pais deles ocuparam-no com alguma coisa. — apertou o abraço. — Que esses sejam os momentos mais inesquecíveis das nossas vidas! 

— Será! — Baekhyun comentou dando um abraço rápido em Jongin. — Cuide bem da minha corujinha, okay? 

— Deixe comigo! As noites serão dessa corujinha! — soltou Baekhyun apertando a bochecha de Kyungsoo que só o olhou com um olhar mal humorado. 

— Nós já vamos, eu já me despedi do meu amigo quando saímos ontem. — Jongin abriu um sorriso. — Mande muitas fotos daquele paraíso que mandaremos da cidade dos apaixonados!

Depois que entrou no aeroporto foi em busca do seu gigante namorado. Ele disse que estaria sentado em uma das mesas do Starbucks, acabou avistando o mesmo olhando para uma revista enquanto repousada o canudo de seu líquido rosa nos lábios. Baekhyun não conseguiu deixar de sorrir ao imaginar passar alguns dias ao lado de Chanyeol. Suas feições eram alegres, por mais que a vida não fosse um mar de rosas, a cada dia que passava Baekhyun percebia que seu porto seguro era o maior, que poderia seguir a vida com ele e ter um futuro harmonioso ao lado de seu amor. 

— Adivinha quem é? — Chanyeol estava distraído, o que permitiu Baekhyun ficar atrás dele e tapar seus olhos com suas mãos. 

— Começa com Byun e termina com Baekhyun? — respondeu colocando as mãos sobre as de Baekhyun e abrindo um largo sorriso. — Quer me matar de susto, já estava demorando um ano! 

— Como é dramático! Só culpe o trânsito de Seul. — Chanyeol e Baekhyun começaram a andar até os guichês. — O que importa é: Ilhas Fiji nos aguarda!

 

☩☩☩

 

O voo tinha sido ótimo, Baekhyun e Chanyeol foram se divertindo juntos ao longo do caminho. Dormiram um no ombro do outro, escutaram a playlist que tinham criado durante a maior parte do tempo e começaram a falar tudo o que gostariam de fazer pela cidade onde estariam. 

O nome do hotel que ficariam era: Wyndham Resort Denarau Island. 

O hotel era marcado por diversas espécies de casas de dois e três andares, onde você pode alugar um até o terceiro andar se quiser. O ambiente apresenta cores vibrantes como tudo da Ilha; a vegetação era colorida e densa, o que não era muito visto na Coreia assim como o ar puro que os pulmões dos coreanos agradeceram por estarem respirando, mesmo que os dois estivessem estranhando tal pureza.

Andando pelo corredor ao ar livre, chegaram à recepção onde foram recebidos por uma simpática moça com um batom vibrante na cor vermelha que, com toda educação, pediu que o empregado encarregado de levar as malas acompanhasse os novos clientes para seu respectivo quarto. 

Chanyeol e Jongin acreditaram ser melhor alugarem dois andares de uma das casas de dois, acharam que o casal pudesse ficar mais a vontade. Baekhyun parecia extasiado com tudo, estava sempre girando para ter uma imagem do lugar em 360º, estava encantado. Chanyeol estava parecendo uma criança ao querer encostar-se a cada planta do local para saber se era verdadeira aquela beleza, seu sorriso ocupava cada espaço de seu rosto, abrir mais era impossível. Os dois sentiam que aquele poderia ser considerado o paraíso em Terra.

E olha que ainda estavam apenas no hotel. 

— Sejam bem vindos ao hotel, espero que sua estadia seja de bom grado, senhores. — o funcionário comentou depois de deixar as malas na porta do quarto. 

— Obrigado. — Chanyeol deu uma gorjeta com o dinheiro já convertido para o do local. — O que achou Baekkie? — olhou para o pequeno que sem responder nada saiu correndo para a primeira porta, onde ficava o quarto, saltando na cama enorme de casal. 

— Antes de responder a qualquer pergunta temos que pular na cama do hotel. — Baekhyun brincou sorrindo de canto a canto. — Isso é incrível, Channie! Eu não acredito que estou nesse hotel maravilhoso do lado do homem que eu amo! Isso é a realização de um sonho. 

— Eu não quero que nada dê errado. — Chanyeol comentou sentando na cama e em seguida jogando seu corpo para trás. — Como agora quero que cada momento seja perfeito, cada segundo dessa viagem seja uma lembrança gostosa em sua mente. 

— Só não fique pensado em planos, okay? Quero que tudo seja natural, que cada segundo que passe independente de qualquer coisa, nós vamos estar juntos aproveitando a presença e os beijos um do outro. — deu um beijo em seu namorado. — As Ilhas Fiji foi um brinde para nossas férias juntos. Qualquer lugar que eu estiver ao seu lado já é perfeito. 

— Como pode ser tão perfeito!?— Chanyeol ficou por cima de Baekhyun lhe dando um monte de selinhos pelo rosto. — Eu prometo que recompensarei tudo o que já fiz de ruim para você, todas as falas gélidas que propaguei em sua direção vai se apagar com as falas mais doces que saírem de minha boca, cada palavra de amor vai ser como uma cicatriz para todas as feridas que lhe causei. 

— Promessa feita. — Baekhyun abraçou Chanyeol e sussurrou em seu ouvido. — Obrigado por ter aparecido na minha vida, Channie. 

— Eu que estou agradecido. — falou e assim os dois resolveram tirar um pequeno cochilo para aproveitar a noite na Ilha. 

 

☩☩☩

 

À noite, eles caminhavam perto do oceano perto do hotel onde estavam hospedados. O céu estava estrelado, como um manto azul coberto por pequenos pontos de luz que davam um ar romântico àquela praia. Os dois sentiam a areia entrarem no meio de seus dedos enquanto caminhavam de mãos dadas apenas sorrindo quando olhavam um no rosto do outro. Parecia que naquele momento todas as falas podiam ser transformadas em singelos olhares apaixonados. 

— Em qual momento você começou a gostar de mim? — Baekhyun perguntou molhando os pés no mar, sentando em seguida para sentir a brisa salina no local aonde a água quase não chegavam após a quebra das calmas ondas. 

— Acho que foi a partir da viagem para a casa de campo da minha família. — Chanyeol comentou fazendo um barulho antes de sentar ao lado do namorado. — Quando eu percebi que eu tinha a possibilidade de te perder para o Jongdae. Eu comecei a sentir a necessidade de te ter ao meu lado, foi quando eu comecei a me sentir mal pela aposta, chegando ao ponto de eu apenas querer esquecer e entrar de cabeça em te entender e gostar do seu jeito. 

— Eu acho que tudo o que passamos foi necessário, não aconteceu à toa, amadurecemos e agora entendemos o que é a vida de um sem o outro. — Baekhyun comentou pousando sua mão sobre a bochecha de Chanyeol. — Eu não quero precipitar um futuro ao seu lado, mas quero que o nós ainda seja verdade nele, apesar de qualquer circunstância. 

— Eu sei que eu vou lutar pelo amor que agora confiou em mim, vou lutar por esse nós que valorizo acima de tudo. — Chanyeol pegou um pouco de areia na mão e abriu lentamente para deixar o vento levá-la. — Só vou desistir quando alguém conseguir contar quando grão de areia que existe em todo planeta, que tal? — abriu um sorriso brincalhão. 

— Que tal acrescentar também o número de estrelas? — Baekhyun brincou olhando para o céu. — Acho que quero criar alguma coisa na nova história que envolva um amor assim, igual o nosso. 

— Que tal criarmos uma história juntos? — Chanyeol comentou deitando na areia tendo a cabeça de Baekhyun sobre seu peito. — Sei que vai melhorá-la e deixar do seu jeitinho especial.

— Quais ideias têm? — Baekhyun perguntou olhando para os olhos do namorado. 

— Para ser sincero, eu estava lendo esses dias mais sobre minha doença e acabei entrando em sites e lendo sobre outras doenças psíquicas. E encontrei uma que nunca li nenhuma história sobre tal e pode desenvolver um grande enredo. — Chanyeol percebeu o quão excitante poderia ser um processo de criação de histórias. — Ela chama Fuga Psicogênica. É um transtorno raro em que uma pessoa perde a memória e se desloca grandes distâncias, para locais desconhecidos, ficando confusa quanto à própria identidade. Podem criar outra identidade durante essa confusão. É psicogênica, pois a origem é psicológica, não sendo causada por drogas ou doenças. Sua frequência aumenta durante guerras, em locais altamente violentos e em vítimas de desastres naturais.

— Já tive uma grande ideia! — Baekhyun levantou bruscamente. — O personagem poderia ter esse problema e acaba viajando para algum lugar onde conhece o seu parceiro romântico, criando uma nova identidade que irá deixá-lo apaixonado por essa criação. 

— Eu acho que esse par romântico também tem que ter uma história. — Chanyeol colocou a mão no queixo. — Eu quero que aborde um tema que possa alcançar as pessoas, que como em seu primeiro livro se sintam tocadas e se identifiquem com o personagem.  

— Eu pensei sobre e quero escrever sobre depressão e suicídio. — Baekhyun comentou lembrando-se de suas divagações sobre notícias que lia recentemente na internet sobre a baleia azul e a nova série do NETFLIX: 13 Reasons Why. — Eu quero estudar mais sobre o tema, quero tentar compreender essas pessoas e alcançar de verdade o coração delas. Que tal o personagem ter depressão e o local onde ele encontra o personagem com sua nova identidade é o local onde ele pensava em morrer? Ah! O primeiro personagem poderia depois voltar para a terra natal e esquecer sobre seu romance!

— Está deixando o clima mórbido, mas sinto que será uma grande história. — Chanyeol olhou para o horizonte. — Eu só quero que nesse clima você transmita por suas palavras que o amor pode curar tudo, não só o amor de um relacionamento, mas um amor de irmão, de amigo, de pai e mãe; que o amor não seja apenas um sentimento romântico, mas sim, um dos passos para aliviar a dor interna que uma pessoa assim sente. 

— Pensarei melhor e farei diversas pesquisas, obrigado por esse pontapé inicial, meu amor! — pulou em cima do namorado começando a beijá-lo para tirar aquele clima tenso. 

Ficaram namorando na praia até o jantar do hotel ficar pronto e eles poderem desfrutar de uma deliciosa comida local e a ótima hospitalidade dos funcionários do hotel. 

No dia seguinte, foram visitar os principais lugares do centro histórico da ilha, tiraram fotos com um clima constrangido, pois na noite anterior eles acabaram ficando bastante excitados com a pegação noturna, só que ao se encararem após algum tempo, ficaram com vergonha e cada um virou para um canto dando boa noite e indo dormir. Tinham feito plano para o dia inteiro deixando para o final do dia uma boa massagem fornecida para o hotel.

Enquanto andavam por uma feira de artesanato, Chanyeol iria tirar uma foto de Baekhyun quando viu certa pessoa atrás de uma árvore no parque de onde estavam. 

— Acho que vamos ter fotos suficientes dessa viagem. — Chanyeol abrindo um sorriso quando seus olhos encontraram com os da "pessoa desconhecida". — Vou comprar duas garrafas de água para a gente, estamos desacostumados com esse calor. Já volto! — Chanyeol falou saindo com passos apressados em direção àquela pessoa muito conhecida por si. — Kiki não adianta subir nas árvores, eu já te vi!— Chanyeol comentou a vendo subir em alguns galhos de uma enorme árvore do parque. 

— Olá, Channie! — cumprimentou balançando os dedos. — Que coincidência nos encontramos nessa linda ilha paradisíaca. 

— Por qual motivo, circunstância, você nos seguiu? — Chanyeol olhava para cima. — Não estava com sua namorada? E desce dessa árvore antes que caia. — estendeu a mão para ajudá-la a descer. 

— Ela está aqui também, está recebendo massagem para irmos para uma festa mais tarde. — comentou tirando o pó invisível da roupa. — Como uma shipper de Chanbaek preciso dizer: cadê as coisas quentes acontecendo nessa viagem? Vão ficar como um casal de senhores andando e explorando a ilha?  Cadê o sentimento jovem de querer transar toda hora? Eu não vou invadir esse nível de privacidade, mas tô querendo mais do que aquela ficada na praia, ouviu?

— Você é tarada menina!!! — Chanyeol corou virando de costas. 

— Minha mente é pervertida só com vocês dois, metade do que se passa nesse cérebro nunca vai se concretizar, mas pelo menos uma parte tem que ser real. — Kiki comentou abrindo um sorriso "inocente". — Coloque essa cabeça para pensar e faça uma noite romântica para você e o Baek, que tal? 

— Acho que tive uma ideia e você vai ter que me ajudar. — Chanyeol ficou pensativo. 

— Só se me mandar uma foto de você e do Baek beijando, eu queria mais, só que vou me contentar com isso. — abriu um sorriso sacana. — Aí farei o que quiser. 

— Você não tem jeito. — Chanyeol riu. — Vou falar com Baek que estou indo fazer uma mensagem e vamos em alguns lugares comprar algumas coisas. 

— Beleza!!! — Kiki saltitou e sentou na calçada para esperar Chanyeol enganar Baekhyun e enfim ela poder colocar todas ideias para o seu Chanbaek.

 

☩☩☩

 

Baekhyun estava parado na cama usando seus óculos de grau, para descansar a vista, olhava para a paisagem que a grande janela de vidro proporcionava. A Lua brilhava no céu e as estrelas brilhavam com vigor sem a poluição, Chanyeol estava no banho. Durante esses dois dias que estava com Chanyeol, suas energias estavam se recarregando e novas inspirações começavam a aparecer para seu novo livro, queria mostrar para todos que andam desacreditados no poder do amor que ele ainda existe.

Através do livro, queria mostrar que é possível encontrar uma pessoa que te entenda, que te ame pelo o que você é, que entenda o seu lado mais estranho e que apoie você ser e a falar o que quiser. O pequeno pegou seu livro em uma repartição de uma mala e abriu em uma página que sabia de cor o número, lendo aquele trecho grifado:

"Por mais que meu cérebro queira dizer que eu o odeio, meu coração não diz o mesmo. Ele me fez sentir bem, despertou em minha mente um lado que eu desconhecia de mim mesmo. Ele me fez acreditar que nós temos que erguer a cabeça ao mundo e deixar de importar com o que os outros deixam de pensar ou falar sobre nós. Tiro uma conclusão disso: a partir de que momento da história do ser humano começamos a ligar para o que aqueles que não são verdadeiramente importante em nossa vida, pensam?"

— Pelo visto não cansa mesmo de ler seu livro, né? Acho que todos os dias nós podemos abrir uma página desse livro e refletirmos sobre como nossa vida é. — Chanyeol tinha fechado a porta do banheiro e estava secando a cabeça vestindo seu moletom-pijama. — Ele me faz lembrar todos os dias como devo te conquistar diariamente e agradecer por ter uma pessoa como você ao meu lado. — Chanyeol deitou ao lado de Baekhyun apoiando sua cabeça no colo do menor. — Você vai naquela massagem agora, não é? 

— Eu não acredito que não vai comigo! — Baekhyun deu um peteleco no meio da testa do namorado. — Vai ficar aqui em vez de ter deliciosas mãos de uma massagista em suas costas? 

— Eu fiz de manhã enquanto o senhor cansado do nosso passeio de ontem estava dormindo com uma expressão fofa, como um gatinho. — Chanyeol apertou as bochechas de Baekhyun que ficaram um pouco rosadas. — Eu vou ficar aqui vendo alguma coisa na NETFLIX, provavelmente alguma série. — abriu um sorriso. — Não se preocupe que vou te esperar bonitinho e engomadinho para te dar um beijo de boa noite. 

— Tudo bem. — Baekhyun fez um biquinho que foi capturado pelos lábios de Chanyeol que levantou para escovar o cabelo. — É bom me esperar, senão vou te infernizar até acordar!

— Okay, estressadinho. Vai receber sua massagem e relaxar esses seus músculos tensos. — Chanyeol começou a empurrar Baekhyun para porta a fechando em seguida. 

Aquela massagem foi denominada por Baekhyun como dos deuses. 

A mulher que o massageou tinha encontrado todos os pontos onde se encontravam suas tensões. Ela fez uma espécie de meditação durante a hora que tinha passado fazendo a massagem, fez completamente o âmbito físico e mental de Baekhyun relaxarem. Parecia que aquela mulher, na faixa de seus cinquenta anos, conhecia as sensações de Baekhyun, tanto que perguntou:

— Pelo que vejo você está bastante enamorado. — falou enquanto dobrava as toalhas que estavam dispostas na mesa onde Baekhyun tinha deitado para receber a massagem. 

— É bastante óbvio pelo meu sorriso. — Baekhyun comentou vestindo sua blusa. — Sim, estou com meu namorado em uma pseudo lua-de-mel. Estou em uma bolha de amor, se assim posso definir. 

— É muito lindo ver essa crença no amor, essa fase é a mais linda de todas, falo isso porque já estou a vinte anos em um casamento que é uma bolha de amor. — Ela mandou uma mensagem pelo seu celular. — As pessoas de hoje estão descrentes em um relacionamento hoje em dia, o amor tornou-se algo bastante passageiro, tornou-se o apenas "ficar". Não existe mais um relógio que possa cronometrar o tempo para uma pessoa começar a amar outra. O gostar e o amar estão virando sinônimo. 

— Eu concordo plenamente com isso, eu sou um escritor, amador, mas amante da escrita. Penso em escrever um romance baseado nessa ideia. — Baekhyun terminava de abotoar sua camisa. — Eu aprendi do jeito mais difícil o que para mim significa amar, pois cada um tem seu modo de enxergar o amor e eu respeito isso. Só quero mostrar que as pessoas devem entender que ainda existe um amor, que existe a chance de encontrar alguém que te entenda e que te conheça. — o inglês de Baekhyun tinha sotaque assim como o da massagista, mas os dois se entendiam bem. — Desculpa se a perguntar for evasiva: o que faz para seu casamento dar certo? 

— Existe o que eu chamo de três 'S': superação, segurança e sexo. — Baekhyun corou com o último 's', mas deixou que a mulher continuasse. — Superação dos problemas diários juntos, com entendimento e iniciativa; Segurança em enxergarmos um no outro a segurança de contar tudo o que for preciso, desde necessidades a sentimentos; Sexo porque sexo relaxa e dá prazer e nós humanos precisamos disso. 

— Fala de sexo tão abertamente... Acho legal... — Baekhyun disse meio sem graça. — Eu ainda travo um pouco para falar sobre ou ter alguma ação que tenha um sentido mais sexual, eu não sei... 

— Existe ainda toda uma questão de tabu sobre o sexo. — a mulher comentou agora guardando os produtos usados na massagem. — Sexo me traz felicidade, é o momento onde eu concentro em dar e receber prazer, é um ato de confiança que tenho com meu marido, que confio que ele não vai me machucar e que me ama de verdade através do toque. Nem todos conversam sobre, principalmente em lugares conservadores, você é coreano, não é? — Baekhyun afirmou com a cabeça. — Em seu país qualquer demonstração de afeto é rara publicamente, principalmente se você é homossexual. Isso é tão errado na humanidade! — a mulher já exaltou a voz em indignação. — Não é falado sobre sexo, parece que é proibido, que é errado, que só existem conotações erradas para a palavra. Sexo é vida, sexo é amor, sexo é confiança, sexo é felicidade! — a mulher abriu os braços exaltada. — Desculpe! Eu exaltei, mas sou direta no que falo. — ela abriu um sorriso amarelado. — Mas é assim que meu casamento da certo, com a ideia de reciprocidade. 

— Obrigado pela conversa, eu vou tomar um banho aqui e encontrar com meu namorado que deve estar no décimo quinto sono me esperando. — deu uma risada. — Depois quero vir conversar com você para ter mais ideias para meu livro, percebi que suas palavras podem inspirar.

Baekhyun tomou seu banho e depois de vestido novamente, pegou seu casaco e jogou em seus ombros sem vesti-lo completamente. Começou a andar pelos corredores de pedra e passou a observar o segundo andar do quarto onde estavam hospedado com Chanyeol, as cortinas que eles estavam deixando abertas estavam fechadas deixando uma luz amarela atravessar por entre os panos. 

— Será que o Channie deixou a luz acessa? — Baekhyun perguntou-se.

A porta do quarto estava entreaberta. Baekhyun ficou sem entender o ambiente escuro, mas começou a ter pista assim que viu um coração formando por velas e pétalas de rosas vermelhas. Ele começou a andar pelo primeiro andar onde tomou cuidado para não pisar em nenhuma pétala dentre todas que compunham uma espécie de corredor para o segundo andar. Quando fitou o primeiro andar da escada, encontrou um fio de novelo de lã entrelaçando o corrimão da pequena escada que levava ao segundo andar. Não entendeu ao princípio, nada parecia fazer sentido em sua mente, mas para si não precisava, pois sentia uma felicidade invadir seu peito e esse sentimento não tem a mínima necessidade de fazer sentido. 

Encontrou a silhueta de Chanyeol vestido com seu moletom folgado olhando para a pequena parte da janela de vidro que não estava tapada pela janela. Sua postura relaxada, seus ombros folgados o deixava com aquela aura que Baekhyun tanto amava: Chanyeol estava calmo e feliz. Quando entrou no quarto sem fazer muito barulho viu o teto com diversas estruturas triangulares de madeira que estavam completamente trançadas pelos fios vermelhos do corrimão. Chanyeol escutou o barulho do piso de Baekhyun no chão de madeira. 

— Channie, o que é tudo isso? — Baekhyun perguntou passando a mão pelos fios no ar. — O que são esses fios vermelhos? Como fez tudo isso em tão pouco tempo? 

— O mágico nunca revela seus truques. — Chanyeol começou a andar em direção a Baekhyun atravessando o emaranhado de fios vermelhos segurando um especificamente. — Não sei se conhece a lenda do Akai Ito: os deuses amarram uma corda vermelha invisível, no momento do nascimento, nos tornozelos das pessoas destinadas a serem almas gêmeas. Deste modo, aconteça o que acontecer, passe o tempo que passar, essas duas pessoas que estiverem interligadas fatalmente irão se encontrar. Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir.

— Que lindo! — Baekhyun passou a mão pelos fios entendendo seu significado. 

— Eu sinto que estamos conectados por esse fio, eu sinto esse fio vibrar por todo meu corpo em sua presença. Eu nem consigo mais expressar com palavras o que meu coração bate dizendo o que sente. — Chanyeol segurou as mãos de Baekhyun, continuando: — Eu, Park Chanyeol, com meu enorme sorriso, minhas avantajadas orelhas, minha risada escandalosa, meu cabelo desgrenhado e meu jeito estranho jeito de andar, tento de todos os jeitos te impressionar, mesmo que seja com minhas piadas sem graça alguma. Eu te observo de longe sem que perceba, olho para seu sorriso retangular, sua fofura quando faz alguma coisa engraçada, o jeito alegre de contar histórias, enfim tudo que te deixa singular, único. 

"A única pessoa que eu consigo me expressar sem ser julgado por olhos externos é aquele que mais me conhece, aquele que eu me abri e não me arrependo disso. Sabe por quê? Porque eu te amo. E esse amor, com perfeições e imperfeições, é o que me faz continuar forte para lutar perante todos que precisar, é a energia que me enche de esperança a continuar tentando. Se alguém diz que isso não é amor, então eu pergunto: Você já amou alguém?"

— Chanyeol... Eu não tenho palavras para descrever minha felicidade nesse momento, cada momento está sendo tão perfeito que não consigo expressar o quão nas nuvens eu estou estando ao seu lado. — Baekhyun comentou segurando os ombros do maior que sorria com aquelas palavras. — Foi contigo que passei a entender o significado de amor para mim. No instante que te vi quase morrendo, eu entendi o vazio que minha vida seria sem sua presença, que meu futuro não seria nada sem você e que ao mesmo tempo eu estaria tranquilo em te deixar ir para te ver feliz ou não sofrendo. — uma lágrima escorreu pela bochecha de Baekhyun. — Eu te amo tanto, Park Chanyeol. 

Baekhyun lentamente ergueu os pés alcançando os lábios de Chanyeol transformando aquele singelo toque em uma demonstração da paixão ardente no peito do pequeno. Os lábios eram como as pessoas centrais de um quebra cabeça quase finalizado, só as duas peças, os dois, juntos poderiam deixar uma imagem completa.

As duas bocas se encaixavam, os braços de Baekhyun atravessaram os ombros de Chanyeol, encontrando-se ao redor de seu pescoço. Chanyeol apertou suas polegadas por debaixo da blusa do menor, deixando pequenas marcas vermelhas passageira na cintura de Baekhyun. No momento que o ósculo terminou, os lábios se afastaram, os dois se olharam com intensidade e aquele olhar de Chanyeol para Baekhyun era como uma pergunta: você deseja continuar com o que pode acontecer aqui? 

Baekhyun em resposta começou a desabotoar o primeiro botão da camisa social branca que usava, mas teve seus movimentos detidos pelas grandes mãos de seu namorado, que segurou as suas e as levou até seus lábios depositando um breve selar. Em seguida, as mãos de Chanyeol foram colocadas sobre as bochechas de Baekhyun enquanto seus beijos passeavam por cada parte de sua face: testa, pálpebras, ponta do nariz, bochechas, queixo e lábios. O beijo, antes terno e pouco denso, agora se tornava ávido e necessitado de uma maior profundidade de toque. Por mais abstrato que possa parecer, as línguas encontravam seus ritmos e dançava juntas, as que muitos diriam que era nojento; para amantes, um beijo representava muito mais do que o encontro de salivas, era o conhecimento do parceiro, era o início do entendimento da área de prazer do seu amor. 

Chanyeol passou a beijar o pescoço do pequeno o encurralando lentamente para a beirada da cama onde Baekhyun caiu lentamente ainda sendo beijado pelo namorado no pomo de Adão. Sua língua quente passava por toda aquela região deixando um pequeno rastro úmido, que era preenchido por pequenos selinhos que causavam arrepios por todo o corpo do menor. Sentia todo seu corpo responder aos toques de Chanyeol, que passeava com suas mãos por todo corpo dele parando sempre em suas coxas fartas, onde apertava para sentir aquela carne que já tinha participado de muitos de seus sonhos eróticos. Baekhyun se permitiu brincar um pouco, com certa timidez ao levar sua mão até a beirada da calça de Chanyeol e lentamente arranhar o abdômen do maior enquanto se beijavam desesperadamente. 

Uma das pernas de Chanyeol estava entre as pernas de Baekhyun, onde se permitiu roçar lentamente na intimidade dele para excitá-lo e escutar bem baixo por entre os lábios do pequeno um leve gemido que sabia que tinha entrado na lista de seus sons favoritos. Começou a desabotoar os botões da camisa social branca, deixando aquele corpo pouco definido em sua plena visão. Em sua mente aquela pele alva estava pedindo para ser marcada. 

— Seu corpo é lindo e você sabe disso, não é? — Chanyeol levou sua língua em direção ao mamilo de Baekhyun. Fez questão de lamber de forma torturante enquanto massageava o outro com os dedos de sua outra mão. Repetiu o processo com o outro mamilo e voltou sua atenção a boca de Baekhyun, enquanto de forma fugaz começou a massagear o pênis dele por cima da calça que usava. Pensava em tudo aquilo que o deixava excitado e resolver aplicar, pois os homens sabem como ficam excitados, portanto usaria de seu pouco conhecimento para transformar aquela experiência em algo confortável para o pequeno. — Você gosta disso? Gosta quando te toco assim? 

— S...Sim... Sim, Chanyeol. — em resposta a entrada da mão de Chanyeol em sua cueca, fincou suas curtas unhas nos ombros dele, apertando de acordo com os espasmos que seu corpo tinha. — Isso é... é muito bom! — seu corpo estava se entregando ao momento, estava lentamente relaxando com os beijos e toques e pedindo por mais. 

Seu pênis era massageado com presteza, Chanyeol o sentia pulsar pela calça e estava observando cada expressão esboçada pelos traços de Baekhyun. Seus olhos estavam fechados deixando apenas uma linha em seu lugar, seus lábios estavam entre abertos e suas costas estavam arqueadas. Depois de retirada sua mão, Chanyeol jogou aquele pano branco para o lado da cama daquele quarto também decorado a luz de velas em cima das mesas. Naquela noite não pensava em receber prazer, apenas desejava dar prazer ao seu amado, a fazer a sua primeira vez ser agradável e memorável. Afinal, Chanyeol estaria tirando a virgindade de seu namorado, era a máxima demonstração de confiança que teriam naquele momento. 

Chanyeol queria mostrar tranquilidade e segurança, mas no final percebia que estava pensando demais. Suas mãos estavam suadas agora que via Baekhyun deitado na cama com os cabelos um pouco bagunçados olhando fixamente em sua direção. Ele tinha travado, não sabia o que fazer como próximo passo. 

— Droga! — Chanyeol sentou na beirada da cama. 

— O que foi amor? — Baekhyun sentou em cima das pernas na cama. 

— Eu só queria deixar tudo perfeito e estou estragando isso, eu estou nervoso, eu deveria ter planejado mais. — comentou colocando as mãos na cabeça. 

— Eu não quero que pense, é claro que estamos nervosos. — Baekhyun beijou a nuca do namorado. — É normal, qualquer primeira experiência nos deixa nervosos. — o abraçou por trás. — Eu só quero que uma coisa apareça em sua mente. — o olhar curioso do maior procurou os de Baekhyun. — Quero que pense em nada. — recebeu um selar. — O momento é só nosso, independente de qualquer coisa, estamos criando uma lembrança e a única coisa que quero me lembrar é que seus toques me fazem bem e meu amor por você. 

— Você é maravilhoso, sabia? — voltou a beijá-lo fervorosamente ficando por cima do mesmo, dessa vez espantando qualquer pensamento, sentia suas mãos suadas pelo nervosismo encostar-se à cintura de Baekhyun, que sorria entre os beijos imprimindo em toda a sua sensibilidade a sensação de beijar quem ama. 

Baekhyun levou sua mão que bateu contra o abdômen de Chanyeol pedindo permissão para retirar aquela blusa que reprimia sua visão completa do peito dele. Queria ver cada centímetro dele, queria sentir seu corpo ansiar por tocá-las, naquele momento só queria esquecer todos os obstáculos e se concentrar naquele momento. 

No aqui e no agora. 

Chanyeol tirou a camisa do moletom que usava voltando a beijar a barriga de Baekhyun segurando a barra da calça que ele usava puxando lentamente para baixo jogando para qualquer canto do quarto. O pequeno bagunçava o cabelo do namorado enquanto o mesmo tocava todo seu corpo, justamente por não saber onde tocar. A sensação nos dois só aumentava a vontade de explorar o outro, de não saber onde tocar era o que estava deixando tudo como único. 

Baekhyun, de um jeito tímido, levou suas mãos às nádegas de Chanyeol apertando a carne, querendo sentir o que muitas vezes já sentiu em seus sonhos secretos. Tinha sonhado tantas vezes com aquele momento, só queria realizar o que fazia nele. Sentia o membro teso do namorado e corou pela situação um pouco tímido, mesmo que gostando muito de saber que causava esse tipo de atração. 

— Você tem a capacidade de acabar com o mínimo de sanidade que me resta sabia? — Chanyeol comentou assim que sentiu a mão de Baekhyun invadir sua cueca e massagear lentamente seu falo, enquanto dava pequeno chupões na orelha e pescoço dele. 

Tudo parecia desajeitado para quem olhasse, mas estava resultando em sensações maravilhosas. Baekhyun, depois de massagear como gostaria de ser massageado, estava por cima de Chanyeol. Ele colocou a mão sobre o peito de Chanyeol ficando próximo ao ponto dele sentir sua respiração. Chanyeol lambeu sua boca e gemeu baixinho quando Baekhyun pressionou sua parte íntima que já estava em uma situação bastante "complicada". O menor beijou os cantos de sua boca provocando os sentidos de Chanyeol que entrelaçou seus dedos no cabelo de Baekhyun o presenteando com um beijo avassalador, molhado e sensual. 

Baekhyun abaixou as calças do seu amor rapidamente, querendo livrá-lo do sufoco de um pano reprimindo seu sexo, já molhado e rijo. Engoliu sua saliva ao ver aquela cena que o fez salivar, pois ao ver filmes pornográficos sempre quis saber da sensação de ser penetrado. Chanyeol trocou de posição com Baekhyun rolando na cama, por fim abaixando a cueca boxer de Baekhyun observando a glande já molhada. Sabia que a melhor coisa nesse momento era contato visual. Queria observar as expressões luxuriosas feitas por Baekhyun, queria ver o rosto corado do namorado ao mesmo tempo em que o calor anormal tomava conta de seu corpo. 

Colocou em sua boca o membro o máximo que conseguia. 

No simples fitar de Baekhyun em sua direção, Chanyeol podia jurar que os olhos alheios brilhavam, era um brilho que continha timidez, assim como as bochechas coradas, mas também algo muito além da timidez, mas o excitamento pelo que finalmente estava acontecendo.  Com o coração palpitando forte, Chanyeol voltou a dar prazer a Baekhyun, dessa vez sugando a glande gotejante. Ao ver Baekhyun morder os lábios e deixar soltar um gemido contido, tocou a base do pênis masturbando-o enquanto lambia a cabeça, alternando em sugadas que acabavam por estalar pelo quarto, ecoando junto aos gemidos dos dois.

Ao ver Baekhyun morder os lábios e deixar soltar um gemido contido, tocou a base do pênis masturbando-o enquanto lambia a cabeça, alternando em sugadas que acabavam por estalar pelo quarto, ecoando junto aos gemidos dos dois. Voltou então a colocar o pênis em sua boca, deixando-o com que entrasse e saísse ritmadamente conforme movimentava sua cabeça para cima e para baixo. Em nenhum momento desgrudou seus olhos de Baekhyun, que conforme sentia o olhar em si, sentia seu corpo ferver cada vez mais em pura luxúria.

Como Chanyeol podia ser tão sensual? Ele se perguntava. O estopim se deu quando Chanyeol soltou seu pênis com a boca e o segurou novamente voltando a masturbá-lo, só que dessa vez lambendo-o, passando sua língua por toda a extensão para voltar a sugar a glande rosada.

Os lábios de Chanyeol não se bastavam somente ao pênis, por vezes ele deixava beijos cálidos nas coxas e virilha do rapaz, mordia-o romanticamente, deixando marcada a pele ávida, de forma que o avermelhado com certeza demoraria a sumir por completo. Mas é que Baekhyun realmente não se importava, Chanyeol poderia marcar-lhe nas partes mais visíveis, ele somente queria sentir mais do que o rapaz lhe proporcionava, mais e nada menos.

Chanyeol afastou-se de suas coxas e sorriu ladino, enquanto suas mãos massageavam o pênis alheio. Baekhyun então gemeu alto, não restringindo mais sua real voz, a voz que queria deixar sair, a qual expressaria seu mais puro prazer do momento. Estendeu sua mão até os cabelos alheios, entrelaçando-os entre seus dedos sentindo a maciez dos fios sedosos.

Chanyeol traçou uma linha de beijos até voltar aos lábios de Baekhyun para capturá-los novamente, mas antes levou seus dedos aos lábios do pequeno para sentir aqueles lábios sendo surpreendido quando seu pulso foi segurado pela mão de Baekhyun que começou a lamber seus dedos de Chanyeol em toda sua extensão, erguendo um pouco suas costas e cometendo no ouvido de Chanyeol: 

— Eu acho que estou pronto Channie, eu quero te sentir dentro de mim, eu te quero... mais que tudo agora...— roçou seus lábios na bochecha do namorado que começou a fechar os olhos quando sentia aquela pequena boca roçar na sua orelha, causando efeitos em si que desconhecia. Não quebrando o clima, deixando que seu corpo prensasse o de Baekhyun imitando estocadas apenas encostando os membros causando uma fricção deliciosa, abriu a gaveta do lado pegando a camisinha e o lubrificante para preparar Baekhyun, pois acima de qualquer prazer, sua principal missão era cuidar de seu pequeno. 

Chanyeol abraçou Baekhyun levando suas mãos até a bunda do pequeno apertando aquela carne macia depois lambuzou todos seus dedos com o lubrificante que tinha comprado mais cedo. Lentamente passou o dedo pelo orifício de Baekhyun sentindo sua entrada enrugada contrair com seu toque. Beijou o pescoço do pequeno que, envolvido pelo clima sexual, pegou a camisinha e a abriu com os dentes tendo o prazer de ver a expressão do namorado enquanto a colocava entre gemidos em seu membro já ereto. 

Chanyeol continuou a beijar o pescoço de Baekhyun, agraciando a pele macia, enquanto seu dedo penetrava lentamente o orifício do namorado. Conforme era penetrado, Baekhyun fazia certas caretas, mas se concentrava nos beijos deixados em seu pescoço, deixando com que a boa sensação dos lábios tomasse conta de seus sentidos. Chanyeol em dado momento, percebeu o desconforto do namorado e por isso, parou seu ato, fitando-o preocupado.

— Está tudo bem, meu amor? — perguntou, sentindo Baekhyun tocar em seus ombros para depois deslizar uma de suas mãos por suas costas, fazendo um carinho de leve. Com um aceno de cabeça, Baekhyun pediu em sussurros para continuar, porque não estava desgostando de nada. Chanyeol então, devagar e com carinho, voltou a prepará-lo com cuidado, dessa vez enquanto roubava os lábios de Baekhyun em um beijo molhado que estalava sonoramente pelo quarto. 

Aos poucos, a sensação que antes era desconhecida e desconfortável, começou a ser conhecida por prazerosa por Baekhyun. Não havia nada melhor do que beijar Chanyeol enquanto o mesmo lhe penetrava daquela forma. Era até mesmo impudico de tão quente e desejoso para si. Lentamente, Chanyeol penetrou-o com um segundo dedo, começou a movimentá-los mais uma vez de forma lenta, até que encontrou um ritmo desejado para trazer prazer a seu parceiro. E ele sabia que estava fornecendo prazer a Baekhyun, pois o namorado não parava de gemer baixinho, enquanto tinha os lábios beijados por si.                        

Baekhyun estava se embebedando das sensações que os toques de Chanyeol lhe trazia, tornando-se impaciente, não aguentaria esperar por mais tempo. Com uma leve mordida nos lábios alheios, ele interrompeu o beijo, e fitou Chanyeol fixamente. O namorado que estava por cima de si, remexendo-se, fazendo com que as peles se atritassem deliciosamente o fitou preocupado, mas ao perceber que nos lábios avermelhados por causa do beijo que trocavam fervorosamente, havia um sorriso, soube e se aliviou que não havia feito nada de errado. E sim, feito algo muito certo.

— Chanyeol, não quero mais esperar. — os dedos de Baekhyun se entrelaçaram aos cabelos de Chanyeol, puxando-os enquanto os tinha entre os dedos, trazendo assim mais uma vez o rosto do outro próximo ao seu. Os lábios do menor roçaram-se aos do maior de maneira sensual. — Faça-me seu.

Um arrepio apoderou o corpo de Chanyeol

— Ah, você não é justo comigo, meu amor. — disse sussurrando enquanto sorria ao fitar o outro, voltando a remexer-se sobre o namorado, sentindo seu corpo ansiar cada vez mais pelo contato dos corpos.

Baekhyun fitou Chanyeol com um pequeno bico confuso, o qual foi rapidamente beijado mais uma vez de forma intensa. Ao interromper o beijo, ofegantes, Chanyeol aproximou seus lábios aos do ouvido alheio para sussurrar:

— Não é justo dizer uma coisa dessas de uma maneira tão sensual assim, Baek. Assim você me deixa louco. — as palavras sopradas em seu ouvido, fizeram Baekhyun se arrepiar completamente. De fato, o jeito com que havia falado havia sido deveras sensual, o que fez seu rosto esquentar por completo.

Tentando não deixar que o outro percebesse tal fato, Baekhyun puxou Chanyeol para mais um beijo, onde o maior se posicionou entre suas pernas, com seu pênis roçando em seu orifício, lentamente chegando a ser de forma tortuosa.

Os lábios se afastaram e Chanyeol voltou a beijar o pescoço alheio enquanto continuava com seu roçar no orifício do namorado. De repente, Baekhyun pensou que seu coração estava batendo de maneira impossível de tão rápido que estava. Chanyeol, percebendo a ansiedade do outro, parou de beijá-lo e o fitou com seu olhar fixo ao outro, passando-lhe calma. — Relaxa... — sussurrou com um pequeno sorriso nos lábios. Deu um beijo estalado nos lábios alheios e voltou a falar novamente — Eu te amo. — assim, foi penetrando aos poucos a cabeça de seu pênis ao orifício, sentindo-se aos poucos ser abrigado pelo interior quente. Baekhyun segurava em seus ombros, seus dedos apertavam com força essa parte de seu corpo, seus olhos estavam fechados e os lábios eram mordidos por seus dentes.

Baekhyun segurava em seus ombros, seus dedos apertavam com força essa parte de seu corpo, seus olhos estavam fechados e os lábios eram mordidos por seus dentes. Quando Chanyeol terminou de penetrá-lo por completo, esperou que o namorado se acostumasse com o volume. Beijou-o pelo rosto, pelo pescoço, os lábios, o fez sorrir com suas beijocas estaladas e somente quando percebeu que o outro estava preparado, mexeu-se finalmente. A primeira estocada veio certeira, Baekhyun gemeu alto enquanto fechou os olhos. Chanyeol continuou a estocá-lo,ainda com controle, preocupando-se com o bem estar do outro.

Em certo ponto, Baekhyun sussurrou entre um gemido para que fosse mais rápido, mais forte. Chanyeol assim, não precisou mais se controlar tanto. Colocou as duas pernas do namorado em volta de sua cintura e começou a se movimentar assim atendendo ao pedido de Baekhyun. O menor envolveu um de seus braços ao ombro alheio, prendendo sua mão a nuca de Chanyeol, puxando seu rosto para próximo do seu beijando-o novamente. De vez em quando era inevitável deixar de gemer, às vezes tendo seus gemidos engolidos pelo beijo intenso que trocavam.

As mãos de Chanyeol percorriam por todo  o corpo do namorado, pelas coxas de Baekhyun, apalpando-as, depois pela cintura. Os gemidos sonoros dos dois ecoavam pelo quarto conforme Chanyeol se movimentava rápido e com força, esperava tanto por esse momento, aliás, não somente ele, Baekhyun também. Em dado momento, Chanyeol envolveu o membro de Baekhyun com a mão, masturbando-o conforme percebia que seu ápice estava próximo. Continuou ritmadamente com suas estocadas, beijando-o nos intervalos de seus gemidos ou quando precisa respirar.                        

Baekhyun queria ter avisado antes, mas, seu ápice veio tão intenso que acabou por gozar rapidamente sujando as mãos de Chanyeol, quem não parou de lhe estocar até que também chegasse ao ápice expressando seu prazer com um gemido alto, dessa vez diminuindo o ritmo das estocadas, preenchendo o preservativo com seu sêmen.  Percebeu os olhos do namorado em si, por isso, sorriu e beijou-lhe todo o rosto, por seus olhos, nariz, testa, bochecha, queixos e por fim os lábios avermelhados por causa dos beijos trocados anteriormente.

— Você é perfeito sabia? — Chanyeol comentou caindo ao lado de Baekhyun puxando um lençol. 

— Esse foi um dos melhores capítulos da nossa história e o primeiro de muitos. — Baekhyun falou pousando sua cabeça no peito de Chanyeol.

 


Notas Finais


Obviamente minha amiga me ajudou com o lemon kkkkk
Não sou boa assim kkkkkkk Mas espero que tenham gostado ela fez com muito carinho <3
Estou chorando por ser o penultimo, mas como sempre muitas histórias estão por vir e espero que acompanhem.
Vou deixar o trailer e o link da minha nova fic <3
Um beijo e até o próximo <3
TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=ZZpx0oDwNkI (SÓ PC)
LINK: https://spiritfanfics.com/historia/blume-wunsch-9195282/capitulo1

Para quem ficou interessada na história do Baek, acho que ela virará um fic no futuro... SEGREDO, NEM SEI QUEM FALOU!!!
BYEEEEEEEEEEEEE


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