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História Inside the Movie - Quinze


Escrita por: Cold_Sky

Notas do Autor


Eu me lembrei de postar dessa vez kkk' Já vou alertar para segurar o coração antes de começar a ler.

Capítulo 16 - Quinze


 

Quinze

 

REPASSEI todas as respostas daquela prova mentalmente antes de entregar. Honestamente, eu estava muito segura de tudo o que fiz e acho que as respostas não podiam estar melhores. Levantei da cadeira dando a prova ao professor e saí de sala.

Eu suspirava; agora a minha cabeça só conseguia pensar em ir embora mais tarde com Chris. Antes de a última aula começar eu sentei num banco e peguei meu celular. Havia uma mensagem dele.

“Espero que tenha uma boa prova! Estou ansioso para te buscar e mostrar o que te espera no apartamento. Esperar para hoje foi bom!”

Mordi o canto da boca, não sabia se era capaz de imaginar o que ele queria dizer com isso. Cresceu muito a minha ansiedade e o desejo de tocar aquele corpo tomou cada centímetro do que é chamado Katerina.

“Você não precisava ter preparado nada se escolhesse dormir comigo ontem. Sua teimosia o fez gastar não sei o quê para no fim fazer o mesmo que poderia ontem. E eu fiz a prova de olho fechado, seu drama foi desnecessário”. Enviei como resposta.

Sorria como quem esperava provocar o outro. Tudo o que eu precisava era ver seus olhos e sorriso.

– Essa carinha feliz é só por causa da prova? Você foi tão bem assim? – Levei um susto com aquela voz chegando de repente. Quase deixei o celular cair e devo ter ficado pálida. – Oi, Kat!

Olhei para Zach, sorridente por me encontrar no meio do dia. Sentou ao meu lado, e nunca me senti desconfortável na presença dele como estou agora.

– Zach, oi. – Soei preocupada demais. O loiro arqueou uma sobrancelha acima daqueles olhos azuis.

– Que foi? Eu errei e você não foi bem na prova? – Ele perguntou nervoso. Eu ri, mas sabia que devia ser sincera com ele e contar logo.

– Como se não me conhecesse! – Ironizei. – Eu fui bem, você que me assustou chegando desse jeito.

O loiro riu aliviado, não queria me fazer mal se eu tivesse um problema e gostou de ver como meu empenho tinha resultados positivos.

– Está com tempo vago? Eu precisava conversar com você, se puder. – Umedece os lábios, arrumei os ombros e o olhei calma para começar o assunto.

– Faltam uns minutos pra próxima aula começar, pode falar. – Zach nem imaginava o assunto e esboçava felicidade nos lábios.

Santo Deus, ele é um grande amigo e uma pessoa grandiosa... Que não fique muito magoado.

– Talvez ainda seja cedo pra falar sobre isso, mas quero ser justa com você. – Comecei. O loiro franziu o cenho, começou a ficar preocupado. E lhe dou razão, eu não sabia disfarçar o meu estado. – Como amiga eu queria te contar meu envolvimento com outra pessoa.

A única opção que tive foi falar formalmente, não sei aonde eu encontrei estas palavras em meio ao nervosismo para ser educada e branda. Detesto fazer alguém ficar com o olhar triste, principalmente se for como os que estão próximos, bonitos e carinhosos.

– Ah... – Zach respirou pesado, abaixou a cabeça e cruzou as mãos. Merda! Tentei me colocar em seu lugar e imaginar o baque de ouvir isso, e seria mesmo muito ruim. Relutei para não pegar a mão dele e mostrar pena demais. Mas Zach levantou o rosto e sorriu fraco. – Você não precisava se incomodar.

– Quando eu deixar de me importar com você nem vou olhar na sua cara. Mas até lá, serei muito sincera e amiga. Foi o que você sempre fez! – Sorri acolhedora. – Desculpe, eu sei que nunca corresponde você...

– Kat, não se sinta culpada. – Ele pegou minha mão. – Eu nunca tive chances com você, é livre pra conhecer quem quiser.

– Pensei muito em você, de verdade. Obrigada por entender!

Apertei a mão dele. Zach sorria, um pouco infeliz, mas ainda estava do meu lado como um bom amigo. Percebia um brilho em seus olhos sempre que estava olhando para mim – embora eu não sentisse o que transmitissem – mas neste momento eu não via nada.

– Esse cara tem sorte... É um cara, não é!?

Zach me olhou com os olhos estreitos. Arregalei os olhos e quase lhe dei um soco.

– Sim, seu idiota. – Ele riu de mim.

– Desculpe... – Não foi estranho, o deixei me puxar para um abraço e suspirei aliviada. – Não vou fazer um interrogatório sobre como se conheceram, quem ele é... É a sua vida. Mas eu vou estar aqui se algum dia precisar.

– Obrigada. – Sorri soltando-o e agradecendo olhando bem em seus olhos.

Deus sabe como meu peito ficou mais leve agora.

 

O CAMINHO todo para o apartamento de Chris eu perturbei para ele me dizer o que preparou para mim. Ele é muito bom ator! Em momento nenhum demonstrou ansiedade, mais parecia indiferente se eu ia gostar ou bater na cara dele.

Cantarolei, fiz chamego, afaguei seus cabelos bagunçados, o enchia de beijos quando parávamos no trânsito, apertei suas coxas no banco e implorei da maneira mais infantil possível no final de tudo. Ele não ia estragar a tal surpresa, estava mais determinado que eu em não contar. Mas confesso que pensei de ele ceder quando peguei suas coxas! Chris ficou tão desconfortável, contraia as pernas impedindo que um arrepio o dominasse.

– Está tenso? – No elevador para irmos à cobertura onde ele mora, o abracei.

– Ainda não, nós vamos jantar primeiro e depois a última e melhor parte da noite. Quem sabe você tire essa cara zangada de cima de mim! – Ele apertou o meu nariz.

Chris ia rir, mas segurou prensando os lábios. Só ouvi um grunhido rouco de sua garganta, junto de seus olhos brilhantes. Eu ri de deboche, não acreditava que eu estava sendo enganada por ele. Não no exato sentido da palavra, mas algo estava sendo escondido.

– Trouxe minha mala? Espero que não a tenha jogado pela janela com toda essa graça que está fazendo. – Olhei meu reflexo no espelho, arrumei minha jaqueta e passei as mãos nos cabelos.

– Droga! – Eu o vi esfregar os olhos com raiva pelo espelho. – Eu podia ter feito isso, ver você usando minhas cuecas é mais gostoso que jeans.

Eu virei para ele e sorriu meio decepcionado consigo. Eu não me senti ofendida, claro que usar menos roupa era mais sedutor que estar de jeans e jaqueta. Pelo menos agora eu sei que Chris também quer ir pra cama comigo outra vez – na verdade sei disso desde o carro.

O elevador parou na cobertura do prédio, nos obrigando a descer.

– Isso eu resolvo depois, primeiro vamos entrar e comer. Está com fome? – Ele me conduziu para dentro do apartamento. Deixei minha bolsa da faculdade sobre o sofá na frente da TV.

– Sim, o que Lucy preparou para comer? – Perguntei de forma inocente.

Ele riu divertido, um tanto inseguro, depois me olhou e arqueou as sobrancelhas sugestivo.

Tentei me perguntar o que havia.

– Foi eu que cozinhei hoje, então terá que me desculpar se o gosto não agradar. – Chris caminhou até a cozinha, me chamando com a cabeça. – Você pediu tanto, me arrisquei em fazer. Feliz?

O rosto dele ficou tão contente a me ver sorrir satisfeita e animada. Ele riu entre dentes e ecoou na cozinha.

– Vou gostar de qualquer jeito porque você tentou. Isso é o encantador!

– Tenho sorte de você ser doce, não serei insultado ou humilhado quando provar. Não precisa comer se não quiser, só ressaltando. – Eu não via o que ele fazia no forno, e ficava ansiosa para ver o que ele fez.

– Um momento tão surpreendente e raro como esse, não vou perder. E não vou rir de você se não estiver bom. – Falei. Chris parou um instante, de costas para mim, pude ouvir uma risada aliviada e grata por eu aceitar tudo o que vem dele.

Sinceramente, eu não faria de outra maneira. A primeira vez que Chris cozinhou na vida fora pra mim, eu me sinto importante e amada por ele.

– Eu arrumei a mesa na sala de jantar, vamos para lá. – Virou para mim e apontou a saída, mas escondeu a comida. Eu só veria na hora certa!

Aceitando o mistério, caminhei para fora e passei pela sala, nos fundos a sala de jantar toda arrumada. A luz estava apagada, mas eu não sabia onde acendia, então deixei a luz do luar na janela ser a única a clarear. A mesa estava perfeita, uma toalha vermelha, velhas redondas e pequenas postas em fileiras entre os dois pratos e uma maior em cada extremidade. Um jarro de rosas vermelhas no canto.

– Que lindo! – Sorri, aquilo era minha surpresa junto da culinária de Chris.

– Sente-se. – O ouvi chegar. Colocou uma bandeja em cima de um armário e se aproximou, me ajudando a empurrar a cadeira.

De fato, era para as luzes ficarem apagadas durante o jantar. Ele veria meu rosto sorrindo bobo e alegre com seu carinho só com as velas.

Chris colocou a bandeja sobre a mesa e vi seu preparo. Bolinhos de carne com folhas de orégano enfeitando, batata frita e arroz.

– Minha primeira tentativa, eu não podia fazer nada muito complicado. Está bem? – Ele riu.

– Eu imagino! Não se queimou fritando nada? – Eu ri junto.

– Só alguns respingos. – Franziu as sobrancelhas.

Eu já ia me servir, mas ele impediu. Colocou meu prato e um copo de vinho. Prensava fortemente os lábios o tempo todo, segurando a felicidade e observando tudo o que ele fazia para mim.

Com a comida no prato, encarei o moreno e já imaginei como estaria aquele sabor. Chris queria ser o primeiro a experimentar, para evitar que eu passasse mal. Porém, ele cozinhou para mim, eu devo comer primeiro. O arroz não estava solto, todo junto como uma papinha. Mas de gosto, não havia nada de errado!

– Está quase bom. – Eu falei e ele riu esfregando o rosto. Coloquei a mão na frente da boca para rir.

– Desculpe te fazer comer isso enquanto você é ótima na cozinha.

– Eu? – Estreitei os olhos. – Só faço cupcakes e o jantar de ontem eu e Nina precisamos da ajuda de Ian. Realmente, sou uma cheff de cozinha!

Ironizando eu cortei um pedaço do bolinho de carne para experimentar.

– A sua comida estava boa, excelente na verdade. Eu queria que me ensinasse, pode? – Estreitei os olhos e neguei com a cabeça. Ambos juntos seria um desastre! – Aprendermos juntos seria mais divertido e algo para rir.

Com certeza seria!

Eu ri e talvez a gente pudesse cozinhar juntos da próxima vez, algo mais fácil. Mordi a próxima parte do jantar e saboreei. O bolinho de carne fritou um pouco demais, o que deixou uma textura crocante. Eu gostei!

– Bom! – Afirmei com força. Ele sentiu minha sinceridade e comeu também.

– É, tá menos pior que o arroz. – Mexeu a cabeça.

Seguimos o jantar e falamos pouco, foi mais sobre o fim de semana e ir ao teatro ver A Divina Comédia, que está em cartaz. Chris quer tanto ver, me mostrar a obra que nunca tive a chance de ler de verdade. Um desejo que esperava realizar para mim!

A noite foi tão agradável quanto às duas anteriores, talvez porque estávamos sozinhos, sem outra companhia ou um garçom que viesse o tempo todo.

No final do jantar comemos sorvete de chocolate de sobremesa. Chris não quis se arriscar em fazer outra coisa, mesmo que a Lucy tivesse dando as ordens por telefone.

– Eu queria muito ter visto isso! – Lambia minha colher depois de colocar na boca. Ele via com ser certa admiração.

– Acredite, eu nunca passei por coisa pior. Celular no ombro e medo de chegar perto do fogo e me queimar. Mas o pior foram os espirros de óleo... – Ele ria de si, sem medo de admitir que é desastrado e não sabia o que fazia.

– Quem fez você passar por isso, foi eu, desculpe. – Peguei sua mão na mesa. Ele passou o polegar no dorso da minha mão, umedecendo os lábios e olhos fixos em mim.

– Não foi você, foi por você. É diferente! – Chris se levantou e pegando minha mão me puxou para um abraço singelo.

Fechei os olhos, sentindo seu carinho no meu rosto e cabelos. Eu podia dormir ali, em pé mesmo, mas nos braços dele era melhor e mais quente. Hoje Chris não tinha como me negar, nossa sintonia está como na primeira vez. Abri os olhos, encarando os seus azuis e chamativos.

– Ainda não acabou! – Ele sorriu. Segurando na base das minhas costas, me levou pela casa.

O que mais teria? Isso está me deixando nervosa, cada vez mais ansiando Chris com seu corpo quente e seus carinhos.

Fomos para o seu quarto. Estava todo arrumado, como da última vez em que estive aqui. Havia um buquê de rosas champanhe na cama dele, que corri para pegar soltando sua mão. Ouvi sua risada gostosa atrás de mim. Com as flores nos braços, cheirei seu perfume e virei para ele próximo a mim.

– Essa cor diz fidelidade. – Falei com toda a serenidade e amor na voz. No peito também, minha felicidade agradecia por ele ser tão especial.

– Sim, você gostou?

– Adorei! Mesmo sabendo que você é fiel e sempre será, um mimo é sensacional. – Beije seu rosto.

Chris me olhou sério, não com raiva ou nervoso, mas pronto para um beijo ardente e bom.

– Obrigada. – Sussurrei antes dele tomar o buquê de mim e pôr na cama de volta.

Nossas bocas brincavam de se tocar, as línguas revezavam em quem sentia o gosto do outro. Segurando em volta de seu pescoço, caminhei de costa com ele, me levando até o banheiro. Meus pés eram guiados pelos seus, já sentia sua vontade extrema de me ter tão intimamente, que ele mesmo parecia ansioso.

Desde a primeira vez que entrei neste banheiro, desejei deliciar-me do corpo de Chris nas águas daquela banheira.

A porta ficou aberta ao passarmos, não havia problemas hoje. Ele riu bem perto do meu rosto, seu hálito de vinho quente preenchendo meu olfato. Eu umedecia os lábios insistentemente, pois os dele mexiam vagarosamente em hesitações de falar comigo. Deixava-me tão louca quanto sentir seu peito forte!

– Vamos tomar banho juntos? – Perguntei com a voz tão excitada que ele sorriu malicioso.

De soslaio, olhei a banheira. Estava cheia e produtos de banhos postos no batente de mármore ao lado.

– A última surpresa da noite. – Falou.

Ficamos parados no meio do banheiro, e Chris tomou minha boca em um beijo ávido e gostoso. Eu gemi sentindo um par de mãos deslizarem nas minhas costas e parar na base; com alguma sorte elas desceriam para minha bunda. Puxei seus cabelos da nuca com uma agonia descendo no meu baixo ventre.

– Posso tirar sua roupa? – A voz dele estava rouca. – Gosto de sentir sua pele macia, ela ficará linda e cheirosa quando eu a espumar.

Ele tirou meus cabelos dos ombros, delicadamente permitindo a ponta dos dedos tocarem meu pescoço. Brotou um arrepio em meu corpo, querendo que o caminho dos dedos alheios se estendesse.

– Por favor, eu quero me sentir linda perto de você. – Concordei com o seu pedido, se isso o fará saborear meu corpo.

Espero em breve também saborear o seu.

Um sorriso galanteador brotou em seus lábios, junto àqueles olhos azuis e famintos; ele queria me ver nua, estava escrito no modo como me olhava.

Como se minha pele fosse seda, Chris pegou a bainha da minha blusa; antes de subir o pano em meu abdômen alisou o polegar em mim. Provocada até o último fio de cabelo, eu ri ganhando em troca um sorriso de canto.

– Levante os braços, para que eu posso despir sua blusa. – Ele pediu mais gentil do que seus beijos doces. – Elegância é meu maior truque!

E de repente, como se lesse meus pensamentos, lançou aquela frase com uma risada. Deixei-o tirar a blusa por minha cabeça. Arrepiando lugares que prefiro não descrever, jogou minha blusa no chão e alisou abaixo da linha do meu busto.

Eu ainda não estava com o corpo bem amostra, mas resolvi aproveitar daquela beleza masculina parada bem próxima. Peguei sua camisa e desabotoei todas as casas. Seu sorriso de canto me iluminou, deu mais desejo e calor. Logo o moreno estava com o peitoral e ombros nus.

Chris sorria pra mim, às vezes deixava um som escapar, mas nada intimidador. Ambos tiraram as calças sozinhas; só restaram as peças íntimas. A minha garganta ficou seca, a água era muito necessária neste momento. Ele pediu minha mão e as entrelacei imediatamente. Lentamente ele me levou para a beira da banheira cheia.

– Acho que a temperatura está boa. Venha! – Eu me virei de costas, logo ele alcançando o fecho do meu sutiã. Assim que fiquei só com a roupa de baixo, tornei a ficar de frente. – É difícil manter meu cavalheirismo diante do seu corpo.

Ele ficou um pouco vermelho, embora eu não. Sentindo que ele não continuaria, tirei a calcinha. Ganhei um par de olhos em chamas. Mas isso era o começo; aproveitei e fui entrando na banheira enquanto ele ficava nu.

– Ahh... – Arfei sentindo a água quentinha no corpo. Cobria até o colo dos meus seios; minhas pernas levemente dobradas; braços apoiados no chão da banheira; e cabeça pra trás encostada na banheira.

– Olhe a Lua lá fora; está refletindo no seu corpo. – Ouvi a voz gentil dele e levantei a cabeça.

Sentou a minha frente, recostando do outro lado da banheira. Nossas pernas se encostaram dentro da água.

– Você vai ficar longe de mim?

– Queria aproveitasse o banho primeiro, sentisse os músculos descansarem e ficar cheirosa. – Ele mais queria ficar olhando, os olhos desciam e subiam por todo o meu corpo.

– É justo! Posso usar uma camisa sua depois. Você quer? – Dei de ombros.

Sorrindo de canto, ele nem mostrou os dentes. Suas mãos debaixo d'água, molharam seus fios escuros.

– Sim, pode usar só pra dormir. É mais íntimo, não acha? – Arqueou uma sobrancelha, convidativo para mim. Foi a minha vez de sorrir.

Voltei a jogar a cabeça para trás, encarando a Lua na janela. Estava linda mesmo! Acho que Chris tem fascínio por minha pele, é meio óbvio, e o reflexo daquela noite combinou comigo. Um turbilhão de pensamentos deve tomar conta de sua mente ao ver tão entregue a sensação da banheira.

A água se mexeu, ouvi barulho dela também. Quando olhei, ele chegava perto de mim; adiantei tudo e envolve os braços na cintura dele.

– Ahh... – Dei um gritinho quando ele me pegou. Ele me fez sentar em seu colo, chegando para a beira da banheira e se encostando.

– Com medo? – Ele falou em meio ao riso.

– Apenas surpresa. – Balancei a cabeça. – É o melhor banho da minha vida, na verdade você é a melhor pessoa da minha vida.

– Então apenas sinta ser perfeito.

A voz de Chris saiu rouca no sussurro que ele deu. O meu rosto ficou entre suas mãos, meus lábios ferozmente sugados e minha face massageada por seus dedos. Em seu colo, peito a peito, eu sobressai sobre sua altura, inclinava a cabeça pra baixo enquanto ele arqueava as costas.

– Hmm... – Gemi.

As mãos de dele desceram para a minha cintura. Ele não fez nada além de me segurar, mas senti uma ereção encostar em mim num pequeno movimento que fizemos assim que ele me pegou. Bom, não resume como foi aquilo.

– Chris, seu corpo está pedindo por mim. – Meus lábios ainda encostavam nos seus. Nossas respirações fortes se misturavam.

– Você quem escolhe o que quer Kat. A noite é sua! – Ele praticamente entregou em minhas mãos.

Eu, o meu corpo e o dele já sabiam.

Segurei forte em seus ombros, levantei um pouco o tronco e o deixei entrar. Mais fácil que anteontem, o senti deslizar sendo prazeroso. O banheiro ecoou a respiração pesada de ambos; ambos que começavam a tocar o corpo do outro e puxar a boca do outro.

Continuei sentido as mãos de Chris na minha cintura, embaixo d’água, mexendo meu quadril. Com um suspiro eu soltei sua boca, a ereção do seu membro entrou e saiu bem devagar; foi gostoso, excessivamente elétrico para o meu corpo. Deixei nossas testas juntas, seus diamantes me incendiavam e jogavam seu desejo.

Um arrepio percorreu minha espinha, o que me fez envolver o pescoço dele com os braços.

Inúmeros beijos eram deixados em meu rosto, enquanto ele mexia nossos quadris juntos. Meus seios estavam espalmados em seu peitoral firme, acho que um podia sentir o coração do outro. Dei um sorriso torto, mordendo o canto da boca; comecei a mexer junto dele, subia e descia em seu colo sentindo sua carícia no meu intimo. Ouvi um gemido sair de sua boca, o que me fez olhar rapidamente para ele.

Entrelacei os dedos em seus cabelos puxando sua cabeça para trás e aproveitando sua boca carnuda. O som mais novo para os meus ouvidos e chegando até ser excitante: estalos dos beijos ferozes e da água se chocando em nós. O chão duro da banheira não me era problema, só me servia para pegar impulso e fazer os movimentos subindo e descendo. Chris estava duro e quente, eu o podia sentir ao tocar minhas paredes internas.

– Mexe comigo... – Minha voz foi um sussurro rouco e cheio de prazer. Imediatamente, Chris apertou mais minha silhueta e me esfregava em seu abdômen.

– Uhh... – Ele urrou e depois mordeu o meu queixo.

Porra! Nunca imaginei transar numa banheira, muito menos com um homem gostoso desses.

Sentindo meu intimo sensível, meu clitóris era massageado no movimento. Deslizei as mãos por suas costas; aqueles músculos ficavam marcados, meus dedos desenhavam seus contornos.  E seu peitoral; linha perfeita e tão forte, seu corpo era tão ardente que queimava meus dedos.

– Banhos esfriam, mas este... – Desci a mão até seu abdômen, passando as unhas e indo ao máximo que podia até onde nossas partes se encontravam. Que ele não tenha se incomodado quando passei as mãos em seus pelos pubianos!

Os dois gemiam de prazer! Respirava de boca entreaberta, olhos perdidos e corpo em grande contração no encontro ao seu. Aumentei a velocidade que esfregava o quadril no seu, isso tirou um gritinho de mim, pois o membro dele chegou ao meu ponto G. O ar era fraco em meu pulmão, mas parar estava longe de fazê-lo.

Movia-me subindo e descendo sem intervalos; não tinha como não misturar nossas respirações e gemidos cada vez mais agudos com o formigamento vindo fraco. Para me deixar mais louca, Chris começou a beijar meus seios.

– Isso não é muito elegante... Mas não pare. – Se eu tivesse fôlego eu riria. Meu rosto suava, sentia escorrer pela nuca e testa.

Eu estava firme em cima dele, mas meu corpo ia cair a qualquer momento; meu intimo formigava aos poucos e meu baixo ventre sentia um frio. Começando intensificar no máximo de um corpo, apoiei com força os joelhos e subi e desci de forma a ouvir a água bater em seu colo. Puxei seu rosto para cima; apertei meus lábios nos seus e me movi mais lentamente, mas com pesar sobre ele. Ambos gemiam de agonia, suas mãos agarraram minha cintura, me pressionando mais.

Quando todo o meu corpo sentiu o meu ápice chegar, soltei a boca de Chris e arfei. Ele também soltou o ar, nossas bocas se tocavam.

– Chris... – Suspirei seu nome.

Ele arrumou meus cabelos, que soltavam alguns fios. Com o corpo trêmulo levantei para ele sair de dentro de mim, voltando a cair sobre ele e literalmente repousar em seu peito.

– Estou aqui, sinta o meu peito bater. – Sentindo sua mão em meu cabelo eu normalizava minha respiração.

Ele jogava água em mim, melhorando o meu calor.

– Eu amo o seu corpo, você tem os belos traços curvilíneos. – Passava a mão por minhas costas. Levantei um pouco o rosto e beijei sua boca.

O melhor banho e a melhor companhia para esse. Sussurrei um “obrigada”. Não vou discutir mais, valeu a pena esperar por hoje.

Depois de estarmos com os corpos relaxados, sentei em seu colo como antes, mas sem o ter dentro de mim. O banho todo fora diferente, ele quem me espumou e limpou meus espaços corporais e lavou meu cabelo.

Eu sentia o amor.

 


Notas Finais


Se por alguma razão o capítulo estiver aparecendo desconfigurado pra vocês, peço perdão. O Chrome não está abrindo o Social Spirit no meu notebook. Acho que tá com vírus. Aí postei pelo Explorer, e pra mim tá aparecendo outra configuração. Desculpa!

Mas e aí? O capítulo ficou menor, mas tomara que tenham gostado.


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