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História Insígnias do amor - Capítulo 8


Escrita por: AnneMVroengard

Notas do Autor


Boa noite meninas
Mais um capítulo para vocês
Boa Leitura
Anne

Capítulo 8 - Capítulo 8


Quando Marina terminou de descer as escada, recebeu um abraço da morena que disse em seu ouvido, apenas para ela escutar:
Clara: - Eu estava com saudade de você.
Marina nesse instante não conseguiu ter nenhuma reação, não sabia o que fazer e como agir, se perguntassem, ela diria que estava sentindo medo. Seu subconsciente logo trouxe ela a realidade: " Marina, fala alguma coisa..." A fotografa piscou os olhos e se afastou do abraço e viu o olhar triste de Clara.
Marina: - Vamos o jantar será próximo a piscina na área externa.
Nesse momento em seu interior a fotografa se castigou: " Caramba Marina, podia pelo menos ter dito que estava feliz em vê-la, qualquer coisa, mas ainda está cedo..."
Em um gesto de carinho, Marina estendeu a mão e viu o sorriso de Clara nascer no mesmo instante e disse:
Marina: - Pensou que eu não vi o seu olhar triste não é? Se aproximou e disse no ouvido da morena. - Não disse antes pelo impacto do abraço, mas eu também estava com saudade de você.
Clara: - Se queria me deixar sem reação, pronto aqui estou eu. Completamente sem reação.
Marina: - Não disse nenhuma mentira. Sorriu.
Se encaminharam para a área próxima a piscina.
***
Quando chegaram as duas se surpreenderam com a decoração.
Clara: - Marina você disse que não era nada demais. Coisa simples.
Marina: - Isso é coisa da Flavinha, está lindo um clima agradável, está simples...
Clara: - Está mesmo lindo e estas velas espalhadas está perfeito.
Marina: - Um clima um tanto... A palavra não saiu.
Clara: - O que você ia dizer?
Marina: - Nada não.
Clara: - Ia sim, me fala. Um clima um tanto o que?
Marina: - Hum... Eu ia dizer romântico.
Clara: - Por que iria dizer? 
Marina: - Não sei.
Clara: - Se está dizendo. Logo a morena tentou puxar o assunto. - Nosso cardápio é?
Marina: - Comida japonesa.
Clara: - Ótima pedida.
Marina: - Gosta? 
Clara: - Bastante.
Marina: - Eu também.
***

As duas se perderam em um papo incrível, o assuntos surgiam um em decorrência do outro e parecia não ter fim, entre sorrisos e brincadeiras e determinado momento um toque e um olhar surgiram e nesse momento o tempo parou e Marina havia se esquecido de respirar, olhando nos olhos de Clara ela viu a sua vida, a vida que ela sempre sonhou e planejou, aquele olhar lhe dizia tanto e a morena encontrava no olhar da fotografa medo e ao mesmo tempo uma vontade de se arriscar, de se jogar de se permitir... seria possível sentir a eletricidade percorrendo os dois corpos.
Nenhumas das suas queria dizer nenhuma palavra, aquele momento apesar de nenhuma palavra dita, dizia muito. Quanto tempo ficaram assim, difícil calcular, o clima estava ficando mais quente, as respirações descompassadas, os olhares não se perdiam, as bocas se aproximaram e nesse momento Marina desviou o olhar, se levantou e olhou o relógio em seu pulso e disse:
Marina: - Já esta tarde não é?
Clara: - Pensei que tínhamos a noite toda? 
Marina: - Bem, temos...
Clara: - Então o que foi? Você está nervosa.
Marina: - Você reparou o que ia acontecer aqui.
Clara: - Sim.
Marina: - Eu... não sei o que dizer agora. Tem tanto tempo que eu não sinto o que estou sentindo que..
Clara: - Marina, calma. Não precisamos apressar nada, deixemos fluir.
Marina: - Seu olhar me diz tanta coisa, mas eu tenho uma confusão dentro de mim.
Clara: - Não sei bem se é confusão. Apontou o assento. - Senta aqui. A fotografa então se sentou, esfregando as mãos.
Marina: - Você está muito calma, isso não assusta você?
Clara: - Talvez um pouco. Sorriu.
Marina: - Podemos falar de outra coisa né?
Clara: - O que quiser... e abraçou a fotografa.
Nesse abraço Marina sentiu certa segurança, mas ela ainda tinha dúvidas que precisava sanar, mas de certa forma sabia que Clara a ajudaria, estaria ao seu lado.
***

Aquela manhã Marina acordou em sua cama, um sorriso, lhe veio a mente a noite anterior. Flavinha entrou no quarto dela com uma xícara de café em mãos.
Marina: - A Clara?
Flávia: - Foi pra casa ontem a noite.
Marina: - E você deixou ela ir assim, sozinha?
Flávia: - Ela não quis ficar, o que eu podia fazer?
Marina: - O que tinha naquele saque e olha que eu bebi pouco.
Flávia: - Você e bebida não combinam, você logo pegou no sono.
Marina: - Ela me trouxe pra cá?
Flávia: - Trouxe, eu ajudei.
Marina: - Eu nem me despedi.
Flávia: - Quem mandou ser soneca? Sorriu.
Marina: - Não tem graça.
Flávia: - Não estou rindo. Café, paisagem, pensamento, vai...
Marina: - Me lembrou alguém...
Flávia: - Quem?
Marina: - Quem será?
Flávia: - Sua amiga.
Marina: - É Flavinha minha amiga.
***

Depois de banho tomado e roupa escolhida foi até a biblioteca, se sentou na poltrona favorita da mãe e uma lembrança lhe veio em mente...

FLASH BACK ON

Mariana: - Filha, vamos logo? Você vai se atrasar.
Marina: - Aí mãe, recitais de poesia tem sempre, queria mesmo é ficar em casa.
Mariana: - Preguiça, não minha filha. Poesia alimenta...
Marina: - ...a alma eu sei, mãe.
Mariana: - Então vamos.
Marina: - O papai vai?
Mariana: - Encontraremos ele lá.

FLASH BACK OFF

Ela sorriu, foi apenas o que conseguiu naquele momento
" Por muito tempo evitei essas lembranças, mas elas fazem parte de mim, de quem eu sou e de fato não as posso evitar, preciso redescobrir aquela Marina que eu era e me permitir mais. Obrigado mãe."

 

 


Notas Finais


E ai gostaram?
Abraço
Anne


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