História Instrumentos Mortais - Descobri minha verdadeira identidade - Lua de mel

No dia seguinte eu e Jace estávamos arrumando as malas para irmos para Idris. Eu teria que deixar Eduardo com a minha mãe, eu ja não conseguia mais sair e deixar o Eduardo, mais dessa vez, eu teria que deixar, só por 5 dias.
Depois de arrumar as malas Jace entrou no quarto e falou :
- O portal está aberto.
- Vamos então.
Jace me ajudou a pegar as malas e na sala de casa, estava Eduardo no colo de minha mãe.
- Filho, a mamãe e o papai ja vão, você não vai me dar um beijo ?
Ele começou a chorar, e eu peguei ele no colo, Jace se aproximou e sussurrou no nosso ouvido :
- Filho, a gente vai voltar, não precisa chorar, agora solta da mamãe que a gente precisa ir. 
Ele deu um beijo na testa do Eduardo e eu disse a ele :
- Eu te amo meu amor, logo logo a mamãe vai estar aqui.
Dei um beijo e um abraço nele e ele pulou pro colo da minha mãe.
Eu dei tchau a todos e entramos eu e Jace pelo portal de mãos dadas.
Saímos em frente a um predio inteirinho feito de vidro.
Eu disse a Jace: 
- Amor, isso é lindo ! 
- Aqui é o Instituto de Idris, aqui e onde acontecem as grandes reuniões de caçadores de sombras de todo o mundo.
- Jace, onde a gente vai ficar ?
- Em um lugar antigo, mais lindo.
Fomos caminhando onde chegamos a uma "igreja" igual a do Brooklyn, linda igualmente, mais bem mal cuidada.
- Clary, aqui é o antigo Institudo de Idris, que agora está desativado,pois aqui nao entra mais demônios. E a gente vai ficar aqui.
- Jace, eu...eu..eu não sei como explicar ! Eu te amo meu amor ! 
Meus bebes mexeram dentro de mim, eles também estavam felizes.
- Clary, eu também te amo meu amor, você me deu os melhores presentes que um homem pode ganhar, 3 filhos !
-  Falando em filhos, els estão mexendo aqui dentro.
Ele se aproximou e deu um beijo na minha barriga, fazendo carinho nos meus dois pequenos que estavam ali dentro.
- Vamos entrar ? 
- Vem comigo que eu conheço tudo aqui.
Entramos no Instituto, era lindo, só que estava meio destruído, por causa do tempo, Jace me levou até a biblioteca, onde tinha uma escada subterrânea, e de la, um brilho estranho...
- Amor, olha só aquela escada... Está brilhando.
- Vamos descer la então.
Começamos a descer. Quando chegamos, me surpreendi com o que vi : um Anjo preso por correntes, quase perdendo o seu brilho, eu fiquei em estado de choque, Jace se aproximou : 
- Ra...Raz...Raziel, é você ?
O Anjo levantou a cabeça, sim era realmente Raziel, o que tinha entregado a espada para Sebastian, ele logo falou :
- Sou eu sim, caçador, por favor me solta daqui...
Jace perguntou : 
- Quem fez isso com você ? 
- O pai dela.
Eu disse : 
- Nao se preocupe, Valentim ja esta morto, eu também nao gostava dele, mais olha, eu sou totalmente ao contrário dele, fui eu quem o matei.
- Fez o certo, agora por favor me tira daqui, que eu prometo que não vou fazer mal nenhum a vocês.
Jace sacou uma lâmina e cortou as correntes, o Anjo brilhou e sussurrou :
- Agora vocês tem a minha benção em vocês, agora nenhum mal atinge vocês.
- Obrigada - disse Jace.
E naquela mesma hora, o Anjo desapareceu sem deixar marcas nem vestígios.
- Jace, você viu aquilo ?
- Vi sim meu amor, a gente libertou Raziel.
Nos subimos as escadas e fomos caminhando por um corredor cheio de quartos, mais havia so um que estava trancado, e foi nesse que Jace parou na frente.
Ele tirou um colar do pescoço que eu nunca havia visto, e nesse colar tinha uma chave.
Ele colocou a chave na fechadura e o quarto se abriu, eu não podia imaginar que esse era o quarto dele quando ele morava aqui em Idris.
Jace cortou meus pensamentos :
- Clary, eu tranquei esse quarto quando me mudei daqui, e agora ele é nosso, vamos ficar nele enquanto estivermos em Idris.
- Jace, isso e incrível, você sempre me surpreende cada dia mais ! Meu amor, eu te amo.
Ele me beijou profundamente em meus lábios que até estremeci, o beijo quente dele me dava arrepios, Jace era tudo o que eu precisava na minha vida,  e era com ele que eu ia viver meus momentos incríveis.
- Eu não preciso falar mais nada pra você saber que eu também te amo.
Entramos no quarto e estava tudo coberto com lençóis braços, não tinha muita poeira, as janelas estavam fechadas e cortinas também, Jace tinha uma prateleira de livros igual a do Instituto do Brooklyn, com livros de estudo.
- Clary, se você quiser ficar mesmo aqui vamos ter que arrumar isto aqui de um jeito meio rápido.
- Entao, mão na massa amor !
Para ser mais rápido, eu fiz uma marca em mim e outra em Jace igual aquela que eu fiz quando fomos arrumar nossa casa. Foi uma arrumação rápida, e cada coisa que eu mexia, descobria coisas novas, depois de um tempo arrumando eu achei um quadro de um menininho, e um senhor forte, os dois vestidos de caçadores de sombras. Perguntei a Jace :
 - É você e o seu pai?
Quando me virei pra trás, Jace estava com lágrimas escorrendo dos olhos, eu fui até ele e o abracei, ele se jogou no chão e ficou chorando em meu ombro, eu nao aguentei ver ele assim e comecei a chorar também, sem falar nenhuma palavra ficamos nós dois la, chorando.
Jace finalmente sussurrou entre as lágrimas :
- Meu pai é o meu herói, ele deixou ser morto por minha causa, se eu não estivesse la naquele dia, eu não teria presenciado a cena da morte de meu pai.
- Mo, não fica assim, eu tenho certeza que ele está te olhando de onde quer que ele esteja, Jace ele ainda te ama, você é o filho dele, ele jamais vai te deixar.
- Obrigada, mas eu acho que a gente ja pode voltar pra nossa lua de mel.
- Esquece todos os problemas viu ? Pensa na gente aqui e agora, esquece o Brooklyn, volta pra Idris.
- Você quer esquecer tudo mesmo ? - ele já estava me agarrando e levantando a minha blusa.
Eu comecei a tirar a camiseta dele e ele começou a me beijar enlouquecidamente, quando percebi, estávamos sem roupa. Jace me jogou na cama e começou a beijar todo o meu corpo, ele levantou o meu sutiã e beijou os meus seios, explodi pra cima dele e comecei a beija-lo também, desci até chegar no seu quadril bem formado, não estávamos mais aguentando, e acabamos transando. Foi ótimo, como ja havia sido nas últimas vezes, Jace me fazia gemer, e eu o fazia explodir na risada. 
Nós estávamos cansados, Jace se deitou ao meu lado e me agarrou junto ao seu corpo.
- Aproveitou ?
- Demais.
- Quer ir comer alguma coisa ?
- Vamos tomar um banho primeiro ?
- Pode ser.
Jace me pegou no colo e fomos até o banheiro tomar banho. Eu lavei meus cabelos e deixei Jace no banheiro enquanto me trocava. Coloquei um vestido que fazia minha barriga aparecer e coloquei uma havaianas. Jace colocou calça jeans e uma camiseta preta.
Fomos caminhando pelas ruas de Idris, até Jace parar em um café, onde comemos cupcakes e tomamos café expresso. Converssamos e rimos bastante.
Meu telefone toca : minha mãe.
- Oi mae !
- Oi Clarissa, tudo bem filha ?
- Tudo sim mae e por ai ?
- Filha o Eduardo nao para de chorar, dizendo que quer a mamãe.
Quando ouvi o que minha mãe disse, meu coração apertou.
- Deixa eu falar com ele.
Eu coloquei o telefone no viva voz,e escutei o Eduardo se aproximar do telefone.
- Mãe ?
- Oi filho, tudo bem por ai ?
- Eu quero você.
- Filho, agüenta mais um pouquinho ai que a mamãe ja volta.
- Eu to com saudades.
Ele começou a chorar, eu falei pra ele com uma voz de choro também : 
-  A mamãe é o papai também estamos com saudades de você. Logo logo a gente chega ai tabom ?
- Promete ?
- Prometo.
E desligou.
Jace estava olhando para mim.
- Clary, ele está pensando que vai ser igual da outra vez, quando seu irmão te seqüestrou, você nao voltou mais, ele tem medo que aconteça isso denovo.
- Jace, eu sei  que ele está com medo, mais de um jeito ou de outro, ele vai ter que se acostumar com a gente aqui, logo a gente estará de volta.
- Ja que você quer aproveitar, quero te levar num lugar maravilhoso.
- Que lugar ?
- Surpresa.
Fomos caminhando juntos até chegarmos em um lago lindo, cheio de caçadores de sombras, mulheres grávidas, pessoas tirando fotos, realmente maravilhoso.
- Aqui só entra casais, sempre foi o meu sonho entrar aqui, e hoje ele está se realizando. 
- Jace, isso tudo que você está fazendo e maravilhoso, e uma prova de que você realmente me ama, Jace, você e os nossos filhos, são tudo pra mim.
- Você também e tudo pra mim, agora vamos entrar, que eu nao aquento mais esperar, já esperei minha vida toda.
Eu ri e entramos, quando passamos pelo portão, nossa marca de união conjugal brilhou.
- Consegue sentar na grama ? 
- Poque não conseguiria ?
- Seu barrigao.
- Se você me ajudar, eu consigo.
Eu sentei no meio das pernas do Jace, com ele segurando em minha barriga, uma cena na qual eu nunca poderia imaginar. Eu meu marido e meus filhos, todos juntos, bem mais ou menos, faltava um.
- Clary, sabe que esse sempre foi o meu sonho ?
- Entrar aqui ?
- Não, ter uma família maravilhosa.
- Eu tenho que agradecer ? 
- Nao precisa, eu que agradeço, por me dar filhos e felicidade.
Dei um beijo nele.
Ficamos por um bom tempo la, sem falar quase nada, ja eram 20:30, quando Jace me chamou para irmos embora, chegamos em casa e dormimos, estávamos muito cansados.