Cantei ao vento
Meus sonetos de amor...
E dele ouvi salmos... Salmos de dor...
Que me turvaram o espírito e também, o entendimento...
Ao cantar recebi a cura, mas também o veneno...
Em teus braços fui ouvinte, mas também compositor...
Fui um bravio enganador (ator)...
Mas também fui um artista, meio mendigo, solitário e indigente...
Sim... completamente apaixonado...
Para o vento, eu cantei...
Cantei eu... Sem jamais ser escutado...
E neste meu amargo fim, nestes versos, que aos ares, declamei...
De joelhos, e meio acabado...
Declamo para ti, este soneto, simples, assim...
Que nem sequer finalizei...
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