História Into The Snow - Clexa (COMPLETA) - Capítulo 8 - Mais Que 24 Horas

Clarke

Horas após o pôr do sol, meu dedo já escorregava em sua campainha. Parecia que Lexa estava me esperando ao lado da porta, já que não precisei esperar nem um minuto do lado de fora.

Ela não disse nada, me deu passagem e eu entrei, ouvindo a porta se fechar. Senti suas mãos pesarem em meus ombros quando ela me ajudou a tirar o casaco e pegou uma pequena bolsa que estava carregando, os colocando no braço de uma poltrona.

Seu corpo estava atrás do meu, eles se encostavam levemente e sua respiração movia alguns, poucos, fios do meu cabelo.

- Esta pronta? - Lexa perguntou e eu apenas assenti. - Qualquer coisa, é só me pedir para parar. - Assenti mais uma vez.

Suas mãos desceram dos meus ombros pelos meus braços e uma de suas mãos segurou a minha. Ela me levou até aquele quarto preto, onde a mistura com o roxo forte das paredes contrastava perfeitamente com as luzes fracas. Eu entrei e mais uma vez ouvi a porta se fechar. Lexa se colocou bem a minha frente, seus olhos analisavam o vestido azul de tecido leve que cobria meu corpo.

Os pequenos botões da frente se soltavam lentamente com o movimento dos seus dedos. Mais uma vez suas mãos se apertaram contra meus ombros e ela empurrou as alças para baixo, deixando o vestido cair. Devagar ela tirou meu sutiã e depois se abaixou para tirar minha calcinha.

Era isso, estava nua, por um segundo foi constrangedor, mas poderia me acostumar com isso. Logo Lexa tirou sua blusa e a sua mão pegou a minha mais uma vez.

- Tudo bem? - Sua voz soou mais suave do que nunca.

- Sim. - Falei assentindo.

Ela colocou a outra mão em meu rosto e colou os lábios nos meus, os chupando lentamente e prendendo meu lábio inferior nos dentes.

Caminhamos pelo quarto e ela me levou até uma espécie de mesa, não sabia ao certo como ela chamava aquilo, mas aquele "objeto" era revestido com algo que parecia ser um pequeno colchão.

Lexa pediu que me deitasse e amarrou minhas mãos com cordas de couro preta.

Nessa última semana tive tempo para pesquisar mais sobre o assunto, e li que alguns dominadores costumavam colocar vendas em suas submissas, mas, pelo visto, isso não fazia o estilo da Lexa, em todo aquele quarto não tinha nenhuma venda, pelo menos não uma aparente.

Mais uma vez ela analisava meu corpo, dando uma volta ao meu redor, segurava algo nas mãos, mas só consegui definir o que era quando Lexa parou ao meu lado.

- Isso dói? - Ela falou batendo o chicote na minha barriga.

- Não...

- E isso? - Lexa bateu um pouco mais para baixo e eu fiz que não com a cabeça. - E aqui?

Ela bateu próximo a minha intimidade, aumentando a força das últimas duas vezes e meu corpo estremeceu, não precisei responder ao último, mais uma vez o chicote estalou em meu corpo. Então ela o colocou de lado, tirando sua calça e sutiã.

Lexa apoiou os joelhos um de cada lado sobre mim, passando suas unhas levemente em um pequeno caminho entre minha intimidade e meus seios, mais uma vez meu corpo estremeceu e eu respirei fundo.

Senti seu corpo se encostar no meu quando ela se inclinou, apoiando as mãos na cama para que não caísse totalmente sobre o meu. Ela brincou com a própria língua em meus seios e os mordeu. Mais uma vez seu corpo subiu reste ao meu e a senti se encostar, indiretamente, em mim. Lexa colocou o próprio seio em minha boca, eu o chupei e depois o mordi. O corpo dela estremeceu e isso ficou claro, por mais que ela tentasse disfarçar.

Depois disso seus lábios encontraram os meus, começando com um beijo leve, enquanto a língua dela explorava cada parte da minha boca, Lexa desceu a mão pelo meu corpo e levou os dedos até meu clitóris, o massageando com movimentos circulares.

Aqueles movimentos na minha intimidade e os lábios dela que, agora, chupavam os meus de uma forma selvagem, estavam me deixando louca, meu corpo começou a se movimentar involuntariamente, como se procurasse uma posição adequada para satisfazer aquele desejo que exalava de mim, minhas mãos circularam as cordas e as seguraram firme.

Lexa desceu a outra mão pelo meu corpo e agora sua boca acompanhava. Ela tirou a cueca e, primeiro, me penetrou lentamente, me fazendo suspirar, então ela tirou e colocou de novo, fazendo um movimento um pouco mais forte. O corpo dela chocava contra o meu com os movimentos.

Nossa! Como desejei tocá-la naquele momento! Ainda mais agora que, graças aos anticoncepcionais, as camisinhas não seriam necessárias. Senti-la por completo dentro de mim era muito bom.

Ela aumentava a frequencia a cada vez que os sons saiam da minha boca, as vezes ela os cobria com beijos que me deixavam sem ar. Lexa se mostrava muito mais do que poderia imaginar nos últimos anos.

[.....]

Logo após aquilo, Lexa me acompanhou até um quarto em sua casa, já era tarde, então, provavelmente, eu dormiria ali essa noite.

Ela me emprestou uma camiseta mais larga dela, que caiu perfeitamente em meu corpo, e, a pedido meu, se deitou ao meu lado na cama por alguns minutos.

- E então? - Lexa se deitou de lado, os olhos dela fitavam meu rosto que estava voltado para o teto. - Não vai falar nada?

- Você ficou com a Costia por 2 anos...Porque, do nada, decidiu que não ficaria mais com ela?

- Não era disso que eu queria que você falasse...

- Eu sei, mas essa é uma coisa que não sai da minha cabeça. - Justifiquei.

- E porque não?

- Porque você teve muitas garotas durante poucos anos, mas ficou muito tempo com a Costia.

- É complicado Clarke, isso vai além de dominador e submissa. - Ela falou.

- Mas e se... - Lexa me interrompeu com um beijo, certamente queria mudar de assunto.

Ela passou a mão entre as minhas pernas e depois a subiu sob a blusa, massageando meu seio.

Me ocorreu por um segundo que seria legal ter uma noite com ela, daquelas de verdade, sem regras, daquelas que minhas mãos tomariam conta do seu corpo inteiro. Então joguei meu corpo contra o dela e me coloquei de quatro sobre ela. Rapidamente as mãos de Lexa foram parar em minha cintura, ela me apertava forte e seu beijo se tornou ácido, como se estivesse lutando contra algo mil vezes maior que ela.

- Não Clarke! - Ela tirou meu corpo de cima dela.

- Porque não? Esta na cara que você quer!

- É contra as regras.

Qual regra? Aquela que diz que as relações sexuais seriam apenas naquele quarto idiota? Que tipo de regra é essa?!

- Que se fodam as regras!

- Clarke...

- Se você se preocupasse tanto assim com regras, eu não estaria aqui.

- Já esta tarde, é melhor dormir, amanhã conversamos sobre isso. - Lexa deixou um beijo doce em meus lábios e saiu do quarto.

[.....]

Na manhã seguinte, quando desci as escadas, Lexa estava sentada no sofá, assistindo TV. Até de costas ela era linda, aqueles cabelos castanhos cacheados caiam perfeitamente.

- Bom dia. - Falei me aproximando.

- Bom dia. - Ela respondeu com um sorriso no rosto, isso era bom, significava que ela estava de bom humor.

Eu me aproximei e me sentei ao seu lado, Lexa ainda prestava atenção na TV. Coloquei minhas pernas no colo dela, e ela apoiou as mãos sobre elas, mas ainda não me dava atenção.

Comecei a subir minha mão pelo seu abdômen, mas ela a segurou e tirou dali antes que eu pudesse fazer outro movimento. Coloquei mais uma vez minha mão em seu corpo, mas agora apertei seus seios e, mais uma vez, ela segurou minha mão e a tirou dali, a diferença é que agora ela olhou para mim.

- Para com isso.

- Isso o que? - Perguntei.

- Para de tentar transar comigo.

- Nós já transamos fora daquele quarto.

- Sim, mas isso foi antes do contrato.

- Que se foda o contrato, rasga ele então! Eu quero ser sua com ou sem ele.

A puxei pela camisa, grudando nossos lábios e enfiei minha língua dentro da boca dela antes que ela falasse alguma coisa. Lexa deitou sobre mim e as minhas pernas se prenderam a sua cintura, mesmo de roupa, ela empurrava seu corpo contra a minha intimidade para que pudesse senti-lo totalmente, uma de suas mãos acariciava minha coxa, subindo e descendo, enquanto a outra segurava meus cabelos.

- O que esta fazendo comigo srta. Griffin? - Ela cochichou entre o beijo e senti seus lábios se moverem nos meus.

A verdade é que eu também não sabia exatamente o que estava acontecendo, aquilo tudo era complicado de entender e isso me confundia bastante, eu só tinha certeza que queria que ela me tocasse, queria que estivesse comigo 24 horas por dia.