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História Into You - Capítulo 2


Escrita por: Cancelares_li , badgalAli e twittk_

Notas do Autor


Boaaa noite guys!

Olha quem voltou!!!!!! A turma do barulhoooo!!!

Demoramos? SIMMMM! Motivos: Sem tempo (Trabalho, faculdade, Namoro e bla bla)

Kah:
Olá, pessoas! Eu sou a Kah e estou curtindo muito estar nesse time que está disposto a fazer o melhor pra vocês que estão acompanhando a fic. Eu espero que vocês estejam gostando, apesar de estar no inicio, mas contamos com o apoio de vocês pra continuar. Obrigada :**

Ali:
Olá pessoas! Eu sou Alice, também faço parte desse time. Nosso objetivo é deixar vocês satisfeitos com a história, está no comecinho ainda, mas logo terá mais e mais capítulos para degustarem. Um beijo. #TodoMundoNu

Li: Estou muito feliz com os favoritos e os comentários, isso é muito importante para a fic. Espero que estejam gostando da história.
Continuem lendo, e recomende para seus amigos!! <3

** Segue foto começando do lado esquerdo pro direito: Theo, Camila, Martin e Alice.

Lá nas notas finais estará o link do trailer que fizemos para a fic.

Aproveitem o capítulo!

Enjoy :3

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Into You - Capítulo 2

Estava jogada sobre o tapete felpudo da sala de estar, passava algum filme na TV, do qual eu não estava nenhum pouco interessada em assistir, Alice por outro lado nem piscava. Era algum tipo de filme sobre zumbi, um dos favoritos de minha amiga. Eu estava entediada de ficar fazendo vários nada. Passamos a tarde toda presas dentro da casa da morena, eu já havia comido mais do que devia. Jogamos conversas fora, e acabamos parando aqui.

A hora não passava de jeito algum, o tempo parecia ter parado hoje, e minha ansiedade estava a todo vapor, o que me deixava bem agoniada. Pelo contrário de Alice, que parecia calma e controlada.

— Que horas é? — indaguei.

— Quase 21h! — disse tranquila.

Suspirei pesado, fechando meus olhos por alguns segundos, pedindo aos Deuses que a hora corresse.

 

Joguei alguns vestidos na cama — que eu havia levado para decidir qual eu iria—  Eu analisava cada um deles, e pensava se já havia usado. Alice revirava seu guarda-roupa, pelo que eu conhecia ela, não teria muitas opções para escolher.

— O que devo vestir? — indaguei olhando para as roupas em cima do colchão. — Disseram que é traje social... — cocei minha nuca.
— Deveria usar esse vestido! — falou ao pegar o vestido preto com listra branca do colchão.
— E você? O que pretende vestir? — encarei seus olhos verdes. — Sabe que não pode ir de calça né? — brinquei.
— Preferia ir nua — falou rindo. — Todos iriam apreciar a beleza do meu corpo, mas ainda não​ é permitido — uma breve expressão de tristeza surgiu em sua face.
— Graças a Deus as pessoas da organização ainda são sensatas! — juntei minhas mãos. — Imagina  todos te olhando nua? — gargalhei. — seria um desastre... — brinquei.
— Seria mesmo — Falou séria. — Todos iriam querer tirar uma casquinha, já pensou o desastre que seria?— brincou, o que me fez gargalhar.

Se ela não falar sobre querer sair nua, não é a mesma que eu conheço.
— Acho que sua girl não iria gostar quase nada disso! — virei, ficando de costas para ela. — Se contenha, Alice.
Eu sentia o olhar da morena sobre minha bunda, quando ela tinha oportunidade falava do quão grande minha “raba” era, e boa.

— Vai colocar sua roupa Camilita, e pare de falar besteira.

Pelo que ela fala da garota, não iria gostar nada de saber disso.
— Eu não tenho olho nas costas, mas sei que está encarando minha bunda... Então pare! — falei em tom calmo.
Deixei Alice em seu quarto, e fui para o banheiro colocar o vestido.


 

Lição número 1: Nunca, jamais, hipótese alguma faça o que farei.

Lição número 2: Mantenha a respiração presa até se afastar do perigo.

O que vem a seguir é algo que não se deve fazer, não esqueçam das lições acima. Se esquecer, garanto que nunca verá a luz do dia novamente.

O sangue que corre nas minhas veias é vermelho, é A, B, AB e O, é positivo e negativo, no momento não consigo diferenciar. O sangue é igual ao de qualquer outro, o que muda então?

É a adrenalina!

Que me estimula e é estimulada por um sentimento único de diversão, de querer viver, se sentir livre e fazer o que eu quero por um momento.

Talvez você pense: É louca, só pode!

Para outros isso é errado. Para muitos isso é normal.

Mas, para mim, isso é… Único! Fantástico.

Mentir é uma das piores coisas que nós seres humanos fazemos. Ou devemos dizer que estaremos omitindo algo. Os dois são praticamente a mesma coisa, ou não? Sim, mas há algo diferente entre eles. Um: você quer mentir pra ter algo a seu favor.

Dois: você precisa contar algo, sem a intenção de mentir, ou magoar alguém, para poupar a pessoa.

Certo!

 

O som que sai dos altos falantes nas laterais do carro, preenchiam todo o automóvel. Me inclinei para frente alcançando os botões do rádio embutido no painel.

— Você não tem uma música que preste nessa playlist? — indaguei pulando todas as músicas que não me agradava.
— Rihanna é vida, baby. Fica quieta, ouve e se anima. A festa vai ser um arraso!— ela parecia bem animada. — E pare de passar as músicas!— exclamou irritada — Ninguém passa a música da minha rainha, vulgo Rihanna.

Revirei os olhos.
— Que grossa! — Encostei minhas costas no banco de couro. — Espero que essa festa seja realmente muito boa, pois estou correndo risco de vida... — encarei minha amiga que dirigia de forma atenta.

— Você sabe muito bem quais seriam as consequências de seus atos! — ela falou calma. — Se sua mãe descobrir que você veio para essa festa… — me olhou rapidamente. — Você não verá a luz do dia nunca mais! — concordei com a cabeça.

 

O caminho até a formatura foi tranquilo. Alice estacionou seu carro ao lado de uma 4x4, tornando seu carro pequeno. Descemos do automóvel, seguindo para dentro do local escolhido pelos representante da organização da Universidade.

Havia algumas pessoas próximas a entrada com seus convites em mão.

— Não temos convite! — sussurrei próxima a minha amiga, ao me tocar que não tínhamos os convites.

— Estão com Theo, aquele viado! — disse.

Respirei mais aliviada.

— Está esfriando! — comentei, enquanto esperávamos os meninos.

Podíamos ouvir o som das batidas ao lado de dentro, o que me deixava bem mais ansiosa.

 

A colação de grau já havia acontecido e apenas os familiares e amigos mais próximos tinham sido convidados, diferente da festa à qual estávamos, parecia que a universidade toda estava no mesmo lugar. O som estava alto e as músicas eram animadas, as luzes e decoração estavam incríveis! Fiquei um bom tempo admirando o lugar.
— Camila! — ouvi meu nome junto com o estalar de dedos — Pare de babar! Logo, você terá a sua também.. Ou nem tão  logo assim.
— Nossa! Isso foi um incentivo ou o quê? — Indaguei revirando os olhos e encarando Theo — Eu terei a minha sim, mas não posso negar que esse lugar é incrível.
— Realmente! Eles arrasaram na escolha do ambiente. Nossa... — segui o olhar de Alice até avistar uma garota que estava próxima ao bar — É incrível mesmo.
— Sei muito bem que é o ambiente que você está admirando. — dei um tapa em seu braço e balancei a cabeça negativamente a olhando.— Ei! — disse ela alisando o local onde eu havia batido.

 

Depois que encontramos os meninos, adentramos ao salão onde seria a formatura. Tudo estava maravilhoso, luzes de neon espalhadas por todo ambiente. Na entrada alguns formandos tiram fotos para o álbum.

A música  preencheu todo o lugar, era boa e as batidas tranquilas.

— Vamos achar a mesa reservada pela amiga da Alice… — Theo disse ao se aproximar de nós e falar um pouco mais alto, por conta do som.

Concordamos seguindo Alice, que andava em nossa frente, segurando em minha mão. Passamos entre algumas pessoas que estavam pelo caminho.

O lugar já estava bastante cheio, e a maior parte eram​ jovens, e rostos bem conhecidos por todos nós. E as bebidas eram totalmente Free, o que era bastante proveitoso.

Martin e Alice já haviam sumido de nossas vistas, deixando apenas  eu e Theo, ficamos em volta da mesa, ele estava com as mãos no bolso de sua calça social e analisava cada parte do salão. Eu dançava com movimentos básicos, alguns garotos já estavam com os olhos em mim, e eu apenas ignorando aqueles olhares.

— Preciso de uma bebida! — disse próximo ao meu ouvido. — Você quer algo?

— Quero sim! — disse, encarando uma garota que estava apenas de calcinha e sutiã, o corpo inteiro pintado com tinta Neon e uma garrafa de tequila na mão, não demorou a se aproximar de um garoto e virar uma quantidade em sua boca, depois a balançou rapidamente de um lado para o outro. O rapaz engoliu levantando os braços e gritando junto com seus amigos.

— Cadê seu namorado? — virei rapidamente para o meu lado, após me assustar.

— De onde você apareceu? — Perguntei ao me deparar com minha amiga. — Você me assustou!

— Eu percebi, Mila! — disse rindo. — Theo te deixou sozinha aqui? — indagou.

— Ele foi pegar bebida… — respondi. Ela assentiu, e ficou ao meu lado dançando conforme as batidas da música.

Segui o ritmo da minha amiga, dançamos quase na mesma sintonia. Não demorou para Theo chegar com as bebidas, me entregou e eu logo virei a garrafa despejando um pouco de cerveja na minha boca.

A noite ali na formatura começou tranquila, eu e Ali conversávamos sobre coisas aleatórias, ou falávamos das roupas das pessoas, o que nos tirava risadas.

 

A música eletrônica já soava alto, nos misturavamos na multidão enquanto Alice me puxava para o meio da pista de dança, tínhamos uma ótima visão do palco, onde o DJ tocava em uma estrutura bem montada, luzes de neon por todo o palco.

— Vamos beber alguma coisa, você quer algo? — Theo perguntou se aproximando de mim, me dando um sorriso largo no rosto.

— Ainda tenho aqui! — Comentei erguendo a garrafa em minha mão.

Depois de algumas garrafas de cerveja, vodka e tequila, eu já não sabia mais meu nome, onde eu estava e o que estava fazendo ali. Dançavamos loucamente, ora ou outra minha amiga grudava em mim, e parecia que ela me beijaria a qualquer momento, mas logo se afastava e grudava em Martin, que estava dançando com outra garota. A menina que dançava ao lado de Martin olhava para Alice como se fosse matar ela em algum momento, mas ela se manteve na sua.

Theo já não estava mais conosco, o que me deixava mais livre para dançar, metade da festa ele ficou grudado em mim, como se fosse algum tipo de namorado, o que certamente não éramos.

— Você precisa ficar com alguém, desde que chegamos aqui você só dispensou os rapazes. — gritou em meu ouvido. Ela parecia estar bem alegre, mas ainda não estava chapada.

— Eu não vim para pegar ninguém, Ali! — comentei.

— Você vai morrer virgem, Vadia! — ri, virando o resto de cerveja que estava na garrafa.

— Não exagera, sua louca! — segurei em seu braço puxando-a para mais perto. — Cadê a tal garota? — indaguei.

— Deve estar por aí… — bebericou o líquido azul em seu copo, não faço ideia do que seja. — Nós pegamos gostoso no banheiro, depois nos separamos um pouco.

Fiz cara de reprovação pelo que ela havia me dito, que não precisava.

— Preciso de outra bebida! — ela assentiu. — Vou lá no bar pegar…

Deixei ela no meio da pista com Martin e sua ficante. Caminhei entre a multidão que dançavam ferozmente conforme a música, trombava com algumas pessoas que me olhava feio, mas eu não estava ligando para ninguém.

Me apoiei no balcão do bar, chamando o garçom. Já eramos grande amigos — pelas inumeras vezes que vim até aqui —  ele logo abriu um sorriso em minha direção

— Mais uma cerveja! — ele gritou para mim. Sorri e fiz sinal de positivo. Me apoiei sobre o balcão. — Uma bem gelada, para uma bela jovem! — sorriu me entregando uma garrafa. — Não querendo ser fofoqueiro, nem nada. Mas uma garota que está atrás de você, não para de te olhar… — fui virar a cabeça, mas ele me repreendeu. — não olhe agora! Tente disfarçar.

— Obrigada pela cerveja! — levantei a garrafa. Virei meu corpo sobre meus calcanhares, ignorando o que ele havia me dito.

O pouco que andei senti tudo girar, parei bruscamente para conseguir recuperar minha visão, levei a mão ao meu estômago, o mesmo já não estava muito bom. Senti que precisa sentar, para passar esse mal estar que eu estava sentindo.

Andei até a cadeira mais próxima de onde eu estava, sentando rapidamente. Minha visão continuava embaçada, e meu estômago embrulhando sem pausa alguma.

Senti uma aproximação, bloqueando a luz que saia dos holofotes da pista de dança. Recusei a me mexer.

— Diga que aquela garota com quem estava dançando não é sua namorada… — sua voz saiu um pouco baixa, por conta da música que tocava.

Levantei um pouco o olhar para ela.

— Não! — disse.

Minha mão estava sobre meu estômago.

— Que ótimo! — disse se aproximando mais.

Eu precisava ir embora, pois eu já não estava mais me sentindo bem. A menina ainda estava parada em minha frente, ela me olhava com um sorriso em seus lábios.

Seus cabelos ruivos eram iluminados pela luz vermelha, dando um destaque maior.

— Meu nome é Charlie! — esticou a mão para que eu apertasse. Levantei a outra mão, apertando em seguida.

— Camila! — disse seca.

Essa menina vai insistir em falar comigo? Ela não vê que não estou bem? Poderia pelo menos me ajudar.

— Você é uma das garotas mais bonitas dessa festa! — me elogiou. Olhei para o lado, vendo se conseguia enxergar se Alice estava muito longe, mas eu não tinha visão nenhuma de minha amiga. Voltei minha cabeça para baixo, sentindo cada vez mais meu estômago embrulhar.

— O que acha se a gente sair algum dia desses? Ou podemos ir dançar? — sugeriu, insistindo em falar comigo. Continuei com a cabeça baixa, me sentindo mal. Eu precisava ir para a enfermaria. Tem alguma nesse lugar? — Eu adoro essa música! O que acha de irmos dançar? — segurou em minha mão, me puxando.

Levantei a encarando por alguns segundos, nossos corpos estavam bem próximos.

— Me desculpe… — Afastei-me de seu corpo, soltando minha mão de sua mão, levei rapidamente uma mão em meu estômago e a outra tapando minha boca. — E sou hetero… — disse afastando minha mão da boca,para que minha voz não saísse abafada, e saindo em direção ao banheiro.

Meus passos se tornaram rápidos e precisos, esbarrei nas pessoas pelo caminho, sentindo cada vezes mais meu estômago embrulhar. Parecia que eu nunca chegaria ao banheiro, nada estava me ajudando naquela hora, quanto mais eu andava mais pessoas apareciam no caminho.

Com minha mão tapando minha boca continuei andando até o banheiro. A música já não estava tão alta como antes, minha cabeça latejava, minha visão estava embaçada, eu soava frio.

Segui por um corredor estreito, pessoas vinham em minha direção, não fazendo a mínima questão de desviar, muito menos pedir desculpas.

Como aquela citação “uma luz no fundo do túnel”, era minha única salvação, apressei mais ainda meus passos me aproximando da luz, senti uma tontura repentina, meus sentidos pareciam estar sumindo,  meu corpo amoleceu, em seguida minha visão escureceu, apenas senti algo me segurar e então apaguei. 


 


Notas Finais


Não deixem de comentar <3

Link do trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ejbiRG3KTus


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